Os Bichos Sofrem em Prol da Humanidade - Jornal "O Paraná"
Vivissecção - Site Pequenos Animais
O Terror Chamado Vivissecção - Lig Jornal
Vivissecção - Portal Nacional Sui Generis
Lei Restringe o Uso de Animais em Pesquisas - Jornal O Povo
Vivissecção: Considerações Legais - Site A Última Arca de Noé
Protesto Mundial Contra a Procter & Gamble - Site Uncaiged Campaigns
Marcado Para Morrer: A Vida de Cão do Rato de Laboratório - Site da ECA-SP
Convocatória Para a Audiência Pública a Favor da Lei nº 325/05 - Site Ativismo.Com
Ativistas protestam contra uso de animais vivos em experiências universitárias - Sidney Rezende
Grupo de Jovens Luta em Defesa dos Animais Neste Sábado - Rock-RP
Estatísticas - Site Associação Para Combate aos Maus Tratos de Animais

Bichos Sofrem em Prol da Humanidade - Jornal "O Paraná"

O que muita gente questiona é se o ser humano tem direito de provocar sofrimento físico e psicológico em seus semelhantes. A prática da vivissecção, ou seja, da utilização de animais vivos em testes de objetivos industriais, comerciais, pedagógicos e científicos, faz parte da rotina mundial. Em qualquer lugar do planeta, dificilmente um produto - seja ele ligado à indústria farmacêutica, de cosméticos, materiais de limpeza, entre outros - é lançado no mercado sem antes ter seus efeitos testados em animais. Da mesma forma, em muitas faculdades e universidades é intenso e constante o uso de animais vivos para o aprendizado tanto da medicina humana quanto da veterinária.
Porém, o que muita gente questiona é: tem o ser humano o direito de provocar o sofrimento físico e psicológico de seus semelhantes com a finalidade de obter benefícios próprios? A resposta à esta pergunta gera uma série de polêmicas e divergências entre integrantes da comunidade científica, professores, estudantes, empresários, representantes de organizações não governamentais de proteção e defesa animal e amantes dos bichos. Prova disso é que, no último mês de abril, na cidade do Rio de Janeiro, chegou a ser aprovado um projeto de lei proibindo a realização de qualquer tipo de vivissecção. Porém, dias depois, o documento acabou sendo vetado pelo prefeito César Maia (PFL-RJ).
Na ocasião do lançamento do projeto, o autor do mesmo, o vereador Cláudio Cavalcanti (PFL-RJ) - que já obteve a sanção de outras leis voltadas à proteção animal - considerou o sofrimento de gatos, coelhos, macacos, camundongos, répteis e outros animais mantidos em laboratórios como algo inaceitável, apontando a existência de métodos alternativos. Como conseqüência, obteve uma série de críticas e a declaração de muitos cientistas, como por exemplo a do coordenador do Centro de Experimentação Animal do Instituto Oswaldo Cruz, Carlos Muller, de que, ao menos na área da pesquisa científica, proibir repentinamente o uso de animais seria impossível.

Maiores abusos são na área industrial

A FBAV é contra manutenção de animais em gaiolas. Na capital paranaense, a polêmica ainda não chegou a se configurar como algo tão grande. Porém, o assunto preocupa e é de interesse de profissionais da área de Medicina Veterinária e integrantes de organizações não governamentais. Segundo o advogado e integrante da ong Clube da Pulgas, presente há quatro anos em Curitiba, César Valeixo, os animais vêm sendo utilizados em experiências há séculos. Porém, atualmente, com a maior consciência dos humanos de que os bichos também são seres independentes, passíveis de dor e sofrimento, a tendência é de que a vivissecção seja realizada em quantidade cada vez menor e só em casos de extrema necessidade. "O ideal é que o uso de animais seja substituído por métodos alternativos. Se isso não for possível, a participação dos bichos nos experimentos deve ser pelo menos reduzida", diz.
Na opinião da presidente da comissão de ética no uso de animais do setor de Ciências Agrárias da UFPR e coordenadora do Laboratório de Bem-Estar Animal (Labea) da instituição, professora Carla Forte Maiolino Molento, é impossível impedir completamente o uso de animais em laboratórios com objetivos de avanço no conhecimento. Entretanto, é viável minimizar o sofrimento dos bichos durante a realização dos experimentos. "Infelizmente, para testar o potencial de determinadas drogas e a reação provocada pelas mesmas, ainda não temos métodos que substituam totalmente o uso de organismos vivos. Por isso, acredito que não há como proibir as pesquisas, mas defendo que o sofrimento imposto aos animais seja o mínimo possível, que a eutanásia seja realizada só em último caso e de maneira humanitária", afirma.
Carla Molento: é impossível impedir, mas é viável minimizar sofrimento dos animais.
Carla e César concordam que os maiores abusos ocorrem na área industrial. "Já existem comitês que controlam a vivissecção na área de ensino e pesquisa (onde a prática pode ser substituída, por exemplo, pela exibição de vídeos e apresentação de pesquisas já prontas). Para o setor industrial, existem normas regulatórias para utilização de animais, mas ainda falta estrutura para fazer com que elas sejam realmente cumpridas", declara o advogado. "Muitas vezes, as indústrias já sabem quais os efeitos de determinadas substâncias, mas continuam as testando em animais". Estes testes geralmente são condenados porque são realizados apenas para comprovação ou demonstração de fenômenos já conhecidos e não para a aquisição de conhecimentos novos.
A professora defende a idéia de que as coisas só vão mudar realmente quando a população se revoltar e deixar de comprar artigos cuja linha de produção envolve testes em animais. Ela explica que as pessoas geralmente se chocam quando sabem, por exemplo, que determinados produtos de limpeza são pingados nos olhos de coelhos até os levarem à cegueira, mas geralmente não fazem nada para evitar que isto deixe de acontecer. "Já é possível encontrar no mercado produtos que levam um selo informando de que os mesmos não são testados em animais. Porém, se o consumidor tem dúvidas, também deve ligar para o número 0800 das empresas e pedir informações. Os animais não têm como fazer sua voz valer. Por isso, quem tem que pensar neles somos nós, que os temos em nossas mãos", finaliza Carla. (CV)

Entidade luta pelo fim dos experimentos

A realização de testes com animais costuma gerar tanta indignação que, no ano de 1993, foi fundada no Rio de Janeiro a Frente Brasileira para Abolição da Vivissecção. A entidade, que se caracteriza como uma organização sem fins lucrativos, tem como objetivo promover a abolição total das experimentações animais no Brasil.
A idéia de criar a frente partiu da tradutora e intérprete Rosely Bastos, que há anos estuda o assunto e hoje ocupa o cargo de presidente da entidade. Ela define a vivissecção como algo cruel e acredita que, ao contrário do que dizem alguns representantes da comunidade científica, a prática pode ser eliminada em todos os segmentos sem grandes prejuízos aos seres humanos.
"Já existem métodos alternativos em todos os segmentos. Ao contrário de outras organizações não governamentais de proteção animal, não trabalhamos para que os animais sejam mantidos em boas gaiolas ou recebam tratamento digno nos laboratórios. Queremos é que a presença dos bichos seja abolida de vez dos centros de pesquisa, onde eles são manipulados como lixo e não têm o direito à vida respeitado", explica.
Na visão de Rosely, a vivissecção, além de ser algo maléfico aos animais, também é uma prática que gera riscos à saúde dos seres humanos. Ela afirma que existem pesquisas internacionais que comprovam que cada organismo vivo reage de forma diferente a uma determinada droga, tratamento ou substância química. Desta forma, as experiências envolvendo bichos seriam totalmente desnecessárias. "Como seres humanos, nós somos as principais vítimas da prática. A vivissecção representa um perigo à nossa saúde, pois nosso organismo não reage da mesma forma que o organismo de outros seres vivos". (CV)

Jornal "O Estado do Paraná" - Paraná Online - Cintia Végas - Fotos de Lucimar do Carmo - 19/05/2006


Tanto faz se é Vivissecção, se é experimentação animal ou se é aula prática com animais vivos. Também tanto faz se é um macaco, um cachorro, uma rã ou um rato. O que não "tanto faz" para nós é o fato de se torturar animais indiscriminadamente, muitas vezes sem razão palpável ou mesmo tendo outras alternativas e optando por esta crueldade.
Todos nós sabemos da existência destes testes científicos, mas o que não sabíamos é que, além de existirem várias outras alternativas, muitas vezes estes testes não estão servindo para nada! Ou mesmo, muitas outras vezes os testes feitos com animais estão colocando em risco a vida dos seres-humanos. Infelizmente, a luta contra este tipo de experiência é complicada, longa e de poucos resultados, mas, onde há pessoas preocupadas em mudar a situação, há esperanças!
A FBAV - Frente Brasileira Para Abolição da Vivissecção - tem como lema: "Por uma ciência e uma medicina sem Vivissecção". Neste grupo existem duas linhas diferentes, os que apoiam o controle da experimentação animal através de Leis e os que são a favor da total abolição desta prática. De qualquer forma, o grupo defende que já existem avanços médicos sem a utilização de experimentação animal e mostra alguns exemplos em seu site. Também dizem que há alternativas suficientes para substituir estes testes com animais. Outro dado importante que nos passa a FBAV é que a Vivissecção é um crime contra a humanidade, por ser responsável pelo aumento de várias doenças que atingem o homem, já que a experimentação animal não pode ser responsável por pesquisas que não dão certo. Segundo eles: "é impossível re-criar uma doença adquirida naturalmente por um animal, simplesmente porque desde que seja re-criada não é mais doença original". Dizem que os grandes avanços médico-científicos não são oriundos de experimentação animal.
Contatos: www.geocities.com/Petsburgh/8205 ou fbav_br@yahoo.com.br
ou telefone: (21) 9962.1526.
A RedeNiche - Rede de Informações Pela Educação Humanitária - trabalha com estudantes no apoio à liberdade de consciência e com professores na introdução de alternativas aos experimentos com animais. A Rede faz parte da InterNICHE - International Network of Individuals & Campaingns for Humane Education e é filiada à FBAV. Se você quiser realmente saber como são alguns dos experimentos com animais visite o site e entre no link "saiba porque se recusar ao uso de animais". Lá estão descritas várias das cruéis técnicas utilizadas: http://www.internichebrasil.org/ ou Info@internichebrasil.org

MAIS...
- A UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul - tem uma espécie de cartilha para a Vivissecção, visando sua utilização da maneira menos cruél possível.
- A Inglaterra já proibiu experimentos animais para a fabricação de cosméticos.
- O British Medical Journal diz que 9 entre 10 médicos admitem que os experimentos com animais são enganosos.
- Na Biologia da UFSC - Universidade Federal de Santa Catarina - aconteceu: alunos que não concordavam com o ato retiraram do laboratório um cão que seria estudado. O caso virou polêmica e fez o Departamento de Fisiologia e a UFSC substituírem esta prática.
- Você pode conhecer a Lei para a Prática Didático-Científica da Vivissecção de Animais de 08 de maio de 1979 no endereço: www.geocities.com/athens/acropolis/7485

Site Pequenos Animais - http://www.pequenosanimais.com.br/old/mp_index_opc3/vivisseccao.htm



A prática de vivissecção tem sido hodiernamente uma das formas mais usuais de maus-tratos aos animais, e para que possamos abordar esse tema, é de suma importância que saibamos a definição desse termo.
Vivissecção é o uso de seres vivos, principalmente animais, para o estudo dos processos da vida e de doenças, na prática experimental e didática, e todo tipo de manipulação sofrida pelos seres-vivos, havendo violações corporais de todos os tipos nos animais.
Muitas práticas vivisseccionistas têm sido utilizadas em vários países do mundo, como testes farmacológicos, cosméticos, comportamentais, toxicológicos etc.
Todos esses testes são realizados com a finalidade de prever danos futuros causados pelos produtos ou práticas a serem utilizados/ realizadas pelos seres humanos, usando-se os animais como cobaias dos experimentos.
A prática vivisseccionista vem ocorrendo de forma desenfreada, trazendo maus tratos aos animais, pois muitas vezes animais sadios são usados vivos nas experiências e práticas e depois são simplesmente mortos.
A Constituição Federal brasileira em seu artigo 225, § 1º, VII, diz que incumbe ao Poder Público proteger a fauna, vedadas na forma da lei as práticas que submetam os animais a crueldade.
Além disso a Lei de Crimes Ambientais (Lei n. º 9.605/98), artigo 32, § 1º discorre que incorrerá na pena de detenção de três meses a um ano e multa aquele que realizar experiência dolorosa ou cruel em animal vivo, ainda que para fins didáticos ou científicos, quando existirem recursos alternativos. E caso incorra em morte do animal a pena será aumentada de um sexto a um terço.
E como muito bem exposto pelo Instituto Internacional de Biologia de Paris e pela Liga Internacional dos Direitos dos Animais de Gênova na Declaração sobre a Ética Experimental, todos os seres vivos nascem iguais. A desigualdade entre as espécies ou espécimes, entre as raças ou racismo constituem crimes contra a vida. O homem de ciência deve dedicar-se ao respeito pela vida humana ou não humana e que a tecnologia substitutiva é a única compatível com os direitos do ser vivo.
O filósofo Jeremy Bentham já questionava a utilização de animais em pesquisas desde 1789:

“ A questão não é podem eles raciocinar? Ou então, podem eles falar? Mas, podem eles sofrer?”

Vários métodos alternativos já foram desenvolvidos e comprovadamente têm maior eficiência, já que os avanços tecnológicos vêm ocorrendo de forma surpreendente, contribuindo para o desenvolvimento de métodos de ensino e para o pensamento ético. Os métodos mais conhecidos são: cultura celular e tissular; utilização combinada de testes; pesquisa clínica e epidemiológica; técnicas de imagens não invasivas; teste AMES; placenta; farmacologia quanta; Eyetex; cromotografia e espestroscopia; corrositex; autopsias e estudos post mortem; estudos microbiológicos; audio-visual; ADM (Agarose Diffusions Method); kits diversos; modelos e simuladores; filmes e vídeos interativos; simulação e realidade virtual; auto-experimentação; estudos observacionistas; experiências in vitro etc.
Ressalte-se aliás, que como exposto por Rosely Bastos, fundadora-presidente da FBAV (Frente Brasileira para Abolição da Vivissecção), "a experimentação animal é uma fraude médica científica, pois é impossível “re-criar” uma doença adquirida naturalmente por um animal, simplesmente porque desde que seja “re-criada”, não é mais a doença original. O resultado do estudo em animais artificialmente doentes é o de uma informação não aplicável aos seres humanos e, sendo assim, tragicamente enganador".

Site A Última Arca de Noé - http://www.aultimaarcadenoe.com.br/vivisseccao1.htm



Protesto Mundial Contra a Procter & Gamble - Site Uncaiged Campaigns

Rosely Bastos of Frente Brasileira para Aboliçào da Vivissecção (FBAV) told us: "FBAV activists protested at Barra Shopping Center in Rio de Janeiro, armed with many posters and leaflets exposing P&G's cruel animal testing policies. Many members of the public came and asked for information and to see the posters displaying images of vivisection. We also went to Ipanema and Copacabana to leaflet."

Site "Uncaiged Campaigns" - http://www.uncaged.co.uk/news/2004/boycottpg.htm



Marcado Para Morrer: a Vida de Cão do Rato de Laboratório - Site da ECA-SP

Em julho, uma passeata em protesto ao uso de animais para o aprendizado de técnicas cirúrgicas levou ao centro 300 pessoas e um monte de bichinhos. A prática é antiga e muito difundida na área de Biológicas, na qual os animais são usados para a docência e para a pesquisa.
“Toda a evolução da sociedade moderna ocorreu, em maior ou menor grau, devido à participação direta ou indireta de animais utilizados em pesquisas”, afirma Nivea Lopes de Souza, professora responsável pelo biotério de Patologia da Faculdade de Medicina Veterinária da USP. Normalmente, os animais são utilizados quando não bastam o emprego de materiais artificiais ou tecidos vivos para testar os efeitos de uma substância ou procedimento em organismos vivos. “O corpo vivo é extremamente complexo e muito mais do que uma justaposição de suas partes”, explica Nivea.
O Rio de Janeiro sedia uma ONG especialmente criada para combater a vivissecção, o uso de seres vivos para estudos científicos. “Eu já sabia da existência deste crime chamado vivissecção, mas no Brasil as coisas são muito tímidas, e por isso, era necessário a criação de uma ONG brasileira com este único objetivo” diz Rosely Bastos, presidente da Frente Brasileira para Abolição da Vivissecção (FBAV). Com o suporte de médicos e veterinários, ela se dedica a listar as práticas ou instrumentos que poderiam substituir a vivissecção.
Muitas faculdades têm criatórios de animais especialmente destinados às pesquisas. Mas a polêmica se intensifica quando animais de rua são usados para fins acadêmicos. Nívea não vê problemas na prática: “pelo menos teriam um fim mais digno, ao invés de ficarem à mercê de terríveis doenças, de maus tratos e de variações climáticas extremas”.
Até o ano passado, o Cen-tro de Controle de Zoonoses (CCZ) da Prefeitura de São Paulo era um dos maiores fornecedores de animais. “O CCZ recolhe os animais soltos na rua para evitar a proliferação de doenças e o aumento da população animal”, explica Noêmia Tucunduva Paranhos, técnica do CCZ. Os animais ficam no centro durante três dias esperando que o dono venha buscá-lo. “Se não aparecer ninguém, os animais são expostos para adoção ou eutanasiados”.
Além da adoção e do sacrifício, que é o destino da maioria desses animais, havia a possibilidade de doá-los para faculdades conveniadas, que eram fiscalizadas por uma comissão formada por representantes da prefeitura, dos pesquisadores e das organizações de proteção aos animais. A prática foi interrompida em setembro passado, mas pode recomeçar se a lei, que ainda está sendo discutida nas comissões da Câmara dos Vereadores, voltar à redação antiga.

Denise Galvani - Site da ECA-SP ( Escola de Comunicação e Artes ): http://www.eca.usp.br/departam/cje/cultext/jc/Site/275/animais_002.htm



Convocatória Para a Audiência Pública a Favor da Lei nº 325/05 - Site Ativismo.Com

Em 11 de Abril de 2006, o então Prefeito do Rio de Janeiro, César Maia (PFL), através do oficio GP/CM – 432, vetou o Projeto de Lei nº 325/05, de autoria do Vereador Cláudio Cavalcanti, que versa sobre a proibição dos testes com animais no Município do Rio de Janeiro, e dá outras providências. Entretanto, no dia 01 de junho, aconteceu uma grande manifestação da Brigada Antiteste, que resultou no adiamento da votação, assim como a realização desta Audiência do dia 20 de Junho.
Após a última movimentação dos grupos de defesa dos direitos dos Animais, a Vegan Staff – Capitulo RJ – novamente convoca os interessados a estarem presentes na AUDIÊNCIA PÚBLICA , onde será discutido os Testes com Animais vivos e a lei nº 325/2005 de autoria do Vereador Cláudio Cavalcanti e vetada pelo então Prefeito da Cidade do Rio de Janeiro, César Maia.
Como sendo fruto da manifestação anterior, a do dia 01 de Junho, a Brigada Antiteste , que conta com o apoio de membros independentes e de grupos como: - Ação Vegana (www.acaovegana.org) - Vegan Staff (www.veganstaff.org) - FBAV – Frente Brasileira para a Abolição da Vivissecção (www.fbav.org) - SVB/RJ – Sociedade Vegetariana Brasileira/RJ (www.svb.org.br) - UALA – União dos Ativistas pela Libertação Animal.
A AUDIÊNCIA PÚBLICA foi uma vitória, visto que estarão presentes palestrantes gabaritados para falar sobre os impactos da Vivissecção para a saúde humana e para a vida dos animais que são fatalmente assassinados em nome de uma falsa ciência. Até então, os vereadores da cidade do Rio de Janeiro não tiveram chance para “ouvir” o outro lado, justamente o que defende a abolição de tais práticas médicas.
E esta será uma oportunidade ímpar para colocar os nossos representantes à par do que acontece realmente dentro dos laboratórios que testam seus produtos desnecessariamente em seres inocentes, e tomem uma atitude baseada na nossa vontade de ver o fim da crueldade aplicada por restritas instituições e enxergam nos testes com animais, uma via de baixo custo e falsa sobre a segurança dos medicamentos vendidos à sociedade. Dentre os palestrantes estarão, Sergio Greif , formado em Biologia, tendo cursado mestrado em ciências da Nutrição e Thales Tréz , este formado em Biologia pela UFSC, membro do Centro de Direitos Humanos da Grande Florianópolis e da Rede de Informações pela Educação Humanitária.
Haverá ainda, na ocasião da Audiência a exibição, em plenária para que os vereadores possam assistir, do documentário “Não Matarás” do Instituto Nina Rosa ( www.ninarosa.org ), que mostra o que são realmente os Testes com Animais. Contamos com a presença em massa, não só do cidadão carioca, assim como daqueles que não estão de acordo com a forma com que criaturas INOCENTES vêm sendo tratadas e cruelmente assassinadas, em nome de uma “ciência” mentirosa e cega.

DATA: 20 de Junho de 2006.
LOCAL: Em frente à Câmara Municipal do Rio de Janeiro .
ENDEREÇO: Av. Rio Branco S/N (em frente ao Teatro Municipal).
HORÁRIO: 09:00.

Site Ativismo.Com: http://www.ativismo.com/noticiasrjvivi.htm



Estatísticas - Site Associação Para Combate aos Maus Tratos de Animais

Animais de companhia são os alvos mais freqüentes de crueldade, princi-palmente os cães (76%), e os gatos (19%); já os animais utilizados para tração, tipo cavalos e burros (85%) .
Mais de 57% dos casos foram caracterizados como abuso intencional ou tortura, 31% envolvem negligência extrema, incluindo deixar o animal passar fome e sem cuidados básicos e 12% envolvem ambos, negligência e crueldade direta.
Se você tem realmente respeito pelo sofrimento dos animais, faça a sua parte para mudar. Procure evitar comer carnes( de qualquer cor ), não use produtos que fazem testes em animais, alie-se a uma causa de defesa dos direitos dos animais, imprima matérias e divulgue para os amigos, parentes, vizinhos, enfim todo o seu circulo de amizade.Alguns dirão:”de que adianta eu deixar de comer ou usar produtos, se não vou mudar o mundo?”. Argumente que as mudanças acontecem com pequenos gestos e atitudes. Se cada um fizer um pouco poderemos mudar hábitos e teremos um mundo cada vez melhor. Não seja mais um. SEJA MENOS UM a participar de crueldades contra os animais.

TESTES CRUÉIS:

Nesses laboratórios eles recebem choques elétricos, são cortados, estripados, envenenados, congelados, induzidos a convulsões, inoculados com vírus mortais, imersos repetidas vezes na água, quando não "condenados a morrer de fome, sede, calor ou frio", como descreve a bióloga Tamara Bauab Levai, em seu trabalho de graduação para a Universidade do Vale do Paraíba (Univap). A maioria dos militantes do bem-estar animal considera tais testes sinônimos da mais abjeta crueldade. "São práticas inaceitáveis", protesta a bióloga Sônia Fonseca, do Fórum Permanente de Proteção Animal, de São Paulo. "A agressão, aliás, antecede o experimento.
Os animais permanecem confinados em gaiolas estreitas, vivendo em condições de stress, insalubridade e desrespeito à sua natureza." De acordo com os antivivisseccionistas, mesmo dentro de laboratórios respeitados podem ser encontrados gatos com a cauda cortada e a carne exposta para servir de testes a novos analgésicos, ou chimpanzés submetidos a choques elétricos repetidos para medição de seus impulsos cerebrais. "A maioria dos consumidores ainda desconhece as atrocidades que estão por trás de um creme dental, um xampu ou de um simples comprimido para dor de cabeça", comenta Rosely Bastos, da FBAV.

Site ASSCOMA - Associação Para Combate aos Maus Tratos de Animais: http://www.asscoma.org.br/diversos.html



Lei Restringe Uso de Animais em Pesquisas - Jornal O Povo

Uma lei publicada no Diário Oficial do Estado de São Paulo restringe o uso de animais em pesquisas e determina que se dê prioridade a métodos alternativos, que substituam os bichos. A lei determina ainda a criação de comissões de ética nas instituições que utilizam animais em pesquisas. Hoje, nenhuma delas é obrigadas a ter esse tipo de comissão no Estado de São Paulo.
A lei precisa ser regulamentada num prazo de 180 dias e entra em vigor 45 dias após sua publicação. O governador Geraldo Alckmin (PSDB) vetou a lei neste ano, mas seu veto foi derrubado. Agora, o governo estadual precisa definir uma série de pontos da lei.
A utilização de animais em experiências e no ensino é polêmica em São Paulo. Em julho, foi realizada uma manifestação por várias ONGs (organizações não-governamentais) e ambientalistas contra o uso de animais.
A presidente da Frente Brasileira para a Abolição da Vivissecção, Rosely Bastos, considera a lei um retrocesso.

Jornal O Povo ( Fortaleza ) - http://www.noolhar.com/opovo/brasil/509081.html



O Terror Chamado Vivissecção - Lig Jornal

Os gatos são exemplos das experiências realizadas em laboratórios. O mais incrível e cruel é que ambos passam por todo processo vivos. E o sofrimento pode durar dias ou até meses. Macacos, ratos, cachorros e pombos são outras espécies vítima.Depois da matéria sobre o sacrifício de animais sadios nas aulas práticas de Técnicas Cirúrgicas da Faculdade de Veterinária da UFF (Lig 1359), fomos procurados por algumas ONGs, dentre as quais a Frente Brasileira para Abolição da Vivissecção que tenta combater esta prática nos laboratórios. Sua presidente e fundadora, Roseli Acosta Bastos, condena as experiências científicas que utilizam animais para os experimentos mais bizarros que se pode imaginar. Vivissecção vem do latim vivus (vivo) e sectio (corte, secção).
Segundo a ONG, “grandes catástrofes farmacológicas foram testadas em animais, como por exemplo, a talidomida, isoprenalina, depo-provera e stilboestrol. São provas reais de que a vivissecção, além de falha, é uma grande fraude científica. O modelo animal difere totalmente do ser humano, sendo impossível prever com segurança os efeitos de drogas e medicamentos testados em animais, por serem totalmente diferentes física e morfologicamente”, diz um dos panfletos enviados pela ONG para esta jornalista. “O desastre da Talidomida nos forneceu a primeira grande prova de que a vivissecção conduz a ciência a erro”, diz o informativo.

Mobilização

As críticas com relação ao uso de animais, seja para aulas práticas com animais sedados, e logo após seu sacrifício, ou para experiências em animais vivos crescem mundialmente. Grandes universidades brasileiras como a Estácio de Sá, do Rio de Janeiro e a Universidade de São Paulo (USP) aboliram o uso de animais vivos nas aulas de cirurgia. No caso da Estácio, esta possui abrigos e depois doa os animais já tratados na faculdade. Em Israel, por exemplo, a principal linha aérea se nega a transportar primatas para serem usados em experiências e em todas as escolas governamentais a dissecção foi proibida. Segundo o ministro da Saúde, Yossir Sarid, “é mais importante ensinar aos alunos israelenses a compaixão pelos animais, pois essa compaixão certamente criará maior compaixão por seres humanos”, declarou.
Já nos Estados Unidos a grande maioria das escolas de medicinas não usa animais, como a Columbia University College of Physicians and Surgeons, Harvard Medical School, as universidades de medicina de Miami, Michigan, Texas, Washington, Iowa e mais dezenas de outras. Na Europa a mobilização contra este tipo de aula tem a mesma força.
A vivissecção é utilizada pelos laboratórios de algumas empresas. Nestes laboratórios surgem novos produtos de limpeza, de beleza, de higiene e até novas rações para animais e canetas.

Religião

Ainda nos Estados Unidos, foi criado por um grupo de médicos o Comitê de Médicos por uma Medicina Responsável – Physicians Committee for Responsible Medicine. O grupo lançou uma campanha publicitária apoiando os estudantes que são contra experimentos onde tenham que matar cães. Para se ter uma idéia da força deste grupo, o Centro de Ciências da Universidade do Colorado pagou, no ano passado, U$95.000 para uma ex-estudante que os processou alegando que experimentos em cães eram contra sua religião. A instituição teve ainda que rever seu currículo para que estudantes de diversas crenças não fossem prejudicados.
O presidente acadêmico do Comitê, Neal Barnard, assegura que estudantes não precisam ver os efeitos de drogas num coração ou em rins vivos para entender como funciona. “Essas informações pode ser encontrada em livros ou simulação feita por programas de computadores, os quais os estudantes podem rever quantas vezes for necessário”, afirmou. Outras técnicas seriam os modelos mecânicos como simuladores de circulação, filmes e vídeos interativos, simulação computadorizada e realidade virtual, auto-experimentação – onde estudantes de biologia e medicina de diversas universidade participam eles próprios das experiências; uso responsável de animais – ou seja, utilização de cadáveres animais ou atendimento supervisionado de animais da população; estudos de observação e experiências in vitro através da cultura de tecido. Vale lembrar que estas técnicas alternativas sairiam muito mais em conta para os cofres das universidades e no caso das federais e estaduais, para nós contribuintes.

Pós-operatório

A aula técnica da Universidade Federal Fluminense acontece no final do período e segundo ex e atuais alunos, nem todos podem manusear o animal. Se se prega a aula como indispensável para o aprendizado, o que acontece quando nem todos têm a chance da prática? São muitos alunos na aula. São poucas aulas práticas. Ora, são animais sendo mortos banalmente já que não se sustenta a tese da importância de uma aula prática onde muitos sequer tocam no bicho e quem confiaria em um veterinário que tem vaga idéia de uma operação? Segundo os próprios alunos, muito mais interessante seria o acompanhamento do animal em sua primeira consulta, seus exames, sua operação e finalmente sua fase pós-operatória. Parece desnecessário dizer, mas só se pode ter certeza de que a cirurgia foi bem sucedida se o animal sobreviver. Abrindo um animal saudável e depois matando-o, como o aluno saberá se fez tudo correto?
Vale ressaltar que não somente as áreas de medicina e veterinária usam animais em suas aulas. Outras como odontologia, psicologia, biologia, química e até educação física também fazem experimentos semelhantes.

Talidomida: a droga

Conversamos com o Dr. José Trujillo, Chefe do Departamento de Cirurgia do Hospital Antônio Pedro e professor da UFF. Segundo ele, não há outra maneira de dar uma aula sem a utilização de animais. “Como o médico saberá se errou uma veia, por exemplo?”, disse. Acontece que um médico inglês criou um simulador cirúrgico, conhecido como Mist, que dá notas para os médicos. Se a nota for muito baixa, é hora dele se aposentar. Isso permite que os cirurgiões não precisem mais treinar em animais.
Com relação às experiências realizadas em animais vivos nos laboratórios, nós citamos a Talidomida como um dos grandes erros da medicina já que este remédio era indicado para enjôos em mulheres grávidas. Esta foi a declaração do Dr. José Carlos: “A Talidomida é um dos melhores remédios já criados. Só que ele não serviu para o que foi feito. É usado atualmente para lepra”. Que ele diga isso para as milhões de crianças que nasceram defeituosas e ficaram conhecidas como crianças cotocos.

Tatiana Molina - Lig Jornal - http://www.ligjornal.com.br/1373/materias.htm#materia08



Vivissecção - Portal Nacional Sui Generis

A prática de vivissecção tem sido hodiernamente uma das formas mais usuais de maus-tratos aos animais, e para que possamos abordar esse tema, é de suma importância que saibamos a definição desse termo.
Vivissecção é o uso de seres vivos, principalmente animais, para o estudo dos processos da vida e de doenças, na prática experimental e didática, e todo tipo de manipulação sofrida pelos seres-vivos, havendo violações corporais de todos os tipos nos animais.
Algumas das práticas mais usuais têm sido:

Todos esses testes são realizados com a finalidade de prever danos futuros causados pelos produtos ou práticas a serem utilizados/ realizadas pelos seres humanos, usando-se os animais como cobaias dos experimentos.
A prática vivisseccionista vem ocorrendo de forma desenfreada, trazendo maus tratos aos animais, pois muitas vezes animais sadios são usados vivos nas experiências e práticas e depois são simplesmente mortos.
A Constituição Federal brasileira em seu artigo 225, § 1º, VII, diz que incumbe ao Poder Público proteger a fauna, vedadas na forma da lei as práticas que submetam os animais a crueldade.
Além disso a Lei de Crimes Ambientais (Lei n. º 9.605/98), artigo 32, § 1º discorre que incorrerá na pena de detenção de três meses a um ano e multa aquele que realizar experiência dolorosa ou cruel em animal vivo, ainda que para fins didáticos ou científicos, quando existirem recursos alternativos. E caso incorra em morte do animal a pena será aumentada de um sexto a um terço.
E como muito bem exposto pelo Instituto Internacional de Biologia de Paris e pela Liga Internacional dos Direitos dos Animais de Gênova na Declaração sobre a Ética Experimental, todos os seres vivos nascem iguais. A desigualdade entre as espécies ou espécimes, entre as raças ou racismo constituem crimes contra a vida. O homem de ciência deve dedicar-se ao respeito pela vida humana ou não humana e que a tecnologia substitutiva é a única compatível com os direitos do ser vivo.
O filósofo Jeremy Bentham já questionava a utilização de animais em pesquisas desde 1789:
“ A questão não é podem eles raciocinar? Ou então, podem eles falar? Mas, podem eles sofrer?”
Vários métodos alternativos já foram desenvolvidos e comprovadamente têm maior eficiência, já que os avanços tecnológicos vêm ocorrendo de forma surpreendente, contribuindo para o desenvolvimento de métodos de ensino e para o pensamento ético. Os métodos mais conhecidos são: cultura celular e tissular; utilização combinada de testes; pesquisa clínica e epidemiológica; técnicas de imagens não invasivas; teste AMES; placenta; farmacologia quanta; Eyetex; cromotografia e espestroscopia; corrositex; autopsias e estudos post mortem; estudos microbiológicos; audio-visual; ADM (Agarose Diffusions Method); kits diversos; modelos e simuladores; filmes e vídeos interativos; simulação e realidade virtual; auto-experimentação; estudos observacionistas; experiências in vitro etc.
Assim, a prática de vivissecção desenfreada e que traga maus-tratos aos animais deverá ser denunciada e as medidas legais cabíveis deverão ser tomadas, pois a justificação da vivissecção por sua imprescindibilidade científica não deve ser acolhida, tendo-se em vista que a prática é muitas vezes utilizada pelo comodismo e menores custos.
Ressalte-se aliás, que como exposto por Rosely Bastos, fundadora-presidente da FBAV (Frente Brasileira para Abolição da Vivissecção), a experimentação animal é uma fraude médica científica, pois é impossível “re-criar” uma doença adquirida naturalmente por um animal, simplesmente porque desde que seja “re-criada”, não é mais a doença original. O resultado do estudo em animais artificialmente doentes é o de uma informação não aplicável aos seres humanos e, sendo assim, tragicamente enganador.
É um absurdo autorizar-se a vivissecção em épocas que nossa moderna legislação ambiental e a tecnologia vêm evoluindo constantemente, falando-se inclusive e com veemência em métodos alternativos para o estudo científico, o que com certeza é muito mais ético e sem dúvidas mais eficaz.

Portal Nacional Sui Generis - http://www.suigeneris.pro.br/direito_amb_vivisecc.htm



Ativistas protestam contra uso de animais vivos em experiências universitárias - Sidney Rezende

Julieta Thomé - 01.06.06

O veto do prefeito César Maia à lei que proíbe a utilização de animais vivos nas aulas práticas nos laboratórios de universidades da cidade do Rio é alvo de polêmica no meio acadêmico e na sociedade. Nesta quinta-feira, ativistas pelos direitos dos animais fizeram uma manifestação em frente à Câmara Municipal, no centro da cidade, pela derrubada do veto ao projeto de lei 325/2005 do vereador Cláudio Cavalcanti (PFL). O veto seria votado neste dia mas a sessão foi adiada.
Os ativistas alegam que animais vivos vêm sendo utilizados em larga escala em experimentos nas aulas de veterinária e medicina e defendem métodos alternativos, que poupariam a vida dos bichos.
A veterinária Rita de Cássia Garcia, vice-presidente do Instituto Nina Rosa, uma ONG em defesa dos animais sem fins lucrativos, é uma das que são radicalmente contra a vivissecção. Ela afirma que existem diversas alternativas que podem substituir o uso didático de animais vivos, como simulações de cirurgias em computadores, cirurgias em vídeo e uso de cadáveres.

Cachorro eletrocutado

Atualmente, as universidades utilizam com maior freqüência cachorros, gatos, camundongos e coelhos nos experimentos. "Vivi uma experiência traumática quando era aluna de medicina veterinária: cheguei para assistir a uma aula de patologia, encontrei um cachorro amarrado ao pé da mesa e sabia que ele ia morrer eletrocutado nos minutos seguintes. E eu teria que assistir àquilo sem poder fazer nada. Muitos alunos não se sentem confortáveis com isso, mas depois da primeira aula, acabam se acostumando", lembra Rita de Cássia.
Países como os Estados Unidos estariam deixando de lado a prática da vivissecção. Segundo o Instituto Nina Rosa, 80% das universidades norte-americanas aboliram esta prática e a iniciativa teve início a partir de movimentos dos próprios alunos. No Brasil, a pioneira na busca de alternativas foi a Faculdade de Medicina Veterinária da Universidade de São Paulo. Para Rosely Bastos, da Frente Brasileira para Abolição da Vivissecção, esta prática é uma fraude médica e científica, que mata milhares de animais anualmente.
"Existem faculdades que utilizam o mesmo animal vivo mais de uma vez: abrem um cachorro e fazem cirurgia de estômago nele como experiência, um mês depois tiram o baço e tempos depois amputam um membro. Não concordo com isso inclusive porque o meio cientifico já provou que o animal sente dor e tristeza", lamenta a veterinária Rita de Cássia Garcia. Ela considera absurdo ainda o uso de animais nas matérias básicas da faculdade, como fisiologia. "São matérias que os alunos precisam obter informações, mas ainda não necessitam desenvolver sua capacidade prática. É absurdo, por exemplo, o professor levar um bicho para a sala de aula e usar estricnina para provar que ele morre por convulsão. O professor, no máximo, poderia usar um vídeo para demonstrar o fato, é uma ignorância", afirma Rita de Cássia. Nos cálculos do Instituto Nina Rosa, as faculdades de medicina veterinária chegam a utilizar até 300 animais vivos por ano nas aulas de técnicas de cirurgia.

O outro lado

A Academia Brasileira de Ciências é radicalmente contra a proibição. No site da Academia (www.abc.org.br) o acadêmico Walter Colli divulgou a carta que enviou ao Prefeito César Maia em abril com considerações sobre o assunto. Entre os principais pontos, ele ressalta que os cientistas brasileiros vêem com enorme preocupação a legislação que foi aprovada na cidade do Rio de Janeiro proibindo a experimentação animal pois ela é essencial para o progresso da ciência.

Leia trechos da carta:

"A questão da experimentação animal se instala num primeiro principio: ela é essencial para o progresso da ciência, pois inúmeras são as lacunas de conhecimento básico e de produtos tecnológicos que tratem o conjunto de questões de saúde humana e veterinária. Apesar de o país já lançar mão de diversas abordagens alternativas, como o uso de cultura de células, ou o uso de simulações computacionais, o setor de pesquisa biomédica e biológica ainda não pode prescindir dos procedimentos que utilizam animais de laboratório, tais como testes de cinética ou de toxicidade de novos medicamentos ou produtos imunobiológicos.
Há normas internacionais que inclusive exigem o teste de vacinas em animais experimentais para garantia de sua qualidade para o uso humano. Ao contrário da maioria dos países no mundo, onde existe legislação específica para o uso de animais, o Brasil não possui, em âmbito nacional, uma legislação que efetivamente regule a criação e o uso de animais para a pesquisa e o ensino.

A ciência nacional exige que criemos mecanismos de proteção e de respaldo legal para que os cientistas brasileiros possam exercer suas atividades com respeito, honestidade e decência, sem serem vítimas de estigmas, ou tachados de "exterminadores" de cães, primatas ou camundongos. A sociedade não pode agir como se o trabalho experimental com animais não fosse de sua competência ou se acomodar sob declarações que demonstram uma posição simplista e proibitiva que já deveria estar totalmente superada em nosso país".

Sidney Rezende - http://www.sidneyrezende.com/sec_news_view.php?page=1&id=78&editoria=17



Grupo de Jovens Luta em Defesa dos Animais Neste Sábado - Rock-RP

Você sabe o que é a vivissecção? E que existem jovens, associações e movimentos que lutam contra ela?
A vivissecção é a utilização de animais para testes em laboratórios, desde medicamentos a produtos de limpeza. Muitas vezes os animais são obrigados a inalarem substâncias tóxicas e ingerirem produtos químicos, levando-os a morte.
Rio Preto dispõe do apoio às causas animais, representado por um grupo de jovens que lutam em defesa dos animais. O A.D.A. (Amigos em Defesa dos Animais) que não visa lucros financeiros e luta para a preservação e direitos dos animais, orientando em forma de protestos, movimentos e panfletagem sobre atividades que utilizam cruelmente a figura animal.
A vivissecção será discutida no próximo sábado, 13, às 10h, afronte ao Praça Shopping e a Praça Rui Barbosa, no centro de Rio Preto. Os integrantes do A.D.A, uma equipe de cerca de 15 jovens, estará entregando panfletos e conversando com a população sobre os testes, informando quais os riscos desse processo aos animais e as formas alternativas de se elaborar os testes.
"Testes IN VITRO com tecido humano têm oferecido resultados mais precisos que experimentos com animais. Existem drogas, as quais os efeitos nocivos podem ser vistos em testes de cultura tissular, mas com efeito contrário utilizando o modelo animal. Existem vários outros métodos que deveriam ser adotados e quem não utilizam animais", acredita o site da FBAV (Frente Brasileira para Abolição da Vivissecção), que traz uma lista de métodos que podem substituir a vivissecção.
A população poderá ajudar também com a assinatura ao abaixo assinado contra a vivissecção, que será encaminhado à prefeitura da cidade como forma de averiguar se empresas da cidade utilizam a vivissecção.

Giovana Zanatta - Rock RP - http://www.rock-rp.com.br

CONTATOS :
e-mail : fbav_br@yahoo.com.br

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