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Sublime
perfeição de modelada estátua
Por um
grego escultor em mármore custoso,
És
a DEUSA imortal da volúpia e do gôzo,
Sem vislumbre
sequer de pretenciosa ou fátua!
Sadia
carnação, num ímpeto arrebato-a
O lendário
templo do sonho voluptuoso!
E, num
lúbrico beijo insano e capitoso,
Tomo seu
ardente amor, sua ventura, rapto-a!...
Excelsa
divina forma, a idéia concretiza
Do belo
tentador que gera mil desejos
E abre
a fenda do amor que nunca cicatriza!...
DEUSA!
DEUSA eternal que com a volúpia prosa,
No auge
dela, a palpitar em beijos,
Anseia,
treme, suspira e, de amor, goza!!!
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