Silêncio
Olhares que se perdem
Nos precipícios dos nãos
Sangue que soluça aflito
Contrito, perdido em veias
Corpos intocados, guardados
Em paisagens virginais, frugais
Beijos molhados, adormecidos
Encolhidos em pesadelos
Desejos deitados em corações mudos
Carícias insones que rastreiam tua pele
E, debruçam-se vencidas, impotentes
Às palavras invisíveis do silêncio
By
Nandinha Guimarães