As Novas Formas do Sintoma na Medicina

 

 

Antonio Quinet[1]

 

 

A medicina hoje aparece mais do que nunca como um produto da conjunção da ciência com o discurso capitalista. A corrida pela descoberta da vacina da Aids, a medicalização crescente não  mais apenas da doença mas principalmente da saúde, a fabricação de novas demandas endereçadas ao médico, a biologização dos ideais estéticos, a hormonização de processos antes naturais, tudo isso e muito mais é impulsionado pela mão, não mais  tão invisível como queria Adam Smith, que regula um mercado ferozmente competitivo.  Essa “mão” hoje dita as linhas de pesquisa científica a serem seguidas, por que é ela quem as financia: essa “mão” é que escreve os currículos dos médicos-cientistas fazendo-os aparecer como figuras do mestre moderno, quando, de fato, estão a serviço do discurso do capitalista, que constitui, como mostra Lacan em Televisão, o discurso dominante de nossa civilização, responsável portanto por seu mal-estar.[2]

“Marx , disse Lacan, foi o primeiro a ter a idéia do que é um sintoma”.[3] Esse sintoma, relativo ao discurso capitalista, é a conhecida  jornada de trabalho, onde se revela a mais-valia, e que obedece a um imperativo, ou em seus termos, a um “apetite”, a uma “cupidez cega”, que não há lei que o barra, pois “parece ser para muitos fabricantes uma tentação grande demais para que possam resistir a ela.”[4]  Esse gozo do sintoma social aplicado à Medicina faz os médicos horrorizados se reunirem em Comitês de Ética e apelarem ao Legislativo para que fabrique leis capazes de refrear “a paixão desordenada do capital”.

Um exemplo pitoresco disso é o desenvolvimento do que se chama de “a psicologia do consumidor”.  Sendo a sociedade de consumo a expressão mais banal do discurso do capitalista, que promove um endividamento progressivo do invidivíduo e uma alienação crescente ao Outro do apelo comercial que multiplica objetos imaginários de desejo, nada mais lógico do que se detectar novos sintomas e novos doentes: “os compradores compulsivos”.  O Dr. Peter Lunt, do Departamento de Psicologia da University College de Londres, estudioso deste novo sintoma afirma que ele pode ser “a expressão de uma insatisfação ou como um tipo de experiência quase sexual”.  Se sua manifestação de gozo não passa desapercebida, nada impedirá que seus portadores sejam enquadrados pela DSM IV como TOC (Transtorno Compulsivo Obsessivo) para serem medicados com Aropax ou similares.

Por outro lado, condicionada pelo discurso da ciência, a medicina, foraclui de seu âmbito a dimensão do sujeito por lidar com um real que não é o mesmo real da psicanálise.  Enquanto para esta o real em jogo é relativo à castração e à falta do Outro, o real para a ciência é tudo aquilo que ainda não foi simbolizado por seu discurso.  O projeto da ciência de colonizar todo o real com seus significantes lhe confere um aspecto de loucura ao rejeitar de sua esfera qualquer subjetividade.  Não há nada na própria ciência, e podemos dizer, na própria Medicina, que possa deter seus avanços.  Eis o outro aspecto que impele à formação de Comitês de Ética na tentativa de frear ou pelo menos canalizar o projeto científico.

A medicina cosmética

Localizada antes nos salões de beleza, a cosmetologia parece invadir cada vez mais a medicina: não apenas a dermatologia, mas também a endocrinologia e a cirurgia. Comandada pelos ideais estéticos de um Imaginário, a medicina com sua oferta cria novas demandas para aqueles que pretendem se furtar ao confronto com a falta reparando alguma falha anatômica de seu corpo. A resposta médica ao incidir no corpo com implantes, próteses, enchimentos de silicone, inibidores do apetite, estimuladores da libido, hormônios rejuvenescedores, anabolizantes, virlizantes, feminizantes, etc. recusa o aporte da psicanálise que demonstra que o corpo do humano  não se desvincula do  sujeito do Inconsciente. É no corpo humano que o simbólico toma corpo, pois o corpo “a ser levado a sério, é, primeiramente, aquilo que pode trazer a marca para ser colocado em uma seqüência de significantes”[5].

A medicalização, por exemplo, da puberdade e da menopausa insere, por um lado, o sujeito no discurso capitalista transformando-o num consumidor de drogas e objeto da indústria do climatério, e, por outro lado, no discurso da ciência reduzindo-o a um corpo doente a ser tratado.

A medicina ao responder com  medicação, cirurgia ou hormônios não detecta que toda demanda é demanda de complementação do ser do sujeito que é pura falta-a-ser.  Faz crer assim, respondendo à demanda de juventude, de beleza, de correção sexual, que a complementação é possível. 

Não se trata para nós de lamentar os malefícios do progresso da medicina, recusando seus benefícios terapêuticos. Seríamos, no mínimo, chamados de ingratos.  Trata-se, antes, de seguir a orientação de Lacan, em seu texto “A ciência e a verdade”, e de “reintroduzir o Nome-do-Pai na consideração científica”.[6]  O que isto significa em relação à medicina cosmética? Significa sustentar que o corpo é o lugar privilegiado do princípio da castração para o sujeito capitonado, basteado no simbólico pelo Nome-do-Pai.  E o princípio da castração faz objeção ao UM totalizador do Imaginário do corpo que a medicina cosmética coloca em oferta no mercado do desejo.  Introduzir o Nome-do-Pai significa opor um NÃO aos imperativos da moda estética.  A moda é comparada por Lacan ao leito de Procusto, personagem da mitologia grega que, instalado no meio de uma estrada, submetia os viajantes ao seguinte suplício: ele fazia os pequenos se deitarem em um leito grande e os grandes em um leito pequeno.  Os pequenos eram estirados até ficarem do tamanho do leito e os grandes tinham suas pernas cortadas para caberem no leito. Eis a função da moda para Lacan. A medicina cosmética é, na verdade, uma clínica feita no leito de Procusto.

O próprio sujeito do Inconsciente, como sujeito de desejo denuncia o faz-de-conta desse simulacro cosmético da medicina.  Foi publicada uma reportagem no Jornal o Globo (5/4/1997) sobre os Drag kings, mulheres virilizadas artificialmente através de hormônios, que levam o semblante de bancar o homem às máximas conseqüências.  Entre esses novos senhores um caso bastante freqüente chama a atenção.  Trata-se de mulheres que se transformam em homens para terem um relacionamento com homens, suas relações adquirindo assim seu traço “homossexual”. Os Drag kings são, portanto, fruto da transformação da histeria pela ciência médica a serviço dos semblantes: fingem com a plástica ter um pedaço de salmão quando na verdade continuam sendo o salmão por baixo do plástico.  Utilizando o recurso da ciência médica, a histérica continua denunciando a impostura do mestre, como sempre foi sua função social.  Sendo a histeria o próprio Inconsciente em exercício, sua manifestação sempre aponta para uma falha no saber médico. 

 

A genética

“Muitos cientistas acreditam que a terapia genética seja o quarto estágio da medicina, depois da descoberta dos microorganismos patogênicos, da anestesia, da introdução das vacinas e dos antibióticos.”[7]

O termo clonagem, derivado do grego klón que significa broto, é uma forma de reprodução assexuada, cuja prémière feita a partir de embriões de mamíferos foi estrelada pela ovelha escocesa Dolly. Órfã de pai e mãe, brotada como cópia fiel, Dolly fez estremecer o Imaginário do planeta.  E a realização do sonho ou pesadelo de fabricação in vitro do homem ainda ficou mais próxima com a lembrança de que já em 1993 os cientistas norte-americanos da Universidade George Washington já tinham feito a clonagem de embriões humanos que foi interrompida quando os clones ainda tinham poucas células.

Dolly trouxe à cena pública o ideal da eternização de ídolos populares cujos clones se perpetuariam e se reproduziriam e, por que não? - a ponto de se chegar a comprar um clone de uma Catherine Deneuve aos vinte anos. Ao se pensar em quem seria não mais um colunável, mas um clonável, não se viu nas pesquisas de opinião a proposta de se clonar pessoas anônimas, anódinas ou anômalas.  E sim pessoas famosas, belas, inteligentes.  Não se evocou a clonagem de um deficiente físico ou de um limítrofe, mas só aqueles que podem representar nossa bela raça humana. O que não está longe do ideal eugênico.  A “clonagem humana”, como diz Umberto Eco, “nada mais seria do que tentar novamente aquilo que os nazistas já tentaram: produzir através de hábeis cruzamentos somente indivíduos altos, louros, saudáveis e fortes, para obter um exército de super-homens.”[8] A discussão sobre a clonagem confirma a previsão de Lacan relativa à incidência social da medicina  a qual “que não poderá evitar”, diz ele, “nem o eugenismo nem a segregação da anomalia”[9].

Por outro lado, a clonagem atiça a fantasia da reprodução de cópias idênticas, geminadas trazendo a possibilidade de o indivíduo vir a encontrar um si mesmo no outro - o que Lacan há setenta anos já mostrara ser a base da constituição do eu no Estádio do Espelho.  Hoje, o estádio da clonagem é uma reatualização da miragem do eu que se projeta das almas gêmeas aos corpos clonados.  “Nas elucubrações fantásticas sobre a clonagem”, como diz ainda Umberto Eco, “há uma forma de determinismo materialista ingênua, segundo a qual o destino de uma pessoa é definido unicamente por seu patrimônio genético”.

Introduzir aqui o Nome-do-Pai é reafirmar o materialismo dos significantes que determinam o sujeito e que não há sujeito que não esteja atrelado ao desejo do Outro. O clone humano é uma ficção científica que foraclui a dialética do desejo, degradando o Nome-do-Pai ao reduzi-lo a um patrimônio de DNA.

Através da transgenética - transferência de material genético - é possível se criar seres mistos como um animal transgênico que é produzido a partir de um embrião em cuja carga genética foi incorporada uma sequênciade DNA de outra célula. Pode ser assim feito um porco com algum órgão humano que sirva mais tarde para transplante. Assim teremos bancos de órgãos vivos. Se isso é possível a ciência já tem condição de criar efetivamente animais que até então só povoaram nosso Imaginário. Em quanto tempo veremos Pégasos e Unicórnios, Sereias e Centauros na Disneylândia da ciência?  Ou um museu de horrores onde o lugar de honra seria aquele rato com orelha humana cuja foto escandalizou a todos há não muito tempo.  Enquanto isto não aparece, podemos dizer com Lacan que a “questão é de saber se, devido à ignorância de como esse corpo é sustentado pelo sujeito da ciência, vai-se chegar no Direito a se desmembrar esse corpo em função de troca.”  Questão que nos é colocada efetivamente aqui no Brasil pela lei de doação compulsória de órgãos pós mortem e sobre o mercado piratas de órgãos em vida.  Com a psicanálise aprendemos que o órgão é significantizado, pois o corpo enquanto tal é tomado pelo corpo simbólico, não sendo portanto objeto de troca a ser mercantilizado ou posto à disposição do Outro social. O transplante de um órgão não equivale à troca de uma bobina, pois implica um grande trabalho subjetivo e uma reordenação da imagem corporal.

 

Reprodução assistida

O banco de esperma, a inseminação artificial e a fecundação in vitro, a barriga de aluguel e o congelamento de embriões que podem permanecer vivos durante 50 anos - tudo isso é hoje uma realidade, que a ciência põe à disposição do consumidor. Entre o desejo sexual e a reprodução humana há algo que se chama vagamente de vida, que Freud nomeou com Eros, deus do desejo para os gregos, pulsão de vida para os modernos. É propriamente o Eros feminino que faz na subjetividade essa ligação, pois ele, como o descreve Freud, vai do Penisneid, inveja e desejo de pênis ao desejo de filho.  Nada é evidente no percurso que vai do desejo de filho à sua realização, como nos mostra os percalços desse desejo em análises de mulheres.  É nesse hiato que se interpõem as ciências da vida, da biologia à medicina, para responder ao enigma da insatisfação do desejo feminino.

A resposta é baseada na desvinculação da reprodução e do ato sexual. Se os métodos contraceptivos cortam esse vínculo para fazer valer o sexual, liberando Eros da reprodução, por outro lado a ciência promove a partir de seu método conceptivo a fecundação com a exclusão de Eros. A distinção entre o Nome-do-Pai e o pai imaginário que introduz a psicanálise mostra que o desejo feminino não é separável da lei simbólica e que não se pode pré-julgar a concepção sem pai ou a produção independente, pois não há mulher igual a outra

 

O stress busines

Ao lado da depressão há outra doença que vem sendo considerada pela mídia como a doença da atualidade.  “Na base da competição sem lei, ameaças de desemprego e lucro a todo custo, a selvageria do sistema econômico fez do estresse a doença deste fim de século”[10].

E para novas formas do sintoma, novas tecnologia são inventadas e avalizadas pelo mestre moderno da medicina, que com seus diplomas e títulos garante a “seriedade” do negócio. Mas hoje em dia, o Mestre médico não tem pudor de se manifestar como agente do discurso capitalista.  “Todo sofrimento cria um mercado” - diz o neurologista dono das academias de ginástica Fisilabor e do Wellness Center.  E o dono da clínica Med-Rio Stress acrecenta: “Investi R$ 1 milhão e espero ter retorno em 3 anos”.

Apoiado nos progressos da neurologia, faz-se no Wellnes Center, o cliente passar os primeiros 20 minutos numa poltrona japonesa que massageia a coluna enquanto ouve música suave e vê imagens da natureza.  A meia hora seguinte, ainda com música, ele recebe de olhos fechados os lampejos produzidos por óculos elétricos cuja freqüência das luzes fazem o cérebro relaxar, como nos explica o doutor. Mas ainda há uma outra opção para os mais estressados: uma cápsula de isolamento sensorial apelidada de Kinder Ovo gigante.

O médico Eric Albert fundador do Instituto Francês da Ansiedade e do Estresse denuncia o trabalho como a maior causa do estresse revelando que mais de 50% de seus clientes são assalariados[11].  Efetivamente, como disse P.Naveau, “é no corpo do trabalhador que Marx há muito, já havia lido o gozo do mestre para detectar o sintoma social, como uma manifestação de um estudo patológico do funcionamento do corpo social”[12]. Se antes a Medicina do trabalho podia ser considerada uma aliada do trabalhador para barrar o gozo do Mestre, hoje a Medicina do estresse parece estar a serviço do capitalista ao tratar o rebotalho do seu discurso com máquinas de reciclagem para que voltem à ativa mas sem excessos.  Daí o tratamento desse novo doente: o workaholic.

O saber sobre o gozo que a Psicanálise com sua contribuição traz para a comunidade científica se contrapõe à concepcão higiênica descrita pelo Dr. Eric Albert que declarou que “Do ponto de vista fisiológico é claro que o sexo acalma por causa da circulação de substâncias endógenas que o ato sexual provoca”. Reintroduzir aqui o Nome-do-Pai é reafirmar que o sexo caminha pelas suas impossibilidades e se um corpo é feito para gozar, o gozo do corpo do Outro não é sinal de seu amor e o gozo próprio ao corpo se situa fora dele, em um objeto sem substância que o condensa em qualquer objeto do mundo empírico.  A angústia, como o excesso de gozo que retorna sobre o sujeito, denota a presença desse objeto que o remete a sua própria castração.  E para esta não há remédio, só desejo.  Não é possível medicalizar a angústia que é, segundo Freud, sempre angústia de castração.

O parâmetro mais importante para os adeptos da Medicina do Estresse é, de acordo ainda com Dr. Albert, a auto-estima, significante-choque de outro subproduto dessa medicina-psicanalítica: a neurolinguística.  Esta, que confessa tomar por base a imagem da informática como paradigma do humano, considera, segundo o Dr. Lair Ribeiro, que tudo o que somos e que acreditamos está codificado, programado, formatado no cérebro de cada um.  O computador é o modelo para a lógica do pensamento.  Mas essa banalização faz do homem uma máquina neuronal de onde o desejo e o inconsciente estão excluídos.  E tudo é canalizado para a auto-sugestão, a auto-imagem, a auto-estima, mostrando que essa "neurolingüística" é nada mais nada menos do que um subproduto, um refugo da cultura do narcisismo que promove a inflação do imaginário.

A psicanálise recebe os rebotalhos do discurso da ciência lá onde desponta o sintoma no sentido analítico como “o retorno da verdade na falha de um saber”[13].  É o que sempre acontece quando a Medicina reduz a um organismo o sujeito - este se manifestará então no sintoma mostrando o furo no saber. Como, por exemplo, o sujeito hemofílico que vivia causando-se ferimentos em acidente, mesmo sabendo o quanto lhe poderiam ser fatais: seu comportamento constituía assim uma falha no saber médico.

A psicanálise poderá ser a saída dos impasses da medicina acossada entre o discurso da ciência (cuja estrutura é, para Lacan, quase idêntica ao discurso da histérica) e o discurso do capitalista, modalidade moderna do discurso do mestre. A medicina é o sintoma dessa conjunção.  Do lado da ciência, a Medicina-histérica faz de seus médicos impotentes produtores de um saber que lhes escapa. Do lado do capitalismo, a Medicina-mestre impõe seus enxames de significantes-mestres e fabrica objetos de gozo para engordar o futuro de uma ilusão que se espatifará quando do próximo encontro com o real.  Os rebotalhos do discurso médico constituem para o analista novas formas do sintoma que ao serem observados de perto são tão velhas quanto as roupas do rei quando ele está nu. O riso do analista que indica a saída desse discurso constitui uma maneira de dizer NÃO aos imperativos de gozo do mestre desfazendo com o Witz os semblantes de sua autoridade, como o menino do conto de Andersen.

NOTAS


[1] Psiquiatra e psicanalista, Docteur en Philosophie (Paris VIII), autor de 4 +1 Condições da análise (Jorge Zahar Editor), Teoria e clínica da psicose (Forense Universitária) e a Descoberta do Inconsciente (A Casa do Psicólogo - SP, no prelo).

[2] Lacan, J., Télévision, Paris, Seuil, 1974, p. 25 e 26.

[3] Lacan, J., “Conférences et  entretiens dans les universités nord-américaines - Yale University, Etourdit”, Scilicet 6/7, Paris, Seuil, 1976, p. 34.

[4] Retirado de um relatório de um inspetor de fábrica, in Marx, K, Le capital, cap.X, Garnier-Flammarion, p. 193 - citado em Naveau, P “Marx  e o sintoma”, Falo 3, Salvador, Fator, p. 116.

[5] Lacan, J., “Radiophonie”, Scilicet 2/3, Paris, Seuil, 1970, p. 61.

[6] Lacan, J., “La science et la vérité”, Ecrits, Paris, Seuil, 1966, p. 875.

[7] Mais! Folha de São Paulo (13/4/1997).

[8] VIP-Exame, abril 1997

[9] Lacan, J., Ecrits, op.cit., p. 854.

[10] Revista de Domingo/JB, 30/3/97.

[11] Jornal do Brasil, 16/3/97.

[12] Naveau, P., “Marx e o sintoma”, Falo 3.  Salvador, Fator, 1986, p. 119.

[13] Lacan, J., Ecrits, op.cit, p. 234.


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