I - INTRODUÇÃO.


| Conservantes Fenólicos | Toxidade dos conservantes |

         Os conservantes são necessários, para se manter a integridade do medicamento, indepen-dente da forma ou fórmula com que se apresente, respeitando-se 4 regras básicas e fundamen-tais, que são:
             - não interagir com o princípio ativo,
             - ter enérgica ação antimicrobiana,
             - não alterar o gosto, cor e sabor da formulação e,
             - não provocar reações de hipersensibilidade.
         Estas são as 4 regras fundamentais, existem muitas outras, segundo PRISTA, ( Prista, L. N., et al, Técnologia Farmacêutica. 4ed. 3v. pg. 1643-4, 1996 ), um bom conservante além das qualidades já mencionadas, deve possuir também as seguintes:
             - Continuidade de ação, mesmo que o produto contamine-se durante a produção, enva-zamento, embalagem ou uso, tendo passado por um processo de autoclavação ou outro mais drástico, assim como as condições de processamento, volte a ser estéril.
             - Ação rápida, se a formulação for contaminada, que a mesma se re-esterilize num breve espaço de tempo, como uma hora.
             - Atoxidade, não provocando reações de hipersensibilidade.
             - Estabilidade, deve ser quimicamente estável, não alterando o pH e a tonicidade.
             - Solubilidade, deve ser de fácil solubilização nos veículos que se fizerem necessários.
             - Inativação, deve ser possível de neutralizar ou atenuar facilmente a sua ação antimi-crobiana, quando da necessidade de um ensaio de esterilidade.   No desenvolver do assunto, veremos paulatinamente cada um desses aspectos , sob o ponto de vista clínico, farmacológico e químico.
         Houve nas últimas sete décadas, uma grande evolução destes produtos, que tendem a evoluir muito mais ainda.   Hoje o ápice ou, a grande maioria dos Conservantes, concentra-se na classe dos derivados fenólicos, mais precisamente dos ésteres p-hidroxibenzóicos, como os pa-rabenos, consorciando uma ação germicida e germistática.
         Podemos dividir os conservantes em 4 grandes grupos, que são:
             - Mercuriais,
             - Fenólicos ,
             - Saís de amônio quaternário e
             - Outros.


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