As Sete Leis Espirituais do Sucesso

Introdução

 O sucesso, tem vários aspectos e a aquisição de bens materiais é apenas um deles. Devemos considerar o sucesso como a jornada, não como o destino ou o objetivo. Logicamente, a abundância material torna nosso jornada mais prazeirosa. Mas também devemos ter saúde, energia, entusiasmo pela vida, relacionamentos compensadores, liberdade criativa, estabilidade física e emocional, bem estar e paz de espírito.

 Além de tudo isso, ainda permaneceremos insatisfeitos, se não cultivarmos a semente da divindade que está dentro de nós.
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Primeira Lei: A Lei da Potencialidade Pura

 Quando não nos conhecemos, tomamos como referência de sucesso objetos exteriores a nós e nos deixamos influenciar por coisas que acontecem fora de nossa natureza. Somos influenciados pelas circunstâncias, pelas situações, pelas outras pessoas ou coisas. Neste caso buscamos a aprovação dos outros e nossas atitudes nos levam a querer controlar tudo e nós passamos a ter uma intensa necessidade de poder externo e de aprovação por nossos atos. Este poder é um poder falso, baseado no medo, na necessidade de agradar aos outros, portanto de curta duração. Assim, se temos dinheiro, ou um título ou um cargo imporatnte e não conhecemos a nossa natureza, todo o poder que acompanha estas coisas, desaparece quando elas desaparecem.

 Por outro lado, quando nos conhecemos verdadeiramente é deste conhecimento que tiramos o verdadeiro poder. O nosso ponto de referência não está naquilo que nos rodeia. Não há medo, não há compulsão para o controle das situações, não há esforço para se obter aprovação dos outros ou para se obter poder externo. O verdadeiro poder é imune às críticas, não teme desafios e respeita a todas as outras pessoas. Ele é permanente e atrai, não só as coisas que desejamos, mas também pessoas que nos interessam, bem como situações que nos agradam.

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Aplicação da Lei da Potencialidade Pura:

• Reservar um momento do dia para ficar em silêncio. Ficar sozinho em meditação silenciosa pelo menos duas vezes ao dia, por cerca de 30 minutos pela manhã e 30 minutos à noite.
• Reservar um período do dia para comungar com a natureza e observar, em silêncio, o por do sol, o ruído do oceano ou de um rio, ou simplesmente sentir o perfume de uma flor.
• Praticar o não julgamento. Para isso, começar o dia dizendo: "hoje não julgarei nada o que aconteça" e, durante o dia, lembrar disto. Julgar os fatos corriqueiros do daí a dia, provoca turbulência em nosso diálogo interior, restringindo o fluxo de energia entre nós e o Campo da Potencialidade Pura.

"Você não precisa sair de seu quarto. Fique sentado diante da mesa e ouça. Não precisa nem ouvir, simplesmente espere. Não precisa nem esperar, aprenda somente a ficar quieto, silencioso e solitário. O mundo se oferecerá espontaneamente a você para ser descoberto. Ele não terá outra escolha senão jogar-se em êxtase a seus pés".

Franz Kafka

Segunda Lei: A Lei da Doação

 O mais importante é a intenção que há por trás do dar e do receber. Se no ato de dar acharmos que estamos perdendo algo, este presente não foi realmente dado e portanto nada estamos acrescentando. A mera idéia de dar alguma coisa tem o poder de afetar a vida dos outros. O pensamento, que é uma forma de energia, tem o poder de provocar grandes transformações. É assim que funciona a oração.
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Aplicação da Lei da Doação:

• Dar um presente, não necessariamente material, a todas as pessoas em, todo lugar que formos. Assim
• desencadearemos um processo de energia, criador de alegria, de riquezas e de abundância, em nossas vidas e na vida das outras pessoas.
• Receber, agradecidos, todas as dádivas que a vida nos oferece, como a luz do sol e o canto dos pássaros; e estar sempre abertos para receber dos outros, seja um presente material, seja dinheiro, seja um cumprimento, seja uma oração.
• Assumir o compromisso de manter a riqueza circulando, dando e recebendo os mais preciosos presentes: carinho, afeição, apreço e amor. Desejar, em silêncio, felicidade e muita alegria, toda vez que encontramos alguém.

Terceira Lei: A Lei do Carma ou Lei de Causa e Efeito

Aplicação da Lei do Carma:

• Observar, atentamente, a todos os momentos, as escolhas que vamos fazer, trazendo-as para a percepção consciente.
• Toda vez que formos fazer uma escolha perguntar: "quais serão as conseqüências desta escolha?" e "esta escolha traz satisfação e felicidade a mim e aos outros que serão afetados por ela?".
• Pedir orientação ao coração e seguir a mensagem enviada por ele, de conforto ou de desconforto. Essa orientação nos permitirá fazer escolhas corretas, espontâneas, tanto para nós, quanto para os que nos circundam.

Quarta Lei: A Lei do Mínimo Esforço

 O mínimo esforço é despendido quando nossas ações são motivadas pelo amor, porque a natureza se mantém unida pela energia do amor. Quando buscamos o poder e o controle sobre as pessoas, ou o dinheiro movidos pelo egoísmo, estamos desperdiçando energia. Ao contrário, quando nossos atos são motivados pelo amor, conseguimos juntar energia extra, que poderá ser canalizada para qualquer coisa que queiramos, inclusive para a obtenção de riquezas ilimitadas.
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Aplicação da Lei do Mínimo Esforço:

• Praticar a aceitação, aceitando as pessoas, as situações e as circunstâncias como elas se manifestarem. Não se voltar contra o universo lutando contra o momento presente. Podemos querer que as coisas sejam diferentes no futuro, mas neste momento, temos de aceitá-las como elas são.
• Aceitar as coisas como elas são, mas assumindo a responsabilidade pela nossa situação e por todos os fatos que consideramos problemáticos. Devemos ter bem claro que assumir a responsabilidade é não culpar alguém ou alguma coisa pela nossa situação. Devemos sempre nos lembrar, que todos os problemas contém, em si, sementes de oportunidades, que vão permitir transformar estes problemas em imensos benefícios.
• Praticar a indefencibilidade isto é, desarmar nosso espírito, abrir mão da necessidade de defender nossos pontos de vista e de convencer e persuadir os outros a aceitá-los.

"Muito de nossa energia é usada para sustentar a nossa empáfia. Se conseguíssemos perder um pouco desta empáfia, duas coisas extraordinárias aconteceriam: liberaríamos esta energia que tenta preservar a noção ilusória de nossa grandeza e teríamos energia sobrando para vislumbrar a verdadeira grandeza do Universo".

Don Juan a Carlos Castanheda

Quinta Lei: A Lei da Intenção e do Desejo

 A mudança consciente acontece através de duas qualidades da consciência: a atenção e a intenção. A atenção energiza e a intenção transforma e organiza a realização. A intenção é para o futuro mas a atenção está no presente. Se nossa atenção está no presente, a intenção futura se manifestará, porque o futuro é criado no presente. O futuro é algo que pode sempre ser criado através da intenção, mas nunca devemos combater o presente. O passado representa as recordações, a memória; o futuro é a antecipação e o presente é a consciência.

 A intenção bem direcionado exclui, quase que totalmente, os obstáculos e passamos, então, a manter uma serenidade inabalável, ao mesmo tempo em que estamos apaixonadamente comprometidos com nosso objetivo.
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Aplicação da Lei da Intenção e do Desejo:

• Fazer uma lista dos nossos desejos. Carregar essa lista para todos os lugares. Olhar para ela antes de entrar em silêncio e meditação, olhar antes de dormir e quando acordar, pela manhã.
• Liberar a lista de nossos desejos, soltá-la no ventre da criação e confiar. Se as coisas não saírem como desejamos é porque o plano cósmico terá desígnios maiores do que podemos conceber.
• Lembrar de praticar a consciência do momento presente, em todas as ações, não permitindo que os obstáculos dissipem a qualidade da atenção no momento presente. Aceitando sempre o presente como ele é , o futuro se manifestará nas intenções e nos desejos mais caros e profundos.

Sexta Lei: A Lei do Distanciamento

 O apego vem da pobreza de consciência, porque nos apegamos a símbolos, que são sempre transitórios. O apego está baseado no medo e na insegurança. Se nos apegamos fortemente ao dinheiro, por exemplo, quanto mais temos, quanto maior o nosso patrimônio, mais inseguros ficamos. Já o distanciamento nos oferece liberdade para criar, acelera todo o processo de evolução, nos coloca no campo de todas as possibilidades.

 Quando nos mantemos distanciados e permanecemos atentos, a prontidão encontra a oportunidade e as soluções surgem espontaneamente. O resultado disto é o que, comumente, chamamos de "boa sorte".
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Aplicação da Lei do Distanciamento:

• Comprometermo-nos com o distanciamento. Dar-nos, a nós mesmos, e aos outros, a liberdade de sermos o que somos. Evitar a imposição rígida de nossas idéias sobre como as coisas devem ser. Não forçar as soluções dos problemas e participar de tudo, mas com envolvimento distanciado.
• Transformar a incerteza em um ingrediente essencial da própria experiência. Quanto mais incertas forem as coisas, mais seguros devemos nos sentir, porque a incerteza é o caminho da liberdade. Através da sabedoria da incerteza encontraremos a segurança.
• Quando entrarmos no campo de todas as possibilidades, experimentaremos toda a diversão, toda a magia, todo o mistério e toda a aventura da vida

Sétima Lei: A Lei do Darma

 A Lei do Darma apresenta três componentes:

• · o primeiro é que estamos aqui para encontrarmos o nosso verdadeiro Eu. Para descobrirmos que não somos seres humanos, que de vez em quando, têm experiências espirituais, mas sim seres espirituais, que de vez em quando, têm experiências humanas. Precisamos descobrir, por nós mesmos, que temos em nosso interior um embrião de Deus, desejoso de nascer e expressar a sua divindade.
• · o segundo é que devemos expressar nosso talento singular, que pela Lei do Darma é único em cada ser humano. Quando estamos expressando este nosso talento, perdemos a noção de tempo
• · o terceiro é que devemos servir à humanidade e, para isso, devemos sempre perguntar: "como posso ajudar?" ao invés de "o que é que eu vou ganhar com isto?".

Aplicação da Lei do Darma:

• Nutrir, amavelmente, a divindade que habita no fundo de nossa alma. Prestar atenção em nosso espírito, que anima nosso corpo e nossa mente.
• Fazer uma lista de nossos talentos e reconhecermos quando os estamos expressando, pois nesta hora, penetramos na consciência atemporal. É quando estamos em estado de graça.
• Perguntarmo-nos, diariamente: "Como posso servir?" e "Como posso ajudar?" .

Conclusão

Há uma seqüência natural: a lei da potencialidade pura é experimentada através do silêncio, da meditação, do não-julgamento e da comunhão com a natureza. Mas ela é ativada pela lei da doação, cujo princípio é saber dar o que se deseja. Através dos atos na lei da doação, ativa-se a lei do carma. Ao criar-se um bom carma, tudo na vida se tornará mais fácil. Isto, automaticamente nos fará compreender a lei do mínimo esforço. Quando então tudo ficar mais fácil e não exigir mais esforços, espontaneamente entenderemos a lei da intenção e do desejo. Satisfazer os desejos com tranqüila facilidade nos permitirá praticar a lei do distanciamento.

 Por fim, quando começarmos a entender todas as leis e passarmos a focalizar, o verdadeiro propósito da vida, chegaremos à lei do darma. Com a utilização desta lei, expressando nossos talentos singulares, com a finalidade de satisfazer as necessidades de nossos semelhantes, receberemos tudo o que quisermos e quando quisermos.
 
 

"Quando nossa expressão criativa combina-se ás necessidades de nossos semelhantes, a riqueza flui espontaneamente. Passamos a experimentar nossa vida, como uma expressão milagrosa da divindade, não só de vez em quando, mas o tempo todo. Vamos então conhecer a verdadeira alegria e o verdadeiro significado do sucesso: o êxtase e a exultação de nosso próprio espírito".

Deepak Chopra

"A Natureza não esconde seus segredos por malícia, mas sim por causa da própria altivez... O Senhor é sutil, mas não malicioso. O que eu quero é conhecer os pensamentos de Deus... o resto é detalhe".

Albert Einstein

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