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Programa FX: O Futuro da Aviação de Caça no Brasil
Grande extensão territorial, uma floresta que é visada internacionalmente, e a maior concentração do mais valioso bem do futuro: água. Que aeronave pode nos proteger? Su-35
Como estudante de engenharia aeronáutica é impossível não nutrir uma devotada admiração pelos caças russos, que, ao contrário do que nos é passado em filmes e documentários, anos-luz superiores aos seus equivalentes yankes.

Inicialmente falemos sobre o Mirrage 2000 BR, que vários candidatos a presidente prometeram adquirir pelo simples fato de ele estar sendo oferecido pela Embraer. Avionica moderna, asa em delta, 9 pontos duros (onde se prende o míssel)... heis oque essa aeronave tem. Quem leu alguma coisa sobre ela na Veja e Istoé não se iluda aquilo são matérias compradas que visam fazer pressão sobre a força aérea brasileira, na verdade o Mirrage é um interceptador e não um caça, é um avião obsoleto, tanto que Dassault (fabricante desse avião) fechará sua linha de montagem dessa aeronave no final do ano para produzir o Rafale, ou seja, estão oferencendo ao Brasil uma sucata voadora. Mais porque a Embraer quer vender essa trambolho? Não é que a Embraer queira, é a única opção que ela tem, pois a Dassault é dona de uma parte das ações da empresa.

F-16, no passado um avião "top", hoje em dia não sei se ainda consegue fazer frente aos seus concorrentes, mas como é um avião estadunidense, seu problema se resume a dois: é muito caro, e a transferência tecnológico ao Brasil será mínima ou inexistente.

Gripen Jas39: é o que há de mais moderno em termos de eletrônica embarcada, com os seus vários computadores de bordo é capaz e fazer missões de espionagem, reconhecimento e outras do gênero. É um avião monomotor, leve (pesa perto de 9 toneladas apenas), segundo dizem de fácil manutenção, e carrega armas muito modernas, mas é uma aeronave de autonomia muito baixa, seu raio útil é de somente 600 km, e a transferência tecnológica não será completa, uma vez que o avião tem muitos componentes dos eua. Uma excelente aeronave, sem dúvida, mas decolante do Rio não alcançará São Paulo (em missão de combate, ou seja, carregado até o talo com armas, e com pós combustor aberto), portanto inadequado ao que se quer com o FX.

Sobre o Su-35 não vale a pena falar muito, é só reportar o que essa "geringonsa" faz:

  • Única aeronave capaz de romper a barreira do som em vôo vertical para cima;
  • É a aeronave mais manobrável sob a atmosfera;
  • Faz manobras que nem criança acredita;
  • É a aeronave mais barata do FX;
  • Vai ser produzida por empresa brasileira, Avibrás.
  • É multi-função, isto é: caça, bombardeiro e interceptador.
  • Decola com pouca pista;
  • Tem altonomia de 2000 mil milhas nauticas.
  • É russo.

Sendo assim, deixo a cargo de quem ler essa nota aqui, concluir quem deveremos ver voando em Anápolis e afins em breve.

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