Hacker
Essa seção de hacker e muito perigosa cuidado as informações aqui contida, e execultada nao teremos qualquer responsabilidade e danos!!!!
1º
Saiba quem é quem:
Lamer
- é o principiante que se acha o máximo. Acabou de ganhar
um micro e já quer invadir computadores;
Wannabe
- é o principiante que aprendeu a usar alguns programas prontos
para descobrir senhas ou invadir sistemas (recietas de bolo), entrou num
provedor de fundo de quintal e já acha que vai conseguir entrar
nos computadores da Nasa;
Larva
- este já está quase se tornando um hacker. Já consegue
desenvolver suas próprias técnicas de como invadir sistemas;
Hacker
- tem conhecimentos reais de programação e de sistema soperacionais,
principalmente o Unix, o mais usado dos servidores da Internet. Conhece
todas as falhas de segurança dos sistemas e procura achar novas.
Desenvolve suas próprias técnicas e desprezas as "receitas
de bolo";
Cracker
- é o hacker do mal, que invade sistemas, enfim afim de dar problemas
à algo ou à alguém;
Phreaker
- tem bons conhecimentos de telefonia e consegue inclusive fazer chamadas
internacionais sem pagar, o que lhe premite desenvolver seus ataques a
partir de um servidor de outro país;
Guru
- o supra-sumo dos hackers.
Nem
sempre o cara que zoa no bate papo é um hacker - O usuário
aprende alguns comandos.. por aí e sai aprontando... Fique de olho...
Quem é... não se mostra! E não perde tempo com coisas
pequenas.
Saiba quem é quem:
Lamer
- é o principiante que se acha o máximo. Acabou de ganhar
um micro e já quer invadir computadores;
Wannabe
- é o principiante que aprendeu a usar alguns programas prontos
para descobrir senhas ou invadir sistemas (recietas de bolo), entrou num
provedor de fundo de quintal e já acha que vai conseguir entrar
nos computadores da Nasa;
Larva
- este já está quase se tornando um hacker. Já consegue
desenvolver suas próprias técnicas de como invadir sistemas;
Hacker
- tem conhecimentos reais de programação e de sistema soperacionais,
principalmente o Unix, o mais usado dos servidores da Internet. Conhece
todas as falhas de segurança dos sistemas e procura achar novas.
Desenvolve suas próprias técnicas e desprezas as "receitas
de bolo";
Cracker
- é o hacker do mal, que invade sistemas, enfim afim de dar problemas
à algo ou à alguém;
Phreaker
- tem bons conhecimentos de telefonia e consegue inclusive fazer chamadas
internacionais sem pagar, o que lhe premite desenvolver seus ataques a
partir de um servidor de outro país;
Guru
- o supra-sumo dos hackers.
Nem
sempre o cara que zoa no bate papo é um hacker - O usuário
aprende alguns comandos.. por aí e sai aprontando... Fique de olho...
Quem é... não se mostra! E não perde tempo com coisas
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Como derrubar alguém da Internet
Um das maneiras de derrubar alguém na internet é utilizar o Winnuke95. Naverdade, Winnuke se aproveita de um erro na Dial-Up --------do Win95. Quando você conecta, deixa uma porta aberta de nbsession: porta -139. Eu posso derrubar quem eu quiser? Claro que não: você só pega --quem conectar por Dial-Up. Mesmo--- com Win95, caso a pessoa não conecte com Rede Dial-Up não adianta. Como identificar isso? ----Para isso você precisa do HackTek, que faz um rastreamento das portas. -----Para isso basta que você tenha um número IP. Exemplo: você coloca o IP do cara no Target (dentro do HackTek) e clica em Scan Ports escolhendo portas de 0 a 1000. O programa vai então identificar as portas abertas. Importante: só vai funcionar se a porta 139 estiver aberta. ----Nesse caso vai estar escrito nbsession. ----------Pronto, agora você confirmou que ele conecta com Rede Dial-Up e que não utiliza nenhuma proteção. ---Basta então abrir o Winnuke95 e derrubá-lo.
Ligando a cobrar mais barato
Para ligar a cobrar mais barato, você tem que
adicionar um número que a soma dele com o último seja igual
a 10
Ex: A soma desses números tem que dar 10
Como Ligar:
9 011 5584-0352 8
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| |
| |
| |
| |
| |> Número
que tem que ser adicionado no fim
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| |
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| |
|> Número do telefone
| |
| |> DDD
|
|>Para ligar a cobrar
INTRODUÇÃO
Na década de 80, o normal era não se possuir um modem,
pois era um item dispendicioso e de utilidade muito restrita; a velocidade
era de 300bps. Aparelhos de fax eram analógicos e raríssimos
, a forma de comunicação “rápida” entre empresas era
o Telex, que necessitava de uma linha especial (não se comunicavam
através da linha telefônica), não permitiam acentuação,
caracteres minúsculos, etc. A velocidade de transmissão era
de 50bps (com apenas 5 bits por caracteres ao invés dos 8 empregados
normalmente). Um modem atualmente pode transmitir 500 caracteres no mesmo
tempo que um Telex necessitava para enviar um único caracter.
Em 1990 poucas empresas e “micreiros” (normalmente engenheiros e técnicos
em eletrônica.. possuíam um modem. Nessa época os modems
possuíam uma velocidade de 1.200 bps e alguns poucos previlegiados
possuíam modems de 2.400 bps. A instalação era difícil,
qualquer ruído na linha telefônica gerava caracteres
aleatórios na tela. Agora, passados apenas seis anos, os modems
pelo mesmo custo são acima de dez vezes mais velozes (14.400 e 28.800
bps e possuem compressão de dados), se tornaram mais seguros pois
possuem os protocolos de correção de erros e não costumam
apresentar defeitos tão freqüentemente, chegando a oferecer
garantia total de até 5 anos, enviam e recebem fax, e com os programas
mais modernos são de fácil instalação (plug
and play), etc.
ÍNDICE
I. MODEMS
[1.0] O que é e como funciona um modem?
[1.1] Quais as diferenças entre bps, baud, cps,
etc?
[2.0] O que é CCITT? E ITU-T?
[3.0] O que são Protocolos?
[3.1] O que são os protocolos de modulação?
[3.1.1] Quais são os protocolos de modulação?
[3.1.2] Qual a diferença entre os protocolos
V.Fast, V.34 e V.FC?
[3.2] O que e quais são os protocolos de correção
de erros?
- V.42 e MNP 2-4
[3.3] O que e quais são os protocolos de compressão
de dados?
- V.42bis e MNP
5
- Diferenças
entre V.42bis e MNP5
[3.4] O que são modems RPI e por que são
mal vistos?
- Softwares que
são RPI-compatibles
[3.5] O que são protocolos de transferência
de arquivos?
[3.5.1] Quais são os protocolos de transferência
mais comuns?
- Xmodem
- Xmodem-CRC
- Xmodem-1k
- Ymodem
- Ymodem-G
- Zmodem
- ZedZap
- Protocolos Bidirecionais
- ASCII
- Kermit
[3.5.2] Quais são os melhores e os
piores protocolos de transferência de arquivos?
[4.0] O que são comandos? Como usá-los?
- O que é
padrão Hayes?
- ATD
- ATZ
- +++
- ATA
- Como fazer uma
conexão de modems durante uma ligação VOZ?
II. CONFIGURAÇÃO
[1.0] Velocidade serial x Velocidade modem (diferenças
entre DTE e DCE).
- Por que não existe a
opção de velocidade “14400” no meu programa de
comunicação? Ela pula de 9600 para 19200...
- O que tem o V.42 e V.42bis a ver com isso?
[2.0] O que é 8N1 e 7E1?
- Qual usar?
[3.0] O que é flow control (RTS/CTS - Xon/Xoff)?
- Qual configuração
usar?
[4.0] O que são portas de comunicação e como configurar meu modem?
[5.0] O que são terminais de comunicação?
- Como funciona
o terminal ANSI?
- Que outros terminais
existem?
- Qual usar?
[6.0] O que colocar no item Dial String?
- ATDP ou ATDT
III. ESPECIFICO SOFTWARE
[1.0] Quais softwares de operação
remota de microcomputadores existem e quais as diferenças entre
eles?
- Lap Link 6.0 for
Windows
- PC Anywhere for
Windows
- Doorway 2.22 for
DOS
- Carbon Copy 6.0
for DOS
[2.0] Video Texto
[3.0] O que é FOSSIL?
IV. ESPECIFICO HARDWARE
[1.0] O que é um chip UART?
- 8250
- 16450
- 16550 (Não
“A”)
- 16550A, 16550AF
e 16550AFN
- Onde está
esse chip em meu micro?
- Por que eu precisaria
de um UART 16550?
- E o que tem UART
16550 a ver com Windows? E com o OS/2?
[2.0] Qual é a configuração ideal para modems USR Sportster 14.4 kbps?
[3.0] Qual é a configuração ideal para modems USR Sportster 28.8 kbps?
[4.0] Quais as diferenças entre o USR Sportster V.34 e o Courier V.34?
[5.0] Qual é a configuração ideal para modems Zoltrix NON-RPI?
[6.0] Existem comandos que são bons de se usar em qualquer configuração? Quais?
[7.0] O que é Caller-ID? O que é BINA? O que relaciona ambos?
[8.0] O que é resposta adaptativa?
[9,0] Modem interno ou externo?
[10.0] Por que não consigo conexões
a 9600 bps com meu modem que diz ser 2400/9600 bps?
V. TENDÊNCIAS FUTURAS
[1.0] WebTV
[1.1] Como funciona?
[2.0] Cable Modem
[3.0] Network Computers
[4.0] Modem Celular
[5.0] O Modem de 56 kbps
[5.1] Caminhos assimétricos
[5.2] Problemas de controle de fluxo
[5.3] Problemas de instalação
I. MODEMS
Essa parte apresenta os tópicos básicos que
devem ser conhecidos sobre como funcionam os modems e
o jargão técnico que é usado nesse contexto.
Ela apresenta os seguintes temas:
1.0 Funcionamento de um modem
1.1 Conceitos de velocidade (bps, baud, cps)
2.0 CCITT e ITU-T
3.0 Protocolos
3.1 Protocolos
de modulação
3.2 Protocolos
de correção de erros
3.3 Protocolos
de compressão de dados
3.4 Modems
RPI
3.5 Protocolos
de transferência de arquivos
4.0 Comandos Hayes
I.[1.0] O que é e como funciona um modem?
Sabemos que um modem está ligado à linha telefônica
e ao computador. Sabemos também que ele serve para fazer
a comunicação entre o micro e um outro micro através
da linha telefônica.
Surge então a questão, por que um
computador não pode transmitir dados diretamente pela linha telefônica
para outro computador. Para que é necessário o modem?
- O telefone
Vejamos como funciona um telefone comum:
O microfone do bocal converte as ondas de som que vem de sua boca em sinais
elétricos. Do outro lado, o alto falante no fone
de ouvido converte novamente esses sinais elétricos
em ondas sonoras. Os sinais elétricos trafegam
pela linha telefônica por meio
de oscilações de voltagem, podendo assim representar as
ondas sonoras em sua freqüencia e altura (amplitude).
Esses sinais são chamados de ANALOGICOS, pois são uma
analogia elétrica do som de sua voz. Pela linha
telefônica somente este tipo de sinal pode trafegar.
- O computador e a porta serial
Já o computador se comunica com seus periféricos por
meio de bits e bytes. Um bit é
a menor unidade computacional, e aceita dois valores,
ZERO ou UM. Um conjunto de oito
bits forma um BYTE. Através das portas SERIAIS
(COMx, normalmente usadas para mouses, modems) o micro se comunica
bit a bit com o periférico, e através das
portas PARALELAS (LPTx, normalmente usadas para impressoras),
byte a byte.
Uma porta serial utiliza sinais elétricos. São
voltagens positivas e negativas (normalmente +12V e -12V) para
representar o zero e o um. Alternando as voltagens, ela pode se comunicar
com periféricos externos bit a bit.
Este sinal é um sinal DIGITAL, com o qual o computador
tem grande facilidade de trabalhar.
- Os modems
Os modelos de modems mais antigos fazem o
seguinte: Transformam essas voltagens positivas e negativas
que vêm do micro em tons audíveis.
Uma voltagem negativa (representando um bit
1) é convertida em um tom de
determinado pitch; uma voltagem positiva (representando um bit 0) em
um tom de pitch um pouco mais baixo. Esses sons
são transmitidos pela linha telefônica
da mesma forma como a voz. O modem
receptor por sua vez converte esses sons em sinais digitais
e os tranfere para o micro, que os interpreta.
Desse processo vem a palavra MODEM,
que é a sigla de MOdulador / DEModulador.
Um lado modula os sinais digitais
em sinais analógicos, enquanto o outro lado
demodula esses sinais analógicos novamente para sinais digitais.
- A modulação
Na verdade o termo MODULAÇAO envolve
bem mais do que somente isso. O uso de dois tons visto acima é
chamado de modulação FSK. Com ele, se tem o limite
de 300 bits por segundo numa transmissão de dados.
Modems atuais usam mais do que os
dois “estados” possíveis (no exemplo anterior,
cada tom representa um “estado”). Esses modems mais avançados
podem combinar estados (como por exemplo a amplitude) com mudança
de estados (por exemplo a mudança
de fase) afim de representar grupos de dois, três, quatro ou mesmo
mais bits.
I.[1.1] Quais as diferenças entre bps, baud, cps, etc?
O BAUD é uma unidade
de medida representando a quantidade de mudanças
de fase por segundo que podem acontecer (por exemplo numa linha
telefônica). As conexões de telefone atuais podem ser
usadas de maneira confiável afim de transmitir um sinal que
muda de estado até 2400 vezes por segundo. Tal conexão
está operando a uma taxa de 2400 bauds.
Mas com técnicas de modulação
mais complexas, podemos não ter apenas dois estados, mas sim muitos
estados. Com oito estados diferentes, podemos usar
cada estado para representar um dos
oito grupos possíveis de três bits (000, 001,
010, 011, 100, 101, 110 e 111). Dessa forma, em uma taxa de
sinalização de 1600 bauds (por exemplo), é possível
transmitir 4800 bits por segundo (bps). Modems
mais rápidos e mais comuns hoje em
dia usam 64 estados, que podem representar todos
os valores possíveis de um grupo de seis bits.
Assim, a 2400 bauds, podem ser transferidos
até 14400 bits por segundo (2400 bauds x 6 bits = 14400 bps).
A diferença entre BAUD e BPS se torna evidente.
BAUD é a unidade de um valor que alcança no máximo
algo em torno de 3000 em linhas telefônicas
comuns no Brasil. BPS (bits por segundo) é a velocidade real
do modem nessa linha telefônica, sendo
que os modems mais velozes hoje em dia podem transmitir
até 28800 bps (bits por segundo).
Mas para conseguir esses 28800 bps, é necessária uma taxa
de sinalização de aproximadamente 3200 bauds.
Como este é quase o topo máximo que nossas linhas
telefônicas alcançam, é possível que mesmo tendo
um modem 28800 bps não se alcance essa velocidade, mas
sim alguma velocidade inferior (26400 bps, 24000 bps ou 21600 bps).
O último termo que
ainda não foi abordado é o de CPS. Significa “caracteres
por segundo” e poderia ser chamado também de “byte por segundo”.
Esse último termo não é muito usado, pois
a sigla deste seria igualmente BPS, confundindo ela com o “bit por segundo”.
Um byte possui normalmente 8
bits. Em transmissões pela porta serial, são
necessários dois bits adicionais, o START e o STOP bit, totalizando
10 bits. Assim sendo, numa conexão a 14400
bits por segundo, são transmitidos 1440
cps (caracteres por segundo). Veremos mais adiante
porque esse valor normalmente é ainda maior.
1440 caracteres por segundo é uma velocidade
bastante considerável. Uma pessoa com dotes de
digitação médios consegue digitar no máximo
a uns 10 caracteres por segundo, quando muito.
Essa taxa é comumente apresentada em telas de
DOWNLOAD e UPLOADS de programas de comunicação,
informando assim quantos BYTES estão chegando
ou saindo por segundo.
I.[2.0] O que é CCITT? E ITU-T?
Vimos que em modems de alta velocidade
(como são chamados os modems a partir com velocidades de 9600
bps e acima) em um baud são
modulados mais de um bit. Agora
a forma como esses bits são modulados, precisou
de alguma forma ser padronizado. Se
não houvesse essa padronização, um modem
não entenderia o que o outro estivesse falando, ou seja, um
não consegueria demodular o que outro modulou.
Quem fez grande parte dessa padronização
foi um orgão chamado CCITT, sigla para Comite
Consultivo Internacional de Telegrafia e Telefonia.
Este comite definiu uma séria de
padrões para a telecomunicação, que são
os padrões chamados de V.xx, onde xx é
o número da padronização.
Desde o começo do ano de 1994
o CCITT não existe mais. Ele foi substituido ITU-T
(International Telephone Union - Setor pra padrões na telefonia),
órgão pertencente à ONU (Organização
das Nações Unidas).
As atividades da ITU incluem a regularização,
padronização, coordenação e
desenvolvimento da telecomunicação internacional. A
ITU é basicamente organizada em 3 setores que
refletem suas atividades principais (Padronização, Radiocomunicação
e Desenvolvimento). O que importa para
usuários de modems é o Setor de Padronização
da Telecomunicação (ITU-T). Essa agência cria
entre outros as recomendações de padrões para a comunicação
de dados.
Com essa padronização, que tem
âmbito e validade MUNDIAL, os modems fabricados pelos
mais diversos fabricantes passam a poder
se comunicar entre si sem maiores dificuldades, já que “falam” a
mesma “língua”.
Existem ainda outros padrões
que não foram definidos pela CCITT (hoje ITU-T).
São por exemplo os padrões Bell, definidos por uma
companhia telefônica americana (Bell), ou
o protocolo HST (High Speed Technology) criado pela USRobotics (nesse
caso, só pode haver conexão de um
modem com esse protocolo com outro que também tenha esse protocolo,
no caso, um outro USRobotics HST). Esses protocolos não têm
validade mundial, e portanto não são encontrados em todos
os modems. São os chamados protocolos proprietários.
Além desses protocolos que
definem a modulação para as diversas velocidades,
existem outros tipos de protocolos da
ITU-T que interessam ao universo dos modems,
conforme veremos mais adiante (I.[3.2] e I.[3.3]).
Outros protocolos que não são
padrões mundiais (da ITU-T), mas sim proprietários
(criados por uma determinada empresa)
eram os protocolos MNP. Mas esses protocolos entraram
em domínio público (a especificação do protocolo
se tornou propriedade pública) e hoje são encontrados na
maioria dos modems de alta velocidade.
I.[3.0] O que são Protocolos?
Hoje em dia os modems
não só são mais rápido como
também são repletos de novos aspectos, como controle
de erros e compressão de dados. De repente, você é
confrontado com todas essas siglas: V.32, V.32bis, V.42, V.42bis, MNP5,
LAP-M, etc. O que cada uma significa? O que que cada uma significa
para você?
Para tirar o máximo de proveito de um modem
de alta velocidade você precisa entender
três diferentes tipos de protocolos
e suas relações. São eles:
- Protocolos de modulação
- Protocolos de controle e correção de
erros
- Protocolos de compressão de dados
I.[3.1] O que são os protocolos de modulação?
As técnicas específicas
para modular os bits digitais em sinais analógicos são
chamadas de protocolos de modulação.
Os vários protocolos de modulação definem o método
exato dessa codificação e a velocidade da transferência
resultante. Na realidade, você não pode ter um
modem sem protocolo de modulação.
Um modem normalmente suporta mais de um protocolo de modulação.
A velocidade crua (sem
compressão de dados) de um modem
é determinada pelo protocolo de modulação.
Este é negociado entre dois modems
na hora da conexão por envio e recepção
de sinais característicos (os famosos “beeeb-bbeebeebe-beebe”
que se ouve na hora da conexão). Modems de alta velocidade
são modems que suportam protocolos de modulação de
9600 bps ou acima (bps é a abreviatura de “bits por segundo”, ou
seja, quantos bits podem ser transferidos por segundo.
I.[3.1.1] Quais são os protocolos de modulação?
- até 2400 bps
Um modem de 2400 bps compatível
com o Hayes normalmente suporta os seguintes protocolos de modulação:
Bell 103
(padrão americano para 300 bps)
Bell 212A
(padrão americano para 1200 bps)
ITU-T V.22
(padrão mundial para 1200 bps)
ITU-T V.22bis
(padrão mundial para 2400 bps)
Alguns modems de 2400 bps também suportam
os seguintes protocolos:
ITU-T V.21
(padrão mundial para 300 bps)
ITU-T V.23
(padrão europeu para 1200/75 e 75/1200 bps.
Esse padrão é usado também pelo
sistema de Video Texto no Brasil)
- acima de 2400 bps
Existem hoje três protocolos
de modulação que são padrões mundiais para
modems de alta velocidade: V.32, V.32bis
e V.34. Os dois primeiros foram estabelecidos pela antiga CCITT
e o último já pela ITU-T.
- V.32
Esse é o padrão
para modems de 9600 bps (e 4800 bps). V.32 foi adotado como
padrão pela CCITT em 1984. Mas o mercado
para esses modems demorou um pouco para crescer. Um modem com
V.32 custava por volta de US$ 2000 no ano de 1988.
Atualmente modems até esse protocolo (que não
tenham nenhum protocolo para velocidades
superiores) estão praticamente obsoletos e não existem
em grandes quantidades no mercado.
Nessa época surgiram alguns outros protocolos
que não eram padrão mundial, mas proprietários
de certas empresas fabricantes de modems, como a USRobotics,
a Telebit, a Hayes e CompuCom, que
criaram os modems com o chamado “dual standard”
(padrão duplo) que suportavam tanto o V.32 e seu próprio
padrão.
- V.32bis
V.32bis, estabelecido no começo de 1991
é o padrão da ITU-T para modems
a 14400 bps. Um modem com V.32bis possui também capacidade
de conectar a velocidades menores (“fall back”): 12000, 9600, 7200 e 4800
bps. No V.32bis está incluso o V.32.
Diferente da época dos
modems de 2400 bps onde um só protocolo de modulação
(V.22bis) era suportado por todos os
fabricantes de modems, na época do V.32bis surgiram
vários protocolos de modulação proprietários
(não aprovados pela ITU-T) criados por fabricantes de modems.
Os melhores exemplos são os protocolos HST da USRobotics e
o PEP da Telebit.
- V.34
Atualmente o protocolo de modulação mais
veloz para modems. Suporta conexões de até
28800 bps, com um “fall back” inteligente para velocidades
inferiores, caso a linha não tenha condições de agüentar
a alta velocidade de 28800 bps: 26400, 24000, 21600
e 19200 bps. Possui um método de negociação
inteligente, que se adapta à qualidade e
condição da linha telefônica.
I.[3.1.2] Qual a diferença entre os protocolos V.FAST, V.34 e V.FC?
- V.FAST
V.FAST foi o “codinome” dado ao protocolo para
comunicação a 28.8 kbps (kbps significa kilobits
por segundo) antes dele ser discutido e aprovado pela ITU-T.
Ou seja, até junho de 1994 falava-se do
protocolo V.FAST, em desenvolvimento, até aparecer o nome definitivo
para o mesmo, que seria V.34. Ou seja, um é nome do
protocolo na fase de desenvolvimento, não ainda o nome
oficial. Muitos chamaram o V.FAST também de V.LAST,
pois diziam que as linhas telefônicas comuns não
agüentariam mais que isso, por isso
seria o último (=LAST) dessa geração.
- V.FC
Existe ainda o V.FC, protocolo que o fabricante
de chips para modems Rockwell criou antes do V.34 ser regularizado
pela ITU-T. É um protocolo proprietário
(não é padrão mundial da
ITU-T) para comunicação a 28.8 kbps e que
teve muitos seguidores. Era a época de desenvolvimento do
V.34 (final de 1993) e a Rockwell achou que a outorgação
do mesmo estava demorando muito. Até
a USRobotics a seguiu e o implementou em seus modems.
- Desenvolvimento até o V.34
Até setembro de 1994 o padrão para
28.8 kbps era praticamente o V.FC, pois
o V.34 ainda não estava totalmente regularizado
(já estava aprovado pela ITU-T, mas ainda
devia ser aprovado pelos países membros da ITU por votação).
Muitos fabricantes de modems de 28.8 kbps com o V.FC
prometeram um upgrade (atualização) para o padrão
V.34 quando este estivesse regularizado. Alguns
exigiriam troca de hardware, outros upgrade via software.
Assim em setembro de 1994 o padrão
V.34 foi finalmente aprovado em definitivo, e começou a ser fabricado
e usado mundialmente.
Hoje em dia um modem 28.8 kbps que
não tenha o protocolo V.34 está praticamente obsoleto.
Existem modems com os dois protocolos V.34 e V.FC (caso do USR
Courier 28.8 kbps dual standart), mas o V.FC certamente
cairá em desuso.
I.[3.2] O que e quais são os protocolos de correção
de erros?
(V.42 e MNP 2-4)
Em transmissões a altas velocidades, não é
raro que as chamadas “sujeiras na linha” atrapalhem
aconexão. Essas sujeiras nada mais são do que conexões
telefônicas “sujas”, que evitam que o mesmo som que um modem
produziu seja recebido pelo outro, ou seja, quando o
lado que recebe for demodular o que chegou, não será
o que o outro lado transmitiu, o que é demonstrado
na conexão com a chamada “sujeira na tela”. Em
modems de baixa velocidade a tolerância para
sujeiras é maior, mas em alta velocidade,
é necessária uma precisão muito maior para resultados
adequados.
E é por isso que foram desenvolvidos
protocolos que cuidam de monitorar a transferência de dados
e que conseguem filtrar fora essa sujeira, que se manifesta na conexão
com caracteres aleatórios na tela.
Os protocolos V.42 e MNP 2-4 cuidam da linha telefônica
filtrando essas sujeiras. Quando dois modems estabelecerem
conexão usando um protocolo de correção
de erros, a conexão se dará
de forma totalmente limpa, sem erros na tela. Note que a
sujeira na linha continua presente, só que não
transparece na conexão (na tela).
O processo de filtro usado pelo V.42 e MNP
2-4 é um esquema de correção de erros baseado em algoritmos
sofisticados para garantir que os dados que chegam são
os mesmos que foram enviados pelo outro lado. Caso os dados não
correspondam, o bloco é reenviado. É por isso
que algumas vezes a conexão a altas velocidades é interrompida
brevemente: É a correção de erros em ação.
O protocolo V.42 utiliza o LAP-M (Link Access Procedure for Modems)
como esquema primário de correção
de erros e inclui o MNP 4 como esquema secundário. Um modem
com V.42 automaticamente possui MNP 4, e é capaz de conectar com
um modem dos dois tipos.
É portanto altamente recomendado deixar a correção
de erros ativada durante uma conexão.
I.[3.3] O que e quais são os protocolos de compressão de dados?
- V.42bis e MNP5
Estes protocolos permitem uma compactação
de dados antes do envio, e a descompactação do outro lado,
tudo “on-the-fly”, ou seja, ao mesmo tempo em que está sendo enviado.
A utilização ou não desses
protocolos é negociado na hora da conexão e estes permanecem
válidos até a posterior desconexão.
Com o protocolo V.42bis pode-se atingir
uma compactação de até 4:1 (4 para 1) se o
arquivo transmitido for altamente compactável.
Neste caso, a taxa de transferência em modems 14400 bps passaria
dos normais 1440 cps para até 5760
cps.
Como arquivos altamemte compactáveis
entendem-se arquivos-texto, planilhas, executáveis (não compactados),
bancos de dados, etc.
- Diferenças entre V.42bis e MNP5
Mas o que acontece quando se transmite
algum arquivo que já esteja compactado? Um protocolo que tem
que atuar “on-the-fly” logicamente não conseguirá comprimir
este arquivo mais ainda. Aí está a grande diferença
entre MNP5 e V.42bis: No MNP5, ele não percebe
nada, e tenta compactar mesmo assim, fazendo com que a transmissão
seja mais lenta do que o normal. Com o V.42bis, ele percebe
que os dados já estão compactados, e se auto-desativa.
Com isso não se perde nada em performance.
I.[3.4] O que são modems RPI e por que são mal vistos?
Normalmente os protocolos V.42
e V.42bis (correção de erros
e compressão de dados) são implementados
via HARDWARE, ou seja, o próprio modem se encarrega disso.
Mas existem certas marcas de modems onde isso
não é o caso. Quando você compra esse tipo
de modem, pode pensar que ele possue o V.42 e o V.42bis, o que normalmente
é informado na caixa, mas não repara no escrito “RPI MODEM”,
“RPI COMPILANT” ou algo parecido.
RPI é a sigla de
“Rockwell Protocol Interface” e basicamente significa
que o modem depende de que a correção e compressão
sejam feitos por algum software padrão RPI.
Esses modems normalmente vem com os
seus softwares de comunicação, que são justamente
padrão RPI e que são capazes de ativar
esses protocolos e os usar. Mas assim que se deseje utilizar
outro tipo de programa de comunicação, não mais
se pode utilizar o V.42 e V.42bis do modem,
pois a maioria deles não traz suporte para RPI.
A diferença básica de um modem RPI
para um não-RPI reside no fato de ONDE o software dos protocolos
V.42 e V.42bis são executados. No caso
dos modems não-RPI, isto é feito pelo próprio
modem, no caso dos modems RPI, isso deve ser feito pela CPU do computador.
Assim, além da desvantagem
de falta de programas de comunicação, tem-se
ainda o fato de estar se gastando ciclos do processamento do micro
para a correção de erros, o que pode ser fatal em plataformas
de multi-tasking.
I.[3.5] O que são protocolos de transferência de arquivos?
Os modems que se comunicam entre sí
podem apenas passar BYTES de um lado para o outro.
Eles não têm noção sobre arquivos, etc.
Para que se possa transferir um arquivo, você deve utilizar
um protocolo de transferência de arquivos.
Um protocolo desse tipo é o que define
como os bytes serão enviados e interpretados pelo outro lado
para formarem um arquivo exatamente do mesmo tamanho e conteúdo
do existente no lado que o enviou.
Um protocolo de transferência define a quantidade
de bytes que serão enviados em cada BLOCO, como serão
tratados erros de transmissão, como um erro é detectado e
como o mesmo é corrigido, como um lado fica
sabendo o nome do arquivo que está
sendo enviado, como é informada a conclusão da
transferência, quantidade de arquivos a serem transmitidos,
etc.
Um BLOCO é uma sucessão de bytes
que são transmitidos sem pausas. Os blocos
de transferência em protocolos de transmissão podem variar
de 96 a 8192 bytes (8 kb). A cada final de bloco são enviados
bytes de controle, que podem servir simplesmente para delimitar os blocos,
como também para controle e correção de erro.
Existem muitos protocolos de transferência
de arquivos à disposição, alguns são mais rápidos,
outros mais confiáveis, alguns com mais
recursos, outros com menos. O que importa é que para se utilizar
um protocolo de transferência de arquivos, da mesma forma
que para os protocolos de modulação, ambos os
lados precisam ter este mesmo protocolo à disposição.
I.[3.5.1] Quais protocolos de transferência existem?
Os protocolos mais comuns que são apresentados em programas de comunicação são os famosos: Xmodem, Ymodem e Zmodem. Existem ainda outros, que veremos mais tarde nessa mesma sessão.
- Xmodem
O protocolo Xmodem original
foi desenvolvido em 1977 por um programador
chamado Ward Christensen. Através dele, os arquivos são
transmitidos em blocos de 128 bytes, aos quais sempre é
adicionado um byte de controle para verificação de
erros. Esse byte extra, chamado de SOMA DE
VERIFICAÇAO, é composto pelos oito bits de ordem inferior
da soma dos 128 bytes. Assim o software receptor calcula
igualmente essa soma dos bytes que chegaram e compara com a soma
da verificação. Se a soma for
outra, o receptor requesita uma retransmissão
do bloco.
- Xmodem-CRC
O protocolo Xmodem-CRC substituiu
a verificação de soma por um esquema
chamado de verificação de redundância cíclica
(CRC). Ela tem a mesma finalidade que a soma de
verificação, porém é mais
confiável.
- Xmodem-1k
Com os modems de alta velocidade, os blocos de
128 bytes se tornaram muito pequenos. Com isso surgiu o protocolo
Xmodem usando blocos de 1024 bytes (1 kbyte).
Algumas vezes, o Xmodem-1k
é também chamado de Ymodem. No caso disso ocorrer,
o Ymodem real é chamado de Ymodem-Batch.
- Ymodem
Basicamente ele é a mesma coisa que
o protocolo Xmodem, com algumas diferenças: Se a houver
muita sujeira na linha, ele é capaz de comutar
automaticamente de blocos de 1024 para blocos de 128 bytes.
Em blocos menores, é menos provável
que ocorra algum erro e a verificação é mais
efetiva.
Além disso, os protocolos Ymodem
utilizam um bloco de cabeçalho especial
no início da transferência, contendo
o nome do arquivo, simplificando a tarefa da transferência de arquivos
em forma BATCH.
Tranferência batch significa
nada mais do que transferir diversos arquivos um atrás
do outro, numa mesma sessão do protocolo
de transferência.
Muitas vezes o Ymodem é também chamado
de Ymodem-Batch.
- Ymodem-G
Variante do Ymodem que simplesmente não
realiza correção de erros na transmissão dos arquivos.
Ele confia na qualidade da linha, ou então
ele confia na correção de erros do seu modem, transmitindo
os dados seqüencialmente sem parar.
Quando ocorrer um erro ele imediatamente aborta
a operação.
- Zmodem
É o protocolo mais
usado atualmente. Apresenta basicamente os recursos do
Ymodem-Batch, com uma performance maior ainda, blocos de 1024 bytes, transferência
batch, e além disso o recursos de CRASH
RECOVERY, que possibilita que transferências abortadas no meio possam
ser prosseguidas mais tarde, a partir do local onde se parou da vez
anterior.
Até os programas de comunicação
mais simples devem suportar esse protocolo, pois é o mais
normal de se usar.
- ZedZap
O mesmo protocolo Zmodem, com a diferença
deste usar blocos de 8192 bytes ao invés dos habituais 1024.
Ele não está disponível em
todos os programas de comunicação. Ele se encontra
por exemplo no Terminate.
- Protocolos Bidirecionais
Os protocolos abordados até agora só
servem para transmitir em UMA direção.
Acontece que numa conexão normal de modems, existem DOIS canais
de transferência, como visto na figura da sessão [1.0].
Numa transferência unilateral, um dos canais
fica sem uso ou é usado somente para efeito
de correção de erros. Por
isso surgiram protocolos BIDIRECIONAIS, que são capazes
de transmitir arquivos para ambos os lados ao mesmo tempo,
sem perda de performance.
Exemplos são o HSLINK, Bimodem
e o Hydracomm.
- ASCII
O protocolo ASCII é
um protocolo de transferência em 7 bits que fazem os 128 primeiros
caracteres da tabela ASCII. Esse protocolo não possui
controle e correção de erros e usa
o XON/XOFF (veja depois) para controle de
transmissão. Assim sendo, o XON/XOFF precisa
estar ligado neste caso. Quando o computador que receber os dados
precisa parar a transmissão temporariamente,
ele envia um CTRL-S (ASCII #17) para parar o envio.
Quando ele estiver pronto para voltar a receber dados, envia
um CTRL-Q (ASCII #19) para continuar a transmissão.
Esse protocolo não deve ser usado praticamente
nunca, só para enviar ou receber rapidamente textos que aparecerem
no terminal.
- Kermit
Kermit é um protocolo que é
usado extensivamente na Internet. É um protocolo um tanto
antigo, que possui uma vasta gama de opções mas
que normalmente não tem boa performance.
Ele usa tamanhos de pacotes variáveis,
com um máximo de 1024 bytes.
Como o Ymodem, traz suporte para transferências
batch.
I.[3.5.2] Quais são os melhores e os piores protocolos de transferência de arquivos?
Em casos normais você deve usar o protocolo
Zmodem. Ele é adequado tanto para modems de alta velocidade
quanto para modems sem correção de erros.
Mas é um fato que o Ymodem-G é
mais rápido que o Zmodem normal. Só deve ser usado
se seu modem faz correção de erros. Veja porque
ele é mais rápido:
O Zmodem manda blocos de 1024 bytes por
vez. Após mandar um bloco, ele ainda precisa fazer a comparação
com o CRC do bloco que foi enviado com o
que chegou. Com isso, além do bloco em
si, estão sendo mandados bytes de frames (que indicam o começo
e fim do bloco) e blocos CRCs para correção de erros.
O Ymodem-G não faz
correção de erros. Por isso ele não precisa
mandar os blocos CRC após cada bloco, o tornando ligeiramente
mais rápido.
Se o seu modem possuir correção
de erros, você pode utilizar o Ymodem-G para maior velocidade (a
diferença é mínima). O que então ocorre
é que falta o recurso utilíssimo de crash recovery
a ele. Assim sendo, se uma transmissão
com o Ymodem-G for abortada, para continuar da posição onde
se parou, deve-se utilizar o Zmodem.
Uma outra opção é o ZedZap. Enviando blocos
de 8192 bytes de cada vez, os frames e correção
de erros são feitos para os blocos como um todo, assim são
menos dados adicionais que precisam ser enviados na transferência
de um arquivo. Acontece que se ocorrer alguma falha na transmissão
de um bloco, mesmo que já tenham chegado
8000 bytes corretos, o bloco inteiro precisa
ser remandado, tornando a transferência ainda
mais demorada do que com o Zmodem (onde no máximo 1024 bytes
precisam ser reenviados). Se um modem possuir correção
de erros e ambos os lados tiverem
o ZedZap à disposição, este protocolo pode ser o
indicado. Para modems SEM correção de erros
(os de 2400 bps, por exemplo), nunca se deve tentar utilizar
esse protocolo.
Resumindo, os protocolos que devem ter chances
de serem usados atualmente são o Zmodem,
ZedZap (Zmodem 8Kb) e o Ymodem-G.
Se você possuir um modem com correção de erros confiável
(você NUNCA vê sujeira na tela), use
o protocolo ZedZap se necessitar de velocidade
e do recurso de crash recovery ou o protocolo Ymodem-G se necessitar de
velocidade e não de crash recovery.
I.[4.0] O que são comandos? Como usá-los?
Para você se comunicar com o modem e
dar-lhe instruções, você deve usar
os chamados COMANDOS AT. Comandos são certas instruções
que podem ser passados para o modem. Ele os interpretará
retornando a informação requisitada, ou a confirmação
de correto recebimento do comando ou de erro na sintaxe do mesmo (“OK”
ou “ERROR”).
- O que é padrão Hayes?
Os comandos que podem ser usados nos
modems variam de acordo com o modelo e fabricante, mas normalmente seguem
o chamado PADRAO HAYES. Hayes é uma empresa fabricante
de modems que se tornou conhecida por ter modelos de modems que chegaram
como pioneiros no grande mercado, os modems Hayes Smartmodem
1200 e 2400. Nestes usavam-se certos comandos, e eles se tornaram
quase que um padrão para os modems futuros que
viriam.
- Como enviar comandos ao modem?
Os comandos podem ser enviados ao
modem, através de um programa de comunicação, de um
modo manual ou transparente ao usuário (sem que ele
precise digitá-los).
No primeiro caso, para
enviar comandos manualmente para o modem, deve-se estar em algum meio onde
se esteja em direta comunicação com ele. É
o caso dos TERMINAIS dos programas
de comunicação. Normalmente são
telas vazias, com o cursor piscando
no canto superior esquerdo. Qualquer coisa
digitada ali será enviada e interpretada diretamente
pelo modem. Experimente digitar “AT” + <ENTER>.
O modem deve responder “OK”, se ele estiver preparado
e operante.
No segundo caso, os comandos
são enviados através de opções
existentes no programa de comunicação, como por
exemplo através da init string, dial string, etc.
Normalmente programas de comunicação
oferecem uma configuração chamada INIT
STRING (= seqüência de inicialização). Ali
devem ser colocados comandos que devem ser enviados ao modem
assim que se entrar no programa de comunicação,
é uma forma de configurar o modem e prepará-lo para as conexões
subseqüentes.
Outras configurações
de programas de comunicação que fazem uso dos comandos do
modem normalmente são o DIAL STRING
(= comando para discagem) e HANGUP STRING (= comando para desconectar o
modem de uma ligação).
- Quais são os comandos mais comuns?
“AT” é o principal
comando que deve ser enviado
ao modem praticamente sempre antes de um outro comando. Serve
para chamar a atenção do modem, informando-o
que o que vem a seguir é uma seqüência
de comandos que ele deve interpretar.
Os manuais dos modems normalmente
trazem uma lista dos comandos possíveis para este determinado
modelo. Alguns comandos se tornaram padrão entre todos os
modems, como:
“ATD” - Para tirar o modem “do
gancho” e mandá-lo discar o número
que
vier a seguir. Ex: “ATD884-2446”. Veja também a sessão
II.[6.0] para maiores detalhes neste comando.
“ATZ” - Carrega a configuração
previamente salva na memória do modem.
“+++” - Quando você estiver conectado
em algum lugar, não poderá enviar comandos
ao modem. Caracteres digitados serão
somente enviados ao outro lado da conexão.
Para enviar comandos ao modem enquanto conectado,
deve-se esperar um segundo depois do envio/recebimento do último
byte, digitar “+++” e aguardar mais um tempo. O modem deve
responder com “OK” e você estará no modo de comandos.
Para depois voltar à conexão usa-se o “ATO”.
O problema aqui é quando isso não funciona corretamente.
Neste caso tenha certeza que de, quando você enviou
o “+++”, não só o SEU modem foi para o
modo de comandos, mas também o modem do outro lado, pois ele interpretou
o “+++” da mesma forma. Para
contornar o problema, a maioria dos modems
possibilita a troca do caracter de “+” por um outro para simbolizar
essa “seqüência de escape” (como é conhecida essa seqüência
“+++”).
“ATA” - Tira o telefone do gancho e atende a chamada.
Assim, quando alguém ligar e o modem reconhecer os
toques no telefone imprimindo a string “RING” em seu
terminal, digitando “ATA” seguido de <ENTER> o modem atenderá
a chamada a inicializará o procedimento de conexão com o
outro modem.
- Como fazer uma conexão de modems durante uma ligação
VOZ?
Digamos que você ligou para alguém
e está conversando com a pessoa pelo telefone normal. Resolvem
então efetuar uma conexão entre os dois modems,
mas sem perder esta conexão. Como fazer?
É bem
simples, exige só um pouco de sincronismo:
- Uma ponta dá um “ATA<ENTER>” e desliga
o telefone.
- A outra ponta dá um “ATX3D<ENTER>” e
igualmente desliga o fone.
Assim que você digitar “ATA<ENTER>”,
o modem já terá assumido a conexão, e
você pode desligar o telefone imediatamente.
O mesmo vale para o “ATX3D<ENTER>”.
O ideal é ambos digitarem antes os comandos “ATA” e “ATX3D”
e fazer em uma contagem regressiva para que ambos digitem o <ENTER>
aproximadamente ao mesmo tempo.
II. CONFIGURAÇÃO
Quando você precisa acertar as configurações
de seu programa de comunicação, podem surgir
algumas dúvidas para alguns itens,
justamente pelo desconhecimento dos significados
de cada opção.
1.0 Velocidade serial x Velocidade modem (DTE
x DCE)
2.0 8N1, 7E1, etc
3.0 Flow control (RTS/CTS - Xon/Xoff)
4.0 Portas de comunicação
5.0 Terminais de comunicação
6.0 Dial String
II.[1.0] Velocidade serial x Velocidade modem (diferenças entre DTE e DCE).
Uma opção na configuração
do software de comunicação certamente diz algo
a respeito de velocidade. Normalmente
faz referência a Velocidade Serial, Baud
Rate, Speed, etc. Um item relacionado a isso é a opção
Lock Port Speed ou simplesmente Lock Port. Veremos aqui
como deve ser setada cada opção.
Antes de mais nada, vejamos algumas definições.
Devemos distingüir dois tipos de velocidades presentes
em uma conexão entre dois modems.
1) Velocidade entre o SEU computador com o
SEU modem, essa é a chamada velocidade
DTE (Data Terminal Equipment), e na verdade é a velocidade de sua
porta serial.
2) Velocidade entre o SEU modem e o modem onde você
está conectando, sendo esta velocidade chamada
de DCE (Data Communication Equipment). Esta é
a velocidade efetiva que ocorre pela linha telefônica.
O que aparece quando dois modems se conectam (CONNECT xxxx) é a
taxa DCE, que os modems negociaram (nos piipipiii’s) para ser o protocolo
de modulação desta conexão.
Já o que você ajusta no seu programa de
comunicação NÃO é essa taxa, já que
ela é negociada pelos modems na hora
da conexão, e não é possível evitar que eles
o façam (a menos que você
diga isso expressamente para seu modem). O que você ajusta
é a DTE, ou seja, a velocidade máxima com que
a sua porta serial irá receber os dados que chegam.
Ajustando a opção Lock Port
Speed para NÃO, isso fará com que a velocidade
serial (DTE) seja sempre a mesma do que a
velocidade entre os modems pela linha telefônica (DCE). Ajustando
essa opção para SIM, fará com
que a velocidade serial permaneça
a mesma independente do que o modem fizer. Na opção
de velocidade serial, deve-se então colocar
um valor mais elevado para modems de alta velocidade, como
por exemplo 57600 bps em modems de 14400 bps.
- V.42 e MNP 4 ajudando na performance
Quando uma conexão é feita com V.42
ou MNP4, a transferência ocorre de modo um pouco diferente do que
seria a de enviar os bytes em seqüência.
Um byte tem 10 bits (1 start bit, 8 dados e 1 stop bit, isso na configuração
8N1, o que na verdade quer dizer: 8 bits de dados,
sem bit de paridade e um start bit. Se um dos
protocolos V.42 ou MNP4 estiver ativo numa conexão,
o modems que envia transmite apenas os 8 bits de dados, os dois restantes
são adicionados pelo modem que recebe, fazendo
com que 20% dos dados (2 de 10 bits) a menos tenham que ser enviados.
Quando o modem que recebe adicionar esses
2 bits, eles tem que ser transmitidos junto com os 8 restantes através
da porta serial, e o modem já se preparar
para receber os novos bits que estiverem chegando.
Pra isso, o modem tem que mandar os 10 bits
na mesma velocidade que chegaram os 8 bits
pela linha telefônica, para a porta serial. A 14400 bps
(bits por segundo) 8 bits chegaram em 1/1800 segundos.
Nesse mesmo tempo 10 bits tem que ser mandados
pela porta serial, isso dá uma taxa de 18000 bps (bits por
segundo) que a porta serial tem que suportar.
Por isso na maioria dos programas de comunicação
nem aparece a opção de 14400 bps como velocidade serial,
a próxima depois dos 9600 bps normalmente é 19200 bps, que
seria o ideal para o caso das conexões com o V.42 ou MNP 4.
- V.42bis e MNP 5 aumentando ainda mais a performance
Quando um protocolo de compressão
de dados on-the-fly (V.42bis ou MNP5) está ativo e se recebe
arquivos não compactados, o modem que envia vai conseguir
compactar esses dados e assim ter que enviar bem menos bytes. Vejamos
um exemplo do que ocorre neste caso:
Um arquivo TEST.TXT tem 3072 bytes de tamanho.
O protocolo V.42bis consegue compactar ele digamos para
somente 1024 bytes, ou seja, compactação no fator 3:1.
Esses 1024 bytes são
então enviados pelo modem pela
linha telefônica. Assim, se a conexão for de 14400 bps,
transmitindo pela linha telefônica a 1600 bytes
por segundo (cps), esses 1024 bytes chegam do outro lado em 0.64 segundos
(o cálculo é uma simples regra de três).
Mas esses mesmos 1024 bytes serão descompactados
por sua vez pelo modem que recebe, para os
3072 bytes originais que por sua vez são transmitidos do
modem pela entrada serial para o
computador (lembre-se que existe a ligação modem-modem e
modem-serial, DTE e DCE).
Assim, em 0.64 segundos, 3072
bytes (24576 bits) tem que ser enviados do modem para
o computador pela entrada serial. Isso quer dizer que
a taxa real entre o modem e a serial é de 38400 bps (bits por segundo)
e isso tem que ser suportado pela linha serial.
Por isso é ideal setar a velocidade
serial para o maior possível.
Uma placa serial normalmente não agüenta
mais de 57600 bps, por isso essa deve ser a opção preferencial.
II.[2.0] O que é 8N1 e 7E1?
Outra configuração que se
deve ajustar em praticamente todos os programas
de comunicação são esses valores
estranhos. Eles simbolizam como será
a troca de bytes pela linha telefônica, como interpretar os bits
que chegam e que vão.
8N1 significa 8 databits, parity NONE e 1 stop bit.
Traduzindo para uma linguagem mais clara, quer dizer que um byte
transmitido terá o formato:
-----------------------------------------------------------------------
¦ 1
¦ 2 ¦ 3 ¦
4 ¦ 5 ¦ 6
¦ 7 ¦ 8 ¦
9 ¦ 10 ¦
|----------------------------------------------------------------------¦
¦start ¦
8 databits
¦ stop ¦
-----------------------------------------------------------------------
O primeiro bit é sempre “0” e é interpretado
como um bit de início do byte. Os 8 seguintes
são o byte propriamente dito, seguido pelo stop bit que é
sempre “1”.
Com esses 8 bits de dados, forma-se
um byte que conhecemos, o que aceita valores de 1 a 256.
O formato 7E1 simboliza 7 data bits, EVEN parity e 1
stop bit.
---------------------------------------------------------------------
¦ 1
¦ 2 ¦ 3 ¦
4 ¦ 5 ¦ 6
¦ 7 ¦ 8 ¦
9 ¦ 10 ¦
|--------------------------------------------------------------------¦
¦start ¦
7 databits
¦ par ¦stop ¦
---------------------------------------------------------------------
Um start bit (“0”), 7 bits
de dados, podendo representar 128 valores, um bit de
paridade e um stop bit (“1”).
O bit de paridade EVEN é um bit de
controle. Ele é simplesmente o um valor (1 ou 0) para que
a soma dos bits “1” dos dados mais o bit de paridade dê um
número par (even). Por exemplo se os
databits forem “0110011”, o bit de paridade é
ajustado para “0”, pois já existem 4 “1” nos dados.
Se os databits fossem “1110011”, o bit de paridade seria ajustado
para “1”, para chegarem a 6 (=par) bits com valor “1”.
A paridade ODD é justamente o inverso, a soma
dos bits “1” deve dar um número impar.
Na paridade tipo Mark, o bit de paridade é
sempre “1” e na paridade tipo Space, este bit é sempre “0”.
- Qual usar?
Para conexões com BBSs comuns, use sempre a configuração
8N1. Ela é usada em 90% dos casos atualmente.
Por exemplo para conexões com a Compuserve, deve-se ajustar a configuração
para 7E1.
II.[3.0] Como configurar o flow control (RTS/CTS - Xon/Xoff)?
Uma configuração importante
para a transmissão de dados é o FLOW CONTROL.
Flow control é um método de
controlar quando informação pode ser enviada.
Se isso não fosse possível de se
controlar, o modem poderia ficar sobrecarregado de informações
que estivessem chegando enquanto ele está ocupado com outra coisa.
Um método é o SOFTWARE FLOW CONTROL, ou
XON/XOFF, onde um BBS irá mandar dados até
que o seu computador envie um sinal de XOFF (que é o caracter ASCII
#17 - CTRL-S). Enviando um XON (caracter ASCII #19 - CTRL-Q), ele
voltará a transmitir.
Outro método é o HARDWARE
FLOW CONTROL ou CTS/RTS. Este caso funciona alterando-se
voltagens em dois níveis nos pinos de
RTS (Request To Send) e CTS (Clear To Send) da interface serial entre
o modem e o computador (normalmente um cabo RS232).
CTS é usado pelo modem que
está enviando dados. Quando o modem local está
pronto para receber dados, ele envia um sinal CTS para o computador
local, e este começa a mandar os dados para
o modem. Quando o modem não está
mais conseguindo receber os dados na velocidade
com que o computador os está enviando,
o modem irá desligar o CTS, informando
ao computador que é para ele parar de enviar. Uma vez
o modem está novamente em condições
de receber dados, ele novamente liga o CTS.
RTS é usado pelo computador do
lado que está recebendo dados. Quando
o computador local não consegue receber dados na velocidade
que eles estão sendo enviados para ele pelo modem local,
ele irá desabilitar o RTS. O computador
liga o RTS novamente quando está pronto para receber dados novamente.
- Qual usar?
Escolha sempre preferencialmente o HARDWARE FLOW
CONTROL (CTS/RTS). O uso do XON e XOFF durante a
transmissão de dados por causar problemas
quando um arquivo binário conter os caracteres XON e XOFF.
Neste caso a transmissão pode travar
durante a transferência de arquivos.
II.[4.0] O que é porta serial?
O computador precisa saber
em qual PORTA SERIAL está conectado o modem para poder se comunicar
com ele. As portas seriais em micros PC são chamadas
de COM1, COM2, COM3 e COM4.
Se o seu modem é externo, a porta serial
é onde está ligado o modem pelo cabo RS-232.
Se o modem for interno, normalmente existe a opção
de configurar em qual porta serial se deseja o modem por meio de
JUMPERS, que são pequenas pontes de
ligações que podem ser ligadas ou desligadas.
Embora se tenha quatro portas de comunicação
à disposição, existem algumas considerações
a se fazer quanto à correta configuração:
Cada porta COM possui uma chamada de interrupção
que ela usará para informar ao micro
que está precisando de atenção.
Essas interrupções são chamados de IRQ, e são
numerados de 0 a 15. Para as portas seriais, existem dois IRQs:
porta IRQ
-------------
COM1 IRQ4
COM2 IRQ3
COM3 IRQ4
COM4 IRQ3
Assim sendo, não é recomendado ter
dois periféricos em duas portas com IRQs iguais, ou
seja, ao mesmo tempo na COM1 e COM3 ou na COM2 e COM4.
Se o modem for INTERNO e se puder configurar à
gosto a porta serial a usar, devem ser seguidos algumas recomendações:
COM1: Use essa porta se seu micro
não tiver uma conexão serial já como COM1 (o que não
é provável). É comum de se ter um mouse
instalado na COM1.
COM2: Se seu micro estiver equipado com somente
uma porta serial na COM1, e se você não
já está usando a COM2 para
outro equipamento, use essa porta (é a configuração
mais comum e os modems normalmente vêm com a COM2 por default).
COM3 ou COM4: Somente em casos especiais, normalmente
não é o caso.
Além de poder configurar a porta
serial, os modems internos também permitem configurar o IRQ a ser
usado, sendo que assim você pode contornar
o problema dos IRQs exposto acima.
Cuidado ao configurar um modem interno quando
já houver uma placa I/O (entrada e saída) interna no seu
micro. Normalmente é uma placa de multi-uso,
oferecendo saidas seriais, paralelas
(para impressoras) e para joystick. Essas placas
normalmente podem ser configuradas por meio de
jumpers para oferecer determinadas combinações
de portas seriais, como por exemplo COM1 e COM2. Quando o modem
interno for instalado, deve se tomar cuidado para não
se instalar ele numa porta serial já ocupada pela placa de
I/O. Use o programa MSD que vem com o MS-DOS e o MS-Windows e veja
o item <C>OM PORTS. Use no seu modem interno somente
portas seriais marcadas como “N/A” nessa tela, tomando ainda
as precauções do IRQ.
II.[5.0] O que são terminais de comunicação?
Quando é efetuada uma conexão
com um BBS, este normalmente começa enviando caracteres para
seu modem, que são apresentados na tela.
Ele poderia enviar simples caracteres texto que o seu
programa de comunicação iria apresentando, mas convenhamos,
uma apresentação só de texto não é muito
atraente.
Para isso surgiram diversos tipos de terminais
de comunicação que serviriam para
interpretar o que chega pelo modem de uma outra forma,
apresentando o que chega de maneira diferente da de só texto.
- Como funciona o terminal ANSI?
A forma mais popular que surgiu
foi o padrão ANSI de cores e movimentação
de cursor, também usado em outras áreas no computador.
Neste padrão o que acontece é simplesmente que
o que é enviado por um modem é interpretado como texto
normal, com uma exceção: Quando chegar a combinação
de caracteres “<ESC>[” (os sinais ASCII #27+#91) o terminal
receptor aguarda os próximos caracteres,
que serão alguma espécie de comando.
Estes comandos podem ser os
mais diversos, e vão modificar a apresentação
na tela. Por exemplo, pode-se mudar a cor de frente e de fundo
dos próximos caracteres, limpar a tela, mover o cursor para outra
posição, etc. Em alguns casos, pode-se até tocar
música, mas são somente alguns os terminais
que suportam esses comandos para música (um exemplo é
o Terminate).
- Que outros terminais existem?
Existem mais alguns tipos de terminais que podem ser
usados ao invés do ANSI. Os mais comuns
além dele são o AVATAR e o VT-100. O padrão
Avatar foi desenvolvido exclusivamente para a comunicação
via modem, e é explicado com detalhes mais adiante
na sessão de “Qual usar”. O terminal VT-100 é
bastante limitado, e praticamente não é usado em BBSs, somente
em conexões para servidores de Internet ou à Compuserve.
Um terminal alternativo e usado por alguns BBSs é
o RIPScript. É um formato totalmente diferente,
pois ele é um terminal para modo gráfico.
Para isso você precisa de um programa de comunicações
que suporte isso, é o caso do RIPTerm
e do Telix for Windows.
- Qual usar?
O padrão Avatar é de fato melhor.
É algo do tipo ANSI, ou seja, um terminal para emulação
de cores. Só que os comandos usados
pelo AVATAR são bem mais compactos, fazendo com que a transmissão
fique bem mais rápida. Para mudar a cor dos caracteres a seguir
em ANSI é enviado um comando:
<ESC>[aa;ff;bbm
Ou seja, 10 caracteres (aa=atributo, ff=foreground,
bb=background), no formato Avatar para o
mesmo comando são enviados apenas 3 caracteres,
que são:
^V^A<atributo>
Basicamente é isso que diferencia um de outro,
TODOS os comandos AVATAR são mais compactos que
ANSI. Além disso há comandos que nem existem em ANSI,
que flexibilizam bastante a apresentação na tela.
Por isso, quando um BBS lhe dá a opção
entre ANSI e AVATAR, escolha Avatar. Quando
escolher Avatar no BBS, não se
esqueça de configurar este mesmo terminal
em seu programa de comunicação. Quando
são enviados comandos Avatar para seu
terminal, e este estiver configurado para ANSI, você
só receberá lixo na tela.
II.[6.0] O que colocar no item Dial String?
- ATDP ou ATDT
Linha “pulse”, de discagem mecânica, use a opção
“ATDP”, linha “tone”, de discagem eletrônica (em
centrais CPA), use a opção “ATDT”.
Para diferenciar uma da outra, é simples.
Se o seu telefone normal for daqueles de girar
uma roleta, ou mesmo se ele for de digitar os números,
mas na hora de discar, ouve-se um “trrr-trr-trrrrrr-tr-tr-tr”, a sua linha
é PULSE, e você deve usar a opção “ATDP”.
Se na hora de discar você só
ouve curtos “bee-bee-bee-bee-bee”, a sua linha é TONE e
você está numa central telefônica
CPA: Use a opção “ATDT”.
II. ESPECIFICO SOFTWARE
Nessa parte, veremos algumas
considerações especiais sobre determinados
softwares.
1.0 Software de controle remoto do micro
2.0 Software para acessar o Video Texto
3.0 FOSSIL
III.[1.0] Quais um softwares de operação remota de outro microcomputador existe e quais as diferenças entre eles?
- Lap Link 6.0
for Windows
- PC Anywhere for
Windows
- Doorway 2.22
- Carbon Copy 6.0
for DOS
Um programa que permite controlar um micro via modem, sem se estar sentado na frente dele, é chamado de software de controle remoto de micro. Aqui são analizados quatro programas, que são os mais populares nessa função, sendo dois para Windows e dois para DOS.
- Lap Link 6.0 for Windows
O LL6 é um software de controle remoto de micro
para Windows. A sua versão 3 para DOS se tornou bastante popular
entre os micreiros.
A instalação do mesmo é muito
simples. Ambos os lados precisam ter ele instalado, mas existe a
opção de “Remote Install”, que instala ele no micro
remoto. Ocupa perto de 3 Mb no HD.
Ele serve para se comunicar
com outro micro através da porta paralela, da
porta serial, via modem e via rede.
Possui bom desempenho.
Traz bastante recursos além do controle
remoto do micro, como CHAT entre os dois lados (conversa), troca de arquivos.
- PC Anywhere for Windows
A instalação do PCA for Windows
é ligeiramente enrolada, pode-se confundir um
pouco, mas é possível instalá-lo sem grandes problemas.
Pode trazer conflitos de drivers
de vídeo. Com os drivers dele todos instalados, pode-se
notar que da uma queda geral na performance do
Windows. Recomendo que use a configuração (SYSTEM.INI)
criada pelo PCA somente quando for usar o mesmo, e que
tenha um SYSTEM.INI com sua configuração normal para usar
sempre.
Ambos os lados precisam instalar ele para rodá-lo,
mas ele também possui a opção
de “Remote Install” para instalá-lo no outro micro via telefone/modem.
A performance é muito boa, imaginando-se que
se está controlando um modo gráfico
(Windows). O PCA consegue enviar dados de tal forma compactados,
que chega a ser notável o seu desempenho.
Como programa completo, possui recursos como
os outros programas mais sofisticados, como CHAT e transferência
de arquivos.
Ele ocupa pouco mais de 3 Mb no HD depois de instalado.
- Doorway 2.22
O programa Doorway v2.22 é um software
de controle remoto de micro bem simples, mas poderoso. É
para DOS, e normalmente usado como DOOR em BBSs, mas pode ser
usado por simples usuários também.
A instalação é um pouco complicada,
pelo excesso de parâmetros que precisam ser enviados
na hora de carregar ele, como por exemplo:
DOORWAY.EXE com1 /a:on /o:T /g:on /i:WELCOME.ANS /o:T
/s:* /b:mz
/v:d /M:120 /p:C:\4DOS\4DOS.COM *M
O manual explica bem quais
os parâmetros usar e dá bastante exemplos,
portanto este problema pode ser resolvido.
Apenas o lado que se pretende controlar remotamente
precisa instalar o Doorway. Para quem está controlando o micro
remotamente, o máximo que pode fazer é
ligar o DOORWAY MODE, disponível em
alguns programas de comunicação, como o Terminate, por exemplo.
O que ele faz é simplesmente jogar o usuário
para o DOS, portanto a performance vai depender somente do modem.
Ele irá enviar tudo que aparece na tela do DOS no micro controlado
via modem para o micro que está controlando.
Ocupa menos de 400 kb no HD. Além do
próprio executável, traz ainda um protocolo de comunicação
para transferir arquivos facilmente de e para o micro controlado,
e um programa que pode ser usado como HOST para o lado que
controla, caso este não possua um
programa de comunicações.
A limitação do Doorway é poder
somente rodar aplicativos puro TEXTO no DOS, nada de programas gráficos.
- Carbon Copy 6.0 for DOS
A instalação do Carbon Copy é
bem simples. Ambos os lados precisam instalar ele para rodá-lo.
Possui boa performance, e os recursos
normais para esse tipo de programa, como CHAT e transferência
de arquivos.
Ocupa apenas 400 kb no HD, tornando-o o mais vantajoso
na relação utilidade/espaço necessário.
III.[2.0] Video Texto
“O videotexto surgiu na década de 70 procurando utilizar
dois componentes existentes nas residências: o telefone e o
televisor. A idéia era acoplar o telefone e o
televisor, possibilitando que sinais na rede telefônica
pudessem ser decodificados e apresentados na tela do televisor
domestico. Alem disso, para possibilitar que fosse
interativo foi necessário um adaptador com teclado
que possibilitasse essa função.”
Aplicações:
* Serviços de informação:
com noticias jornalísticas, anúncios
e informações de lazer como cinema, teatros, etc..
* Telesoftware: transferencia através do serviço VIDEOTEXTO
de programas e arquivo
* Teleshopping: compras a distancia, sem o uso de combustível
e tempo de transito, atraves do servico
* Homebank: prestacao de servicos atraves
de instituicoes bancarias, fornecendo informacoes
de saldo, extratos de conta corrente, opcoes de investimento,
etc
* Servico de reservas: para agencias de turismo,
hoteis, restaurantes, etc..
III.[3.0] O que é FOSSIL?
O FOSSIL é uma padronização
da lista dos padrões regulamentados pela Fidonet. É
uma sigla, que significa: Fido/Opus/Seadog Standard
Interface Layer.
Há alguns anos atrás havia problemas com
modems e comunicação serial (mais do que hoje!).
Com os vários clones do PC ficava difícil
fazer um programa que funcionasse em qualquer máquina
(cada autor teria que estudar todos os modelos
para fazer o mais simples dos programas).
A solução foi criar
um driver que cuidasse de cada tipo
de computador. Assim, bastaria que os programadores aprendessem a
usar o driver e ninguém precisaria quebrar a cabeça com os
problemas de comunicação serial.
A idéia foi tão boa que dura até hoje, quando as coisas
já estão um pouco mais estáveis. É por
isso que a maioria dos programas de BBSs prefere
acessar o driver FOSSIL e não diretamente
a porta serial: garante a compatibilidade (basta
ao sysop trocar de FOSSIL se tiver
problemas) e a facilidade de programação.
Alguns programas de comunicação
(por exemplo, Terminate e TeleMate) aceitam opcionalmente que se
use esse driver para acessar as portas seriais ao invés
de suas rotinas internas.
IV. ESPECIFICO HARDWARE
Aqui serão feitas algumas
considerações sobre hardware e temas
ligados a modems.
Os tópicos dessa parte são:
1.0 UART
2.0 USR Sportster 14400 bps
3.0 USR Sportster 28800 bps
4.0 USR Sportster V.34 x USR Courier V.34
5.0 Zoltrix não-RPI
6.0 Comandos úteis
7.0 Caller-ID
8.0 Resposta adaptativa
9.0 Modem interno x Modem externo
10.0 Modem 2400/9600
IV.[1.0] O que é UART?
Um UART é um chip que está presente
em qualquer máquina que possua um modem. O UART
é o responsável pela conversão dos bytes
que vem do micro para os bits que serão enviados pela porta
serial e vice versa.
As principais funções dos chips UART são:
- controle de velocidade de transmissão
(bauds);
- conversão das informações
paralelas em seriais (na transmissão) e conversão das
informações seriais em paralelas (na recepção);
detecção e geração dos bits de start e stop;
detecção e geração dos bits de paridade.
A porta serial COM do micro
possui um desses chips. Os UARTs na maioria das saídas seriais
de PCs são baseados nos chips Ns8250 e Ns16450
da National Semiconductor. Para identificar qual CHIP está
presente em sua configuração, use o programa
MSD.EXE que está no diretório do DOS ou do Windows (não
execute ele enquanto estiver NO Windows, mesmo que em um
“Shell to DOS”!). A opção <C>om
ports indica qual chip você possui para cada porta serial.
Existem diferentes modelos dos chips UART, segue
uma relação dos principais, com as principais características
de cada um:
- 8250
Foi o primeiro chip UART a surgir e foi usado
em IBM PCs e seus clones. É
um chip lento e hoje em dia totalmente obsoleto para
transmissão de dados via modem.
- 16450
O UART 16450 parece uma versão mais
rápida do 8250A. Não há meios diretos de um
software de detectar diferenças entre um 8250
e um 16450, assim, se o MSD indicar “8250”, pode também ser
um 16450.
- 16550 (Não “A”)
Esse modelo é raro de
ser encontrado, visto que ele logo foi substituido por
uma versão com correção de alguns erros, chamada
de 16550A.
Nesse modelo foi implementado o que
conhecemos por FIFO (First In First Out). É semelhante ao
buffer de uma impressora. Os dados que vão chegando e são
armazenados na FIFO. Na medida do possível, eles são
escoados para o micro. Sempre que
o micro dá atenção ao programa de comunicação
(em caso de programas de multitarefa), esse buffer é esvaziado.
Nessa versão “Não-A”
do UART 16550, o FIFO não
funciona corretamente.
- 16550A, 16550AF e 16550AFN
São modelos que não apresentam
diferenças notáveis um do outro. Todos
são correções da versão 16550. Todos
são compatíveis com o 8250, para
assegurar que softwares que foram escritos pra
8250 possam ser executados corretamente. Programas que oferecem
suporte ào 16550A podem prover uma performace muito superior.
A velocidade máxima que pode ser atingida com o UART 16550A
é de 256 kbps, mas as portas seriais dos micros atualmente só
suportam até 115 kbps.
Nesse modelo o FIFO é de 16
bytes tanto para a recepção de dados, quanto para a transmissão.
- Onde está esse chip em meu micro?
Basicamente ele pode estar em dois
lugares, em duas situações: Ou você possui um
modem EXTERNO ou um modem INTERNO.
No caso de ser um modem EXTERNO, o modem está
ligado ao computador por um cabo RS-232. Esse cabo
está ligado na chamada PLACA SERIAL, e é lá
que deve se encontrar o chip UART.
Para identificá-lo, procure nessa placa onde está ligado
o modem por um chip que tenha a identificação que parece
com as siglas apresentadas anteriormente. Se não
estiver na placa serial, pode estar também na placa-mae, é
só procurar.
No segundo caso, de ser um modem INTERNO, se este
modem for de alta velocidade (9600 bps ou mais),
é muito provável que este chip já venha no seu modem,
já que é ele quem está ligado
diretamente ao computador.
- Por que eu precisaria de um UART 16550?
Se você está trabalhando numa plataforma
multitarefa, o computador nem sempre está de olho
no programa de comunicação. Com um 8250 ou 16450, cada
byte que chegar causa uma interrupção no micro, fazendo
com que ele deixe de lado o que estava fazendo e execute o
serviço da interrupção. Mas pode existir
uma demora entre o pedido de interrupção
e o momento que o micro lê esse byte. Se essa demora
for maior do que a chegada de
bytes, o caracter que chegou anteriormente é perdido.
Já com um UART 16550, 16 bytes podem
chegar e serem armazenados nesse buffer FIFO, assim
garantindo que não se percam dados até que o buffer esteja
lotado, mesmo que o micro não atenda de imediato a interrupção.
É possível que se sinta essa “perda” de
caracteres causada por um chip antigo (8250
e 16450), pois isso se manifesta por meio de CRC-errors
durante uma transmissão de um arquivo por
exemplo. A “cura” para isso é instalar um chip 16550A.
Normalmente os chips são removíveis
e facilmente trocáveis. Os chips 16550A
são compatíveis na pinagem com
o 16450 e 8250A, enquanto ambos vierem numa embalagem de circuito
integrado iguais.
O preço de um chip 16550A varia, na média
deve estar entre US$ 10 e US$ 20.
- E o que tem UART 16550 a ver com Windows? E no OS/2?
O caso é que para comunicação
admissível no Windows é necessário um chip UART 16550.
Os drivers de comunicação do Windows não fazem uso
de todos os recursos do UART 16550.
Junto com o Winfax Pro, programa para enviar faxes
pelo Windows, vem um driver de comunicação melhor que o driver
normal do Windows. Seu nome é WFXCOM.DRV.
O OS/2 2.0 com service
pack 2, OS/2 2.1 e acima possuem suporte total ao UART 16550,
portanto não devem apresentar problemas na comunicação.
Alternativamente pode-se usar um driver shareware para comunicação
no OS/2, que possui algumas melhoras em relação
ao driver da IBM. Existe uma atualização
do driver de comunicação do OS/2 WARP feito pela
própria IBM, que possivelmente melhora
a comunicação no OS/2.
IV.[2.0] Qual é a configuração ideal para modems USR Sportster 14400?
Para init string em seu programa de comunicação
tente digitar esta linha no seu programa de comunicação (modo
terminal):
AT &F L0 X4 &A3 &B1
&C1 &D2 &H1 &K3 &R2 &S1
A seguir, entre um:
AT &W
Com isso essa configuração é gravada
na memória do USR Sportster. Agora
você digitando “ATZ” estará chamando
essa configuração de volta à memória.
Assim sendo, coloque “ATZ” na linha de INIT STRING de seu programa de comunicação.
IV.[3.0] Qual é a configuração ideal para modems USR Sportster 28.8 kbps?
No modo terminal de seu programa de comunicação,
digite o comando:
AT &F1
Depois de receber o “OK”, digite:
AT &W
Agora configura a string
de inicialização de seu programa
de
comunicação para “ATZ”.
IV.[4.0] Quais as diferenças entre o USR Sportster V.34 e o Courier V.34?
O que o Courier V.34 apresenta e o Sportster V.34 não possui:
- Flash ROM
- Quick Connect
- V.32terbo (21.6, 19.2 e 16.8 kbps)
- Botão de VOICE/DATA com funções
programáveis (modelo externo)
- Modo síncrono
- Discagem V.25bis
- Rediscagem automática (comando “>”)
- Configurável remotamente
- Segurança de Dialback
- Cinco indicadores luminosos adicionais (modelo externo)
- Modo HST (modelo Dual Standart)
- Modo HST com telefone celular (modelo Dual Standart)
- Operação em linhas dedicadas
- Três níveis de informações
adicionais (X5, X6 e X7)
- Execução de comando gravado (AT&ZC)
- Reconhecimento de touch-tones (comando %T)
- Mais seis memórias para auto-discagem
- Três DIP-switches adicionais
- Compatível com o sistema USR Total Control
Management
- Mais comandos “AT” e registradores “S”.
- Mais tipos de respostas de conexões
- Melhor audio do speaker
IV.[5.0] Qual a melhor string configuração pro Zoltrix NON-RPI?
Se o seu Zoltrix é um modelo mais antigo,
que não seja RPI, use a seguinte linha de configuração:
AT &F &C1 &D2 S0=0
Q0 E1 X4 S95=46 %E1^M~~
IV.[6.0] Existem comandos que são bons de se usar em qualquer configuração?
- Para centrais CPA
Se sua linha estiver em
uma central CPA (veja depois), deve-se (pode-se) ajustar o registrador
S11 para 38. Isso é feito usando-se “AT S11=38”. Isso
muda o intervalo entre os tons emitidos na hora da discagem,
aumentando sensivelmente a velocidade com que o modem disca
um número.
Em centrais CPA é recomendado antes
de estabelecer conexões com outros modems,
de se usar um comando para desativar a função
de atendimento simultâneo. Este causa um
sonido na linha telefônica quando alguém ligar para o seu
número e você estiver ocupando
a linha, atrapalhando a conexão. Consulte a documentação
de comandos de sua central CPA.
- Outros
Para linhas telefônicas ruins,
onde a conexão sempre cai, pode-se aumentar o valor do registrador
S10, que indica o intervalo que o modem espera desde que cai
a linha temporariamente e ele desconecta. Colocando-se o valor “255”
o modem NUNCA desconectará. Note-se de que nesse caso
pode acontecer da transmissão ficar interrompida por um período
de tempo maior do que o normal.
Para alguns modems (com chips da Rockwell), pode-se
tentar usar o comando “AT &P2” ou “AT &P3” para aumentar
a velocidade com que o modem disca.
Nos modems USR esses comandos não funcionam,
mas em modems com chipset Rockwell normalmente sim.
IV.[7.0] O que é Caller-ID?
Caller-ID é um serviço
oferecido por companias telefônicas de operação
semelhante à Bell americana (RBOC = Regional Bell Operating Companies)
que envia a hora, data e número do telefone da
chamada que está sendo recebida através
de uma linha telefônica. Essas informações são
enviadas pela central telefônica entre o primeiro
e o segundo toque de RING, a 300 bps.
Para fazer uso dessa informação,
é necessário que o modem usado na recepção
da chamada tenha suporte a essa função.
Alguns modems ZOOM, BOCA e Zyxel oferecem isso.
Essas informações são passadas para o seu programa
de comunicação, e são apresentadas na tela logo
depois do primeiro RING.
No programa de comunicação
Procomm Plus 2.0 for Windows existe a opção de usar essas
informações em conjunto com um banco de dados de Caller-IDs
para aceitar ou não ligações de determinados números.
A TELESP possui esse serviço
de Caller-ID, mas não em todas as entrais, mas
sim em somente algumas. Para o correto funcionamento do
sistema são importantes também as
centrais por onde passa a chamada. Se uma das
centrais não possuir esse serviço,
não funcionará. É necessário ainda que
se peça à TELESP para habilitar o serviço na central,
o que ainda traz um pequeno custo mensal.
Se o seu modem possuir essa opção
(com chips Rockwell depois de 1992), teste o seguinte comando:
AT #CID=1
Assim você habilitará essa função
no modem (se a resposta for OK), ou saberá que seu modem
não possui tal função (resposta é ERROR).
Se você conseguiu habilitar essa opção,
e sua central telefônica e a do telefone que estará chamando
possuir essa função ativa, você receberá
as chamadas em seu programa de comunicação assim:
RING
ID: xxx-xxxx
Onde “xxx-xxxx” é o número do telefone
chamado.
IV.[8.0] O que é resposta adaptativa?
Resposta adaptativa é a capacidade
de um modem de reconhecer quais são chamadas de MODEMS/VOZ e quais
são chamadas de FAX.
Para acionar resposta adaptativa
no seu modem, voce tem que acresentar um
comando a cadeia de inicialização do modem.
Para os modem classe 1, baseados no Rockwell, execute o comando:
AT+FAE=1
Assim que uma chamada de FAX entrar, o modem
gerará uma resposta “FAX”.
Para modems de classe 2, o comando é:
AT+FAA
O código de resultado é “+FCON”.
IV.[9.0] Modem interno x Modem externo
Na hora de pensar em comprar um modem, surge a dúvida de se ele deve ser INTERNO ou EXTERNO. Para cada opção, existem vantagens e desvantagens, vejamos algumas:
-INTERNO
Vantagens:
- Não ocupa espaço em sua
mesa de trabalho.
- Ele próprio é interface
serial para micro, assim sendo, não é necessário
ter uma placa serial com uma porta desocupada.
- É ligeiramente mais barato que
o mesmo modelo do tipo externo.
Isso porque ele
não precisa de uma “apresentação” decente, nem as
luzinhas indicadoras, nem fonte de energia.
- É ligado junto com o micro.
Desvantagens:
- Ocupa um slot dentro de seu micro.
- Não é facilmente removível
e desinstalável (o micro precisa ser aberto, o parafuso desaparafusado
e a placa retirada).
- Não possui indicadores visíveis
para mostrar o status da conexão atual.
- Pode não ser compatível
com outros tipos de computadores.
- Pode requerer mais energia da fonte
do que esta é capaz de prover.
- EXTERNO
Vantagens:
- Não ocupa um slot dentro de seu
micro.
- É facilmente desinstalável
e removido (é só tirar o fio RS-232)
- Possui indicadores
luminosos para informar o status das conexões,
facilitando o diagnóstico de possíveis problemas.
- Pode ser um objeto decorativo para seu
lugar de trabalho. :-)
Desvantagens:
- Ocupa espaço que pode ser precioso
em sua mesa.
- Não possui uma interface
serial. Precisa de uma placa serial disponível
no micro com uma porta livre.
- Um pouco mais caro do que
o mesmo modelo tipo interno, também porque é necessário
um fio RS-232 além do modem.
- Precisa ser ligado quando precisar usá-lo
e desligado quando não for usá-lo.
IV.[10.0] Por que não consigo conexões
a 9600 bps com meu modem 2400 / 9600?
Porque está havendo uma falha
na interpretação do que significa de fato esse 2400/9600.
Isso significa que você pode conseguir no
máximo conexões de 2400 bps como MODEM, e 9600 bps como
FAX. E é *impossível* usar
a velocidade de fax (9600 bps) para conexões
modem, já que os protocolos são totalmente diferentes.
Portanto não se deixe enganar por essa indicação
de, 2400/9600 ou similares: Eles indicam modems de 2400 bps, com
fax de 9600 bps, o que é bastante comum.
V. TENDÊNCIAS FUTURAS
[1.0] WebTV
- Como funciona?
[2.0] Cable Modem
[3.0] O Modem de 56 kbps
- Caminhos assimétricos
- Problemas de controle
de fluxo
- Problemas de instalação
[4.0] Network Computer
V.[1.0] WebTV
O WebTv é uma espécie de modem que liga o seu televisor
a maior rede de comunicações do mundo. Assim você poderá
acessar bibliotecas, fazer pesquisas sobre variados assuntos como se você
estivesse entrando na rede através do seu PC.
Através do correio eletrônico você poderá enviar
e receber mensagens de qualquer parte do mundo, além de uma infinidade
de serviços.
- Como funciona?
O sistema modula e demodula os pulsos telefônicos como nos PC´s,
através dele você acessa um provedor que presta serviços
de acesso a Internet pagando apenas uma mensalidade ao provedor e os impulsos
telefônicos locais.
V.[2.0] Cable Modem
O CABLE MODEM não
funciona usando uma linha telefônica, mas sim um cabo, igual aqueles
que usamos nas TVs a cabo, com isso você não paga mais conta
telefônica.
Com o CABLE MODEM,
você deverá pagar uma taxa mensal para uma empresa, que será
o seu provedor de acesso. Você não usará, portanto
o telefone, mas terá de pagar uma taxa pelo uso do acesso com o
CABLE MODEM.
Mas os provedores não estão preparados para essa tecnologia,
e não podem suportar tanta velocidade. Para conseguir uma transmissão
real de um CABLE MODEM você deve estar conectado a outro CABLE MODEM.
Se você estiver conectado com outro modem que seja um 28.800 ou um
33.600, por exemplo, você não conseguirá tirar o máximo
do CABLE MODEM, já que ele está conectado a um modem inferior
a ele.
O CABLE MODEM deve chegar
no mercado norte-americano no início de 1.997. Aqui no Brasil
deverá começará a ser divulgado em Agosto,
Setembro, e ainda chegará aqui até o fim do ano.
Para utilizar o
CABLE MODEM, é necessário ter no mínimo um Pentium
133 com 16 mega de RAM para que a máquina consiga acompanhar e que
valha a pena ter um CABLE MODEM.
A velocidade de
um CABLE MODEM hoje para fazer download de algum arquivo é de 10
Mbps. Está previsto nos próximos CABLE MODEMs a serem fabricados,
que possam alcançar até 36 Mbps. A velocidade de fazer upload
de algum arquivo pode chegar a até 2 Mbps.
O CABLE MODEM chega
a ser 1000 vezes + rápido do que os modems 33.600 que usamos hoje.
V.[3.0] O Modem de 56 kbps
Modems de 56 K: Problemas antes do desempenho
- Os novos modems de 56 kbps poderão reduzir a espera na
World Wide Web, mas não antes da solução de alguns
problemas difíceis.
Downloads mais rápidos da Web. Essa é uma das promessas dos
recém anunciados modems de 56 kbps, de fabricantes como a Rockwell
Semicondutor Systems, a U.S. Robotics e a Lucent Microeletronics para usuários
domésticos. Entretanto, para os usuários corporativos que
utilizam acesso remoto, três fatores limitarão o papel do
modem, pelo menos a curto prazo:
As transmissões assimétricas dos aparelhos.
- A qualidade das instalações da companhia telefônica,
que poderá manter a velocidade real abaixo do 56 kbps.
- Questões de padrões relacionados não somente
com modems, mas também com o novo modelo de rede do qual dependem.
Provavelmente ainda serão necessários 18 meses - no mínimo
- para que os padrões sejam resolvidos.
-Caminhos Assimétricos
A nova tecnologia de modems representa uma separação fundamental
dos conhecidos modens V.34, que vão até 33.600 kbps. O termo
“modem de 56 kbps” é na verdade um engano: todos os três fornecedores
oferecem 56 kbps somente no sentido do dawnload, de um site central ou
provedor de internet, até o usuário final. O caminho inverso
ou upload continuará empregando o V.34 e limitado a 28.8 ou 33.6
kbps.
Os modems devem a natureza assimétrica - e o fluxo de descida mais
rápido - ao fato de que as transmissões descendentes são
iniciadas em meio digital, de um site central RDSI ou conectado com E-1
e permanecem digitais até o link final de loop no modem de destino.
A conversão digital/analógica de descida no loop local pode
ser conseguida sem degradar a transmissão, enquanto a conversão
analógico / digital de subida introduz ruídos de restrição
em cerca de 33.6 kbps. Se o site central não estiver conectado digitalmente
à central digital, os usuários finais não poderão
utilizar a tecnologia dos modems de 56 kbps. Está é a primeira
limitação da tecnologia.
- Problemas de controle de fluxo
Além disso, os métodos de acesso assimétrico trouxeram
novos para usuários comerciais, segundo Ken Krechmer da Action Consulting.
“Se houver aplicativos que esperam por controle de fluxo em canais simétricos,
poderá haver problemas tais como estouro de buffers... porque o
aplicativo não preve que o canal será assimétrico.”
“Se você observar esses aplicativos, eles dirão: `defina sua
velocidade de tranmissão de dados”, prosseguiu. “Eles não
dizem: `defina sua velocidade de transmissão de dados para cima
e para baixo.”
Contudo, os desenvolvedores poderiam criar novos drivers para acomodar
os aplicativos assimétricos e Krechmer reconhece que “se for investido
dinheiro suficiente, o problema poderá ser resolvido. Todos esses
problemas podem ser resolvidos”.
A assimetria por si só não desqualifica os modems de 56 kbps
para aplicativos comerciais, afirmou Larry Kraft, gerente de marketing
de produtos da U.S. Robotics comercializará como X2 - como sendo
“ideal” para acesso por controle remoto de intranets e banco de dados.
Conexões mais rápidas significam também menos tempo
on-line, Kraft alega. “Reduz o tempo de espera, já que os usuários
passam menos tempo em uma porta. Com menos portas bloqueadas, pode-se suportar
mais usuários. E assim também poderá ser econômico.”
- Problemas de Instalação
“Mas os fatores que estão fora do controle dos fabricantes de modem
podem limitar o desempenho da tecnologia. Em grande parte trata-se de uma
função do sistema telefônico, da qualidade da conexão
que se pode obter e da qualidade dos modems de todos os lados”, afirmou
Mark Kirstein, analista de sistemas da Instar. “Velocidade de 26,4 kbps
são muito comuns com os modems de 28.8.”
Isso poderá não ser um trabalho pequeno e poderá ser
necessário um modelo de redes totalmente novo para os modems de
56 kbps. Em primeiro lugar, o modelo antigo - que enxerga a rede como se
fosse analógica em ambas as pontas e digital no meio - precisa ser
corrigido. Em seguida, a versão atualizada será usada como
base para um modelo totalmente novo - um no qual haverá, somente
uma ponta analógica, e o resto será digital. Esse modelo
caracterizará o tipo de rede utilizado pelos modems de 56 kbps.
Esse modelo de rede apresenta implicações práticas
bastante importantes. Por exemplo, sem um modelo não há nada
com o qual testar os novos modems. Steve McIntyre, gerenciador de produtos
da Rockwell para modems de sites centrais, observou que é necessário
pelo menos um conjunto de testes “que represente adequadamente esse novo
paradigma de enxergar a rede como sendo essencialmente metade digital e
metade analógica”. McIntyre também levantou a questão
sobre se os equipamentos de testes atuais suportarão os tipos de
conexões digitais necessários para equipamentos de 56 kbps.
-Padronização
Modelos de instalações de telecomunicações
e de redes inadequados poderão impedir que os modems de 56 kbps
sejam tudo o que poderiam ser, mas o principal fator numa decisão
de compra provavelmente será o padrão para antes de 1998,
no mínimo.
Os dois principais concorrentes parecem estar preparados para a batalha.
A Rockwell está forçando a rápida aprovação
de um padrão norte-americano, através da telecommunications
Industry Association (TIA), enquanto a U.S. Robotics levou sua versão
para a União Internacional de Telecomunicações (UIT).
“Não parece que eles (U.S. Robotics) estejam muito motivados para
obter um padrão final muito rápido”, afirmou Armando Geday,
da Rockwell. “Nós achamos que se não houver objeções
das diversas partes envolvidas, provalvelmente teremos um padrão
(TIA) dentrode seis ou nove meses. Mas se houver controvérsias,
poderá demorar entre 18 e 24 meses.”
Larry Kraft respondeu observando que a U.S. Robotics foi a primeira empresa
a levar a proposta do modem de 56 kbps à UIT, enviando o documento
em setembro. “Queremos obter isso o mais rápido possível;
queremos trabalhar com todo o setor para conseguirmos isso, inclusive com
a Ascend, a Rockwell, com quem quer que seja”, afirmou.
A Rockwell acha que a posição da U.S. Robotics não
é franca. “É inteligente dizer que o padrão deve a
UIT, já que todo mundo sabe que qualquer coisa que seja levada a
UIT demora pelo menos dois anos e essa é uma maneira indireta de
dizer ‘não quero apoiar o patrão’”, insistiu Geday. “Vamos
ter muito trabalho para convencer a U.S. Robotics que um padrão
será benefico para todos brevemente, já que acham que podem
criar o padrão de facto.”
Kraft respondeu a U.S. Robotics que foi à UIT porque “somos uma
empresa internacional, nossos clientes são internacionais e estão
precisando de padrões internacionais o mais rápido possível”.
Enquanto isso, o resultado é que serão inevitáveis
produtos pré-padrão, embora todos os fornecedores vão
jurar qu seus produtos poderão ser atualizados por software para
qualquer outro padrão que surgir. Mesmo assim, Martin Rauchwerk,
gerente da Lucent Microeletronics, reconhece que o problema do padrão
provavelmente será o maior obstáculo para os usuários
comerciais.
“Acho que inicialmente serão os usuários domésticos
e os surfistas da Web (que utilizarão os modems)”, afirmou à
BCR. “Tradicionalmente, o mercado comercial perdeu velocidade ... Por exemplo,
somente agora muitos aplicativos comerciais estão passando
para 28.8... As empresas gostam de esperar até que as tecnologias
tenham sido um pouco mais testadas antes de adotá-las.”
- Os Provedores Adotarão ?
O problema dos padrões poderia afetar o mercado dos provedores de
serviços Internet também para a nova tecnologia. “O problema
para os provedores Internet em suportar duas tecnologias é que eles
provavelmente terão que ter dois números telefônicos
diferentes no mínimo”, afirma McIntyre, da Rockwell. “Também
terão que, de alguma forma, enviar informações e identificar
cada tecnologia e quais os números que deverão ser utilizados.”
MacIntyre acrescentou que a confusão resultante fará com
que os provedores de serviços Internet tenham que atender a mais
chamadas de suporte.
Enquanto a Rockwell e Ascend afirmem que 300 provedores de diversos portes
apóiam suas implementações e que a U.S. Robotics anunciou
30 provedores em todo mundo interessados em sua tecnologia, há um
clima de cautela entre os provedores. Os padrões são “certamente
um problema”disse Bruce Linton, vice-presidente de novos empreendimentos
da BBN Planet, que não defendeu nenhum dos lados da briga dos modems
de 56 kbps.
“Nossos engenheiros realmente ainda estão na fase de avaliação”,
declarou Linton à BCR. “Não acho que acreditem que a batalha
(dos padrões) já tenha terminado.”
O problema das instalações externas também da uma
pausa aos provedores. Embora a PSINet esteja suportando a parceria Ascend
/ Rockwell, ela pretende com cautela com a apresentação do
serviço, segundo o gerente técnico Chuck Davin. Sua principal
preocupação é que as velocidades dos modems podem
não ser consistentes o bastante.
“Para provedores como nós, preocupado com a maior difusão
em larga escala possível, talvez a pergunta mais inquietante seja
quantas linhas serão capazes de atingir velocidades de 56 K.”
Linton, da BBN, observou que velocidades de transmissão mais lentas
do que as prometidas refletem nos provedores, mesmo que a culpa seja das
instalações da companhia telefônica. “Temos visto usuários
com modems de 28.8 kbps e com pacotes que mostram a taxa com que estão
transmitindo. Eles verão 26.5 kbps e dirão: Você não
está me dando o serviço pelo qual estou pagando”, afirmou
Linton. “Presumo que quando os usuários passarem para 56 kbps, terão
o mesmo tipo de exigência.”
Mas apesar do dilema dos padrões múltiplos, prepare-se para
ver os provedores aumentando suas capacidades para 56 kbps, por uma razão
importante: a maior velocidade sempre ganha. “Independente de haver ou
não uma verdadeira melhoria de desempenho, em conseqüência
dessa tecnologia, ela chegará ao mercado dos PCs”, afirmou o analista
Mark Kirstein. “O fato de que ser mais rápido e o fato disso poder
ser usado como uma arma de marketing, é suficiente para que comande
o mercado em grande escala.”
O objetivo dos modems de 56 kbps é substituir o RDSI como método
de acesso para aplicações comerciais. Quando as pessoas quiserem
128 K, os modems de 56 K não poderão oferecer isso, mas até
lá 56 K satisfarão suas necessidades de uma alta velocidade
um pouco mais alta”.
Os modems de 56 Kbps podem dobrar as velocidades dos modems analógicos
tradicionais. Oferecem aos surfistas mais atualizados da Web uma ferramenta
mais veloz, mas o desepenho dos novos modems está aquem do
que até mesmo um único canal-B RDSI é capaz de oferecer.
V.[4.0] Os Network Computers
Com o grande crescimento da Internet como uma rede mundial de grande
importância, as empresas de hardware começaram a perceber
que realmente é lá, na Internet, que as coisas acontecem
e por isso cada vez mais cresce uma corrida para ver quem apresenta mais
novidades em termos de Internet e de computadores em geral, uma vez que,
cada vez mais caminhamos para uma dependência total da rede. Foi
aí que surgiu o chamado micro Internet, ou browser boy, que é
um dos produtos que mais tem dado o que falar nessa corrida.
Apresentado em várias concepções, esse micro, apesar
de já possuir alguns protótipos, ainda não é
uma plena realidade, porém já provoca várias discussões.
A proposta desse micro mais conhecida, foi apresentada pela Oracle em 1995,
com o nome de Network Computer. O conceito do produto parte da observação
de que a maioria dos usuários utiliza o computador apenas para escrever
documentos, ler e enviar correio eletrônico, além de preencher
formulários. Com base nisso, a Oracle conclui que existe extenso
mercado - 1 bilhão de unidades - para máquinas com menos
recursos que o PC padrão e fundamentalmente com capacidade de executar
aquelas operações mais comuns. Fixou então, um chamariz
de marqueting, ressaltando que o Network Computer deverá ter um
custo acessível, cerca de 500 dólares, e já trará
embutida a capacidade de se ligar a Internet.
Essa máquina possui os seguintes componentes básicos: Processador
Risc de baixo custo; 4 MB de memória RAM; telefone ou outro dispositivo
de entrada; placa de rede, interface ISDN (telefonia digital) ou T1 (satélite);
vídeo com padrões VGA, NTSC e PAL; e compactação
de vídeo MPEG2.
Concluindo: Será realmente viável uma máquina deste tipo uma vez que a Internet ainda nao é um meio seguro para transmissão de dados? Talvez sim. A Internet vem evoluindo cada vez mais em termos de segurança apesar dos problemas e quedas de linha acontecerem com frequencia e facilidade. Por outro lado, a alegação de Ellison da Oracle dizendo que os micros hoje em dia são "robustos e pesadões" é totalmente inválida. Como um micro que processa a uma velocidade de 200Mhz em 64 bits com um espaço em disco de 4GB, pode ser um micro robusto ou pesado? Além do mais seriam necessários linhas telefônicas e modems muito bom e velozes para que não haja a perda de dados e a demora ao escrever um texto pro exemplo, ou abrir algum utilitário. E se por exemplo a linha telefônica cai ao se fazer a digitação de um texto importante? E a conta Telefônica que teriam que pagar as pessoas para isso? Bom, isso o futuro nos provará.
RASTREAR IP
Artigo sobre rastreamento de IP : Rastreando Ips em chats sem ferramentas apropriadas para isso : Primeiro cheque se você tem estes arquivos : arp.exe ,arp.com ou arp.arj e tracert.exe tracert.com ou tracert.arj Tendo estes arquivos dará tudo certo. Ao estar em um chat se tem um lamaH pentelho te enchendo o saco abra o Dos e Digite : arp -a seguido de enter. Ao executar este comando ele pegará os Ips de quem estão na sala. O primeiro IP será sempre o seu . Depois do seu IP o primeiro a aparecer será o IP da pessoa que mandou a última mensagem. Caso queria ir mais fundo nisso execute este comando : tracert o IP do kra seguido de enter. Artigo escrito por «†666oFëÐëRå£o666†» adaptado por Phantom of Illusion
Manual Definitivo de Violação a
Telefones Públicos e Privados Versão 1.1
por Tom Waits
Índice
0 - Aviso
1 - Introdução
1.1 - Prefácio da versão 1.1
1.2 - Pobreza de informações e pessoas mal informadas
1.3 - Conceitos básicos a respeito de telefonia
2 - Telefones privados
2.1 - Introdução
2.2 - Efetuando ligações de aparelhos sem teclas
3 - Telefones públicos
3.1 - Introdução
3.2 - Efetuando ligações gratuitamente utilizando um diodo
3.3 - Efetuando ligações gratuitamente utilizando um aparelho comum
3.4 - Conectando notebooks a telefones públicos
3.5 - Observação
4 - Caixas de verificação
4.1 - Introdução
4.2 - Efetuando ligações gratuitas de caixas de verificação
5 - Pequena FAQ sobre telefonia
5.1 - É possível tomar um choque mexendo em fios telefônicos?
5.2 - Como faço para fazer chamadas grátis de minha residência?
5.3 - O que é o BINA?
5.4 - Existe alguma maneira de se bloquear o BINA?
5.5 - As famosas "boxes" funcionam aqui no Brasil?
6 - O Autor
6.1 - PGP Key
6.2 - Agradecimentos
6.3 - Como contatar o autor
Aviso
Antes, aquele chavão de sempre: todos os procedimentos descritos
nesse documento são ilegais e
podem levar o infrator a cumprir penas de prisão e/ou pagamento
de multas.
Vale lembrar também que eu sou contra qualquer tipo de vandalismo,
e que todo o processo aqui
descrito não causa nenhum tipo de dano aos aparelhos telefônicos.
Mesmo a longo prazo.
O cidadão idiota que copiar este documento, totalmente ou em
parte, sem avisar o autor, não
passará de um lamer de primeira que não faz porra nenhuma
e tenta enganar os outros mas
consegue enganar a si mesmo.
Esse texto poderá ser mencionado em outros documentos, desde
que conste nesses de onde ele foi
retirado e quem o escreveu (no caso, eu :-))
Seção 1 - Introdução
1.1 - Prefácio da versão 1.1
Depois de ter editado a primeira versão deste manual, recebi
dezenas de mensagens,
principalmente do pessoal do BHC (Brazilian Hackers Club), com várias
perguntas. Algumas se
tornaram adendos e complemento para as seções e outras eu
levei para uma Mini-FAQ, que está
localizada na seção 5.
1.2 - Pobreza de informações e pessoas mal informadas
Ao me deparar com alguns textos do gênero, sentia-me decepcionado
ao perceber que eram
incompletos e fracos, quando o assunto em questão era a telefonia.
É triste também perceber que pessoas mal informadas e
sem conhecimento técnico (embora tenham
boa vontade), assinam estes textos. Faço aqui um tutorial com material
bastante útil, que explica
muitas coisas que podem ser feitas com a intenção de buscar
um pouco de liberdade para se utilizar
os sistemas telefônicos.
Este texto também é destinado àqueles que se rasgam
de ler textos americanos de phreaking e
boxing. Não importa o que fulano ouviu dizer que dava o sistema
telefônico nacional é
completamente diferente do usado nos E.U.A. e não permite o "boxing".
Ver maiores detalhes na
seção 5.
1.3 - Conceitos básicos a respeito de telefonia
Ao contrário do que muita gente pensa, os fios da linha telefônica
possuem uma tensão contínua
equivalente a -48 volts. Esta tensão se altera para um valor alternado
de 96 volts quando o telefone
toca. Portanto, ao lidar com os fios do telefone, tenha o cuidado de não
encostar no orelhão, na
parede, ou em qualquer coisa que possa "aterrá-lo". Este
cuidado deve ser redobrado se o telefone
for comunitário ou residencial. Levemos também em consideração
que se o aparelho possuí uma
tensão contínua, significa que ele tem também uma
polarização correta (fio positivo e fio negativo).
Na instalação do aparelho esta polarização
não faz diferença, mas quando o assunto é violação,
ela
deve ser observada.
Vamos lembrar também que existem dois tipos de linhas telefônicas:
A) Decádicas (ou Pulse) - são as linhas dos prefixos mais
antigos do sistema telefônico. A
identificação de chamadas se dá através de
uma série de sinais (pulsos), que são interpretados pela
central telefônica.
B) Multifrequenciais (ou Tone) - são as linhas dos prefixos mais
novos onde trabalham o serviço
de CPA (Central telefônica com controle por Programa Armazenado).
A identificação de
chamadas se dá através da decodificação de
tons frequenciais em números.
Seção 2 - Telefones privados
2.1 - Introdução
Nesta seção, explicarei o processo (bem simples) de se
efetuar ligações a partir de telefones sem
teclas ou com cadeado, muito comuns em empresas e ambientes de trabalho.
2.2 - Efetuando ligações de aparelhos sem teclas
Antes de começarmos, precisamos definir o que significa "duração
de um pulso". Um pulso é
simplesmente uma interrupção no fluxo de corrente que circula
na linha telefônica, e a sua duração é
entendida como o espaço de tempo decorrido do início ao fim
desta interrupção.
Os pulsos enviados pelo aparelho telefônico quando você
aperta o botão de algum número, são
iguais ao sinal emitido quando você coloca o telefone no gancho.
A diferenciação é feita pela
central telefônica, usando como referência a duração
do pulso. Se ele for um pouco maior do que
0.5 segundos (aumentar um pouco esse valor para as linhas mais antigas),
a central considera que é
um pedido de linha. Se a duração do pulso for menor do que
esse valor, a central irá considerar
que um número a ser discado está sendo enviado.
Para formar os números de 0 a 9, são enviado uma série
de pequenos pulsos em seqüência
referentes ao número, ou seja, 2 pulsos para o número 2,
3 para o número 3 e assim por diante.
Para o número 0 são enviados dez pulsos.
Para simular esses pulsos sem a necessidade de teclas, basta usar o
botão onde se "pega" a linha,
aquele onde você coloca o telefone em cima quando quer terminar uma
ligação. Aperte e solte este
botão rapidamente de acordo com o número que você quer
discar, espere um pouco e aperte outra
série de vezes de acordo com o outro número. Lembre-se que
para o número 0 deve-se apertar o
botão dez vezes.
Faça isso com todos os números e, ao final, você
escutará o tom de chamada.
Seção 3 - Telefones públicos
3.1 - Introdução
Nesta seção explicaremos alguns métodos de efetuar
ligações com telefones públicos sem a
necessidade de se gastar fichas. Mostraremos também como ligar notebooks
a telefones públicos
(se é que existe um hacker que não saiba...).
3.2 - Efetuando ligações gratuitamente utilizando um diodo
O diodo é um componente eletrônico que possui diversas
utilizações. Podemos resumir seu
funcionamento basicamente na seguinte síntese:
Um diodo (ou junção PN), permite
que a corrente circule em apenas uma direção
dentro de um circuito.
Ao se utilizá-lo para o fim aqui desejado, vamos precisar de
um diodo IN4002, IN4004 ou
IN4007. Estes podem ser encontrados facilmente em qualquer casa de componentes
eletrônicos.
Vamos precisar também de um resistor com valor nominal de 22K e
potência de 1W.
Basta que você ligue o diodo em paralelo com o resistor (conforme
tenta mostrar a ilustração
abaixo) e, em seguida, descasque os fios do telefone e ligue cada uma das
pontas obtidas com o
diodo e o resistor neles.
Lembre-se: você vai apenas descascar os fios do orelhão!!!
Se você cortá-los, ele vai ficar sem
linha.
||
|| fio do telefone
||
||
+------------------++-------------------+
|
|
|
|
|
+----¦¦¦¦¦¦¦----+
|
|
/ diodo \
|
ponta +_----------+
+------------_+ ponta
|
\
/
|
|
+----¦¦¦¦¦¦¦----+
|
|
resistor
|
|
|
+------------------++-------------------+
||
|| fio do telefone
||
||
Para executar esta tarefa, eu aconselho que você descasque os
fios dos orelhões que você utiliza
com mais freqüência pois, devido ao fato dos fios do telefone
público serem muito grossos, não é
um trabalho que se possa fazer tranqüila e rapidamente sem ser notado.
Você deverá observar também a polarização
correta a ser utilizada. Você perceberá isso facilmente
pois, quando você ligar o diodo de maneira errada, o orelhão
vai ficar sem linha.
Uma dica pessoal: os telefones de cabine e os de cartão são
mais fáceis de serem violados. Alguns
orelhões comuns tem uma proteção blindada que impedem
o acesso ao cabo telefônico. Embora
mesmo assim seja possível puxar o fio com um gancho, que você
enfiará do lado esquerdo do
aparelho telefônico, entre o telefone e uma grade preta de sustentação
que fica atrás dele, eu
aconselho que você evite esses tipos.
Vamos voltar um pouco para a parte técnica da coisa.
O diodo que estamos utilizando vai funcionar da seguinte maneira:
Quando uma ligação é completada de um telefone
público, a central inverte a polarização do
telefone de -48 para 48 volts. Quando o aparelho telefônico percebe
isso, ele pede uma fixa. É aí
que entra em funcionamento o nosso querido diodo. Ele permite que a tensão
caia até 0 volts, mas
não permite que ela se torne positiva. Dessa forma o orelhão
não vai pedir a ficha.
Nesse caso o resistor está funcionando apenas como um dissipador
de potência, para que você
não dê o azar de queimar o diodo (não que ele seja
caro, é que em algumas localidades ele pode
ser uma peça rara que custa R$0,10) e ficar sem telefonar. Mesmo
se você não achar nenhuma loja
que venda, pegue uma placa antiga de alguma coisa que tenha queimado. Elas
sempre tem diodos.
Você deve procurar uma peça pequenininha que tem dois terminais,
é preta e normalmente estará
escrito IN qualquer coisa.
3.3 - Efetuando ligações gratuitamente utilizando um aparelho comum
Primeiro, você deve tomar os processos citados anteriormente para
descascar os fios do telefone.
Em seguida você deve conseguir um aparelho telefônico comum
e ligar cada uma das pontas dos
fios dele nos fios do orelhão.
Para facilitar a sua vida, eu aconselho que o seu telefone seja o menor
possível e que você prenda
um jacaré (pequeno gancho achado em qualquer loja de componentes
eletrônicos) em cada uma
das pontas do seu telefone, para facilitar a ligação no orelhão.
Aí é só efetuar a ligação normalmente.
3.4 - Conectando notebooks a telefones públicos
O processo para se conectar notebooks a orelhões, é igual
ao de se conectar telefones comuns.
Resumirei nesse item, algumas considerações a respeito da
fiação do notebook, que segue os
padrões da FCC Americana e é um pouco diferente da nossa.
O conector do fio do notebook, que é do tipo jack, tem quatro
fios dentro dele. Arranque o
conector de plástico transparente que fica na ponta do fio, pegue
os dois fios centrais e separe-os
dos fios das extremidades.
Estes dois fios centrais, são os que serão utilizados
para fazer a ligação no orelhão. Eu aconselho
que você coloque jacarés neles também.
Basta conectar-se a BBS's da mesma forma que você se conecta em casa.
Caso você queira testar se está tudo OK, abra um programa
de terminal qualquer e digite o
comando ATA, se fizer um barulhinho parecido com o tom de linha é
que está tudo OK.
3.5 - Observação
As chamadas telefônicas se dividem em três categorias: locais,
DDD regionais e interurbanas (ou
nacionais).
As chamadas locais são aquelas efetuadas dentro de sua cidade,
as DDD regionais são as ligações
feitas dentro do complexo urbano onde você mora, no caso de São
Paulo, as chamadas DDD
regionais são aquelas feitas para as cidades que fazem parte da
Grande São Paulo: Jundiaí, Santo
André, São Bernardo, etc. As chamadas interurbanas são
aquelas feitas para fora do complexo
urbano onde você está localizado. Usando São Paulo
como exemplo, podemos citar o interior do
estado de São Paulo e cidades localizadas em outros estados.
Os telefones comuns efetuam chamadas locais e DDD regionais, e os telefones
DDD efetuam
chamadas interurbanas, ou seja, para qualquer lugar do Brasil.
Seção 4 - Caixas de verificação
4.1 - Introdução
As caixas de verificação (ou armários na linguagem
"técnica" da TELESP) são caixas de ferro, que
geralmente ficam localizadas em vias públicas, e são utilizadas
para se fazer a checagem das linhas
do sistema e identificar problemas antes de se enfiar no subsolo para tentar
resolvê-los.
Tais caixas costumam ser da cor cinza e tem cerca de 1,5 m de altura,
com um código em preto
escrito na parte superior.
Elas possuem um grande número de fios telefônicos, todos
eles divididos em pares. Tais caixas
podem ser facilmente abertas (se é que a que você achar já
não estiver arrombada), pois
geralmente possuem uma tranca padrão em forma de triângulo
que qualquer chaveiro conhecido
pode fazer. Lembre-se que você é um hacker, não um
vândalo. Não vá arrombar a porra da caixa.
Isto é coisa pra quem não tem cérebro. Mesmo se ela
estiver trancada com um cadeado. Se não
puder abrir um cadeado ou procurar informação de um método
para abrí-lo, procure outra caixa.
Ou então esqueça que você leu esta seção.
4.2 - Efetuando ligações gratuitas de caixas de verificação
Para se efetuar uma ligação de dentro destas caixas, basta
que você pegue um dos diversos pares
de fios que se encontram lá dentro e ligue eles ao seu pequeno telefone
comum portátil ou a um
notebook. Não esqueça de por os fios que você tirou
de volta no lugar para que, nem o pessoal da
manutenção e nem o dono da linha, percebam.
Como essas caixas de verificação costumam se situar em
vias bem movimentadas, a prática desse
tipo de ligação é desaconselhada. Mas, como toda a
regra tem sua exceção, fica aqui mais uma
informação para você.
Vale lembrar que de caixas de verificação, pode-se efetuar
telefonemas para qualquer lugar,
inclusive chamadas internacionais.
Seção 5 - Pequena FAQ sobre telefonia
5.1 - É possível tomar um choque mexendo em fios telefônicos?
Como descrito no item 1.3, os fios telefônicos possuem uma tensão
suficiente para dar choque
relativamente forte em uma pessoa. Este valor de tensão pode atingir
um patamar em que ele pode
dar um verdadeiro coice na pessoa, no momento em que a linha envia o sinal
para o telefone tocar.
Isto depende muito da situação e da pessoa. Se você
estiver com a mão no orelhão e mexer nos
fios, você provavelmente vai tomar um choque legal. Se você
tiver acabado de comer algo salgado,
provavelmente este choque será ainda mais forte, pois o sal aumenta
a condutividade do seu corpo.
5.2 - Como faço para fazer chamadas grátis de minha residência?
Quando você efetua uma chamada, a central telefônica identifica
de onde você está discando,
identifica qual o tipo de telefone que você está usando (público
ou residencial), e então ela arquiva
pra onde está senda feita a ligação e toma as providências
necessárias com relação a cobrança.
Essa identificação é feita na fonte e não
por um sinal enviado pelo seu telefone. Desse modo, é
praticamente impossível pra você que está na sua residência,
tentar driblar essa tarifação. Imagine
que sua linha telefônica não passa de um ramal de PABX.
5.3 - O que é o BINA?
O BINA, é um sistema de identificação de chamadas
desenvolvido com tecnologia nacional, que
permite a quem está recebendo a chamada, visualizar o número
do telefone de quem está
telefonando para ele.
O esquema teve que ser desenvolvido aqui no Brasil, pois o sistema telefônico
é tão arcaico, que
não existiam pacotes prontos para se adquirir. É como você
tentar comprar um Kit Multimídia para
um TK-85 ou um MSX.
Tal sistema só funciona em linhas Decádicas, portanto,
se você quiser passar um trote para alguém,
procure se certificar qual o tipo de linha que ela possui. Para isso, basta
você dar uma olhada no
prefixo e ligar para a sua companhia telefônica local perguntando
se ele suporta CPA. Se eles
falarem que sim, então pode ficar tranqüilo e efetuar a ligação
que você não corre o risco de ser
descoberto.
Mas tome cuidado com o que você vai fazer pois, sob ordem judicial,
as companhias locais podem
fornecer um rastreamento de chamadas e assim descobrir de onde você
telefonou.
5.4 - Existe alguma maneira de se bloquear o BINA?
Da mesma maneira que a tarifação, o BINA não pode
ser driblado do telefone que você está
efetuando a chamada. Quem fornece o número que vai aparecer no aparelho
do receptor, é
enviado pela central telefônica e não pelo seu telefone.
Vale que acrescentar que o sistema não funciona perfeitamente
bem e que às vezes não consegue
identificar determinada chamada. Ele também não identifica
chamadas de telefones públicos.
5.5 - As famosas "boxes" funcionam aqui no Brasil?
Como se pode notar nesta seção, o sistema telefônica
nacional, trabalha de maneira centralizada ao
contrário do americano que trabalha de forma distribuída.
E não é por acaso, pois, além de
possuírem um número bem maior de linhas telefônicas,
os serviços lá são privatizados e diversas
companhias oferecem linhas telefônicas.
A tarifação se dá por diversas identificações
enviadas pelos telefones e diversas centrais
distribuídas pelo país. O que os "boxes" fazem,
e driblar esses sinais enviando outros de diversas
frequências diferentes.
Por exemplo, você faz uma chamada internacional mas usa uma "box"
para enviar um sinal para a
central de como esta chamada fosse uma chamada local.
Já de telefones públicos (quem já foi pra lá
sabe disso), depois que você efetua uma chamada,
aparece novamente um tom de linha que fica aguardando o sinal do orelhão
que diz que você pagou
determinada taxa para o determinado serviço. Neste caso os "boxes"
enviam os sinais no lugar do
orelhão e a chamada é completada. Esses tipos são
conhecidos como Red Boxes, mas não
funcionam em todos os telefones públicos.
Se bem que, ultimamente, as centrais telefônicas estão
sendo substituídas por modelos mais novos.
Isto ocorre principalmente em São Paulo. Mas caso elas permitam
o "boxing", isto será um assunto
para um próxima versão desta FAQ.
Seção 6 - O autor
6.1 - Agradecimentos
Agradeço a todas aquelas pessoas que escreveram textos ruins
sobre violação de telefones e me
estimularam a fazer um trabalho melhor elaborado.
Espero em breve poder escrever uma FAQ sobre telefonia celular, detalhando
processos de escuta
telefônica e mais algumas coisas.
Obrigado ao pessoal do Brazilian Hackers Club, que mandaram perguntas
que foram adicionadas à
Seção 5. Suas perguntas ajudaram também a completar
algumas seções.
Hackers do Brasil, uni-vos contra o preconceito e contra o vandalismo eletrônico.
Agradeço também a todos aqueles que contribuem para que
haja uma maior liberdade de
expressão em todos os meios de comunicação, em especial,
a nossa querida NET.
Saudações também a todos aqueles que lutam por
condições melhores de vida. Quem sabe um dia
possamos viver em um mundo mais justo e com menos desigualdades sociais.
Morte ao pensamento neoliberal.
"Lutamos por um mundo melhor. Um mundo onde você possa ser
feliz sem que isso implique na
infelicidade do seu próximo"
Marcos - Líder do Exército Zapatista de Libertação Nacional
6.2 - PGP Key
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SWIfUGt/cfOHn0gurh1AgktS5NyXOeRL5QDw0x3O/XKNY/Pv03KV
=+Fdu
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6.3 - Como contatar o autor
Para esclarecimentos ou correções, mande-me um e-mail
ou procure-me no Brazilian Hackers
Club. Uma associação mantida da livre iniciativa de um cara
muito dedicado que atende por Liquid
Byte.
Terei prazer em responder a perguntas inteligentes, não sou fresco
como alguns membros da
comunidade...
Dependendo do que você for perguntar, isto é, coisas comprometedoras,
use o PGP. Tenha bom
senso. Se você fizer perguntas idiotas, receberá respostas
cretinas.
e-mail: tom.waits@usa.net
LiquidByte home-page (Brazilian Hackers Club)
http://geocities.datacellar.net/SiliconValley/Heights/6152/
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