Informações Sobre a Vacina BCG      

Descrição:

É produzida com Bacilos vivos atenuados, liofilizada, empregada na profilaxia da tuberculose. É obtida de uma cultura viva do Bacilo Calmett-Guérin, cepa Moreau-Rio de Janeiro, mantido sob o sistema de "lote semente" pelo Statens Seruminstitut, de Copenhagen (Laboratório de referência da OMS para BCG). O BCG é cultivado em meio líquido e a suspensão bacilar se faz em solução contendo glutamato de sódio.

Indicação:

A BCG está indicada na prevenção da Tuberculose, na sua forma mais grave: tuberculose pulmonar miliar, forma disseminada e, na prevenção da Meningite Tuberculosa.

Reações da Vacina:

A vacinação pelo BCG não provoca reações gerais, febres ou mal-estar. Algum dia após a vacinação surge no local da injeção um pequeno nódulo, que desaparece gradualmente e pode ulcerar-se ao fim de algumas semanas. Esta lesão cura-se espontaneamente, em média entre a 6a. e 10a. semanas, deixando uma pequena cicatriz. Algumas vezes, em virtude da resposta exagerada à vacinação BCG, pela aplicação profunda da vacina ou de dose maior que a recomendada, a cicatrização da ulceração poderá ser retardada ou ocorrer também enfartamento dos gânglios linfáticos, que podem chegar à supuração. Trata-se de reação benigna, que cura espontaneamente, embora às vezes isso ocorra lentamente. Esses casos devem ser acompanhados pelas Unidades de Saúde e informados ao serviço de tuberculose das secretarias de saúde. A vacinação BCG não interfere com nenhuma outra imunização simultânea.

Contra Indicação:

Recomenda-se adiar a aplicação da vacina BCG nos seguintes casos: recém nascidos com peso inferior a 2.500g, pessoas com doenças eruptivas, estados febris ou doenças graves e naquelas em uso de corticóides e outros imunossupressores. As pessoas que apresentarem cicatriz vacinal não precisam ser revacinadas.

Precauções Relacionadas com a AIDS:

A vacina BCG não é contra indicada para crianças com HIV positivo (+). Entretanto, casos com sintomas da infecção pelo HIV, não podem ser vacinados.

Administração:

A vacina deve ser administrada por via subcutânea na face lateral e superior do braço direito, como se convencionou em nosso país, em dose única, de preferência já na própria maternidade no dia da alta, ou até completar o 1º mês de vida. As crianças que não apresentarem a formação da cicatriz vacinal até o 6º mês de vida, deverão ser revacinadas, sem a necessidade prévia de se realizarem testes como o P.P.D.

Fonte: Bulário BCG - Fundação Antônio Paiva.

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