Aqui, estou colocando coisas famosas de minha história. Um mini-blog (porque blog é coisa de viado)
Resumidamente: Textos, cartas e fotos (com alguma coisa na nota do rodapé)
As cartas que estão aqui, seja elas a quem for, já foram a público uma vez, e ficam aqui apenas para futura referência. Tentei coloca-los em ordem cronológica, dos mais recentes para os mais antigos.
O Começo de Tudo. (eu acho)
Bom, aqui começa alguma coisa (tinha que começar de algum lugar). Da esquerda para direita:
Embaixo, atrás: Rogério, vulgo Roger. Atrás, André, vulgo Poxá/Porchat ou Cabral.
Em pé: Alexandre José (ou somente José), Eduardo (Edu), Cristiano (Cris), Laerte, Murillo e eu.
A foto está péssima. Tudo desfocalizada, mas, com certeza, é uma das melhores fotos da era dourada dessa turma. Que me perdoe quem estiver de fora dela.
Outra Foto Boa da Turma.
Aniversário do Cris, em 1997, junto com o aniversário de 15 anos da irmã, a Ana Helena - a quem eu devo uma estrelinha da Mônica.
Quem se lembra e não se envergonha levanta a mão! Hehehe - 1997 galera!!!
A Turma Cresce - Muda
Tudo bem que só estou eu, o Cris e o Poxá na foto abaixo, mas serve para mostrar uma parte da galera que entrou em substituição (detesto essa palavra) a uma parte que sumiu.
Não significa que quem estava na foto anterior e não aparece nesta sumiu. Os dois principais sumidos foram o Edu e o José (até então).
Super Churrasco, Ativar! (Onde está o home do Churras - Disse Paiaka...)
Se o Fabrizio não tá parecendo um sapo, eu me mato...
Da esquerda para a direita:
Em pé: Clélia (Calé), André (Paiaka), Tatiana, eu, Silvinha, Poxá.
Em forma de sapo: Cris, Fabrizio.
Além disso, existia mais algumas meninas que eram dessa turma vinda do Pré-médico, onde o Cris havia estudado.
A Raffaela, por exemplo, não estudou no pré-médico, mas era amiga de alguém que era amiga de alguém que estudou lá. Assim sendo...
Clique aqui para pegar o video mais engraçado que uma baterista poderia ter feito!
A Raffa tava empolgada.
O video só tem 555kb, então não perca essa oportunidade única de dar várias risadas!!!
Hit Classics
Isso foi para alguém que fez eu ir ao show do Morrisey.
Essa é exclusiva para a Mona Mayfair!!
Guia Rápido de Término de Relacionamentos - Aplicações Práticas
Irritação
(E-mail enviado dia 1/06/2000 para Roberta, Laerte, Murillo e Cristiano.)
Ro desculpe escrever isso por E-mail, mas não tem outra forma, você não quer falar sobre nada disso e isso está me matando vagarosamente.
Primeiro de tudo: Espero de você nada menos do que a verdade. Por favor, ao contrário do que você fez com meu amigo Laerte, não me esconda nada. Isso é o pior que pode acontecer, principalmente quando eu fico sabendo seus podres por outras pessoas.
Segundo: Apesar de eu me esforçar muito para poder voltar com você, (eu juro que tentei), não vi retorno nem interesse da sua parte. Nós simplesmente temos diferentes objetivos de vida, e os meus não combinam com os seus. Eu tenho tudo muito claro na minha frente, e não vejo uma pessoa como você ao meu lado. Por favor, não me engane mais. Isso é o que eu acho de pior em tudo. Não tenho complexo de corno, simplesmente não tenho confiança em você para mais nada, e sinto que você não só me deu uma facada, mas também insiste em ficar girando-a em mim. Nesse exato momento eu estou tendo um colapso nervoso, minha perna está travada, minha mandíbula está amarrada, pressionando meus dentes, meus pés e minhas mãos estão frios, eu tremo. Não creio que você se preocupe com isso, porém você faz isso comigo com tamanha facilidade, que eu simplesmente não me contenho.
Preciso me concentrar, e não posso.
Meu estilo de vida, que é de trabalho não é compatível com o seu, de mulher desocupada que não se preocupa em perder os melhores anos da sua vida perdendo tardes em shoppings centers ou preocupando-se em estragar a vida alheia. Não sei se você lembra o que o prof. Martins disse exatamente no nosso primeiro dia de aula, mas é algo como: Vocês estão no ápice da sua vida, façam o melhor dela agora, pois é isso o que vocês serão pelo resto de suas vidas. Caso você ainda não tenha percebido, mas é exatamente isso que eu quero para mim. Não estou na faculdade simplesmente para agradar meu pai ou meu avô, e sim porque eu sei da real necessidade que ela tem, apesar de não ter aplicado muitos esforços recentemente. Não tenho muitas dúvidas sobre meu futuro profissional, e tenho razoáveis planos sobre isso. Você deve estar se perguntando aonde você entra nisso... Pois bem, hoje eu fiz uma viagem longa com meu chefe, e pelo pouco que eu conversei com ele, ficou explicito que eu tenho melhor desempenho sem você do que com você, justamente por causa do primeiro item.
Existe em você uma coisa que é pior do que a raiva, que é a indiferença. Eu tenho frases do tipo "Se você quiser, tudo bem..." ou "Eu quero o melhor para você, e se o melhor é sem mim, tudo bem" ecoando em minha mente, e isso me mata vagarosamente. Para o bem do próximo, não use isso contra mais ninguém. POR FAVOR, NÃO MINTA JAMAIS! Fale a sua realidade. Só assim alguém poderá aprender a lidar com você. Simplesmente dê a má notícia.
Gostaria que, se possível, você desaparecesse da minha vida, e parasse de acabar com minhas amizades. Sei que você não vai fazer isso, mas estou te pedindo. Desculpe-me se eu for grosso com você. Eu sei que eu estou contratando um inimigo, mas se eu não te classificar como inimiga, eu nunca vou poder me defender de você, pois ao seu contrário, eu sou incapaz de magoar alguém que eu gosto, ou mesmo amo, tendo em vista que você não sabe o que é isso, e provavelmente nunca saberá.
A partir de agora, eu vou te atacar com algumas coisas. Quero deixar claro que eu te odeio a cada dia que passa, e eu pretendo tornar isso uma força, pois um de meus objetivos é passar o que eu estou sentindo para você, e como eu sei que sua sensibilidade-> atitude é baixa, vou preocupar-me em tornar sua vida um pequeno inferno, exatamente como você fez a minha nesse último mês. Quero saber até aonde você será capaz de ir. Estou me armando nesse exato momento. Você pode até achar isso no mínimo ridículo. Vou mandar uma copia desse E-mail para algumas pessoas.
Não, não vou te atacar. Vou fazer melhor, vou te ignorar. Aprendi com a grande mestra da Indiferença.
Com certeza isso é uma doença que eu tenho, e eu não acho cura. Culpo-lhe. Prepara-lhe.
A sua cegueira com as pessoas ao seu redor só te fragiliza :
"PIOR SENTIMENTO NO MUNDO:
Sentir-se só no meio de todas as pessoas que você ama."
Desculpe-me cita-la, mas as pessoas não são descartáveis. Você não as usa e depois espera que elas sumam da sua vida. Não faça isso das pessoas mais próximas de você. Não exija delas a compreensão, e nem que "todos gostam de você e te aceitam como você é". Para cada pessoa que convivemos, desenvolvemos uma sinergia de duplo sentido, com comprometimento e honestidade. E isso é válido para qualquer amigo que você tenha. Eu aprendi isso quando troquei um verdadeiro amigo meu por uma mulher que não teve esse comprometimento. Eu coloquei muita coisa a risco e perdi. Eu tinha sinergia com um verdadeiro amigo meu e o traí. Esse foi um preço muito alto que paguei, por um retorno que agora é angustiante e me mata, me seca a garganta, deixa a minha visão turva, minha língua com o formato dos dentes, além de desestruturar uma base sólida de confiança, e auto-conhecimento. Só nós quatro sabíamos a energia que tínhamos quando estávamos juntos. Agora isso é uma desgraça.
Em suma. Mais uma vez aprendendo com a mestra: "Obrigado por aparecer em minha vida, agora, por favor, queira se retirar."
Mais uma vez desculpe por usar e-mail, pois você nunca deixaria eu extravasar do jeito que eu o fiz. Estou mais calmo e até amanhã,
Ricardo Alexandre Contieri
PS: Caso você queira conversar a respeito... Ah... Esquece, você não iria mesmo.
Continuemos a lhe ajudar
Cristiano,
Primeiramente, rogo-lhe que encaminhe este e-mail para os espectadores do seu primeiro e-mail, em vista de sua inicial covardia de não indicar a quem estava enviando tal assunto, presumidamente aceito como receio do inicio de uma infinidade de correspondências desnecessárias. Tomei a liberdade de já encaminhar este para alguns que imagino estarem envolvidos na trama. Peço-lhes desculpas aos desavisados de comunicação anterior. Caso esteja lendo este assunto pela primeira vez, peço-lhe encarecidamente que leia a mensagem original abaixo.
Passado o final de semana, com um certo relaxamento dos nervos, em vista da turbulenta semana em que estive envolto, incluindo término de trabalhos em cliente, com jornadas extendidas ao longo da noite, atritos com meu pai a cerca de assuntos não competentes a este, entre outros, decidi por enviar-lhe uma resposta a altura da sua primeira correspondência, escrita com a devida atenção.
Infeliz foi o momento em que você tornou público suas diferenças para comigo. Infeliz serei eu que tento remediar da mesma forma, isto graças à necessidade do conteúdo atingir outras pessoas, e pelo simples direito de defesa a que me compete.
Infeliz foi o momento em que você tornou público suas diferenças para com o Rogério. Tomo aqui as dores por ele, que merecia o mesmo respeito e reservas a que eu clamo.
Acredito que este assunto, que provavelmente ficou mal esclarecido entre dois homens numa conversa informal ocorrida no tão famoso bar da Pompéia, onde, de ante-mão havia lhe comunicado de minha conversa com a tão fadada Raquel. Sinto por você de não ter saciado sua curiosidade me indagando a cerca do acontecido. Desculpe-me se o foco de seus assuntos era para algo de uma importância maior, do que qualquer conversa que eu tivesse com sua querida no fim de semana anterior.
Em momento algum neguei a entrevista tive com ela. Fato consumado. Testemunhas presentes. Nego, porém, que seja de mim, qualquer detalhes ou informações proveniente do "Caso Garota Public". Não cabe aqui o detalhamento do caso.
Inicio, portanto, discutindo as palavras a que me couberam.
Errado, porém, o seu termo "pressionar". A Raquel, a qualquer momento esteve livre para fazer o que lhe coubesse. Em momento algum. Acho simplesmente ridículo o uso desse termo. Minha conversa com ela, no pior dos cenários, tratou-se de uma conversa que lhe trouxesse alegria e ânimo.
Quanto à expressão "pensamentos vomitados e incompletos" fica aqui mais um voto de infelicidade. Em que momento esteve você capaz de julgar tal discurso? Sua fonte de informações, é, no mínimo, unilateral, tornando qualquer juízo desprovido de merecimento. Curiosa a sua expressão "O que você sabia?", logo após.
Sua ironia a cerca da expressão "Desencalear" só demonstra mais um ponto de vazia argumentação. Mas tiro uma velha lição do parágrafo: "em briga de marido e mulher, não se coloca colher".
Seu erro ao me parafrasear. Sua fonte é inacurada, com informações extremamente distoantes e mais uma vez sinto-me ultrajado a ver tão prezado amigo colocar tais frases em minha boca sem o mínimo de consulta.
Sobrepujar a opinião alheia? Tapando a vontade dos outros? Impondo seu ponto de vista? Espero que, no máximo, refira-se à contra-argumentação. Um dialogo dissertativo parte do princípio da argumentação. Da pergunta e da resposta. Quem somos nós para mudarmos os sentimentos de uma pessoa em relação a outra? A fraqueza da outra não pode ser tão grande assim ao ponto de curvar-se com a mais superficial das argumentações. Re-escreva suas frases da seguinte forma: Discutir a opinião alheia, contradizendo a vontade dos outros, colocando seu ponto de vista.
Novamente você cita minhas bricadeiras. Novamente, esvazia-se de contaúdo.
Quanto ao julgamento que ela teve de suas atitudes, não cabem a mim. As atitudes foram suas. Os julgamentos, dela. Simples assim.
Agora temos a parte que mais me enfureceu. Novamente, o "senhor unilateral" convoca seus melhores vassalos para seus julgamentos. Cristiano, antes de discursar a cerca deste diálogo que tanto lhe afligiu, vou enuviar nossa conversa com outros assuntos aleatórios. Acredito ter conquistado o seu respeito ao longo do tempo. Acredito, que, minha credibilidade ao longo de 17 anos de amizade foi extremamente abalada. Antes dessa sua horrível difamação, não fui consultado em momento algum. Meu e-mail é conhecido de longa data. Meu telefone, acredito eu, você sabe decor. Minha casa fica a cerca de 500 metros da sua, trajeto este feito a pé inúmeras vezes tanto por mim quando por você, percurso este, que não levamos mais de 10 minutos. Ainda sim, não fui merecedor de uma consulta mínima sobre este diálogo, onde novamente palavras são colocadas em minha boca. Cristiano! Eu merecia essa consideração.
Fui a primeira pessoa a lhe perguntar se você estava bem após a prova de História, onde nossa professora pegou sua cola, que desencadeou sua diabetes.
Estive ao seu lado em seu primeiros porres. Ví você abrindo a porta do seu Monza-baiano-maldito e colocar tudo para fora.
Inúmeras vezes entrei em atrito com outras pessoas por suas causas, que, em algumas vezes comprovaram-se infundadas e nem por isso não deixei de honrar-lhe. Tenho inúmeros exemplos de situações Cristiano vs. Laerte; Johnny B. Goode/Jackie Tequila vs. No Surprises.
Nem por isso fui digno de uma única consulta.
Foi meu pai quem carregou o caixão de sua mãe.
Eu estava atento em você. Eu era a pessoa que estava ao seu lado na hora em que você precisou de um ombro para molhar. Se você desmaia-se, eu é quem te segurava. Mas, soldado forte você é. Assim como sua finada mãe.
Nem por isso fui digno de uma única consulta. Não é nem merecedor de resposta, quanto ao pior da conversa.
(...)
Mas continuemos.
Não compare a Andréia com a Raquel. Em momento algum me senti insatisfeito com a Andrea ao ponto de buscar outras alternativas emocionais. Sinto colocar a colher novamente em vosso relacionamento. Sempre tive conversas francas e honestas com a Andrea, nem que resultasse em discursos calorosos, com desfechos não necessariamente agradavél para ambas as partes. A Andrea era sim muito mulher, que exteriorizava o que pensava, e não contorcia-se internamente, a mercê de algum malfado namorado que não correspondia às suas necessidades.
A comparação com o evento no boliche serviu como excelente balisa e início de conversa, tanto para você quanto para ela. Caso não se lembre, fiz o comentário com você antes mesmo de entrarmos no Madame Satã. Fiz questão de usar o comentário para que ela baliza-se os acontecimentos para aquela noite. Trouxe um exemplo a tona, e nada melhor que a história para não cometermos erros futuros. Trata-se, portanto, de uma picunhia. Você esconde-se do meu comentário para, infortuitamente, esconder os seus erros.
Outro termo errado. O que é "uma Andrea na minha vida"? A Andrea nunca foi um peso na minha vida. Eu tive uma ressaca de namoro, tradicional, e cabe a cada um entender como é a sua própria ressaca. Você ainda irá aprender como lidar com isso. Os fatos são todos muito recentes, e você só entenderá o peso daqui há um ano. Infelizmente, nada posso lhe adiantar. Você terá que sentir na sua própria pele a falta dos apelidos engraçadinhos que um casal tem; as confidências que fizeram; as experiências que tiveram juntos; as birras; as alegrias; as surpresas; e adicione na lista qualquer .PPS sobre relacionamento que encontrar na Internet. Sinto-me enojado com o desmerecimento que dão à Andrea, com tamanha expressão com cunho pejorativo. Menina, esta, que me trouxe experiências únicas e a quem sou muito grato pela história que vivi. Só espero que o termo não mude para "uma Raquel na minha vida".
De âmbito geral.
Sádico é você ao testar o Poxá. Por inúmeras vezes, qual é a graça em confabular testes miraculosos, teorias infundadas, mentiras onde o objetivo único é trazer mais misérias àlguém, que de sua forma torta, busca sua felicidade. Qual é a vantagem nisso? Qual é o lucro? Qual é a realização pessoal?
Displicente também é querer esconder seus sentimentos de seus queridos. Nunca culpe aos outros por seus erros. Estou, aqui, novamente defendendo meu colega de data de aniversário, o Rogério. Se você "deixou rolar um clima" em Trindade, que colocasse sua cabeça acima de seu coração e administra-se a situação. Infeliz foi você. E não meu amigo Rogério. Chamando à sua odiada religião; alguém mais viu. E esse alguém, sua querida Raquel crê piamente. Não ouse julgar as atitudes do Rogério onde seu crime foi maior.
Porque posso te julgar neste caso: O Rogério já fez o mesmo papel de "anjo mau" para mim. Porém, por pior que possa soar, no fundo, fez só o bem. O maior erro, fui não falar com o Laerte. Tive alguns segundos de raiva do Rogério, mas foi uma excelente lição que tive. Quem sabe não chegou a sua vez? Não mate o mensageiro. Não o culpe pelas suas atitudes.
Se a Raquel ficou sabendo do caso do Public, independente de quem foi: o problema não era a forma, e sim o conteúdo da mensagem. Se ela recebesse um telefonema anônimo que lhe trouxesse a verdade; colocamos de forma hipotética um "disk-verdade", ainda sim, ardilosa seria a sua conversa no Domingo passado.
Cristiano: pare de viver mentiras. Todas elas possuem pernas curtas que não te levam muito longe.
Do seu amigo que lhe preza tanto,
Ricardo Alexandre Contieri
Demissão Deloitte
Quando saí da Deloitte, envie o seguinte e-mail para o pessoal: