Rilke A minha vida eu a vivo em círculos crescentes sobre as coisas, alto no ar Não completarei o último provavelmente mesmo assim irei tentar Giro a volta de Deus, a torre das idades, E giro há milênios, tantos... ainda não sei o que sou: falcão, tempestade ou um grande, um grande canto. (Rainer Maria Rilke) Amar &eaacute;... ... Sorrir por nada e ficar triste sem motivos, á sentir-se só no meio da multidão, á o ciúme sem sentido, a necessidade de um sorriso, o desejo de um carinho; á abraçar com certeza e beijar com vontade, á passear com a felicidade, á ser feliz de VERDADE! (Anônimo) Soldado Larguem as armas!!! Nós perdemos!!! Como uma interminável tempestade chora minha alma não há mais o que fazer Sou um soldado desesperado que se agarra ao passado E vejo que um dia eu sonhara embriagado de sentimentos Mas hoje não sou nada. Fui morto por minha mediocridade virei comandante sem coragem Diante da ousadia de ser feliz só consegui me fechar tive medo de sofrer e me esqueci de amar Dominado pela agonia gostaria de me apresentar meu nome é covardia e o adiamento é meu destino Mas a verdade explode Não sou mais um menino Sou ser humano desolado obrigado a aceitar que contra o que sinto não posso mais lutar (Ana Beatriz Melo) OS VERSOS QUE TE FIZ Deixa dizer-te os lindos versos raros Que a minha boca tem pra te dizer! São talhados em mármore de Paros Cinzelados por mim pra te oferecer. Têm dolência de veludos caros, São como sedas pálidas a arder ... Deixa dizer-te os lindos versos raros Que foram feitos pra te endoidecer! Mas, meu Amor, eu não tos digo ainda ... Que a boca da mulher é sempre linda Se dentro guarda um verso que não diz! Amo-te tanto! E nunca te beijei ... E nesse beijo, amor, que eu te não dei Guardo os versos mais lindos que te fiz! (Florbela Espanca) ali só ali se se alice ali se visse quanto alice viu e não disse se ali ali se dissesse quanta palavra veio e não desce ali bem ali dentro da alice só alice com alice ali se parece (Paulo Leminski)
"Grava-me como um selo em teu coração,
como um selo em teu braço;
pois, o amor é forte,
é como a morte! Cruel como o abismo é a paixão..." (Ct. 8, 6)