É fundamental aconselhar ambos os clientes, tanto a pessoa a ser operada, quanto o(a) parceiro(a); diga-lhes que devem observar a esterilização como algo permanente, que provavelmente não tenha retorno; e então deve lhes fornecer no mínimo mais 3 semanas para que possam refletir com cuidado após terem recebido todas as informações detalhadas. Só após este período é que a cirurgia pode ser feita. Jamais submeta à cirurgia um paciente cujo casamento esteja instável. Não deixe de questionar em detalhes como está a saúde das crianças, e em especial a idade do mais jovem, já que no primeiro ano de vida a saúde é mais instável. Questione lhes sobre o que fariam caso um dos filhos, ou todos venham a falecer, sobre como reagiriam. Diga-lhes que a esterilização não afetará a função sexual, nem provocará qualquer dano físico ou mental. E que eles entendam que há também a possibilidade mesmo que pequena de falha dos métodos utilizados.Vasectomia Há várias condições locais que podem tornar a vasectomia difícil: varicocele, uma grande hidrocele, lesões teciduais locais, uma hérnia inguinal volumosa, filariose, criptorquidia, cirurgia escrotal prévia, e uma massa intra-escrotal. Instruções ao paciente: os passos da cirurgia, cuidados pós-operatórios, complicações mais comuns e o que fazer, quando retornar ao trabalho, quando manter relações sexuais, e a necessidade de usar alguma forma de contracepção por no mínimo 3 meses (2 espermogramas com total ausência de esperma devem ser obtidos após a vasectomia antes de afirmar que foi um sucesso). A depilação do escroto é opcional e desnecessária, e se for praticada deve ser no momento da cirurgia; povidine ou álcool a 70% são boas opções locais após a cirurgia.Técnica Localize (na porção superior do escroto, onde ele é mais facilmente palpável), isole, e com firmeza segure o vaso deferente antes da injeção local do anestésio (sem adrenalina) e faça a incisão. Uma vez que o vaso esteja isolado, ele é seccionado; e as duas extremidades são ligadas com fio inabsorvível; não se faz necessária a remoção de um segmento. Após a cirurgia checar qualquer tipo de sangramento. Antibióticos profiláticos de rotina não são recomendados; no entanto, usar analgésicos e bolsa de gelo local por 2 h.Complications a) imediatas: reações alérgicas ao antisséptico, o que é raro. Traction or manipulation of the vas, spermatic cord, testes, may stimulate the vagus, with hypotension and bradicardia; b) in the first week: swelling of the scrotal tissue, bruising, and pain; these disappear with ice packs, and analgesics. A persistent bleeding vessel can form a slowly enlarging hematoma; homeostasis must be absolute at the end of the procedure; small hematomas resorb completely with bedrest, and in large ones drainage may be appropriate if the scrotum is tense and painful or it is infected. Infection isn’t common; most are around the site of the incision or the skin suture, and heal without treatment; if pus has formed, it should be allowed to drain freely, if necessary by removal of a skin suture. Granulomas may form at the site of the occluded vas; rarely, it may necessitate surgical intervention; c) long-term: a large proportion of men develop antisperm antibodies in the first year. Problems may arise if a man fathers a child after surgery; if sperm are present, the vasa will require to be reexplored. Female sterilization - it is accomplished by occluding the uterine tubes. PID and pregnancy are absolute temporary contra-indications. Clipping of hair at the operative site at the moment of the surgery. Approaches: a) minilaparotomy: within 48 hours of the birth; a 1.5 to 3.0 cm half-circle incision is made within the lower rim of the umbilicus; b) laparoscopy: place the woman in Trendelenburg, and insuflate the abdomen with CO2 or nitrous oxide; the volume should be the minimum necessary to visualize the pelvic structures; gross obesity makes the procedure more difficult; severe heart or lung disease are contra-indications. There’s a risk of intra-abdominal trauma, including visceral insufflation and perforation, arterial tears, and puncture of the vessels. Methods of occlusion: a) tubal ligation: the Pomeroy technique is the most widely used; a loop of each uterine tube is ligated in 2 places, and the top of the loop is resected. It’s preferred over the Madlener technique (where the ligated loop isn’t excised), fimbriectomy (which is totally irreversible), and salpingectomy; b) occlusive bands or rings; c) occlusive clips destroy the smallest segment of tube, at about 6-8 mm, and offer the greatest potential for reversal; they’re applied by laparoscope, or during minilaparotomy; d) tubal diathermy: a uni or bipolar electric current is applied to the tube until it is burned; it’s used in conjunction with the laparoscope; about 3-4 cm of each tube is coagulated; e) hysterectomy. Complications: a) immediate: insufflation of the abdomen can lead to gas embolism, SC emphysema, or respiratory or cardiac arrest; also, lacerations of blood vessels or abdominal organs; b) late: all methods have a failure rate, however slight, and these pregnancies carry a high risk of being ectopic; causes: the woman may have become pregnant in the same cycle in which the operation was carried out; failure to operate on the appropriate structure (it usually involves the round ligament); equipment failure; the ends of the uterine tube reconnect spontaneously (recanalization; this may occur with any technique used); the uterine end of the tube may develop a fistula with the peritoneal cavity (this may permit sperm to pass, and the resulting pregnancy is often ectopic). Reversal - it involves complicated and difficult surgery, requiring great skill; some individuals may be inappropriate because of age or infertility of the spouse or insufficient length of tube or vas for reversal; even for persons who are suitable candidates, pregnancy can’t be assured; it is costly; the risk of ectopic pregnancy is greater. If a female client decides to proceed with a reversal, a laparoscopy should be done to determine the condition of the tube. Microsurgery employs the next techniques: loupe, operating microscope; electrocoagulation to minimize bleeding; accurate realignment of tubal segments and placement of sutures; use of fine, non-tissue-reactive suture material and fine needles.