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No
quente fluido que se evola, [Bia],
Da
tua carne alva e perfumada,
Eu
sinto a essência pura da baunilha,
Pelas
róseas alcovas derramada!
E
como é doce o fluido da escumilha
Da
carne santamente avigorada,
Fluido
sutil que se derrama e brilha
Na
epiderme da deusa acetinada!
Ao
sentir este morno e delicado
Perfume,
no teu seio alimentado,
Sinto
fecundo que a volúpia cresce,
Sinto,
anseio, e desejo simplesmente:
Mergulhar
eu um corpo assim ardente,
É
tudo que rogo em minha prece!...
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