A Menina da Baía dos Anjos, de Manuel Pradal

(França, 1997)

Não há Baía dos Anjos, não há Marie, não acontece nada em Marie Baie des Anges. O filme não passa de um exercício acadêmico e fetichista que consiste em registrar a menina com todos os meninos possíveis, só que elas se apaixona pelo marginal no final (aliás, como sempre). Em sua lógica própria, A Menina da Baía dos Anjos é um Beleza Roubada sem história, mas a prática pedófila e fetichista é a mesma. Só que sem uma história para disfarçar as reais intenções.

Ruy Gardnier

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