- Gelatinas. São preparadas com raspas de couro
animal, em alguns casos usando suínos, como por exemplo os produtos
"Otker".
- Chocolates. Quando trazem a expressão "gordura
animal" entre os ingredientes estampados no rótulo (temos observado
em metade dos bombons sortidos da "Garoto").
- Sorvetes de massa. Mais de 50% costuma ser gordura.
Nas marcas Kibom e Gelato tenho observado reações clínicas
sugestivas de contaminação suína. Na marca "La Basque"
não constatei reações.
- Queijos. Aproximadamente 20% dos queijos são
preparados com "coalho" suíno. Coalho
biológico transgênico também é usado. As
marcas "Tradição" e "Porto Belo", que têm distribuição
nacional não utilizam produtos suínos ou transgênicos,
e o leite não é oriundo de animais
que usam ração industrializada.
- Fatiados. Lembrar que as lâminas nos estabelecimentos
comerciais geralmente estão contaminadas com produtos suínos.
Quanto à gordura vegetal hidrogenada ainda
não conseguimos esclarecer se há mistura com produtos animais
nos processos de fabricação embora haja indícios,
no entanto é melhor evitar este tipo de gordura, tanto pelo aspecto
imunológico pois a maior composição é com óleo
de soja que no nosso ambiente é transgênica, quanto pelo aspecto
químico, onde a hidrogenação interfere na estrutura
da gordura, distanciando da gordura natural não aquecida como a
manteiga.
Embora esteja tão arraigado o uso de suínos
em nossa alimentação, a consciência destes produtos
camuflados contribuirá de forma significativa para o alívio
do sofrimento de muitos. Para que isto aconteça é necessário
mais do que a conscientização; a ousadia da exclusão
absoluta destes produtos do nosso dia a dia, associada à criatividade
por parte daqueles que organizam e preparam os alimentos de forma artesanal
ou industrial.
A experiência e o prazer pela culinária permitirá
a elaboração de pratos que induzam naturalmente à
mudança, evitando choques culturais e pessoais no momento da alimentação.
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