EMAGREÇA


Dicas Práticas


50 dicas para mudar seus hábitos de vida e emagrecer, sem voltar a engordar

  • Mantenha um diário alimentar, anotando tudo que comer.
  • Preste mais atenção ao ato de comer.
  • Não coma lendo ou vendo televisão.
  • Observe bem como têm sido seus padrões alimentares.
  • Evite a alimentação "automática" - comer sem necessidade, só porque os outros estão comendo.
  • Identifique que fatores o levam a comer em excesso.
  • Procure se pesar a intervalos regulares.
  • Mantenha um gráfico de peso.
  • Siga um esquema alimentar previamente definido.
  • Alimente-se em um local apropriado, tranquilo.
  • Abaixe os talheres na mesa entre uma garfada e outra.
  • Só faça compras de mercado depois de se alimentar.
  • Faça uma lista antes de sair de casa e só compre o que estiver relacionado.
  • Mantenha os alimentos mais "engordativos" fora da sua visão e, de preferência, fora do alcance.
  • Mantenha visíveis os alimentos mais saudáveis.
  • Não leve as travessas com comida para a mesa.
  • Levante-se da mesa após terminar a alimentação.
  • Evite aprender receitas de novos pratos ricos em calorias.
  • Procure alternativas para compromissos sociais que o levem a comer ou beber ( por exemplo, ao invés de convidar seu amigo para beber uma cerveja, chame para jogar um tênis).
  • Desenvolva técnicas para evitar exageros quando comer fora de casa. Por exemplo: quando for a um churrasco, coma bastante salada e pouca carne. Troque a cerveja pelo refrigerante dietético, etc...
  • Prepare-se com antecedência para eventos especiais, como festas e viagens Tente planejar sua alimentação.
  • Planejar com antecedência para situações de alto risco. Por exemplo: se vai a uma festa de casamento, tente planejar antes o que vai comer e beber.
  • Mantenha um diário de exercícios, anotando cada atividade física, especificando a duração e a intensidade.
  • Lembre-se sempre de todos os benefícios do exercício físico, que não se limitam ao gasto de calorias.
  • Procure caminhar mais, da forma que achar mais prazerosa.
  • Pratique atividades físicas informais. Alguns macetes ajudam: parar o carro em uma vaga mais distante, evitar o uso de controles remotos e usar mais as escadas, ao invés de elevadores e escadas rolantes.
  • Conheça o gasto calórico de cada tipo de exercício.
  • Procure praticar exercícios dentro de sua faixa ideal de trabalho, controlando o ritmo dos batimentos cardíacos.
  • Planeje suas atividades físicas, de preferência com orientação profissional.
  • Conheça bem as diferentes causas da obesidade.
  • Diferencie fome de gula.
  • Procure resistir aos desejos que o levem a consumir calorias em excesso.
  • Estabeleça objetivos realistas para o seu programa de emagrecimento. Evite a pressa.
  • Não persiga metas impossíveis. Peso ideal é aquele que você consegue atingir e manter, de forma saudável.
  • Dê mais importância ao seu comportamento do que ao peso.
  • Não confunda um tropeço com fracasso do tratamento.
  • Quando por um tropeço você exagerar nas calorias, não desanime. Recupere rapidamente o controle da situação.
  • Explique aos seus familiares como eles podem ajudá-lo a atingir seus objetivos.
  • Procure envolver seus familiares no tratamento. Peça que eles leiam estes conselhos.
  • Envolva seus familiares no seu programa de atividades físicas.
  • Não aceite pressões para que coma mais do que o planejado.
  • Conheça o valor calórico dos alimentos.
  • Não fique longos períodos sem alimentar-se.
  • Conheça o teor de carboidratos, gorduras e proteínas de cada alimento.
  • Procure ingerir carboidratos em todas as refeições, evitando o açúcar.
  • Evite ingerir gorduras.
  • Torne apetitosa a alimentação, mesmo com poucas calorias.
  • Aumente a quantidade de fibras na sua alimentação, ingerindo bastante verdura.
  • Lembre-se sempre de que o objetivo principal do tratamento é a mudança de hábitos de vida. Os antigos hábitos contribuíram para fazê-lo engordar.
  • Tente manter sempre o equilíbrio psicológico, por mais que você tenha motivos para sentir-se ansioso.

  • Dicas para não engordar no Natal

    Além de todas as calorias consumidas na ceia, em geral as pessoas repetem a dose no almoço do dia seguinte e ainda continuam comendo demais durante toda a semana, para "emendar" com a comilança do Reveillon. Quem está controlando o peso deve evitar os alimentos mais calóricos durante a ceia, não deve voltar a ceiar no dia seguinte e precisa alimentar-se com moderação nos dias que antecedem a festa de fim de ano.

    ALIMENTO QUANTIDADE CALORIAS
    Ameixa 1 de tamanho médio 25
    Amêndoa 1 xícara das de chá 350
    Avelã 1 unidade 150
    Cereja 1 de tamanho médio 10
    Champanhe 1 copo 110
    Damasco 1 de tamanho médio 20
    Nozes 1 xícara das de chá 500
    Panetone 1 fatia 200
    Pão de mel 1 unidade 150
    Passas 1 colher das de sobremesa 30
    Peito de peru cozido 1 fatia fina 120
    Peru (com pele) 1 coxa 200
    Rabanada 1 unidade 250
    Tender 1 fatia fina 180
    Uísque 1 dose 120
    Uva 10 unidades 50
    Vinho tinto 1 copo 70
    Vodka 1 dose 120


    Dicas para não engordar na Páscoa

    O chocolate é, sem dúvida, um dos alimentos que mais engordam. É fácil entender porque tanta gente ganha peso durante os feriados da Semana Santa. Se já sabemos que 1 criança em cada 4 necessita perder peso, não podemos manter a tradição de presentear a todos com os hipercalóricos ovos de Páscoa. Lembre-se que mesmo os chocolates dietéticos são muito ricos em calorias. Se é seu filho quem precisa perder peso, previna antecipadamente os avós, padrinhos e tios de que qualquer presente será mais benvindo do que os chocolates. Se apesar de tudo você continuar achando que o chocolate é insubstituível, a tabela de calorias dos chocolates vai ajudá-lo a escolher um que seja menos calórico. Não se esqueça de que os teores calóricos estão calculados para 100 gramas. Os ovos de Páscoa são numerados de acordo com o peso. Com uma conta simples você poderá calcular a quantidade total de calorias do ovo que está comprando ou ganhando.

    TIPO DE CHOCOLATE CALORIAS POR 100 GRAMAS
    Amargo 544
    Ao leite 568
    Branco (tipo Galak) 530
    Com castanhas 534
    Crocante (tipo Diamante Negro) 515
    Dietético 540


    Dicas para não engordar nas viagens de férias

    As viagens são quase sempre uma pedra no caminho de quem está querendo emagrecer. A quebra da rotina, a interrupção da prática de esportes e as tentações de provar comidas diferentes acabam atrapalhando qualquer tratamento para perda de peso. O ideal é que se planeje antecipadamente a alimentação a ser seguida durante a viagem. É aconselhável, por exemplo, que o grupo que viajará junto já combine antes da partida que o almoço será uma fruta ou um sanduíche leve. Não se esqueça de que os chocolates devem ser evitados, porque apresentam um altíssimo teor calórico. Também os doces devem ser consumidos com moderação, principalmente os mais gordurosos, que levam ovo na preparação, como o quindim e a baba de moça. Para matar a sede, evite beber cerveja ou refrigerante comum. Substitua por água ou refrigerante dietético. Para o jantar, prefira os vinhos tintos, que são menos calóricos que os brancos e a cerveja. Finalmente, não se esqueça que caminhando bastante você pode compensar alguns dos excessos que serão inevitáveis. Só use táxi para grandes distâncias.



    Mitos e Verdades



    Sauna emagrece?
    Não emagrece. Todo o peso perdido após uma sessão de sauna corresponde a líquidos e é prontamente recuperado com o processo de reidratação que se segue quando a pessoa sacia sua sede.


    Refrigerante dietético engorda?
    Pelo seu sabor fortemente adocicado, muita gente duvida de que os refrigerantes dietéticos não engordem. Mas não engordam mesmo. Enquanto um copo de refrigerante não dietético contém aproximadamente 90 Kcal, o refrigerantes dietéticos, por serem adoçados artificialmente, são praticamente desprovidos de calorias (menos de 1 Kcal por copo). Os adoçantes mais utilizados são o aspartame, a sacarina e o ciclamato (ou uma combinação de 2 deles), variando conforme a marca do refrigerante.


    Carboidratos engordam?
    Na verdade, as gorduras engordam mais. Durante muito tempo os carboidratos foram considerados os grandes vilões da obesidade. As dietas cortavam pães, arroz, feijão, batata e massas. Hoje sabe-se que o nutriente que mais engorda é a gordura. Um excesso de calorias ingerido sob a forma de carboidratos consome uma considerável quantidade de energia para ser transformado em gordura e depositado no tecido adiposo. Já as gorduras, podem ser armazenadas mediante um gasto de energia muito menor. Além disso, se valoriza cada vez mais o papel do carboidrato como estimulante da serotonina (neurotransmissor cerebral que controla o apetite). Quando se ingere uma quantidade insuficiente de carboidratos, pode haver uma queda da atividade da serotonina no cérebro e um aumento do apetite ou uma compulsão alimentar. Pacientes que seguem dietas desequilibradas por longos períodos apresentam um risco aumentado de desenvolverem transtornos do comportamento alimentar do tipo bulimia nervosa ou anorexia nervosa.


    Remédio para emagrecer causa dependência?
    É muito comum a confusão com a palavra dependência em relação aos remédios para emagrecer. Se um paciente usa um inibidor do apetite, por exemplo, durante um determinado período e, quando interrompe o uso do medicamento volta a engordar, logo se diz que ele está dependente daquela droga. Isto não é dependência; pode ser apenas um sinal de que aquela droga estava sendo útil para o paciente naquele momento do seu tratamento, evitando que ele engordasse. Por outro lado, estes medicamentos, que também são chamados de anorexígenos, podem realmente levar a quadros de dependência, principalmente quando utilizados em altas dosagens e sem acompanhamento médico, mas seu potencial de dependência é muito inferior ao de seu ancestral químico, a anfetamina. Em pesquisas clínicas bem controladas, em que se utilizou uma dessas drogas, a fentermina, em doses moderadas, durante 4 anos de tratamento, não houve relato de dependência em nenhum dos pacientes tratados.


    Exercício abdominal tira barriga?
    Chama-se de abdominal o tipo de exercício em que se busca trabalhar predominantemente a musculatura da parede do abdome. A prática regular de exercícios abdominais pode reduzir a circunferência do abdome, por aumentar o tônus da musculatura da parede anterior. É importante ressaltar-se, no entanto, que nenhum tipo de exercício pode levar à perda localizada de gordura.


    O que é diet não engorda?
    É chamado de diet qualquer produto dietético sem adição de açúcar. Qualquer é recomendável para diabéticos, desde que estejam em seu peso normal, já que, por não possuírem sacarose, não provocam uma elevação rápida da taxa de açúcar circulante (glicemia). Mesmo não contendo açúcar, entretanto, alguns alimentos diet podem apresentar um elevado teor calórico, como é o caso dos chocolates e de alguns sorvetes, devendo ser evitados por quem precise emagrecer. É muito freqüente a confusão entre os termos diet e light é a denominação reservada aos alimentos com teor reduzido de calorias.


    Musculação engorda?
    Chama-se de musculação o tipo de atividade física em que se utilizam pesos livres ou aparelhos para trabalhar determinados grupamentos musculares com sobrecarga. Normalmente predomina o trabalho anaeróbico. Pode ser mais aeróbica, quando se prolonga a duração dos exercícios e se utilizam pesos mais leves. É um equívoco achar-se que a musculação engorda. Ela pode levar a um ganho de peso em massa magra, que, no transcorrer de um tratamento para emagrecer, poderia produzir a falsa impressão de que este tipo de exercício pudesse estar retardando os resultados do tratamento. Na verdade, o ganho de peso em massa muscular vai ser altamente favorável à manutenção do peso ideal, já que aumentará o gasto energético basal do organismo. O gasto calórico médio obtido através da atividade de musculação é de 400 Kcal por hora, para uma pessoa de 70 Kg.



    Dúvidas mais Frequentes



    Qual o meu peso ideal ?

    Peso ideal é aquele que propicia o máximo de saúde. O conceito atual de saúde, segundo a Organização Mundial de Saúde é "Estado de bem-estar físico, mental e social". Estes 3 elementos devem ser, portanto, valorizados por quem tenta definir o peso ideal de um determinado indivíduo.


    Por que tenho tendência a engordar ?

    A grande maioria dos obesos queixa-se de que engorda com muita facilidade, mesmo comendo pouco. Inúmeros estudos clínicos investigaram esta questão, com resultados contraditórios. O que se acredita hoje é que alguns obesos engordam por comerem demais; outros porque têm um metabolismo muito "lento", que gasta pouca energia e favorece o armazenamento de gordura; e outros que, além de comerem demais têm também um metabolismo "lento". Entre os que apresentam esta tendência a engordar, uma pequena minoria apresenta uma doença hormonal (mal funcionamento da tiróide, por exemplo) que possa ser implicada como a causadora do problema. A maior parte deles engorda por uma característica do seu metabolismo que os predispõe a isso. Na verdade, sob o ponto de vista evolutivo, esta "tendência a armazenar gordura" seria mais uma qualidade do que um defeito, já que permitiria ao indivíduo sobreviver às situações de escassez de alimentos. Trata-se, na verdade, de um metabolismo extremamente eficiente, como um automóvel capaz de rodar 30 quilômetros com apenas 1 litro de gasolina. Mas, nas sociedades chamadas afluentes, caracterizadas pela abundância dos alimentos, pelo costume de associar-se comida a todos os eventos sociais e pela adoção da magreza como padrão estético, o que era vantagem transformou-se em problema.


    Devo tomar remédios para emagrecer ?

    É sempre um tema polêmico quando se fala de emagrecimento. Por um lado existe um enorme abuso de inibidores do apetite, ansiolíticos, e hormônios tiroideanos em todo o Brasil. Por outro lado, há um grande número de obesos que precisam utilizar medicamentos para alcançarem um emagrecimento satisfatório. A indicação de qualquer remédio para um paciente obeso deve obedecer a critérios clínicos muito objetivos. Devem ser considerados os riscos e os benefícios da droga em questão, nunca esquecendo de que a própria obesidade já é, muitas vezes, uma situação de alto risco para o paciente. Se a relação risco/benefício for favorável, é válida a prescrição do remédio. Sempre deverão ser consideradas as evidências científicas de eficácia clínica do tratamento proposto.


    Como fazer para não recuperar peso depois do emagrecimento ?

    A fase de manutenção é provavelmente a mais importante de qualquer tratamento para emagrecer. Sabe-se hoje que cerca de 90% dos pacientes que conseguem um emagrecimento significativo através de um tratamento qualquer tende a recuperar o peso perdido no prazo de 2 anos. É, portanto, fundamental que se enfatize a necessidade de modificação do comportamento alimentar para que se evite engordar novamente. Durante esta fase, a quantidade de calorias ingeridas durante o dia deve aumentar gradualmente, até que se atinja o ponto de equilíbrio. Caso tenha sido utilizado algum medicamento moderador do apetite, ele deve ser retirado também de forma gradual até que não seja mais necessário. As atividades físicas que tenham sido introduzidas durante o período de emagrecimento devem consolidar-se como hábitos de vida, para evitar-se uma diminuição do gasto energético.


    Por que eu engordo mesmo sem comer muito ?

    A grande maioria dos obesos queixa-se de que engorda com muita facilidade, mesmo comendo pouco. Inúmeros estudos clínicos investigaram esta questão, com resultados contraditórios. O que se acredita hoje é que alguns obesos engordam por comerem demais; outros porque têm um metabolismo muito "lento", que gasta pouca energia e favorece o armazenamento de gordura; e outros porque, além de comerem demais têm também um metabolismo "lento". Entre os que apresentam esta tendência a engordar, uma pequena minoria apresenta uma doença hormonal (mal funcionamento da tiróide, por exemplo) que possa ser implicada como a causadora do problema. A maior parte deles engorda por uma característica do seu metabolismo que os predispõe a isso. Na verdade, sob o ponto de vista evolutivo, esta "tendência a armazenar gordura" seria mais uma qualidade do que um defeito, já que permitiria ao indivíduo sobreviver às situações de escassez de alimentos. Trata-se, na verdade, de um metabolismo extremamente eficiente, como um automóvel capaz de rodar 30 quilômetros com apenas 1 litro de gasolina. Mas, nas sociedades chamadas afluentes, caracterizadas pela abundância dos alimentos, pelo costume de associar-se comida a todos os eventos sociais e pela adoção da magreza como padrão estético, o que era vantagem transformou-se em problema.



    Tratamentos



    Princípios gerais

    Novos conceitos já estão consolidados entre a comunidade científica internacional, que se reúne periodicamente para debater o assunto, em simpósios que se tornam, a cada ano, mais frequentes e mais concorridos. Algumas destas normas de conduta devem interessar a qualquer pessoa que deseje emagrecer:

  • A obesidade é uma doença potencialmente mortal e precisa ser tratada com empenho e seriedade.
  • Na espécie humana, a obesidade é multifatorial, ou seja, pode ter diversas causas. Jamais haverá, portanto, um tratamento eficaz para todos os casos de obesidade. A receita que funcionou muito bem para o vizinho, pode ser péssima para o seu caso.
  • Todo tratamento para emagrecer deve ter como base um plano de adequação do comportamento alimentar, sem o qual, o paciente tenderá a recuperar o peso perdido. O antigo conceito de "dieta para emagrecer" começa a ser substituído pela idéia de mudança do comportamento alimentar.
  • A prática regular de atividades físicas deve ser sempre recomendada, já que favorece de diversas maneiras o emagrecimento e a manutenção do peso ideal.

  • Alguns medicamentos são comprovadamente eficazes e necessários para tratar certos casos de obesidade, quando o emagrecimento não é conseguido apenas com orientação nutricional e de exercícios físicos. O uso abusivo que se faz destas drogas, entretanto, precisa ser combatido.

  • Grande parte das pessoas que tentam perder peso estão dentro de sua faixa de peso ideal. Os tratamentos para emagrecer devem ser evitados nestes casos, já que, além de não trazerem qualquer benefício metabólico, podem causar ou agravar quadros de bulimia nervosa ou anorexia nervosa.
  • Não conseguir chegar ao peso ideal não deve ser considerado um fracasso. Sabe-se hoje que mesmo discretas perdas de peso podem reduzir significativamente os riscos para a saúde do paciente obeso.

  • Medicamentos

    É sempre um grande dilema falar de remédios para emagrecer. Por um lado, existe um enorme abuso de inibidores do apetite, ansiolíticos, e hormônios tiroideanos em todo o Brasil. Por outro lado, há um grande número de obesos que precisam utilizar medicamentos para alcançarem um emagrecimento satisfatório. A indicação de qualquer remédio para um paciente obeso deve obedecer a critérios clínicos muito objetivos. Devem ser considerados os riscos e os benefícios da droga em questão, nunca esquecendo de que a própria obesidade já é, muitas vezes, uma situação de alto risco para o paciente. Se a relação risco/benefício for favorável, é válida a prescrição do remédio. Sempre deverão ser consideradas as evidências científicas de eficácia clínica do tratamento proposto, que devem provir principalmente de estudos clínicos nos quais a droga em questão tenha sido testada.
    Estudo clínico é qualquer pesquisa em que pacientes estejam envolvidos. Geralmente as pesquisas utilizadas para testar a eficácia de um medicamento desenvolvido para o tratamento de um determinado tipo de patologia, devem ser precedidas por pesquisas com animais de experimentação. Numa outra etapa, é testada a tolerabilidade do medicamento. Só então, procede-se ao teste clínico de eficácia droga. Para que a eficácia possa ser adequadamente testada, o estudo precisa ser controlado, de preferência com um placebo. Neste tipo de pesquisa, os pacientes a serem estudados são aleatoriamente divididos em 2 grupos. Um dos grupos usará a droga que está sendo testada e o outro grupo tomará um placebo. Para que se evite qualquer influência psicológica sobre o resultado do tratamento, nem o paciente nem o médico que o atende sabem se ele está tomando o medicamento ou o placebo. Por este motivo, um estudo deste tipo é chamado de duplo-cego, controlado com placebo e randomizado (distribuição aleatória dos pacientes em um dos dois grupos). Infelizmente, a maior parte dos medicamentos utilizados no tratamento da obesidade não teve ainda sua eficácia comprovada por este tipo de pesquisa. Citaremos a seguir alguns tipos de medicamentos frequentemente utilizados em tratamentos para emagrecer.

  • Anorexígeno. Droga inibidora do apetite. Quase todos são derivados da anfetamina, apesar de apresentarem características clínicas e farmacológicas bastante diferentes daquela droga. Apesar disso, frequentemente os anorexígenos são erroneamente chamados de "anfetaminas". Os mais utilizados no Brasil são o fenproporex, a dietilpropiona e o mazindol. Nos Estados Unidos é largamente utilizada a fentermina, droga clinicamente semelhante ao fenproporex. É alarmante o abuso de anorexígenos em nosso país. Por outro lado, diversas pesquisas clínicas conduzidas em vários países atestam a eficácia destas substâncias, quando empregadas de forma criteriosa em tratamentos para emagrecer. As drogas serotoninérgicas, apesar de não possuírem como principal mecanismo de ação a redução do apetite, são por vezes incluídas neste grupo.
  • NOME DA SUBSTÂNCIA NOMES COMERCIAIS
    DIETILPROPIONA (ANFEPRAMONA) DUALID S, HIPOFAGIN, INIBEX, MODERINE, OBESIL.
    FENPROPOREX (PROPIONITRILO) DESOBESI-M, INOBESIN, LIPOMAX AP.
    MAZINDOL DASTEN, FAGOLIPO.

  • Ansiolítico. Medicamento tranqüilizante. São muito utilizados em fórmulas para emagrecimento, com o objetivo de anular os efeitos colaterais do tipo excitatório causados por inibidores do apetite e hormônios da tiróide.
  • Diurético. Grupo de medicamentos utilizados com o objetivo de aumentar o volume urinário, em situações clínicas diversas, como na insuficiência cardíaca, na hipertensão arterial e em algumas doenças renais. No caso da obesidade, seu uso só produz resultados ilusórios, já que leva o paciente a apresentar uma maior velocidade de perda de peso na fase inicial do tratamento, que, no entanto, não corresponde a uma maior perda de gordura. Simplesmente o peso está sendo reduzido por uma eliminação de líquidos aumentada. Só deve, portanto, ser utilizado, naqueles casos em que haja uma real necessidade clínica de se tratar uma retenção excessiva de líquidos.
  • Fibras. Nome genérico atribuído às partes não digeríveis dos alimentos. As preparações de fibras são produzidas a partir da parede celular dos vegetais. Quando utilizadas em doses terapêuticas, podem aumentar a saciedade e diminuir a absorção de calorias, com uma eliminação de calorias pelas fezes que pode chegar a quase 200 Kcal diárias. As mais utilizadas entre nós são o Glucomanan e o Goma Guar.
  • Fitoterápicos. Produtos derivados da flora medicinal. Os fitoterápicos apresentam um ou mais princípios ativos (substâncias com efeito terapêutico) e outros componentes de naturezas diversas. Grande parte do conhecimento em fitoterapia é oriunda da medicina oriental, faltando estudos clínicos confiáveis que atestem sua eficácia.
  • Fórmula. Preparação contendo mais de um medicamento em sua composição. São aviadas sob receita médica em farmácias de manipulação. Apresenta como principais vantagens a possibilidade de se utilizar uma dose não disponível entre os produtos já prontos e a facilidade de se poder ingerir em 1 só cápsula diversas substâncias diferentes. As desvantagens são um custo geralmente mais elevado e um controle de qualidade que nem sempre é suficientemente rigoroso, além da possibilidade de uma interação indesejável entre os componentes contidos em sua formulação.
  • Fórmula Natural. Fórmula que só contém em sua composição produtos fitoterápicos, presumivelmente isenta de riscos. Mas deve-se ter muito cuidado com as fraudes. Em pesquisa realizada entre 1988 e 1993, em São Paulo, o Instituto Adolfo Lutz concluiu que uma boa parte delas é adulterada e pode expor seus consumidores a riscos de complicações graves. Após analisarem a composição química de 74 diferentes amostras de fórmulas que haviam sido compradas como sendo naturais, descobriu-se que metade delas continha inibidores do apetite e tranqüilizantes fortes. Não é só no Brasil que ocorre este tipo de fraude. Em setembro de 1995, morreram 7 alemães em consequência do uso de falsas fórmulas naturais. Uma delas era importada do Brasil e vendida com o nome de "Mãe Natureza". A outra chamava-se Herbamed e era fabricada por um médico belga.
  • Hormônio de Crescimento. Mais freqüentemente chamado de GH (growth hormone). Produzido na hipófise, é muito importante também na vida adulta, já que a sua deficiência favorece a redução da massa muscular e o acúmulo de tecido adiposo, principalmente na região abdominal. Pesquisas clínicas já demonstraram que o uso terapêutico do GH em adultos com deficiência comprovada do hormônio pode aumentar a massa muscular e diminuir os depósitos abdominais de gordura. Ainda é, entretanto, um tratamento muito caro e de segurança não totalmente comprovada.
  • Hormônios tiroideanos. O T3 (triiodotironina) é muito utilizado em fórmulas de emagrecimento com o objetivo de aumentar o gasto energético. Infelizmente é muito frequente seu uso em doses excessivas, que provocam uma doença chamada de hipertiroidismo factício. O paciente emagrece, então, às custas desta doença, com uma grande perda de massa muscular, que acarretará uma tendência aumentada à recuperação do peso perdido. Os sintomas mais frequentes do hipertiroidismo são nervosismo, aumento da frequência cardíaca, insônia e irritabilidade. Já foram registrados casos de óbito pelo uso de doses excessivas deste hormônio em fórmulas de emagrecimento. As doses empregadas não deveriam ultrapassar os 50 microgramas diários.
  • Serotoninérgico. É o grupo de medicamentos que agem primordialmente através das vias serotoninérgicas cerebrais. As principais drogas serotoninérgicas atualmente disponíveis para o tratamento da obesidade e dos transtornos do comportamento alimentar são a fenfluramina, a fluoxetina e a sertralina.
  • Termogênico. Medicamento que age principalmente pelo aumento do gasto energético que provoca no organismo. Apresentam também um efeito discreto de redução do apetite. A maior parte das drogas termogênicas age por vias noradrenérgicas e pode causar efeito colaterais como taquicardia, elevação da pressão arterial, insônia e tremores. Existem estudos clínicos controlados comprovando a eficácia de diversas drogas termogênicas no tratamento da obesidade. As mais utilizadas são a Cafeína, a Efedrina e a Fenilpropanolamina.


  • Exercícios



    Iniciando

    Se você vai iniciar agora um programa regular de atividades físicas deve tomar certos cuidados. Para os adultos com mais de 35 anos, recomenda-se sempre uma prova de esforço, de preferência em esteira mecânica. Abaixo desta idade, um exame médico de rotina já é suficiente.

    Não tenha pressa em atingir seus objetivos. Exercícios físicos muito intensos podem prejudicar sua saúde de diversas maneiras. No caso dos exercícios aeróbicos, como caminhada, corrida, bicicleta e natação, deve-se calcular a frequência cardíaca máxima para que se evite uma sobrecarga excessiva durante a atividade. A fórmula mais utilizada para este tipo de cálculo é muito simples. Basta subtrair-se a idade de 220.

    Frequência Cardíaca Máxima = 220 - Idade

    Recomenda-se, em geral, uma frequência cardíaca em torno de 70% da máxima. Para atletas muito bem condicionados, a frequência pode chegar a 90% da máxima. Para iniciantes, pode-se começar com apenas 60%.

    Por exemplo: um indivíduo de 38 anos, sedentário, que vai iniciar agora um programa de exercícios:

    FCM = 220 - Idade = 220 -38 = 182

    60% da FCM = 182 x 0,6 = aproximadamente 110 batimentos por minuto

    Após algum tempo de atividades, já mais bem treinado, poderia passar a 70% da FCM:

    70% da FCM = 182 x 0,7 = aproximadamente 128 batimentos por minuto

    Um atleta bem treinado, com a mesma idade, poderia trabalhar a 90% da FCM:

    80% da FCM = 182 x 0,9 = aproximadamente 163 batimentos por minuto

    Para medir a frequência cardíaca, pode-se colocar os dedos indicador e médio sobre a artéria radial, localizada no pulso, do lado do polegar. Ou então sobre a carótida, na região do pescoço próxima ao ângulo da mandíbula. Pode-se então contar as pulsações ao longo de um minuto inteiro, ou contar por 15 segundos e multiplicar por 4.


    Os esportes e o emagrecimento

    Para escolher o esporte ideal, lembre-se que ele deve ajudar na queima de gordura e também na manutenção ou aumento da musculatura. O gasto metabólico de qualquer pessoa é proporcional à sua massa muscular. Se alguém emagrece perdendo músculo, vai diminuir o gasto metabólico basal e tender a recuperar a gordura que foi eliminada. Caso o esporte escolhido não preencher estas 2 necessidades, uma ótima solução é associar 2 atividades diferentes - uma aeróbica, com longa duração e sem muita intensidade e outra que ajude mais no desenvolvimento muscular. Seria o caso, por exemplo, da associação caminhada + musculação, ou corrida + remo. Lembre-se, principalmente, de que qualquer que seja sua escolha, ela só surtirá os efeitos desejados se for adotada como um hábito de vida. É fundamental, portanto, que você sinta prazer no que está fazendo, para que não o esporte não acabe apenas como um sacrifício temporário.

    A tabela abaixo vai ajudá-lo a entender o quanto cada esporte pode ajudá-lo no gasto energético e no desenvolvimento e preservação muscular. Os valores de gasto calórico por minuto de cada atividade física são calculados para uma pessoa de 70 kg. Quem pesar mais, gasta mais. É muito grande a variação de eficácia de uma atividade física, dependendo da forma como ela é praticada. Vamos tomar o exemplo da dança. O gasto calórico pode variar de 3,5 Kcal por minuto, para alguém praticando dança de salão até 12 Kcal por minuto, quando a atividade for um número de dança coreografada muito rápida e difícil. Também o efeito sobre a massa muscular será muito maior no segundo caso. O gasto calórico da corrida também é muito relativo, oscilando entre 9,5 e 20 Kcal por minuto, dependendo da velocidade. o corredor que praticar tiros de curtas distâncias poderá ter um ganho significativo de massa muscular, enquanto nos corredores de longa distância vai predominar o gasto calórico.

    É muito comum vermos o gasto calórico de cada atividade ser expresso em Kcal por hora, mas o gasto por minuto nos ajuda mais sob o aspecto prático. O judô, por exemplo, produz um gasto de cerca de 12 Kcal/min, que, convertido para hora de atividade, chegaria a 720 Kcal. Um menino que tenha se matriculado em uma turma de iniciantes pode então deduzir que em cada aula que frequentar vai emagrecer mais do que em uma hora de natação, onde o gasto médio seria de 540 Kcal/hora. Acontece que em uma aula de judô os períodos de intervalo e orientação ocupam muito mais tempo, não permitindo que o ritmo da atividade se mantenha por 1 hora. Em alguns casos, a prática efetiva da atividade física pode ficar restrita a menos de 50% da aula, o que confunde muito a interpretação do gasto calórico horário. Observe o exemplo do golf. Se o praticante se mantivesse 1 hora inteira praticando tacadas, gastaria mais de 700 Kcal ao final de 2 horas de jogo, o que, na prática, não ocorre. O gasto costuma ficar em menos de 200 Kcal por hora.

    ESPORTE GASTO CALÓRICO DA ATIVIDADE EM KCAL POR MINUTO (Calculado para uma pessoa de 70 kg) DESENVOLVIMENTO
    OU PRESERVAÇÃO
    MUSCULAR
    Balé 8 **
    Basquete 10 **
    Boxe 11 ***
    Caminhada 5,5 *
    Capoeira 12 ***
    Ciclismo 6 *
    Corrida 10 *
    Dança de Salão 3,5 *
    Esqui aquático 11 ***
    Esqui na neve 7,5 *
    Futebol 9 *
    Ginástica aeróbica 6 *
    Ginástica olímpica 6 ***
    Golfe 3 *
    Handebol 10 **
    Hidroginástica 6 *
    Jiu-jitsu 12 **
    Judô 12 **
    Mountain bike 12 **
    Musculação 5 ***
    Natação 9 **
    Remo 11 ***
    Squash 13 **
    Surfe 8 ***
    Tênis 8 **
    Vôlei 6 **
    Windsurf 7 **



    Riscos da Obesidade


    Veja como seu peso e cintura podem estar prejudicando sua saúde.

    Se o seu "browser" não rodar javascript o cálculo do IMC terá que ser feito por você mesmo, dividindo seu peso em Kg pelo quadrado da sua altura em metros.


    Seu peso em Kg, com uma casa decimal. ex.: 75.4
    Sua altura em metros, com duas casas decimais. ex.: 1.75

    Seu índice de massa corporal.




    Veja agora em que grupo você se situa.


    IMC abaixo de 20:
    Seu peso está abaixo da faixa considerada normal. É possível que seu biotipo seja do tipo longilíneo, e nesse caso seu percentual de gordura corporal pode estar normal. Em todo caso, procure um médico para uma orientação mais específica.

    IMC entre 20 e 25:
    Seu peso está dentro da faixa considerada normal. Normalmente isto corresponde às mais baixas taxas de mortalidade em relação ao peso. Se você não sofre de diabetes, hipertensão arterial ou excesso de colesterol e triglicerídeos e ainda assim deseja emagrecer, provavelmente o motivo é de ordem estética. Cuidado, portanto, para não submeter-se a riscos desnecessários.

    IMC entre 25 e 30 com cintura até 89 cm:
    Você está na faixa chamada de "excesso de peso". Como sua medida de cintura está abaixo de 90 cm, você provavelmente não apresenta um excesso de tecido adiposo no interior do abdome. Este tecido adiposo, chamado de gordura visceral, é o que mais acarreta riscos para a saúde. Portanto você se situa em um grupo de menor probabilidade de complicações como diabetes, hipertensão arterial e hipercolesterolemia. Mesmo assim é aconselhável que procure seu médico para alguns exames."

    IMC entre 25 e 30 com cintura igual ou    maior que 90 cm:
    Você está na faixa chamada de "excesso de peso". Como sua medida de cintura está acima dos 90 centímetros, provavelmente você está acumulando um excesso de tecido adiposo no interior do abdome. Este tecido adiposo, chamado de gordura visceral, é o que mais acarreta riscos para a saúde. Portanto você se situa em um grupo de maior probabilidade de complicações como diabetes, hipertensão arterial e hipercolesterolemia.

    IMC entre 30 e 35:
    Você está na faixa chamada de obesidade leve. Você se situa, portanto, em um grupo de maior probabilidade de complicações como diabetes, hipertensão arterial e hipercolesterolemia. Procure seu médico para que ele o ajude a perder peso. Mesmo perdas moderadas, como 10% do seu peso atual, podem reduzir significativamente seu risco de complicações metabólicas. Se você não conseguir emagrecer com uma orientação adequada sobre modificações dietéticas e prática de atividades físicas, justifica-se o uso de medicamentos, desde que devidamente supervisionado por um médico.

    IMC entre 35 e 40:
    Você está na faixa chamada de obesidade moderada. Seu excesso de peso já pode estar provocando um risco muito elevado de complicações metabólicas, como diabetes, hipertensão arterial e hipercolesterolemia, além de predispor a doenças osteoarticulares diversas. Procure logo seu médico e inicie um tratamento sério para emagrecer. Mesmo perdas moderadas, como 10% do seu peso atual, podem reduzir significativamente seu risco de complicações metabólicas. Se você não conseguir emagrecer com uma orientação adequada sobre modificações dietéticas e prática de atividades físicas, justifica-se o uso de medicamentos, desde que devidamente supervisionado por um médico.

    IMC maior que 40:
    Você está na faixa chamada de obesidade mórbida. Ela corresponde a um risco muito aumentado de diversas doenças. Seu tratamento em geral é muito difícil, mas assim mesmo qualquer esforço é válido. Mesmo perdas moderadas, como 10% do seu peso atual, podem reduzir significativamente seu risco de complicações metabólicas. Se você não conseguir emagrecer com uma orientação adequada sobre modificações dietéticas e prática de atividades físicas, justifica-se o uso de medicamentos, desde que devidamente supervisionado por um médico. Se ainda assim não for obtido um resultado satisfatório, a tendência atual é indicar-se um tipo de cirurgia em que a cavidade do estômago é reduzida para que diminua a ingestão de alimentos. Procure urgentemente o seu médico.



    Dietas



    Como planejar uma alimentação adequada para perder peso.

  • Um novo hábito em vez de uma nova dieta. Primeiramente, é importante ter em mente a necessidade de se chegar a um novo hábito alimentar, que irá assegurar a manutenção do peso ideal após o final do tratamento. Já sabemos que 90% das pessoas que fazem uma dieta para emagrecer recuperam depois todo o peso perdido. Sabemos também que ficar engordando e emagrecendo é pior para a saúde do que simplesmente manter-se obeso. Devemos, portanto, buscar sempre um resultado definitivo, que permitirá a manutenção do peso dentro de uma faixa ideal. Esqueça aquela idéia antiga do emagrecimento através de dietas, que representavam um período de sacrifício, fome, fraqueza e mau humor. As pessoas deixavam inclusive de comparecer a festas e reuniões sociais que pudessem representar uma ameaça ao seu programa alimentar rigoroso.
  • Flexibilidade. A tendência mundial tem sido de recomendar programas alimentares flexíveis, onde as quantidades planejadas de cada alimento não precisam ser rigorosamente respeitadas nem o paciente é obrigado a evitar compromissos sociais onde alimentos "proibidos" serão servidos. Algumas comidas devem ser evitadas, ou consumidas com moderação, principalmente as mais gordurosas.
  • Alimentação sob-medida. Cada pessoa precisa de um determinado programa alimentar para emagrecer de forma saudável e equilibrada. Existem fórmulas para se calcular a quantidade de calorias a ser ingerida diariamente. Infelizmente, este método é muito falho, já que não leva em conta as grandes variações de gasto metabólico de uma pessoa para outra. Este gasto energético só pode ser medido através de aparelhos sofisticados e caros, que são utilizados apenas em trabalhos de pesquisa. Existem, no entanto, maneiras práticas de se estimar quanto uma pessoa queima em calorias. Por exemplo, se o paciente já relata na consulta que, mesmo comendo pouco, emagrece muito lentamente, provavelmente seu gasto metabólico é baixo. Sua alimentação deverá conter entre 1000 e 1200 Kcal para que o tratamento não seja muito demorado. Já uma pessoa que tenha engordado porque ingere uma quantidade exagerada de calorias e conta que emagreceu rapidamente durante um período de contenção alimentar, provavelmente tem um metabolismo que consome muita energia. Este paciente poderá emagrecer bem com uma quantidade de calorias maior, entre 1500 e 1800 Kcal. Algumas pessoas acham que não podem emagrecer porque têm um horário muito irregular, uma vida profissional muito agitada ou porque jantam fora todas as noites. Tudo isso pode ser contornado. Sempre haverá uma maneira de planejar uma alimentação adequada que se adapte ao seu estilo de vida, respeitando seus hábitos e seu paladar.
  • Equilíbrio. Emagrecer não é fechar a boca. A alimentação deve ser voltada para o equilíbrio do metabolismo. Além de conter uma quantidade adequada de calorias, elas devem estar distribuídas em proporções apropriadas, entre carboidratos, proteínas e gorduras. Para isso, você precisará conhecer a composição dos alimentos, consultando a tabela de alimentos equivalentes ou o dicionário. Também é importante distribuir adequadamente as refeições. Os horários não precisam ser obedecidos rigorosamente, mas não se deve ficar mais de 4 horas sem comer. Um programa de alimentação ideal deveria conter 6 refeições diárias - desjejum (café da manhã), colação (refeição ligeira entre o desjejum e o almoço), almoço, lanche, jantar e ceia. Se você tem o hábito de dormir logo após o jantar, não é necessário incluir a ceia. É muito comum as pessoas saltarem refeições sempre que estão sem fome, tentando desta forma obter resultados mais rápidos, o que não é recomendável. Uma parte importante do nosso gasto energético vem da própria metabolização dos alimentos.


  • Tabela de alimentos equivalentes


    O que é a Tabela de Alimentos Equivalentes e como utilizá-la. A tabela de alimentos equivalentes é uma lista de substituições, que deve ser sempre consultada para que a alimentação não se torne monótona. Lembre-se que o objetivo principal é o desenvolvimento de um novo hábito alimentar. Comendo todo dia as mesmas coisas você não estaria evoluindo na busca de um comportamento alimentar diferente daquele que o levou a engordar. Através da tabela você poderá substituir os alimentos à vontade, sempre dentro de um mesmo grupo, onde o teor calórico e a proporção de carboidratos, proteínas e gorduras serão semelhantes (equivalentes). Conhecendo as possibilidades de substituições que a tabela oferece, você mesmo poderá elaborar seu cardápio, mantendo-o sempre atrativo e saboroso. Além disso, você estará apto a manipular sua alimentação para adaptá-la às mais diversas ocasiões, como jantares festivos, refeições rápidas, churrascos e qualquer circunstância que o obrigue a sair da rotina.

    A seguir você verá os 8 grupos básicos na composição de dietas para emagrecimento.

    Grupo 1
    VEGETAIS DE BAIXÍSSIMO TEOR CALÓRICO

    ABOBRINHA
    ACELGA
    AGRIÃO
    AIPO
    ALFACE

    ALMEIRÃO
    AZEDINHA
    BERTALHA
    BRÓCOLIS
    CARURU

    CHICÓRIA
    COUVE
    ESCAROLA
    ESPINAFRE
    MAXIXE

    NABIÇA
    NABO
    PEPINO
    PIMENTÃO
    RABANETE

    REPOLHO
    SALSÃO
    SERRALHA
    TAIOBA
    TOMATE

    Grupo 2
    VEGETAIS DE BAIXO TEOR CALÓRICO
    (2 colheres das de sopa equivalem a 1 porção)

    ABÓBORA
    ASPARGO
    BERINGELA
    BETERRABA
    CEBOLA

    CENOURA
    CHUCHU
    COGUMELO
    COUVE-FLOR

    ERVILHA
    PALMITO
    QUIABO
    VAGEM

    Grupo 3
    FRUTAS

    ABACAXI - 1 RODELA PEQUENA
    ACEROLA - 1 PEQUENA
    ÁGUA DE COCO - 1 COPO PEQUENO
    AMEIXA - 2 MÉDIAS
    AMORA - MEIO COPO
    BANANA D'ÁGUA - MEIA FRUTA
    BANANA MAÇÃ - 1 PEQUENA
    BANANA OURO - 1 PEQUENA
    BANANA PRATA - 1 PEQUENA
    CAJÁ-MANGA - 1 PEQUENO
    CAJU - 1 MÉDIOCAQUI - 1 PEQUENO
    CARAMBOLA - 1 MÉDIA
    CEREJA - 6 FRUTAS
    DAMASCO - 2 MÉDIOS
    FIGO - 1 MÉDIO
    FRAMBOESA - 10 FRUTAS
    FRUTA-DE-CONDE - MEIA FRUTA
    GOIABA - 1 PEQUENA
    GRAPEFRUIT - MEIA FRUTA
    JABUTICABA - 10 FRUTAS
    JACA - 4 BAGOS
    JAMBO - 4 FRUTAS
    KIWI - 1 MÉDIO
    LARANJA - 1 PEQUENA
    LIMA DA PÉRSIA - 1 PEQUENA
    MAÇÃ - 1 MÉDIA
    MAMÃO - 1 FATIA PEQUENA
    MANGA - 1 PEQUENA
    MARACUJÁ - 1 PEQUENO
    MELANCIA - 1 FATIA MÉDIA
    MELÃO - 1 FATIA PEQUENA
    MORANGO - 10 FRUTASNECTARINA - 1 MÉDIA
    NÊSPERA - 3 PEQUENAS
    PASSA - 1 COLHER DE SOPA
    PERA - 1 PEQUENA
    PÊSSEGO - 1 MÉDIO
    PITANGA - MEIO COPO
    ROMÃ - MEIA FRUTA
    SALADA DE FRUTAS - 3 COLHERES
    TÂMARA - 2 MÉDIAS
    TANGERINA - 1 MÉDIA
    UVA - 10 FRUTAS

    Grupo 4
    CEREAIS, PÃES, BISCOITOS E MASSAS

    AIPIM - 1 PEDAÇO MÉDIO
    ARROZ - 2 COLH. DE SOPA
    AVEIA - 3 COLH. DE SOPA
    BATATA DOCE - 1 PEQUENA
    BATATA INGLESA - 1 MÉDIA
    BISCOITO CREAM CRACKER - 2
    BOLACHA ÁGUA E SAL - 2
    CORN FLAKES - 1 COLH. DE SOPA
    EMPADA - 1 PEQUENA
    FARINHA - 2 COLH. DE SOPA
    FAROFA - 1 COLH. DE SOPA
    FEIJÃO - 4 COLH. DE SOPA
    GERME DE TRIGO - 3 COLH. DE SOPA
    GRÃO DE BICO - 2 COLH. DE SOPA
    LASANHA - 2 COLH. DE SOPA
    LENTILHA - 2 COLH. DE SOPA

    MACARRÃO - 2 COLH. DE SOPA
    MAISENA - 1 COLH. DE SOPA
    MILHO VERDE - 4 COLH. DE SOPA
    NHOQUE - 2 COLH. DE SOPA
    PANQUECA - 1 PEQUENA
    PÃO DE CENTEIO - 1 FATIA
    PÃO DE FORMA - 1 FATIA
    PÃO DE GRAHAM - 1 FATIA
    PÃO INTEGRAL - 1 FATIA
    PÃO FRANCÊS - MEIO PEQ.
    PASTEL - 1 MÉDIO
    PIPOCA - 1 PACOTE PEQ.
    PIRÃO - 2 COLH. SOPA
    PIZZA - 1 FATIA PEQUENA
    TORRADA - 6 DAS PEQUENAS
    TREMOÇOS - 3 COLH. DE SOPA

    Grupo 5
    CARNES, QUEIJOS E OVOS

    CABRITO - 1 TERÇO DE BIFE
    CAMARÃO - 2 MÉDIOS
    CARNEIRO - 1 TERÇO DE BIFE
    CARNE SECA - 1 PEDAÇO PEQUENO
    CAVIAR - 1 COLHER DE SOBREMESA
    COELHO - MEIO BIFE
    DOBRADINHA - 2 COLH. DE SOPA
    FÍGADO - 1 TERÇO DE BIFE
    FONDUE DE QUEIJO - 25 GRAMAS
    FRANGO - 1 TERÇO DE BIFE
    LAGOSTA - 1 PEDAÇO PEQUENO
    LINGUIÇA - 1 PEDAÇO PEQUENO
    LULA - 1 PORÇÃO MÉDIA
    MEXILHÃO - 1 PORÇÃO PEQUENA
    MORTADELA - 2 FATIAS FINAS
    OSTRAS - 1 PORÇÃO PEQUENA
    OVO DE CODORNA - 3 UNIDADES
    OVO DE GALINHA - 1 UNIDADE
    PAIO - 1 PEDAÇO PEQUENO
    PATO - 1 TERÇO DE BIFE
    PERU - 1 TERÇO DE BIFE
    PEIXE - MEIA POSTA PEQUENA
    POLVO - 1 PORÇÃO MÉDIA
    PRESUNTO MAGRO - 2 FATIAS
    QUEIJO - 1 FATIA
    QUEIJO COTTAGE - 2 COLHERES
    REQUEIJÃO - 1 COLHER DE SOPA
    RICOTA - 2 FATIAS FINAS
    SALAME - 1 FATIA PEQUENA
    SALSICHA - 1 PEQUENA
    SIRI - 3 DE TAMANHO MÉDIO
    VACA - 1 TERÇO DE BIFE

    Grupo 6
    GORDURAS

    AZEITE - 1 COLHER DE CHÁ
    AZEITONA - 4 MÉDIAS
    BACON - 1 FATIA PEQUENACREME DE LEITE - 1 COLH. DE SOPA
    MAIONESE - 1 COLHER DE CHÁ
    MAIONESE LIGHT - 2 COLH. DE CHÁ
    MANTEIGA - 1 COLHER DE CHÁ
    MARGARINA - 1 COLHER DE CHÁ
    ÓLEO VEGETAL - 1 COLHER DE CHÁ PATÊ - 1 COLHER DE CHÁ

    Grupo 7
    LEITES

    COALHADA - MEIO COPO
    IOGURTE NATURAL - 1 COPO
    IOGURTE DIET - 2 FRASCOS
    LEITE DESNATADO - 1 COPO
    LEITE INTEGRAL - MEIO COPO
    LEITE INTEGRAL EM PÓ - 1 COLHER
    PUDIM DIET - 1 PEQUENO
    SORVETE DIET - 1 BOLA

    Grupo 8
    BEBIDAS, CONDIMENTOS E DIETÉTICOS DE BAIXÍSSIMO TEOR CALÓRICO

    ADOÇANTES
    ALHO
    CAFÉ
    CANELA
    CHÁ
    CEBOLINHA
    COMINHO
    CRAVO
    ERVA-DOCE
    GELATINA DIETÉTICA
    HORTELÃ
    LIMÃO
    LIMONADA
    MATE
    ORÉGANO
    PIMENTA
    REFRIGERANTES DIETÉTICOS
    SAL
    SALSA
    VINAGRE

    A unidade básica da tabela é chamada porção, que é a quantidade de cada alimento listado em um grupo. Um exemplo:

    Se o seu programa alimentar tem no almoço 2 porções do grupo 4, você poderá consumir:

  • 1 colher de arroz + 1 colher de farofa ou

  • 2 fatias de pão de forma ou

  • batata inglesa + 1 panqueca e assim por diante.
  • Se no almoço você também tem 3 porções do grupo 5, pode comer além daqueles alimentos:

  • 1 bife de tamanho médio (cada porção corresponde
       a um terço de bife) ou

  • 1 posta de peixe + 1 ovo ou

  • 2 fatias de queijo (cada porção dá para 1 fatia) + 2 fatias
       de presunto e assim por diante.
  • Não devem ser trocados alimentos de grupos diferentes. A troca de um alimento do grupo 4 por um alimento do grupo 5, por exemplo, implicaria em uma redução do teor de carboidratos da refeição, podendo desregular os mecanismos cerebrais de regulação do apetite. Por outro lado, pode-se transferir um determinado alimento de uma refeição para outra, desde que seja mantida em todas as refeições pelo menos uma porção dos grupos 3 ou 4, que contêm mais carboidratos.

    Apenas os alimentos listados nos grupos 1 e 8 podem ser consumidos à vontade, já que seu teor calórico é considerado desprezível. Mesmo nas refeições onde estes grupos não forem mencionados, os alimentos neles contidos podem ser consumidos sem restrições.

    Os grupos 1 e 2 apresentam a vantagem de acrescentar fibras à alimentação, além de serem pobres em calorias.

    Os alimentos do grupo 3 são as frutas, constituídas basicamente de carboidratos. Não está relacionado o abacate, por possuir um elevado teor de gordura.

    Também os alimentos do grupo 4 são constituídos principalmente por carboidratos. Cuidado com as massas e pizzas, porque na cobertura ou no molho elas podem carregar grandes quantidades de gorduras e calorias.

    No grupo 5 estão listados os alimentos constituídos por proteínas e gorduras. O teor de gorduras, no entanto, é variável. Os queijos brancos, como a ricota, o cottage e o próprio queijo tipo Minas são menos gordurosos que os outros. Também as carnes brancas são menos gordurosas que as vermelhas. Cuidado com a pele dos peixes e do frango, porque é onde se armazena a gordura. Crustáceos como o camarão e a lagosta são ricos em colesterol, assim como a gema dos ovos. Sempre que possível as carnes devem ser consumidas grelhadas, assadas ou cozidas, já que a fritura as torna mais gordurosas.

    O grupo 6 é o das gorduras. Deve ser evitado na medida do possível.

    No grupo 7 estão o leite e seus derivados. Por serem menos gordurosos, deve-se dar preferência aos desnatados.

    No grupo 8 estão listados vários alimentos, temperos e bebidas cujo teor calórico é desprezível. Apesar de não engordarem, seu consumo excessivo pode trazer outros males à saúde. O café, por exemplo, pode causar insônia quando ingerido em demasia, enquanto os refrigerantes e temperos podem levar a problemas gástricos.

    As bebidas alcoólicas estão listadas na tabela abaixo, com seus respectivos teores calóricos. Elas não podem substituir nenhum alimento de outro grupo, porque seu valor nutritivo não é o mesmo.

    Grupo 9
    BEBIDAS ALCOÓLICAS

    BEBIDA QUANTIDADE VALOR
    CALÓRICO
    Cachaça 1 dose de 50 ml 120 Kcal
    Cerveja 1 copo com 300 ml 140 Kcal
    Champanhe 1 copo com 100 ml 110 Kcal
    Conhaque 1 copo com 50 ml 120 Kcal
    Gim 1 copo com 50 ml 130 Kcal
    Rum 1 copo com 50 ml 120 Kcal
    Uísque 1 copo com 50 ml 120 Kcal
    Vinho branco seco 1 copo com 100 ml 90 Kcal
    Vinho branco doce 1 copo com 100 ml 140 Kcal
    Vinho tinto 1 copo com 100 ml 70 Kcal
    Vodka 1 copo com 50 ml 120 Kcal

    Grupo 10
    DOCES

    O teor calórico dos doces é muito variável, dependendo principalmente do seu conteúdo de gorduras. Na tabela abaixo você encontra o teor calórico médio de alguns doces mais consumidos pelos brasileiros.

    DOCE QUANTIDADE VALOR
    CALÓRICO
    BALA 1 UNIDADE 20 kCAL
    BANANA CARAMELADA 1 UNIDADE 450 kCAL
    BIS 1 UNIDADE 40 KCAL
    BOLO DE FESTA 1 FATIA 200 kCAL
    BOMBA DE CHOCOLATE 1 UNIDADE 200 KCAL
    BOMBOM 1 UNIDADE 120 kCAL
    BRIGADEIRO 1 UNIDADE 50 kCAL
    CHICLETE 1 UNIDADE 20 kCAL
    CHOCOLATE EM BARRA 1 PEQUENO 160 kCAL
    DOCE DE LEITE 2 COLHERES DE SOPA 200 kCAL
    GELATINA 1 CAIXA 70 kCAL
    GELÉIA 1 COLHER DE SOBREMESA 30 kCAL
    GOIABADA 1 PEDAÇO 80 KCAL
    MILK SHAKE McDonald's 1 UNIDADE 340 kCAL
    MOUSSE DE CHOCOLATE 1 POTE PEQUENO 200 KCAL
    PÊSSEGO EM CALDA 1 METADE 80 kCAL
    PUDIM 1 FATIA 250 kCAL
    SONHO 1 UNIDADE 150 KCAL
    SUNDAE (McDonald's) 1 UNIDADE 260 kCAL
    SUSPIRO 1 GRANDE 70 KCAL
    TORTA 1 FATIA 250 kCAL

    Sempre que possível, recomenda-se dar preferência aos dietéticos, que não contêm açúcar. É importante lembrar, no entanto, que muitos deles, mesmo não contendo açúcar, são altamente calóricos, como é o caso dos chocolates.



    Exemplo de cardápio com 800 Kcal


    REFEIÇÃO PORÇÕES EXEMPLO
    DE CARDÁPIO
    Desjejum
    (café da manhã)
    1 do grupo 4 + 1 do grupo 5 1 torrada + 1 fatia de queijo
    Colação
    (lanche da manhã)
    1 do grupo 3 1 pera
    Almoço 1 do grupo 2 + 2 do grupo 5 + 1 do grupo 4 2 colheres de aspargos + 1 peito de frango pequeno + 2 colheres de arroz
    Lanche 1 do grupo 3 1 banana
    Jantar 1 do grupo 2 + 3 do grupo 5 + 1 do grupo 4 4 colheres de salada com cenoura + 1 posta de peixe + 1 batata cozida
    Ceia 1 do grupo 3 1 laranjada com adoçante

    Obs.: Os grupos 1 e 8 podem ser utilizados à vontade, em qualquer horário.



    Exemplo de cardápio com 1.000 Kcal


    REFEIÇÃO PORÇÕES EXEMPLO
    DE CARDÁPIO
    Desjejum
    (café da manhã)
    1 do grupo 4 + 1 do grupo 5 + 1 do grupo 3 2 bolachas de água e sal + 1 fatia de presunto + 1 rodela de abacaxi
    Colação
    (lanche da manhã)
    1 do grupo 3 1 tangerina
    Almoço 1 do grupo 2 + 3 do grupo 5 + 1 do grupo 4 + 1 do grupo 3 4 colheres de palmito e cenoura + 1 bife grelhado + 1 colher de arroz + 2 colheres de feijão + 1 fatia de melancia na sobremesa
    Lanche 1 do grupo 4 + 1 do grupo 5 1 fatia de pão integral + 1 fatia de queijo prato
    Jantar 1 do grupo 2 + 3 do grupo 5 + 1 do grupo 4 4 colheres de salada com cenoura e ervilhas + 1 posta de peixe + 2 colheres de arroz
    Ceia 1 do grupo 3 2 colheres de salada de frutas

    Obs.: Os grupos 1 e 8 podem ser utilizados à vontade, em qualquer horário.



    Exemplo de cardápio com 1.200 Kcal


    REFEIÇÃO PORÇÕES EXEMPLO
    DE CARDÁPIO
    Desjejum
    (café da manhã)
    1 do grupo 7 + 1 do grupo 4 + 1 do grupo 5 + 1 do grupo 3 1 copo de leite +1 fatia de pão de Graham + 2 fatias de ricota + 1 copo pequeno de suco de laranja
    Colação
    (lanche da manhã)
    1 do grupo 3 1 água de coco
    Almoço 1 do grupo 2 + 3 do grupo 5 + 1 do grupo 4 + 1 do grupo 3 salada com 2 colheres de beringela + 1 peito de frango + 1 colher de arroz + 1 colher de farofa + 10 uvas na sobremesa
    Lanche 1 do grupo 4 2 bolachas de água e sal
    Jantar 2 do grupo 2 + 3 do grupo 5 + 1 do grupo 4 + 1 do grupo 6 + 1 do grupo 3 salada com verduras e 4 colheres de champignons beterraba temperada com azeite + 1 frango grelhado + 2 colheres de arroz + 1 fatia de melão na sobremesa
    Ceia 1 do grupo 3 10 morangos

    Obs.: Os grupos 1 e 8 podem ser utilizados à vontade, em qualquer horário.



    Exemplo de cardápio com 1.500 Kcal


    REFEIÇÃO PORÇÕES EXEMPLO
    DE CARDÁPIO
    Desjejum
    (café da manhã)
    1 do grupo 7 + 1 do grupo 4 + 1 do grupo 5 + 1 do grupo 3 1 copo de leite desnatado +1 colher de corn flakes + 3 ovos de codorna + 10 morangos
    Colação
    (lanche da manhã)
    1 do grupo 3 1 pera
    Almoço 2 do grupo 2 + 3 do grupo 5 + 2 do grupo 4 + 1 do grupo 3 salada com 4 colheres de couve-flor e beringela + 1 peito de peru + 2 colheres de arroz + 1 batata cozida + 1 kiwi
    Lanche 2 do grupo 4 + 1 do grupo 5 1 sanduíche de queijo quente
    Jantar 2 do grupo 2 + 1 do grupo 6 + 3 do grupo 5 + 2 do grupo 4 + 1 do grupo 3 salada com verduras e 4 colheres de ervilhas com palmito + 1 colher de maionese + meia lasanha à bolonhesa + 1 caqui
    Ceia 1 do grupo 3 1 maçã

    Obs.: Os grupos 1 e 8 podem ser utilizados à vontade, em qualquer horário.



    Exemplo de cardápio com 1.800 Kcal


    REFEIÇÃO PORÇÕES EXEMPLO
    DE CARDÁPIO
    Desjejum
    (café da manhã)
    1 do grupo 7 + 1 do grupo 4 + 1 do grupo 5 + 1 do grupo 3 1 copo de iogurte +3 colheres de aveia + 1 ovo cozido + 1 figo
    Colação
    (lanche da manhã)
    1 do grupo 3 1 manga
    Almoço 2 do grupo 2 + 4 do grupo 5 + 2 do grupo 4 + 1 do grupo 3 salada com 4 colheres de chuchu e quiabo + 8 camarões médios + 2 colheres de arroz + 6 cerejas
    Lanche 2 do grupo 4 + 1 do grupo 5 + 1 do grupo 3 2 torradas de pão de forma + 2 fatias de presunto + 1 copo de suco de melão
    Jantar 2 do grupo 2 + 4 do grupo 5 + 2 do grupo 4 + 1 do grupo 6 + 1 do grupo 3 salada com verduras e 4 colheres de aspargos com palmito + 1 colher de maionese + 1 filé + 1 batata assada com queijo provolone + 2 damascos
    Ceia 1 do grupo 7 + 1 do grupo 3 1 copo de leite desnatado + 1 maçã

    Obs.: Os grupos 1 e 8 podem ser utilizados à vontade, em qualquer horário.


    Copyright® Léo Oliveira " Sandrinho@base.com.br

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