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CÂNCER DO INTESTINO GROSSO


O câncer colorretal tem incidência populacional alta. No Brasil, na região sudeste, é o segundo tipo de câncer mais diagnosticado e ocupa lugar de destaque como como causa de morte. A doença é passível de cura com tratamento cirúrgico, mas depende do momento em que a doença é diagnosticada e a pessoa é operada.
Os seguintes fatores podem contribuir para aumentar ou diminuir a incidência do câncer do intestino grosso: idade, estilo de vida, hábitos alimentares, peso corporal, tabagismo e alcoolismo.
A idade é de 50 anos para a população geral, momento em que se acentua a curva de incidência.
O estilo de vida se refere ao sedentarismo e à natural incorporação do estresse como parte integrante das atividades do homem atual.
Os hábitos alimentares que incorporam quantidade excessiva de gordura animal como fonte calórica, a carne, principalmente quando no preparo for submetida a altas temperaturas, e a reduzida ingestão de fibras vegetais estão associados a uma maior incidência do câncer colorretal.
A obesidade, quase sempre expressão de um estilo de vida inadequado, é fator importante para vários tipos de doenças. No que diz respeito ao câncer, as observações são conflitantes, mas há indícios de que o câncer de mama, do cólon, do reto, do útero e da vesícula biliar estão associados com a obesidade.
O hábito de fumar é fator de alto risco para o câncer do pulmão, da próstata, da mama e do intestino grosso. Nesse caso, o tabagismo aumenta em três vezes a incidência do câncer, principalmente o localizado no reto.
O alcoolismo está na lista dos fatores de risco para o câncer do fígado, do pâncreas e do intestino grosso onde pode agir estimulando a proliferação de células da mucosa, ativando pró-carcinógenos e mantendo níveis elevados dessas substâncias em contato com o epitélio instestinal ou, também, por aumentar a incidência de adenomas no intestino grosso.
Diante desses fatos é recomendável uma alimentação saudável, com ênfase para os vegetais, diminuindo ao máximo a ingestão de gordura animal para menos de 30% do valor calórico total ingerido diariamente. Realizar exercícios e caminhadas diárias. Manter o peso adequado à altura e idade. Não fumar e evitar as bebidas alcoólicas. Complementar a dieta com polivitamínicos, sais minerais e ácido fólico, acrescentando o cálcio para a mulher na menopausa.
As medidas que dizem respeito ao rastreamento do câncer do intestino grosso são a realização de pesquisa de sangue oculto nas fezes e o exame de colonoscopia.


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