O Despertar dos Deuses
  • Autor : Isaac Asimov
  • Editora: HEMUS - Livraria Editora Ltda.
  • Tradução: Edith de Carvalho Negraes
  • 1972 
  • Isaac Asimov, reconhecidamente um dos maiores escritores de ficção científica do mundo, marcou com a publicação desta obra ( The Gods Themselves, no original) sua volta à este gênero literário, depois de um afastamento de 15 anos. 

    Empolgante livro que curiosamente deve ter a sua leitura iniciada no capítulo 6, tornou-se logo um clássico dos admiradores de ficção científica, esgotando-se rapidamente. Fiel ao seu estilo, Asimov desenvolve a estória fundamentando-a em rigoroso conhecimento técnico que deixa o leitor bastante a vontade, mesmos nas passagens mais fantasiosas do livro.
     na página 136
     
     
     
    - Eu o sinto. 
    - Você sente um monte de coisas. Dua... 
    Mas Dua agora gritava. Achava-se inteiramente fora de si. Tritt nunca a vira daquele jeito. 
    - Não mude de assunto, Odeen - vociferou Dua -. Não venha com essa conversa, tentando me fazer de boba, como se eu fosse uma Emocional qualquer. Você mesmo disse que sou quase uma Racional e sou, de fato, bastante Racional para ver que a Bomba Positrônica não funciona sem os outros-seres. Se a gente do outro Universo for destruída, a Bomba Positrônica vai parar, nosso Sol ficará mais frio do que nunca e nós pereceremos. Não acha que isso é importante? 
    - Isso mostra que você sabe - gritou também Odeen -. Precisamos da ajuda deles porque o fornecimento de energia se encontra numa baixa concentração e devemos transferir matéria. Se o Sol do outro Universo explodir, haverá uma enorme inundação de energia. Uma inundação imensa, que vai durar um milhão de períodos de vida. Haverá tanta energia que poderemos drená-la diretamente, sem recorrer a nehuma transferência de matéria. Portanto, não precisamos deles e não importa o que aconteça... 
     
     

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