AMIZADE UNIVERSAL
O mundo natural pode servir como espelho das virtudes que devem surgir dentro de nós. Será possível e razoável, também conversar com os seres da natureza?
São Francisco de Assis pregava aos animais e chamava de irmãos o Sol, o Vento, a Água, o Fogo, a Lua, as Estrelas e outros elementos da natureza. Pitágoras adivinhava o futuro observando o vôo dos pássaros.
Os índios norte-americanos conversavam com pedras e árvores. Na religião tradicional do Japão, o xitoísmo, todos os templos eram locais naturais como montanhas e florestas. Na Grácia antiga, havia florestas declaradas sagradas e por isso imunes aos cortes. Até poucos séculos atrás, as árvores eram veneradas na Europa. E o filósofo neoplatônico Plotino escreveu, nas Enéadas, que as plantas experimentam felicidade, mesmo que não saibam disso com a consciência dos humanos ou dos animais.
Os místicos de todos os tempos sentiram uma profunda comunhão com as plantas, animais e toda a natureza, e este sentimento está, agora, sendo redescoberto pelos cidadãos comuns. A consciência ecológica que se alastra pelo mundo nos últimos anos do séc. XX vem dando implulso a novas maneiras de viver em unidade com o ambiente natural, e uma delas, sem dúvida, é conversar com as plantas e outros seres da natureza.
O
ensino do Caracol
O
ensino da água
O
ensino do Côndor
O
ensino da folha morta caída no chão
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