Algumas vezes, sinto-me tão infantil. Faço coisas que normalmente não faria. Digo coisas que normalmente não diria. Faço caretas, digo bobagens, rio à toa, choro por nada. Faço tanto beiço que penso que minha boca vai cair. Manhoso, manhoso.E faço tudo isso porque estou completamente apaixonado. Tomado por um sentimento que pensei não existir. Ouvia falar à respeito, é verdade, mas não me convencia de sua real existência. Até agora. Até conhecer a mulher que mudaria o rumo de minha vida, completa e definitivamente. Ela não sabia, eu também não. Ousamos brincar com fogo e, como não poderia deixar de ser, nos queimamos. Ainda queimamos, juntos. Queimamos com o fogo que arde em nossos corações. Essa mulher me torna um bobo, um menino que só quer colo, sua atenção. Quero essa menina só pra mim, o tempo todo. E querendo tanto estar com ela, algumas vezes, acabo esquecendo que ela tambem tem seus compromissos, sua vida, e que nem sempre isto tem a ver comigo. Nestes momentos, o meu lado mais egoísta vem à tona. É quando sou ainda mais bobo e mais infantil. Mas tudo isso tem um único motivo. Te amo, princesa. Como nunca, em tempo algum amei outra mulher. Como, aliás, jamais amei ninguém. E você sabe disso, não sabe? Pois bem, meu amor, venho aqui declarar, para o mundo todo ver e saber, o meu carinho e meu amor por ti. Te amo, Cleonice. E, se meu exagero te incomoda, te peço que seja, um pouco mais, paciente. Sou novo nesta coisa de amor. Mas aprendo rápido. Só não sei se me tornarei menos exagerado. Isso eu não posso prometer. Te amo, gatinha. Demais. |