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Em desejos
ardendo teu amante
Oh! Natália!
o triste humano que te adora,
Por gozar-te
suspira, tecla e chora,
Sem que
possa beijar-te um doce instante.
Que vale
o meu amor se delirante
Entre
a chama fatal que me devora,
Não
me desconecto uma só hora,
O prêmio
não me dás de ser constante?
Ó
Natália bela, o meu queixume escuta,
Tem dó
deste infeliz que é todo teu
E a glória
de adorar-te só disputa.
Cede o
que a natureza te cedeu,
Dá-me
a palma do amor na doce luta,
Dá-me
os mimos que o céu te concedeu!...
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