Fundada em 1993 na cidade
do Rio de Janeiro, a FRENTE BRASILEIRA PARA ABOLIÇÃO DA VIVISSECÇÃO
é uma organização sem fins lucrativos que tem por objetivo
promover a abolição TOTAL da experimentação animal.
Lutamos pelo fim desta prática fraudulenta, extremamente perigosa à
saúde humana e cruel para os animais, divulgando e denunciando as barbáries
e tragédias que esta prática tem causado ao longo dos anos.
Tudo o que divulgamos e defendemos é fruto de estudos e informações
de ex-pesquisadores e autoridades médicas mundiais que assim como nós,
lutam por uma ciência verdadeira e segura, ou seja, o fim da vivissecção/experimentação
animal.
A nossa linha de pensamento segue os ensinamentos de Hans Ruesch (CIVIS) e
Javier Burgos (SUPRESS / THE NATURE OF WELLNESS), aos quais a FBAV é
eternamente grata pelos conselhos e orientação.
CIVIS - DECLARAÇÃO DOS PRINCÍPIOS
1. A vivissecção
(experimentação animal) é condenável tanto do
ponto de vista ético quanto daquele médico-cientifico.
2. A vivissecção destrói o respeito pela vida e transforma
os experimentadores e os seus defensores insensíveis ao sofrimento
alheio, também aquele humano. Da crueldade com os animais se passa
imperceptivelmente mas inevitavelmente à crueldade com os seres humanos.
3. A vivissecção não é o método apropriado
para a diagnose, o estudo ou a cura das doenças humanas. As diferenças
anatômicas, orgânicas, biológicas, metabólicas,
histológicas, genéticas e psíquicas entre homens e animais
são tais que resultados obtidos nestes últimos são perigosos
se aplicados no homem, quanto mais a um doente (catástrofes farmacológicas,
erros terapêuticos, etc.)
4. A vivissecção não é uma vantagem para a humanidade
mas unicamente para experimentadores e seus financiadores. A vivissecção
tem somente função de hálibe, porque até hoje
faltam provas estatístico-científicas da sua validade para o
progresso da ciência médica para o homem. E como contra as provas
da sua periculosidade são inumeráveis e cientificamente irrefutáveis.
5. As provas em animais criam no público e em primeira linha nos médicos
e nos doentes a ilusão de um falso senso de segurança, para
quem não se importa em prevenir as doenças e de compreender
as causas.
6. A maior parte das doenças de hoje não há origens orgânicas
mas sim psíquicas, alimentares, sociais, ambientais, ecológicas
ou iatrogênicas (causadas pelas terapias prescritas pelos médicos).
Todos estes fatores não são reproduzíveis no seu complexo
em um animal. Por isto a medicina oficial é incapaz de efetuar verdadeiras
“curas”; não sabe curar nem mesmo o comum resfriado, os
reumatismos, as artrites, o câncer, nem nenhuma das outras doenças
tradicionais, que invés conseguiu somente multiplicar, adicionando-lhes
uma infinidade de sempre novos danos (AIDS, leucemia, esclerose múltipla,
ebola, diversos tipos de herpes, SMON, etc.) se contentando de combater os
sintomas, contribui a esconder as causas das doenças e, portanto o
modo de prevenir e curá-las.
7. Uma das tantas vítimas da vivissecção é a assistência
sanitária. O desperdício de milhões em inúteis
pesquisas prejudicam os fundos necessários para uma adequada assistência
hospitalar. Os Estados unidos, que gastam com a vivissecção
mais de que qualquer outro país no mundo deveria ser a nação
mais saudável de todas, e ao invés disso, é uma das mais
doentes e a esperança de vida dos seus habitantes está em 17°
lugar nas estatísticas, atrás de numerosos países subdesenvolvidos
que ignoram a experimentação animal. Análogo é
o caso da Suíça, que exalta o mais alto consumo de animais de
laboratório no mundo em relação à população,
mas o estado de saúde física e mental da população
está entre os mais deploráveis da Europa: o altíssimo
consumo de medicinais é a prova objetiva.
8. Resultados válidos para a saúde humana não são
em nenhum caso obteníveis através de provas em animais. A saúde
humana depende antes de tudo da prevenção e do estilo de vida
individual, as curas são obteníveis apenas mediante a adoção,
o desenvolvimento e a integração de uma ou mais das várias
disciplinas que o poder médico e petroquímico criam obstáculos
ou nunca deram importância porque são escassamente rentáveis.
A observação clínica, a dietética, a etiologia,
o higienismo, a psicoterapia, a homeopatia, o vegetarianismo, a macrobiótica,
a acupuntura, a pranoterapia, a urinoterapia, a epidêmiologia, as várias
escolas de alimentação natural (Bircher-Benner e outros), a
fitoterapia, a oligoterapia, a aromaterapia, a hidroterapia, a helioterapia,
a electroterapia, a diatermia, e outras comprovadamente eficazes e além
do mais, econômicas.
9. A medicina não deve ocupar-se tanto de sintomatologia local quanto
de toda a pessoa do doente no seu complexo psicofísico, baseando-se
para isto na observação para descobrir as causas da doença,
ao invés de extrapolar ao ser humano experiências veterinárias
que no melhor dos casos substituem sintomas agudos com doenças crônicas.
10. A formação do veterinário deve seguir os mesmos princípios
humanitários: não mais interventos arbitrários e violentos
(envenenamentos, mutilações, etc). Em animais sadios para demonstrar
o quanto já se sabe e infligir-lhes doenças que não possuem,
mas sim um estudo acurado e um tratamento resguardante de doenças que
surgem espontaneamente ou incidentes casuais. Portanto a abolição
total da experimentação animal por lei é não somente
ensejável mas é também obtenível.
Hans Ruesch’s CIVIS.
Massagno, Suiça
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