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Koffka, juntamente com Wertheimer e Köhler, ajudou a |
Importantes
conceituações, como por exemplo a transcendência do
todo ao acúmulo das
partes (o todo é maior que a soma das partes), noções
como forma, fundo closura, estabeleceram novos paradigmas para a compreensão
desse mundo tão complexo que é o mundo percebido pelos sentidos.
Tais paradigmas são extremamentes úteis também na
investigação de como o homem se interrelaciona com este mundo.
Koffka inicia o primeiro capítulo colocando as razões pelas quais resolveu escrever o livro em questão. Ele afirma que na realidade não queria escrever "mais um livro de psicologia", mas sim um livro "sobre psicologia". Sua motivação foi gerada pela necessidade de transformar o plural "psicologias", que envolvia as diversas ramificações desta ciência, no seu singular, na sua essência "psicologia". Isto tudo cuidadosamente analisado e questionado de forma a resultar numa obra verdadeiramente eficiente, que justificasse tanto o seu esforço ao fazê-la quanto o do seus leitores ao usá-la. Além disso, segundo Koffka, fora sua intenção ao escrever o livro, responder a seguinte pergunta: "O que é que um estudante de psicologia poderá ganhar ao longo do seu curso?". Após estas questões introdutórias, o autor discorre sobre a relação entre fatos e teorias situando a própria psicologia no contexto discutido. Para ele, até o início da era moderna a psicologia constituía-se num grande número de teorias simples e abrangentes contra um reduzido número de fatos verificados cientificamente. Situação essa que inverteu-se a partir do surgimento da psicologia experimental. A seguir, Koffka utiliza o adágio latino multum non multa para mostrar que o conhecimento da relação intrínseca entre um número reduzido de fatos conhecidos constitui mais saber que o conhecimento de um grande número fatos, apenas agregados, sem qualquer vínculo relacional. Isto colocado, o autor acredita que o leitor esteja apto a compreender não só a noção de fato simples e fato complexo, mas também suas relações. |
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Capítulo
I - POR QUE PSICOLOGIA?
Capítulo II - O COMPORTAMENTO E SEU CAMPO: A TAREFA DA PSICOLOGIA Capítulo III -O CAMPO AMBIENTAL: O PROBLEMA. REFUTAÇÃO DE FALSAS SOLUÇÕES. FORMULAÇÃO GERAL DA VERDADEIRA SOLUÇÃO Capítulo IV - O CAMPO AMBIENTAL: ORGANIZAÇÃO VISUAL E SUAS LEIS Capítulo V - O CAMPO AMBIENTAL: FIGURA E FUNDO. A ESTRUTURA Capítulo VI - O CAMPO AMBIENTAL: AS CONSTÂNCIAS Capítulo VII - O CAMPO AMBIENTAL: ESPAÇO E MOVIMENTO TRIDIMENSIONAIS Capítulo VIII - AÇÃO: REFLEXOS; O EGO; O EXECUTIVO Capítulo IX - AÇÃO:COMPORTAMENTO AJUSTADO, ATITUDES, EMOÇÕES E A VONTADE Capítulo X- MEMÓRIA: FUNDAMENTO DE UMA TEORIA DO TRAÇO. SEÇÃO TEÓRICA Capítulo XI - MEMÓRIA: FUNDAMENTO DE UMA TEORIA DO TRAÇO. SEÇÃO EXPERIMENTAL E CONCLUSÃO DA TEORIA Capítulo XII - APRENDIZAGEM E OUTRAS FUNÇÕES DA MEMÓRIA - I Capítulo XIII - APRENDIZAGEM E OUTRAS FUNÇÕES DA MEMÓRIA - II Capítulo XIV - SOCIEDADE E PERSONALIDADE Capítulo XV - CONCLUSÃO |