Resposta da FBAV ao Dr. Charlese Schmidt - 05/07/2006
Regulamentação da Vivissecção ? Não, Abolição ! - 04/07/2006
Os Ratos São os Culpados ? - 03/07/2006
E os Hospitais ? - 29/06/2006
Vivissectores São Saudáveis ? - 21/06/2006
Sobre o Uso de Animais em Experiências Científicas - 14/07/03


Sobre o Uso de Animais em Experiências Científicas - 14/07/03

Este texto foi enviado pela FBAV em 14/07/03 para Dr. Gonzalo Vecina Neto da Secretaria Municipal da Saúde de São Paulo, quando defendia a entrega de animais apreendidos por CCZs para pesquisas/treinamento cirúrgico. A carta foi enviada e circulada em listas de proteção animal.

http://mail.indymedia.org/cmi-ssa/2003-July/000817.html
[CMI-SSA]Fw: Sobre o uso de animais em experiências científicas

Essa aqui apareceu numa discussão sobre a legalidade/legitimidade da vivissecação animal. Muito bem fundamentada, resolvi repassá-la a quem tenha um pouco de interesse sobre o assunto.

[]`s
Manolo

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Sobre o uso de animais em experiências científicas

A história da medicina tenta nos mostrar uma imagem pérfida de total conhecimento, e de uma sabedoria tal, que a margem de erro se torna praticamente inexistente... Ledo engano, já que ao longo dos anos sabemos que os interesses econômicos superam qualquer expectativa de uma valorização real da vida. O que dizer dos erros médicos cada vez mais evidentes? E quanto aos farmacos inócuos e perigosos à saúde humana? Tudo isso tem um nome: vivissecção / experimentação animal.
Criou-se a celeuma de que o uso de animais para o avanço da ciência é imprescindível, resultando num hábito errôneo e contraditório, do ponto de vista humanitário. O uso de animais, como mero objeto de estudo científico e treinamento, é defendido com a alegação de que são iguais aos humanos (?), por isso a confiança no uso de tal prática, mas por outro lado, alegam ser legal (do ponto de vista moral) a utilização dos mesmos, pois são "apenas" animais, e não humanos. Ora, temos então um legítimo oxímoro, em que a própria alegação contradiz a realidade dos fatos.
A substituição ao uso de animais não interfere na habilidade cirúrgica, ou qualquer avanço médico/científico, mas na verdade, fornece subsídios práticos e seguros na condução correta de procedimentos médico e diagnóstico.
Em outros países, a preocupação com uma mudança mais efetiva no que diz respeito aos animais, tem aumentado expressivamente, como na Alemanha, em que recentemente os direitos dos animais foram assegurados na Constituição, fato esse que vai acelerar o processo de abolição ao uso de animais em pesquisa. Na Itália, há muito já existia uma Lei de objeção ao uso de animais, em que o estudante não seria punido ao recusar a utilização de animais.
A União Européia acaba de abolir o uso de animais em testes de cosméticos, e já estipularam data limite para o fim desta prática, com o intuito de dar um prazo às empresas para se adequarem aos novos procedimentos "sem o uso de animais".
Quase 80% das Universidades no mundo aboliram o uso de animais em práticas de vivissecção, como forma de treinamento e ensino.
Outras medidas vêm surgindo no mundo inteiro, com o objetivo de acabar com o estigma de que a experimentação animal é peça fundamental para qualquer avanço científico ou ensino.
Seriam tais medidas e muitas outras valorizadas e postas em prática se a vivisseção fosse sinônimo de confiabilidade ?!
Principalmente na área do ensino, o processo de exclusão ao uso de animais está no ápice. Universidades renomadas têm se empenhado em oferecer aos estudantes métodos de estudo e treinamento, em que "vidas" são poupadas. Fazendo assim, seu papel fundamental na formação acadêmica de seus alunos, enfatizando o respeito à vida como primeiro ensinamento de todos, principalmente na área médica.
Além disso, o uso e descarte de animais são ignóbeis e errôneos, pois a real pratica médica é cuidar de pacientes. Sendo assim, como explicar uma prática edificada em sacrifício e morte?!
Uma infinidade de métodos são hoje ferramentas indispensáveis para o ensino, tornando a experimentação animal plenamente dispensável. Existe a possibilidade de consulta on-line no site da AVAR, em que o estudante tem um leque de opções, periodicamente atualizadas, para auxilio quanto ao método mais adequado. Mesmo o treinamento cirúrgico em Universidades e Centros de Treinamento no exterior, a própria medicina humana têm contribuído, com a utilização de modelos anatômicos de última geração, e o mesmo transferido para a medicina veterinária, em que os citados modelos anatômicos perfeitos têm sido amplamente utilizados e comercializados.
A utilização de animais, sob a alegação esdrúxula de que os mesmos "morreriam" de uma forma ou de outra, segundo este órgão afirma, é uma declaração altamente suspeita, talvez oriunda da idéia de que se torna "menos dispendioso" doá-los para a "morte", do que a utilização de verbas em procedimentos eutanásicos no local, embora eu mesma, não concorde com a eutanásia como método de controle populacional de animais, já que existe a esterilização.
Ilustrando o acima, transcrevo o que muito bem declarou Dr. Nedim C. Buyukmihci em "NÃO VIOLÊNCIA EM TREINAMENTO CIRÚRGICO"

"Por fim, é um pobre argumento se discutir que os animais derivados de depósitos de animais são "marcados para morrer" . Somente os cães mais sociáveis e dóceis são escolhidos para uso em laboratório cirúrgico.Esses indivíduos também teriam altas probabilidades de serem adotados se existissem recursos disponíveis para mantê-los a espera de adoção por um período mais longo. Dizer, portanto, que esses animais iriam morrer de qualquer maneira, ignora o fato de que sua sentença e pesadamente imposta por considerações financeiras e logísticas.A situação piora quando há uma agência pronta e interessada em comprar (receber) esses animais."

E ainda sobre a prática da experimentação animal, Dr. Nedim declara:

"A matança de animais não humanos em escolas de medicina veterinária continua, infelizmente, por hábito e conveniência, não porque isso seja pedagogicamente necessário. Há muitos métodos para substituir a matança de animais não humanos em treinamento cirúrgico. Lembremos que as escolas de medicina veterinária Britânicas usam cadáveres no sistema de aprendizado. O fato de que muitos desses formandos competem com sucesso neste pais ,evidencia nosso respeito por suas habilidades. Complementando, a escola de medicina veterinária da Universidade de Utrcht na Holanda não fere ou mata nenhum animal não humano em treinamento cirúrgico ou em outro treino O que e particularmente pertinente aqui, e que total credito da American Veterinary Medical Association."

Ante o atual avanço tecnológico e facilidades globalizadas, torna-se verdadeiramente possível, o treinamento de estudantes e pesquisas em todos os setores, sem a utilização de animais.
Como já citado, as fontes de consulta são vastas, mas para melhor ilustrar a questão, e para melhorar seus conhecimentos, reproduzo aqui alguns mínimos exemplos de métodos sem o uso de animais:

Na medicina humana:

· Acompanhamento e prática cirúrgica em pacientes humanos com supervisão de um mestre;
· Prática em cadáveres humanos
· Uso de simuladores de técnicas cirúrgicas, P.ºP. Trainer - é um aparelho que permite que órgãos obtidos de abatedouros sejam perfurados constantemente com líquido, possibilitando treinamento de técnica cirúrgica abdominal, vascular, ginecológica, urológica e toráxica, bem como controle de hemorragias também pode se treinada;
· Surgical Trainig Board - permite a prática de incisão e sutura;
· Suture Practical Arm - modelo de braço humano para a prática de incisão e sutura;
· Simulador / Media Based Teaching of Basic Skills - modelo em estrutura de espuma, com corte em V na superfície, que permite prática de incisões;
· Emergency Surgical Procedures - CD Room interativo - possibilita o estudo de toracotomia, pericardiotomia e outros procedimentos cirúrgicos;
· Simulador Real de Paciente - manequim humano - já em uso na Inglaterra há algum tempo, sendo capaz de treinar o profissional, simulando casos médicos reais em ambientes cirúrgicos ou tratamento intensivo,
· Modelos em PVC - amplamente utilizados, inclusive na dissecação.
· E muitos outros.

Na medicina veterinária:

· Prática clínica em pacientes
· Uso de cadáveres de clínicas ou abrigos
· Modelos anatômicos de ossos de animais, que permitem o aprendizado de operações ortopédicas (Sawbones for Dogs and Horses Orthopaedic Procedures),
· Modelo de abdômen canino para treinamento cirúrgico - Dog Abdominal Surrogate for Instructional Exercises - mais usado no treinamento de procedimentos cirúrgicos gastrintestinais e urogenitais;
· Modelos plásticos de órgãos abdominais parenquinatosos - Plastic Parenchimical Abdominal Organs Models - usado na prática cirúrgica no baço, rim e fígado de cães;
· Simulador para aprendizado e prática de microcirurgia - vascular e microneurocirurgia - Shappoint Practice Rat,
· Modelos anatômicos diversos e sohtwares interativos.
· E muitas outras técnicas, já utilizadas com sucesso em outros países.

Como evidenciado, fica constatado que o uso de animais em estabelecimentos de ensino e pesquisa pode ser imediatamente abolido, e surtindo efeito benéfico para os futuros profissionais em questão.
Importante ressaltar, que mesmo os avanços médicos científicos não são devidos ao uso de animais, apenas por que defende-se a velha e obsoleta frase de que "testa-se em animais para não testar em humanos". Ora, Douto Secretário, o Sr. realmente acredita nisso?! Então como explicar, as grandes catástrofes farmacológicas, ou eventos adversos, os erros médicos, as toxinas por nós ingeridas com nomes de "matéria prima", que na verdade são substâncias inócuas e perigosas à saúde humana; epidemias de velhas doenças?! A experimentação animal não é considerada a "salvação da raça humana"?! E mesmo assim, sabemos que testes com humanos são feitos, e não podemos jamais predizer um resultado seguro de testes, a partir de uma doença "recriada" em animal de laboratório, pois o simples fato de ser recriada já difere grandiosamente no resultado final.
Alguns exemplos de avanços médicos sem a chamada vivissecção:

· Descoberta da relação entre colesterol e doenças cardíacas.
· Descoberta da relação entre o hábito de fumar e o câncer, e a nutrição e câncer.
· Descoberta da relação entre hipertensão e ataques cardíacos.
· Descoberta das causas de traumatismos e os meios de prevenção.
· Elucidação das muitas formas de doenças respiratórias.
· Isolamento do vírus da AIDS.
· Descoberta dos mecanismos de transmissão da AIDS.
· Descoberta da penicilina e seus efeitos terapêuticos em várias doenças.
· Descoberta do Raio-X.
· Desenvolvimento de drogas anti-depressivas e anti-psicóticas.
· Desenvolvimento de vacinas, como a febre amarela.
· Descobrimento da relação entre exposição química e seus efeitos nocivos.
· Descoberta do Fator RH humano.
· Descoberta do mecanismo de proteína química nas células, incluindo substâncias nuclêicas.
· Desenvolvimento do tratamento hormonal para o câncer de próstata.
· Descoberta dos processos químicos e fisiológicos do olho.
· Interpretação do código genético e sua função na síntese de proteínas.
· Descoberta do mecanismo de ação dos hormônios.
· Entendimento da bioquímica do colesterol e "hipercolesterolemia" familiar.
· Produção de "humulina", cópia sintética da insulina humana, que causa menos reações alérgicas.
· Entendimento da anatomia e fisiologia humana.

( fonte: "Physicians Committee for Responsible Medicine" )

Eis também apenas alguns dos inúmeros métodos que substituem o uso de animais em pesquisa:

PESQUISA CLÍNICA E EPIDEMIOLÓGICA São métodos de pesquisas simples, mas muito importantes. É o estudo das doenças humanas em indivíduos e em populações específicas. A pesquisa clínica usa voluntários humanos, estudo de casos clínicos, autópsia, análise estatística com observação clínica da doença. Para ajudar os seres humanos, é necessário estudar as doenças que afetam os humanos, e não doenças inoculadas artificialmente em animais.

CULTURA CELULAR E TISSULAR Células isoladas de humanos e tecido animal (para uso na medicina veterinária), são cultivados fora do corpo, após a separação de seu tecido original ou órgão. Com este procedimento, não há o problema de diferença de espécies. Estes testes são extremamente eficientes para testar toxidade e teste de irritação. As culturas orgânicas podem ser usadas na área de bioquímica, pesquisa de câncer, genética, imunologia, farmacologia, radiação, toxicologia, e pesquisas de vírus.

TÉCNICAS DE IMAGENS NÃO INVASIVAS O desenvolvimento de técnicas não invasivas como:CAT - utiliza computadores na reconstrução de imagens tridimensionais do corpo humano através do Raio-X.MRI (Magnetic Resonance Imaging) - permite a visualização de imagens detalhadas do interior do corpo humano, sem injeção de substâncias radioativas. PET (Positron Emission Tomograph) e SPECT (Single Photon Emission Computerized Tomograph) - usados em estudos de doenças cérebrovasculares e distúrbios psiquiátricos.Estes métodos têm revolucionado a pesquisa clínica. São equipamentos que permitem a avaliação de doenças humanas nos pacientes. Por exemplo, estes equipamentos escaneadores têm validado o diagnóstico precoce e avaliação da doença de Alzheimer, doença de Huntington, tumores "musculoesqueletais", mal de Parkison, doenças "cerebrovasculares", e têm contribuindo no conhecimento do corpo em ciências básicas.

TESTE "AMES" Criado pelo Dr. Bruce Ames, da Universidade da Califórnia em Bekerley, este teste "in vitro" checa substâncias cancerígenas usando a "bactéria salmonella", a qual produz câncer nos seres humanos e outros mamíferos. O teste dura cerca de 2-3 dias e o custo é muito menor que o custo com a utilização do modelo animal.

PLACENTA A placenta humana, que geralmente é descartada após o nascimento de uma criança, pode ser usada na prática de cirurgia microvascular, e no teste de toxidade de químicas, drogas e poluentes. Não tem custo e o material é 100% humano.

FARMACOLOGIA QUANTA É uma técnica computadorizada usada na química teorética do estudo da estrutura molecular de drogas e seus receptores no organismo. Usando o conhecimento existente é possível predizer através da estrutura da droga qual o efeito no órgão humano em epígrafe.

EYETEX Em substituição ao "Draize Eye Irritancy Test" (feito nos olhos dos coelhos), é o uso de uma proteína líquida que imita a reação do olho humano.

CROMATOGRAFIA E ESPECTROSCOPIA Para separar drogas no nível molecular para identificar suas propriedades, podendo detectar a trajetória de drogas e seus danos aos humanos.

AUTOPSIAS E ESTUDOS "POST-MORTEM" A autopsia humana é o exame após a morte de tecidos e órgãos do corpo humano para determinar a causa da morte ou existência das condições patológicas. Estudo que tem sido responsável pela descoberta e descrição de muitas doenças.

ESTUDOS MICROBIOLÓGICOS Microorganismos como bactéria, são apropriados para visualização de um grande número de toxinas, pois se reproduzem rapidamente.

AUDIO-VISUAL Utilizado no treinamento de médicos de medicina humana e veterinária e também no ensino médio, em lugar da "dissecação".

ADM (Agarose Diffusion Method) Criado em 1960 para determinar a toxidade de plásticos e outros materiais sintéticos usados na medicina em válvulas cardíacas, etc.

CORROSITEX É um teste "in vitro" para avaliação do potencial de corrosividade dérmica de químicas diversas. Desenvolvido pelo "In Vitro International, Inc.", a técnica possibilita testar uma substância química ou várias (drogas) em uma barreira de pele artificial feita de colágeno. Abaixo daquela camada tem um líquido contendo um corante indicador de PH que muda a cor quando entra em contato com a química a ser testada. A corrosividade da química é determinada pelo tempo que leva para penetrar na pele artificial e provocar a mudança de coloração.

KITS DIVERSOS Dispomos de kits para todas as finalidades, como técnicas de sutura e laparoscopia, treinamento cirúrgico e dissecação (incluindo modelos anatômicos). Principalmente para dissecação, temos várias opções com modelos perfeitos de animais.

(*site da FBAV)

Todos estes fatos aqui expostos são apenas a repetição dos ensinamentos de grandes autoridades médicas mundiais e ex-pesquisadores, que acreditam na saúde humana, e uma ciência sem vivissecção.
Como pode o Sr. notar, a postura de entrega de animais para pesquisas é um ato irracional de total descaso e falta de conhecimento por parte dos idealizadores de tal procedimento. O investimento em métodos confiáveis (aprovados por renomadas Universidades e ex-pesquisadores no exterior), é a melhor forma de progresso e verdadeiro avanço científico. Falar em 3Rs é falar em vivissecção, assim como os chamados "Comitês de Ética" apenas validam os experimentos, ou seja, total retrocesso. E creio que o Brasil deveria começar sua trilha, rumo ao progresso propriamente dito, com a verdade debatida e exposta ao público.
Espero que os fatos aqui expostos sejam levados em consideração, para que as medidas vivisseccionistas sejam revogadas, assim como acredito ter contribuído para o enriquecimento de seus conhecimentos na questão. Infelizmente esta antiga mentalidade de que a ciência só evolui e se edifica em falsas premissas ainda é defendida por alguns. Mas o que vemos no mundo inteiro é um interesse e prática de verdadeiros procedimentos ditos "humanitários" de pesquisa, ou seja, sem o sacrifico e morte desnecessária de animais. Já é notório que a área médica e científica está preparada para tal avanço.



Os Ratos São os Culpados ? - 03/07/2006

É inacreditável a estratégia dos “vivissectores” no Brasil, tentando ludibriar nossa sociedade pouco informada sobre os perigos desta fraude médica e científica chamada de vivissecção/experimentação animal.}
Neste Domingo, 02/07/2006, o programa Fantástico, Rede Globo, exibiu uma matéria sobre a preocupação dos pesquisadores (= vivissectores) da USP e UNIFESP, com a burocracia na importação de “material de pesquisa”, ou seja, “ratos geneticamente modificados”. O pior é que ainda foi mostrado um homem com um tipo de esclerose que causa uma paralisia quase que generalizada, e a matéria “culpa” a burocracia da Receita Federal em atrasar a cura do cidadão...
Convenhamos... a Receita Federal tem seu trabalho, e segue regras.
Os vivissectores criticam e clamam para que todo material importado (= animais) com a finalidade de morrer em laboratório deva ser imediatamente liberado sem fiscalização alguma !
Só faltava essa... além de encherem os bolsos de verba para pesquisas, ainda culpam os ratinhos importados para sacrifício INÓCUO de vilões na história... juntamente com a Receita Federal...
Mais uma piada dos vivissectores...



E os Hospitais ? - 29/06/2006

Diante dos últimos acontecimentos, sobre o veto do Prefeito César Maia ao PL do Vereador Cláudio Cavalcanti, em que proíbe na totalidade a vivissecção na Cidade do Rio de Janeiro, várias perguntas ficam sem reposta...
Segundo os vivissectores, o Prefeito vetou o PL por considerar “inconstitucional”... Ora, e a situação dos hospitais na nossa cidade o que é? Constitucional?
Por que esta defesa sem limites e enlouquecida dos vivissectores e seus órgãos, como Fiocruz, UFRJ e outros? Sabemos, que a falta de saúde, profilaxia, boa alimentação, e bom atendimento médico, é a raiz de incontáveis doenças, que os vivissectores disseminam por aí... Grandes somas de dinheiro gastos em pesquisas de anos, que depois nos presentearão com catástrofes farmacológicas e efeitos colaterais irreversíveis, poderiam ser melhor empregadas que na morte de milhares de animais... Deveriam ser revertidas em SAÚDE. Como? Sendo mais bem utilizadas na saúde humana e não no enriquecimento de alguns pertencentes a máfia da doença e da indústria farmacêutica.
Infelizmente temos uma luta desigual:
- de um lado: um povo pobre e sem informação.
- do outro: grandes interesses financeiros, em que alguns se beneficiam.
O nosso Prefeito tão preocupado com veto deveria dar mais atenção ao povo que morre nos corredores imundos dos hospitais sem atendimento a altura de seu voto como munícipes desta cidade....



Vivissectores São Saudáveis ? - 21/06/2006

É fato que quando fazemos imensa “defesa” de alguma coisa, temos que ser o melhor exemplo, certo? Pois é, eu penso nos vivissectores que defendem tão enlouquecidamente seus ignóbeis experimentos macabros matando inocentes animais...
Defendem inúmeras pesquisas com milhares de animais prontos para sofrer e morrer e inimagináveis somas de dinheiro para financiamento.
Ainda defendem que o modelo de animal criado com determinada doença é o modelo ideal de humanos (?). E na área de psicologia então? Experimentos de privação materna e outras atrocidades são induzidas no modelo experimental de animais...
Os vivissectores defendem o aprendizado de humanas em animais não humanos (?)... e as doenças matam cada vez mais pessoas todos os anos. Eles alegam poder atestar as reações as drogas e vacinas testando em animais, e hoje me dia, matam mais pessoas a cada ano.
Bem, diante desta complexa análise eu me deparo com um caso “curioso”... Um vivissector, chamado Ppedro de oliveira, da área de bioquímica da UFRJ, é “portador” de uma gama de “tiques nervosos”, visivelmente pertubadores..
Ora, ele e seus “amigos” defendem ferozmente que o modelo animal na experimentação/vivissecção, é a CURA dos males humanos...
Eu pergunto, por que a vivissecção ainda não o curou, ou melhor, livrou o vivissector deste incomodo distúrbio? Afinal, é extremamente desagradável “olhar” para tantas caretas desconexas acompanhadas de gesticulações descontroladas...
Enfim... mais uma prova de que a vivissecção é uma fraude...



Resposta da FBAV ao Dr. Charlese Schmidt - 05/07/2006

Resposta da FBAV ao Dr.Charles Schmidt, por ocasião de artigo publicado na Revista Caras (edição 659 – junho de 2006), Como nasce um remédio e o que é preciso fazer para comercializá-lo :

Prezado Dr. (?) Charles Schmidt,

Li seu artigo na Revista Caras e confesso que fiquei estupefata com a intencionalidade solerte com que os vivissectores e seus partidários conduzem a questão da pesquisa de novos remédios, manipulando a opinião pública em favor da “milionária indústria da doença”.
As normas rigorosas, que o doutor exemplifica, se tornam uma falácia, desde que vemos catástrofes farmacológicas, danos irreversíveis por uso de fármacos, efeitos inócuos e etc. Tudo isso, mesmo sendo testado em animais! Então eu pergunto, se a utilização de animais em pesquisa fosse “realmente” segura nos resultados, como explicar o acima exposto?
Diante da verba gasta desde a pesquisa pré-clínica até o final do processo, teríamos tempo e dinheiro suficientes para curar muitas mazelas humanas de uma forma mais efetiva. Como? Investindo na verdadeira pesquisa (e não a fraudulenta com uso de animais) medidas profiláticas de saúde, higiene, melhor atendimento clínico nos hospitais e alimentação.
Outros pontos interessantes nas suas colocações e mais curiosos ainda:

(...) feitos em cobaias, em geral camundongos e cachorros da raça Beagle. Elas são usadas porque têm características físicas e genéticas parecidas com as humanas. Assim se obtém um padrão de ações do remédio e efeitos colaterais semelhantes aos que ocorrem nos seres humanos. Algumas cobaias também são alteradas geneticamente para apresentar doenças parecidas com as humanas (...)

Eis o ápice da falácia contraditória...
Beagles são cães e sua estrutura orgânica e fisiológica é como a de qualquer outro cão, com diferenças certamente, mas até mesmo entre a mesma espécie, diferenças ocorrem. Mas vamos falar a verdade, são cães dóceis e de fácil procriação, além de um “tamanho adequado” para manipulações... E isso sim, os torna alvo desta indústria sádica que está longe de se preocupar com humanos, mas com seus próprios ganhos financeiros. Por favor, não vamos tapar o sol com a peneira !
Além disso, seguindo sua narrativa, temos o famoso “oxímoro vivissector” (tudo isso quando convém... e da forma que convém...), em que as características físicas e genéticas são “parecidas” com as humanas, e igualmente os “efeitos colaterais são parecidos”, e as doenças também “parecidas”.
Bem, se o doutor me propor uma transfusão sanguínea com um “líquido parecido com sangue”, eu acho que deveria rejeitar a proposta, assim como entrar em um ambiente fechado com “ar parecido com oxigênio”... também creio não ser boa idéia.
Enfim, eu acho que não ficaria nem “parecida” com uma pessoa “viva” ...
Vamos pensar? Pesquisa com animais ou a chamada pesquisa “parecida”: não estaria aí a causa de tantas doenças, velhas e novas, se alastrando pelo planeta? Não estaria aí a causa de tantos remédios inócuos ou perigosos retirados do mercado todos os anos? Não estaria aí a razão de não termos ainda encontrado a verdadeira cura da AIDS e do câncer (estou falando de “cura” e não mutilações como a mastectomia, por ex.)?
Bem, acho que a vida de seres humanos são colocadas em risco, já que se torna meio subjetivo a colocação do termo “parecido”, não achas? Mas sabemos não ser apenas colocação de um termo, porém é assim mesmo que as pesquisas enganadoras se mantêm.
E pior, as custas de nossos impostos como contribuintes e as custas de uma sociedade enganada por falsas premissas e promessas de que a cura de seus males dependem da morte de centenas de animais.
Mas como tudo tem um “começo, meio e fim” e que se “engana alguns por algum tempo, mas não todos por todo tempo”. Eu acredito que futuramente o doutor tenha que mudar de profissão, ou passar por um processo de mudança, em que tenha em mente, que lutar pela vida é mais honroso do que defender a intoxicação de milhares de pessoas através de drogas milionárias com pérfidas alegações puramente enganosas de que saúde humana depende da fraude médica e científica chamada de vivissecção/experimentação animal.

Saudações abolicionistas,
Rosely Bastos
Frente Brasileira para Abolição da Vivissecção



Regulamentação da Vivissecção ? Não, Abolição ! - 04/07/2006

Durante muitos anos, centenas de animais têm sido vítimas de pseudo-cientistas sádicos, e que muitas vezes têm "admiração" de pessoas igualmente insanas.
A questão não é apenas moral ou ética, o que, aliás, pouco importa, mas sim a utilização de animais para cobaias de espetáculos macabros e inúteis.
Seria tão difícil a sociedade ter a consciência dos perigos e fraudes que envolvem a experimentação animal?
Muitas pessoas, inclusive alguns intitulados "protetores de animais" (?), insistem em lutar pelo CONTROLE (*) desta prática, mas estão simplesmente "jogando do lado dos vivissectores". Questiona-se por que eles e os vivissectores, vêem com bons olhos uma "lei de controle"? Ora, simplesmente por que perpetua a vivissecção! E quem ganha com isso? Uma boa pergunta, não e mesmo?!

(*) incluímos aí as infelizes sugestões de "brinquedinhos em gaiola", "ração de primeira", "comitês de éticas", "fiscais como protetores de animais ou sociedade civil", enfim, todas estas hipócritas sugestões...

 


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