DEPOIS DO AMOR
Não me venha com essa
de fazer cafuné
quando todo o mistério
da madrugada
esfumaçou-se.
Era bom de sentir seu hálito
cantando bonito
junto ao meu ouvido.
Era quando um cheiro
de sexo pronto
inundava o quarto
enquanto cansados
nos perdíamos entre beijos,
até que o reinício
sob o chuveiro
fizesse estafar nossos corpos.
Era bom, sim; era bom.
Pena que a vida não seja
senão uma noite.
Pena que o amor,
mesmo grande,
resulte em ressacas
que nos fazem jurar
nunca mais.
Não me venha com essa
de fazer cafuné
quando o amor acabou.
( Luiz de Aquino)
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