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Flautas,
violões e bandolins na rua
Trilam
dolente música, em serenata...
E,
branca e solta no espaço, luna
flutua,
Banhando
a terra em vibrações de prata.
E
ante a serena calidez de luna
Ao
som da música divina que arrebata,
Não
há quem, ao teclar, não sinta e frua,
Doce
emoção, suave e grata!
Também
meu coração agora vibra
Tangido
pela beleza de luna, fibra a fibra,
De
um sensível desejo a etérea corda...
E
quando a flauta expele a nota extrema,
De
minha vida o túrbido poema,
Em
harpejos de alegria êle recorda
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