1.Contagiosos, tais como
Streptococcus agalactie, Staphylococcus aureus, Corynebacterium bovis,
Mycoplasma sp.
2.Ambientais: como Escherichia coli, Klebisela sp, estreptococos não-agalactie;
3.Oportunistas como os estafilococos coagulase negativo
4.Outros como Pseudomonas aeruginosa, Nocardia e fungos.
Raramente, estes microrganismos constituem risco de saúde pública, uma vez que
eles são destruídos pela pasteurização.
Estratégias para o controle da Mastite
O nível de mastite de um rebanho é afetado tanto pela taxa de novas infecções
como pela duração das infecções existentes. É importante enfatizar a natureza
multifatorial da mastite, pois muitos fatores influenciam o nível de infecção
como: a vaca, o ambiente, os microorganismos, as práticas de manejo e a ação do
homem.
As medidas de controle são conhecidas desde a década de 60-70 e podem ser
aplicadas de forma efetiva tanto em rebanhos pequenos ou grandes, rebanhos
confinados ou a pasto. Este conjunto de medidas é conhecido como Programa dos 6
Pontos:
1.ADEQUADO MANEJO DE
ORDENHA - o
princípio básico de uma ordenha eficiente é ordenhar tetos limpos e secos,
assegurando assim a obtenção de leite de alta qualidade e redução da incidência
de mastite. Para previnir a transferência de bactérias entre animais durante a
ordenha, deve ser realizada a desinfecção dos tetos após a ordenha
(pós-dipping), que representa a medida isolada mais importante para o controle
da mastite contagiosa.
2.FUNCIONAMENTO ADEQUADO DO EQUIPAMENTO DE ORDENHA - a ordenha deve ser
realizada de forma a minimizar lesões nos tetos e reduzir a transferência de
bactérias de uma vaca para outra. Portanto, o equipamento de ordenha deve ser
dimensionado de acordo com padrões internacionais e deve ser checado quanto ao
seu funcionamento, por técnico especializado, a cada 6 meses.
3.TRATAMENTO DE TODOS OS QUARTOS NA SECAGEM - TRATAMENTO DE VACA SECA - a
secagem representa e melhor momento para tratamento de casos de mastite
subclínica existentes no rebanho, devido a alta eficácia da antibioticoterapia
neste período. Este sucesso se deve a maior concentração dos medicamentos para
vaca seca e devido ao maior tempo de permanência do antibiótico na glândula
mamária. Esta é uma importante medida para a redução da duração das infecções
existentes e atua na prevenção de novas infecções.
4.TRATAMENTO IMEDIATO DE TODOS OS CASOS CLÍNICOS - esta medida envolve a
detecção precoce dos casos clínicos e início do tratamento intramamário em
bisnagas individuais. Esquemas de tratamento dos casos clínicos devem ser
realizados de acordo com a recomendação do médico veterinário. Deve-se observar
o tempo de descarte do leite de todos os quartos durante e após o fim do
tratamento.
5.DESCARTE DOS ANIMAIS COM CASOS CRÔNICOS - vacas que não respondem a
terapia devem ser consideradas para o descarte, pois sua presença no rebanho
implica em risco de novas infecções para as vacas sadias.
6.PROPORCIONAR AMBIENTE LIMPO E CONFORTÁVEL NA ÁREA DE PERMANÊNCIA DOS ANIMAIS
- esta medida visa diminuir os riscos de transmissão de microrganismos do
ambiente para o animal durante o período entre as ordenhas.
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