NOSSOS CORPOS Nossos corpos se cruzam e descruzam como serpentes cálidas se enroscam e se apertam atarracham num crescendo sem limite. Há gemidos delirantes há percussões arrítmicas respirações ofegantes empastadas em suor até ao êxtase e ao torpor. Não há discurso erótico que resista à mudez desta nudez tumultuosamente sinfônica.
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