A TESSOURA PODADEIRA
"Todo ramo que, estando em Mim, nao der fruto, Ele o corta; e todo o que dá fruto, limpa, para que produza mais fruto ainda." "Se alguem nao permanecer em Mim, será lançado fora á semelhança do ramo, e secará, e o apanham, lançam no fogo e o queimam." S. João 15:2 e 6.
A tesoura podadeira de Deus sempre corta você -
ou atraves da poda, ou cortando-o fora. Esse assunto soa um
tanto dificil de ser compreendido, a questão da poda divina.
Algumas pessoas desejam crer que todas as provas e perturbaçôes e dificuldades da vida provêm do inimigo, e sem
duvida é verdade que muitas adversidades têm esta origem. Mas na Bíblia existem evidências de que a disciplina também
é administrada por Deus, como parte do processo necessário ao
nosso crescimento e produção de frutos. Confio em que mesmo
aqui encontraremos palavras de conforto e esperança, pois
estas palavras não possuem o intento de fazer advir o desespero.
As palavras proferidas por Cristo são não apenas as de um Homem moribundo, como também as de um moribundo
Salvador. Muitas
vezes o homem deixa para o final o seu melhor. Aqui em S. João
15, justamente antes do
Getsêmani e da cruz, Jesus ofereceu algo de Seu melhor. Uma
das coisas que perceberemos nesse texto, é que Deus Se acha
interessado em frutos. No que diz respeito àqueles que já os
estão produzindo, está Ele interessado em que produzam ainda
mais. Por outro lado, aqueles que não produzem frutos, são
cortados fora. A questão é bastante simples. O verso 8 nos
relembra um dos propósitos da produção de frutos. "Nisto
é glorificado Meu Pai, em que deis muito fruto." Já
salientamos antes que um dos objetivos de se produzir fruto, é a
glória de Deus. Entretanto, sejamos cuidadosos neste ponto,
para não formarmos a impressão de que um dos propósitos da
produção de frutos é a nossa salvação, a entrada no reino
do Céu. A produção de frutos glorifica a Deus e amplia o Seu
reino. O processo também nos causa regozijo, pois se coaduna com
nossos impulsos naturais quando permanecemos na Videira, e assim nos restaura à condição original da
humanidade -
aquela que Deus no pnncípio projetou para nós. Mas não é a
produção de fruto o que nos salva - somos salvos, sim, pela
aceitação daquilo que Jesus já empreendeu em nosso favor no
Calvário.
Ainda assim, Deus está interessado na produção de
frutos. Está interessado no desenvolvimento do caráter. Está
interessado em vernos salvos dos resultados do pecado e da condição
pecaminosa, tanto quanto interesse tem em livrar-nos da penalidade do pecado.
É obviamente
esta a posição assumida no capítulo 15 de S. João .
No verso 2
Somos novamente postos frente a frente com este fato notável - o
de que existem dois tipos de ramos, ambos considerados como
estando "em Cristo , ou na videira. Um deles produz fruto;
o outro, não. Conforme salientamos antes, é possível estar
em Cristo, ao menos durante algum tempo, e ainda assim não produzir fruto para a Sua glória.
É possível estar efetivamente convertido, iniciar na vida cristã, unir-se à
igreja - mas se a pessoa não prosseguir com a relação de
permanência ou continuo companheirismo com o Senhor Jesus,
não haverá frutificação. É possível marcar um bom início, começar bem, tal como Demas e outros, mas,
havendo amado
apresente vida, permitir que a atração de outras coisas nos
desvie do relacionamento pessoal com Deus.
É o mesmo tipo de
pessoa descrita em S Mateus 13, na parábola do semeador, da
semente e do solo. Solo espinhoso. A semente é boa, chega a
ponto de germinar e lançar raízes. Mas os espinhos interferem e
abafam a planta antes que ela chegue a produzir frutos. Os ramos
que não produzem fruto representam aqueles que fracassam em conservar-se num relacionamento de permanência em Cristo. Assim,
temos dois tipos de ramos: um que começa em Cristo, mas nEle
não permanece; o outro começa e permanece em Cristo. Neste
verso, ambos são
apresentados como estando "em Mim". Aparentemente
Deus permite que aqueles que inicialmente se desempenharam bem,
mas que nEle não têm permanecido, recebam um período de
oportunidade a fim de demonstrar se o fruto será ou não
produzido por eles. Em nossos jardins ou pomares, fazemos a mesma
coisa. Transplantei para o meu pátio uma árvore que trouxera da
floresta. Ela não se desempenhou bem, mas deixei-a ali - sem um
bom desempenho - durante bastante tempo Desejava eu
certificar-me de que ela estava realmente morta, antes de
removê4a. Finalmente, quando não restava sequer uma sombra de
dúvida de que ela jamais produziria algo, nem mesmo folhas,
tirei-a de seu lugar. Sabemos que chega um tempo em que ramos ou
plantas ou árvores já tiveram a oportunidade de revelarem a
si próprias, e a partir daí não mais faz sentido deixá-las
inativas no pomar ou jardim. Creio que poderíamos especular um
pouco quanto ao número de pessoas que, havendo apresentado um
bom começo, se encontram nesta categoria. Estudos têm
demonstrado que a maioria dos membros da igreja se acham
demasiado ocupados como para poder reservar cinco minutos
diários para comunhão pessoal com Cristo, para oração
particular e estudo das Escrituras. Algumas pesquisas indicam que
apenas um em cada quatro ou cinco, reserva tempo regular para
comunhão com Deus, numa base diária. Certamente esta é uma
das razões que justificam a verdadeira
situação de perplexidade espiritual em que a igreja de hoje se
encontra. Talvez seria útil considerarmos uma pequena
parábola. Dois estudantes secundários deixam a escola e vão
cursar Medicina. Um dos primeiros programas que devem cumprir,
é a prática no laboratório de anatomia. Ali existe um pesado
Silêncio. As coisas são frias, e a morte está literalmente
presente! Mas os estudantes médicos estão ansiosos por fazer um
bom papel, de modo que analisam a situação. Percebem que existe
um bom grau de unidade no laboratório. Ali aparentemente não
ocorrem brigas; ninguém parece disposto a disputar o primeiro
lugar. Todos se encontram na mesma posição. Enquanto os
acadêmicos consideram a situação, convencem-se de que o que
Os seus pacientes necessitam, é crescer. Depois de infrutíferas
tentativas no sentido de fazê-los crescer e se exercitar, os
alunos concluem que existe um problema ainda mais profundo. Certo
dia eles se perguntam se o problema com aquelas pessoas do
laboratório, não será o fato de não desfrutarem de qualquer
companheirismo. Mas esta tentativa também se revela um beco sem
saída, pois os pacientes recusam-se a qualquer sociabilização.
Os acadêmicos até mesmo tentam desenvolver uma declaração
de missão para o "Cadáver" e seus amigos, mas ela é inteiramente
ignorada. Por fim, os estudantes médicos
descobrem, para seu profundo desapontamento, que todas as pessoas do laboratório enfrentam um
problema em
comum: elas não respiram. Outro problema, que na verdade
sobreviera antes, é que tampouco elas comem. A respiração,
na vida espiritual, tem sido comparada à oração, que é a
respiração da alma. E o ato de comer tem sido comparado ao
estudo da Palavra de Deus. Se a maioria dos membros da igreja
não estão respirando ou comendo, não faz qualquer sentido
falar em crescimento da igreja. O professor de medicina
finalmente convence os dois estudantes a que examinem as pessoas lá do laboratório, a fim de descobrirem o que as
levou àquela condição. Assim é que eles se tornam capacitados
a ajudar seus parentes e amigos a evitar que desenvolvam
problemas semelhantes, o que os levaria ao mesmo estado.
Entretanto, em relação a esta analogia existem em Ezequiel
algumas palavras encorajadoras, ao perguntar-he o Senhor:
"Acaso poderão reviver estes ossos?" Veja Ezequiel
37:3. Mesmo para aqueles que estão na videira, mas que não
estão crescendo e nem produzindo frutos, existe ainda a
esperança de que venham a compreender. Deus jamais
responsabilizou as pessoas por aquilo que não compreenderam, e
isto representa mais uma evidência de Seu amor. Deus nos
considera responsáveis por aquilo que tivemos a oportunidade
de compreender, e talvez isso possa até mesmo incluir a
compreensão da importância de comer e respirar.
É possível que as pessoas tenham um bom começo,
experimentem genuína conversão, e ainda assim gradualmente
definhem, pelo fato de não haverem compreendido a necessidade de permanecer. É
interessante observar que mesmo pessoas que
durante longos períodos se desempenharam de modo brilhante,
perdem a base do que siguifica permanecer em Cristo. Deus, a Seu
turno, entende o problema que enfrentamos neste mundo de
pecado, de modo que pode remover o véu que tantas vezes
obscurece nossos olhos. Estamos sugerindo, Pois, que - contrariando a natureza - existe ainda para um vasto
número
de pessoas a oportunidade de obter uma visao de Jesus e da cruz,
passando a ser produtores de frutos. É por esta razão que
muitos de nós temos experimentado um chamado para praticar o
evangelismo em meio ao grupo que pertence à igreja. Sim,
existe um vasto campo para o evangelismo dentro da igreja. A
pessoa que não está permanecendo em Cristo, mesmo que tenha
tido um bom começo, terá apenas duas formas para reagir diante
da ação da tesoura podadeira. Para quem não está consciente
do amor de Jesus, a poda muito mais se parecerá com uma
punição do que com um ato de disciplina. Sendo tal pessoa
apenas um servo, e não um amigo, e talvez não havendo ainda compreendido sua filiação, poderá não reconhecer o
amorável Pai por detrás da disciplina. O processo de poda
tanto traz consigo o potencial para estabelecer uma ligação
mais íntima do ramo com a
Videira, de modo que comece a produzir fruto, quanto a
possibilidade de finalmente separar por completo o mesmo ramo
de sua fonte de vida, quando este é cortado fora. O problema é
que o podamento é muitas vezes mal compreendido. Pode até
mesmo ser compreendido erroneamente por aqueles que se iniciaram bem e por aqueles que prosseguiram
numa relação
de permanência em Cristo. Mesmo aqueles que estão produzindo
fruto precisam ser podados, de modo a que produzam mais fruto.
São podados, não no sentido de serem cortados fora e separados,
mas para que cheguem ao tamanho adequado, e assim não venham a
crescer muito a seus próprios olhos e erguer-se mais e mais
alto, esquecendo que são apenas criaturas. Este processo de
corte é muitas vezes doloroso. Mas para quem se conserva em
diária comunhão com Cristo, em diário reconhecimento da graça
de Deus, existe a possibilidade de reconhecimento do processo
de poda como sendo disciplina, em vez de punição. Existe um
termo que procede de disciplina, que é discípulo. Um
discípulo, ou seguidor de Cristo, é alguém que aceita a disciplina e percebe que ela faz sentido.
Hebreus 12:11 faz um
comentário muito interessante a respeito deste processo:
"Toda disciplina, com efeito, no momento não parece ser
motivo de alegria, mas de tristeza; ao depois, entretanto,
produz fruto pacífico aos que têm sido por ela exercitados,
fruto de justiça." Tendo isso em mente, examinemos brevemente a tesoura podadeira. O que é
a tesoura? A idéia comum é de que a tesoura é a afliçao, e de
que é Deus quem envia a aflição Mas... a aflição é
enviada por Deus, ou provém ela do maligno? Por outro lado, se
é o demônio quem a envia e Deus dela faz uso, Significa isto
que Deus e Satanás são sócios? Não! É Deus quem está no comando,
independentemente daquilo que o maligno procure fazer.
Considere
esta solução: Deus pode usar tudo aquilo que Satanás faz, ou
pode não usar. Muitas vezes Ele o tem feito. Portanto, Satanás,
Sabedor disto, prossegue trazendo miséria a Deus e às pessoas,
Pois conhece que Deus converterá parte disso em beneficio,
independente do que ele mesmo faça.
A questão é: A aflição e as Perturbações e Problemas realmente fazem com que a Pessoa
Produza mais fruto? Ou é Possível que a pessoa perceba a dor
como Sendo sem Propósito? Alguma vez você enfrentou algum
tipo de Problema, desencorajamento, desapontamento ou tristeza, e
constatou que, em vez de tal ocorrência aproximá-lo mais de Cristo, fez com que Sua visão dos Céus resultasse um pouco mais
distorcida? Alguma vez percebeu isto ocorrendo com outros? Porventura a aflição Sempre produz fruto, ou é
possível que
ela efetivamente venha a causar dano ao relacionamento? de
permanência? Será que a aflição é realmente a única tesoura Podadeira? Se a poda é necessária ao
crescimento, o
que dizer dos Céus? Através de toda a eternidade deveremos prosseguir crescendo
e desenvolvendo-nos. Sabemos, porém, que no Céu não deverão
existir aflições e tristezas. Assim, aparentemente existem
outros métodos de poda mas, em virtude do mundo de pecado em
que nos encontramos e de todas as perturbaçoes que o inimigo
provoca em nossa vida, Deus simplesmente as utiliza para a Sua
própria gióna. Quando passamos a examinar mais atentamente a
questão, percebemos que a verdadeira tesoura podadeira é a
Palavra de Deus, e não a aflição. A aflição, a tristeza e o desapontamento são
apenas o manejo da tesoura, pois a ela nos
expõem. É interessante observar, neste capitulo 15 de S.
João, o significado mais profundo da expressão do verso 3:
"Vós já estais limpos, pela palavra que vos tenho
falado." Outra forma de dizer a mesma coisa, seria:
"Agora fostes podados, através da Palavra." A
palavra é quem poda. Leia-o em Hebreus 4:12, onde ela é apresentada como espada. "porque a palavra de Deus é viva
e eficaz, e mais cortante do que qualquer espada de dois gumes, e
penetra até ao ponto de dividir alma e espírito, juntas e medulas, é apta para discernir os pensamentos e
propósitos do
coração." Efésios 6 descreve a armadura do evangelho, e
ali a espada do Espírito é a palavra de Deus. Assim, quando perturbações, aflições e
tristezas sobrevêm, uma pessoa é
conduzida à Palavra de Deus; outra, resiste a ela. Desta
forma, a primeira pessoa é conduzida para mais perto de Deus do que antes da aflição; já a outra
se afasta mais e inclina-se menos a ouvir a Deus do que antes.
Alguma vez você já esteve andando alegremente em seu caminho,
desfrutando de todas as bênçãos e de todos os fatores
consumidores de tempo que ocupam a vida? E então, certo dia,
você descobriu-se deitado de costas, sem poder fazer qualquer
outra coisa Senão olhar para o alto? Percebeu então que, se
sua disposição o permitiu, isto veio a ser o manejo da
tesoura, capaz de levar você ao estudo da Palavra de Deus e à oração? Tenho observado isto acontecendo vez após outra com
membros de mimha igreja, parentes e amigos. Se você sofreu uma
torção e teve de permanecer tracionado; se um de seus discos
vertebrais se deslocou e os médicos puseram você deitado de
costas durante duas ou três semanas, sob a ação de pesos,
poderá haver considerado isto como o manejo da tesoura
podadeira, compreendendo que, afinal, não terá sido
inteiramente mau poder parar durante algum tempo oportunidade
para refletir um pouco. A Palavra de Deus é a tesoura podadeira,
e a Palavra de Deus vive e Permanece para sempre. Gastamos
tempo estudando a Palavra de Deus tanto em sua forma escrita
quanto nos efetivos pronunciamentos de Deus através da eternidade.
Prosseguiremos crescendo, e assim produziremos
fruto. Outra coisa importante a relembrar nesta passagem, é que a tesoura podadeira
destina-Se ao excesso de galhos e folhagens. É muito fácil que
os galhos cresçam. Há quanto tempo você percebeu estes galhos
em sua vida? Mesmo o fruto do Espírito pode transformar-se, em
virtude de nossa natureza carnal, em galhos inúteis. Permita-me oferecer-lhe um exemplo disto. Um dos frutos do
Espírito é a fé genuína, ou confiança, em Deus. Entretanto,
em virtude do constante apelo da carne, de nossa natureza
inferior, a qual pode estar sendo dominada pelo Espírito mas
ainda se encontra lá, em seu cantinho, é muito fácil que a
confiança em Deus se transforme em confiança própria. Tem
você percebido a fé genuína produzindo fruto em sua vida? Foi
o que ocorreu com Elias. Ficou ele em pé no Monte Carmelo e
pediu aos Céus que enviassem fogo. Aquela foi uma demonstraçáo
de absoluta confiança em Deus, e os resultados vieram. Apenas um
pouco mais tarde, orou ele pedindo chuva. Orou sete vezes antes
que Deus pudesse enviar a chuva sem que o profeta fosse estimulado a adquirir confiança em si mesmo. Contudo, depois
do aguerrido confronto no Monte Carmelo e da clara resposta do
Senhor primeiro pelo fogo, depois pela água da chuva Elias
caiu diante da confiança própria. Jezabel enviou-lhe uma
mensagem, ameaçando matá-lo no dia seguinte. Esquecendo-se do
cuidado de Deus, Elias abandonou sua tarefa e fugiu para o
deserto. Considere agora o caso de um novo cristão, ou de um cristão que foi novamente despertado, e que
se acha cheio de zelo. Então, em virtude da natureza carnal que
está Sempre a lutar em busca de expressão, este zelo se
converte em fanatismo. Alguma vez você viu isto ocorrendo? Ali
está uma outra pessoa que se regozija grandemente no Senhor, e assim Produz um dos frutos do
Espirito. Acha-se como que esmagada por imensa gratidão para com Deus, por haver Ele
enviado a Jesus, e porque Cristo completou Sua obra na cruz.
Então o inimigo entra em cena e faz com que o indivíduo se
orgulhe de Sua Própria experiência, em vez de gloriar se no
Senhor. Já observou você o amor agape, o tipo de amor que
reflete a natureza de Deus, converter-se em amor erótico
através da natureza carnal e da atuação do inimigo? Eu já
pude vê-lo. Você observa uma Pessoa gentil. Possui ela o fruto
do Espfrito que a conduz à bondade. Mas o inimigo transforma
esta mesma pessoa em alguém excessivamente timido. Você
Poderá ver uma outra Pessoa que é meiga, e isso se torna uma
escusa para que ela não fale destemidamente em favor de Deus.
Você pode ver alguém que possui o fruto do espírito chamado
fé, e o diabo trabalha no Sentido de levar tal individuo a
converter isto meramente num pensamento Positivo, ou em alguma outra forma de Parentesco com a presunção
É por esta razão que
a tesoura podadeira de Deus é universal, e jamais tem repouso. A
verdade desta passagem é que ninguém está isento da poda, ou
do processo de corte final. Se existisse alguém perfeito, tal
indivíduo não mais necessitaria de poda. Esse texto prova que
ninguém está produzindo tanto fruto quanto poderia, de modo que
mesmo os santos que frutificam, necessitam ser podados. Este processo não é um evento
isolado. prossegue sempre e sempre, e
talvez assim se mantenha através da eternidade. A coisa mais
bonita em relação a esta tesoura, a Palavra de Deus, é que ela
jamais condena. Jesus não veio ao mundo para condená-lo, e sim
para que o mundo, por Seu intermédio, pudesse ser salvo. Veja S.
João 3:17. Se a pessoa não permanece em Jesus e não conhece
o Seu amor, pode até imaginar que o processo de poda representa condenaçáo. Mas para
aquele que conhece a Deus e desenvolve relacionamento de amor com Ele, torna-se
claro que o divino amor
jamais falha. Concluindo, a boa nova é que Deus é quem está
cortando e de que é Deus quem está podando, e não o homem.
Não fazemos a poda e não praticamos o corte. É Deus quem corta
fora o ramo, e sabe perfeitamente bem quando chegou o momento
para fazê-lo. Podemos hoje ser agradecidos pelo fato de estarmos
nas mãos de um Deus de amor, que sabe como purificar-nos, para
o nosso próprio bem. Não deseja você unir-se a mim na procura
de um tal relacionamento com Ele que, ao chegar o tempo da prova, possamos ser podados, mas não cortados?