Seja bem-vindo!
Nosso lema:
“Embora ninguém
possa voltar atrás e fazer um novo começo, qualquer um pode
começar agora e fazer um novo fim”. Chico Xavier.
CONTE CONOSCO!
APRESENTAÇÃO
Como fumante inveterada que fui, e depois de tentar todos os métodos à disposição àquela época (de 1983 a 1993) para deixar de fumar, sem o conseguir, comecei a estudar sobre a dependência física e emocional que o cigarro pode impor ao fumante. Assim, criei um método com o qual parei de fumar sem ter aqueles terríveis sintomas da abstinência, gradativamente me desintoxicando e parando definitivamente, inclusive com a vontade de fumar.
Ao conseguir o meu objetivo, minha atenção se voltou para os milhares de fumantes que tentam parar de fumar sem sucesso. Estruturando o método que usei em mim, tenho conseguido ajudar outras pessoas a parar...
Por isso...
Apresento o Programa Passo a Passo... Parando de Fumar, como uma alternativa para aquelas pessoas que desejam ou precisam parar de fumar, mas se deparam com dificuldades, às vezes intransponíveis, devido à dependência física e emocional do cigarro (nicotina).
Este programa oferece um suporte psicológico em grupo ou on-line,
que prepara o candidato a ex-fumante para uma estratégia de ação
global – mudanças na percepção e qualidade de vida e um
método para lidar especificamente com a dependência da nicotina,
o
que pode viabilizar a superação das barreiras físicas e
emocionais com a conseqüente liberação do sintoma.
Quem Somos
Paradoxos na Vida do Fumante
Público Alvo
Suporte Psicológico e Estratégico
Conteúdo
Como participar
Contos
Os Paradoxos na Vida do Fumante
Maria Inês Parreira Stutz
Em seu dia a dia o fumante enfrenta vários paradoxos, ou seja, duas mensagens contraditórias emitidas às vezes numa só comunicação, ou em relação ao mesmo tema.
O paradoxo INCENTIVO X PROIBIÇÃO - Geralmente é na adolescência, quando estão descobrindo o mundo em sociedade, que as pessoas começam a fumar. Como diz uma cliente: “era chic numa festa, sentar-se com as pernas cruzadas e acender um cigarro”. Depois de adulta a pessoa vê, constrangida, que nem pode mais fumar nas festas... ou que tem de procurar lugares isolados para fumar seu tão precioso cigarro.
Diariamente, através da TV, invadem a intimidade de seu lar propagandas belíssimas que estimulam a busca do “prazer paradisíaco”, da realização mágica de todos os desejos, através do cigarro – poder, sexo, amor e juventude. Por outro lado, no cotidiano o fumante se depara com a realidade oposta, pois tudo isso não combina com a saúde debilitada que o cigarro provoca e com as proibições que tem de enfrentar no dia a dia, de fumar no local de trabalho, em restaurantes, ônibus, aviões, só para falar em algumas.
HÁBITO X VÍCIO – Depois de ser incentivado a começar a fumar e adquirir o vício, o fumante se depara com a cobrança para deixar de fumar. Porque, se por um lado o fumar é um vício socialmente "aceito", por outro lado muitos não fumantes estão mais conscientes dos prejuizos que eles têm com o cigarro do outro e não permitem mais que fumem ao seu lado.
É quando o fumante tenta e descobre que parar de fumar não é o mesmo que deixar um hábito. Que hábito e vício são muito diferentes. Eles são opostos: quando você está habituado, por exemplo, a alimentar-se numa determinada hora, mudar o horário pode não lhe causar nenhum transtorno (a não ser sentir mais fome), sem ansiedades ou angústias. O vício, porém, implica numa dependência física e emocional, sendo necessário um fortalecimento do desejo de autonomia e uma atitude reflexiva que possibilitem o conhecimento de situações que podem estar alimentando a dependência. É este o propósito do Programa PASSO A PASSO... PARANDO DE FUMAR, uma preparação psicológica aliada a uma estratégia de ação que ajudará o candidato a ex-fumante a obter o seu objetivo, melhorando a qualidade de vida.
AS ILUSÕES DE QUEM ESTÁ COMEÇANDO A FUMAR
Conversa com os adolescentes
Maria Inês Parreira Stutz
1) "É só uma brincadeira". Você sabe que não é. Quantas pessoas que você conhece que querem parar de fumar e não conseguem? Se você não brinca com fogo... por que se arriscar a se "queimar", fumando?
2) "Eu páro quando quiser". Só fazemos algo pela vontade quando temos controle de nós mesmos. No caso do cigarro, com a dependência física que a nicotina desenvolve, a partir da "brincadeira", o que acontece é que o cigarro tem agora um escravo a lhe obedecer 24 horas por dia. Sim, você virou escravo. Você que queria tanto sua autonomia...
3) "É chic fumar. É moda fumar". Hoje não mais. Hoje é o maior "Mico" (como um adolescente me disse)! Esta ilusão vem das propagandas maravilhosas, que prometem a realização mágica de todos os desejos... prazer, poder, sexo, amor e juventude. Mas, elas não mostram o único resultado que é uma certeza: a saúde debilitada daqueles que as filmaram ou até mesmo sua morte por câncer do pulmão.
4) "Eu que decido, faço o que quero". Será? Bastou um "amigo" lhe oferecer um cigarro para você não suportar ser diferente, aquele que não fuma na turma... você o aceitou, mesmo quando seu organismo o rejeita violentamente, e mesmo quando você sabe o quanto isto estaria fazendo mal a si mesmo.
5) "Ninguém me manda". Você tem lutado com garra para se livrar dos pais lhe dizendo o que pode e o que não pode fazer, mas obedece piamente ao seu grupo de amigos?
6) "Já sou grande". É mesmo? Pra que então este bico enorme na boca? Sabe que ouvir este comentário foi o que mais me empurrou para deixar de vez o cigarro? Eu estava numa aula e a Psicanalista fez o comentário: "Por que nossa sociedade é tão intolerante com uma criança de 5-6 anos que ainda chupa bico, e é tão tolerante com esses marmanjos com o cigarro-bico na boca?"
7) "Fumo por prazer". Que nada! Se você observar bem, por prazer mesmo você fuma apenas 1, 2, no máximo 3 cigarros ao dia - o resto é automatismo, é escravidão à nicotina, que tem de ser reposta em períodos certos...
ISTO LHE INTERESSA!
FIQUE FORA DESTA ESTATÍSTICA!
Maria Inês Parreira Stutz
Um relatório do Banco Mundial estima que até 2030 cerca de 500 milhões de pessoas morrerão vítimas de doenças relacionadas ao consumo de tabaco.
Quem são estas pessoas? São, com certeza, os que começaram a fumar em 2000, 2001, e que em 2030 terão fumado aproximadamente por 25- 30 anos. Até lá, terão passado por vários processos e tentativas de parar com a COMPULSÃO e já sentirão a saúde abalada, sem conseguir fazer nada para debelar a causa.
É bom que nos perguntemos: por que algumas pessoas experimentam o cigarro, a droga, o jogo, o sexo, comem, bebem, etc., etc., e nunca desenvolvem o que chamamos de vício (ou compulsão ou dependência)? E ao contrário, por que alguns se tornam tabagistas, alcoólatras, drogadictos, jogadores compulsivos, desenvolvem transtornos alimentares ou fazem sexo compulsivamente?
NATUREZA DO VÍCIO
Um componente essencial na personalidade de quem desenvolve uma compulsão (vício ou dependência) é algum tipo de ansiedade ou angústia com a qual a pessoa não consegue lidar muito bem. Com o uso do objeto da COMPULSÃO há uma espécie de “anestesia”, com uma falsa sensação de prazer. Aliás, o prazer existe, mas é tão fugaz, que logo a pessoa precisa repetir o ato compulsivo, não mais para obter prazer, mas para voltar a evitar a dor. E assim, entra num círculo vicioso, às vezes com sérias conseqüências para o controle de sua vida, com a perda mais ou menos grave da autonomia. A AUTONOMIA ajuda a definir os limites pessoais e a desenvolver um projeto para o futuro, realizável a partir de uma capacidade reflexiva, que a compulsão abafa ou anula.
COMO RESGATAR A AUTONOMIA E PODER DESENVOLVER UM PROJETO REALIZÁVEL PARA SEU FUTURO?
FIQUE ATENTO... VOCÊ PODE APRENDER A SE DEFENDER DA COMPULSÃO...
Suporte Psicológico e Estratégico
1º módulo: Preparação
2º módulo: Introdução da Estratégia
3º módulo: Suporte para o ex-fumante
1) O Salgueiro e Sapo
(Persistência)
Um antigo cortesão, chamado Ozono Tofu, sentia-se muito triste e humilhado porque não conseguia ser um bom calígrafo.
Desolado, ele saiu certa tarde para passear pelo compo e sentou-se perto de um velho salgueiro que balançava seus ramos ao sopro do vento.
Subitamente, sua atenção foi atraída para os esforços que um pequeno sapo fazia para alcançar um dos ramos que balançava. Após muitas tentativas, o pequeno sapo conseguiu, afinal, agarrar o ramo do salgueiro. Maravilhado com a perseverança do sapinho, e sentindo, no íntimo, que só a perseverança nos faz conseguir o que desejamos, o cortesão aplicou-se ao estudo da caligrafia com tanto entusiasmo e vigor, que se tornou o maior calígrafo do seu tempo.
(Parábola citada em "A origem e a história da Ikebana").
2) A Borboleta e a Chama
Leonardo da Vinci
Uma borboleta multicor estava voando na escuridão da noite
quando viu, ao longe, uma luz. Imediatamente voou naquela
direção e ao se aproximar da chama pôs-se a rodeá-la,
olhando-a maravilhada. Como era bonita!
Não satisfeita em admirá-la, a borboleta começou a fazer
como se fosse uma flor perfumada, voou em sua direção e passou
rente a ela. Viu-se subitamente caída, estonteada pela luz e
muito surpresa ao verificar que as pontas de suas asas estavam
chamuscadas. Sem entender o que havia acontecido, mas achando
impossível que uma coisa tão bonita pudesse causar-lhe algum
mal, juntou novamente suas forças, sacudiu as asas e alçou vôo
novamente.
Rodeou a luz e mais uma vez se dirigiu a ela, pretendendo pousar
sobre ela.
Mas, imediatamente, caiu, queimada, no óleo que alimentava
a pequenina chama.
- Maldita luz - murmurou a borboleta agonizante, - pensei que ia
encontrar em você a felicidade, e em vez disso encontrei a
morte. Aprendi muito tarde o quanto você é perigosa.
- Pobre borboleta, respondeu a chama, eu não sou o sol, como
você tolamente pensou. Sou apenas uma luz. E aqueles que não
conseguem se aproximar de mim com cautela são queimados.
3) O Tesouro de Praga
(Conto judaico)
Um certo rabino Aizik
Iazul, de Cracóvia, sonhou que nos jardins do palácio de Praga
havia um tesouro enterrado. Não deu muita importância ao sonho
até que o sonhou com maior nitidez uma segunda vez. Ele resolveu
conferir e rumou para Praga. Lá chegando, rondou o palácio por
3 dias, sem encontrar uma forma de entrar nos jardins. No
terceiro dia, um guarda o abordou, para saber quem era ele e o
que queria ali.
Sem dizer quem era,
ele contou o sonho ao guarda. Este deu uma boa risada e disse: -
“E quem se importa com sonhos? Eu sempre sonho que debaixo
do fogão da cozinha de um certo rabino Aizik de Cracóvia há um
tesouro escondido, mas não vou perder nem tempo nem dinheiro
para ir lá”.
Aizik correu para
casa, a fim de cavar debaixo do seu fogão. E lá estava o
tesouro.
Última atualização: 04/06/2002