ASSOCIAÇÃO PORTUGUESA DOS CRIADORES DE PSITACÍDEOS
ARARA
O MUNDO DOS PAPAGAIOS
 
"COMO MANTER E CRIAR LORIS"
por Rosemary Low (para a A.P.C.P.)
Tradução e adaptação de J.Mello Cabral e Nery d'Azevedo
~ fotos de José Santos ~
 
 
Possuir loris irá de cert deliciar o verdadeiro amante de psitacídeos. No entanto, ao contrário dos criadores de Amazonas, Cacatuas e Araras, bem sucedido comercialmente, os de Loris irão verificar que não são vendidos a altos preços, sendo ainda mais limitado o mercado para aves jovens. Mas as suas cores exuberantes, comportamento e personalidade proporcionarão uma infindável fonte de alegria e um prazer que desafia qualquer "moda", pois eles possuem um fascínio que nunca se desvanece.
  
  Comparados com os Amazonas, por exemplo, os Loris vivem a um ritmo mais acelerado. São aves muito activas, sociáveis, irrequietas e criosas. Possuí-las é um divertimento e vê-las é um deleite. Porém não deixe levar-se pelo entusiasmo adquirindo tantos casais que depois não tenha tempo disponível para observar as suas bizarrias!
Se os quer manter em condições, para o prazer das aves e o seu próprio, não os aloje por sistema de pequenas gaiolas suspensas. Construa aviários com 3 metros de comprimento, no mínimo, e só assim poderá ver as cores brilhantes que muitas espécies apresentam sob as asas, proporcionando-lhes igualmente a melhor forma e alegria porque elas podem voar e perseguir-se na brincadeira.
  
Os Loris, como grupo, estão entre as aves mais coloridas do mundo, talvez apenas rivalizando com os faisões. É por isso que algumas espécies são especialmente populares e largamente reproduzidas. Criam com facilidade e os seus preços não são elevados, sendo exactamente porque a sua plumagem apresenta uma exuberãncia de cores que, em muitos casos, atraem os que nada percebem de Loris.

Este grupo de Psitacídeos reune 52 espécies, das quais apenas 38 são conhecidas pelos avicultores, e mesmo algumas destas raramente disponíveis. As mais comuns em cativeiro nos Estados Unidos pertencem a cinco géneros: Chalcopsitta, Eos, Pseudeos, Trichoglossus e Lorius. Os Loris mais vulgares no mercado são os Vermelhos, o Listrado de Azul, o de pescoço violeta, o Fusco, o de Nuca Verde, o de Goldie e o Chattering, todos eles muito coloridos e bons reprodutores. Os criados em cativeiro são vulgarmente anunciados para revistas de especialidade. Aconselha-se aos que procuram espécies mais raras que contactem com a International Lorinae Society. O seu secretário é o sr. Charles Martin, da Flórida (telef. 813 677-8904).

  
Nos últimos anos, cada vez maior número de pessoas vem descobrindo o prazer de possuir um Lori como ave de estimação. Irei pois, abordar neste artigo o tema da reprodução dos Loris.
Ao lado - Lory Vermelho
 
  
Os casais podem ser mantidos em diversas condições: aviários exteriores, gaiolas suspensas, gaiolas interiores e mesmo, para espécies mais pequenas, aviários com plantas. Devido às suas fezes liquidas que esguicham a alguma distancia, poucas pessoas mantêm Loris dentro de casa, co excepção das espécies mais pequenas que são alojadas em gaiolas especialmente desenhadas para o efeito. As gaiolas exteriores suspensas são as que dão menos trabalho, mas não propiciam o ambiente estimulante necessário a estas aves brincalhonas, podendo no entanto ser modificadas pela introdução regular de ramos frescos de árvores, especialmente se estes têm rebentos ou bagas não venenosas (Espinheiro ou Sabugueiro). Os Loris são essencialmente aves de árvores e arbustos que dão flor, e nota-se bem como eles preferem empoleirar-se frequentemente em pequenos ramos no fundo das gaiolas suspensas, em vez de optarem pelos tradicionais poleiros duros e certinhos. Também gostam de debicar as folhas e cascas de pinheiro e de àrvores de fruto, adorando sementes das pequenas nozes ou frutos de casuarina e fazendo aquilo para que foram predestinados: extrair o pólen de qualquer flor existente nos ramos. Um ou dois ramos suspensos do tecto podem também servir de baloiço irresistível para as aves jovens.

Os Loris possuem uma plumagem excepcionalmente brilhante, tendo necessidade de tomar banho frequentemente de modo a mantê-la em óptimas condições. Precisam para isso de um recipiente não muito fundo, onde chapinharão à vontade, e ao contrário da maioria dos Papagaios, batem as asas na àgua enquanto tomam banho.

Para um Lori, ramos frescos são simultâneamente comida, brinquedo e tónico, devem ser considerados fundamentais e não apenas uma "guloseima" esporádica. Também uma dieta variada é essencial. Os pequenos e belos Loriquitos Charmosyna, como o Stella e o de flancos-vermelhos, consomem basicamente néctar e fruta e, em alguns casos, uma dieta seca, mas as espécies mais comuns, incluindo as acima mencionadas, desenvolvem-se melhor com uma comida mais variada. esta deverá incluir, diáriamente, um néctar líquido, uma dieta seca aos que dela gostam, e fruta. Adicionalmente poderão dar-se verduras várias vezes por semana bem como leguminosas demolhadas ou cozidas, mesmo massa cozida, sementes demolhadas e pão integral. Vegetais

  
  crus , como a cenoura e a abóbora são muito apreciados, especialmente pelos jovens, que gostam imenso de "lutar" com uma cenoura inteira antes de a comer. Muitas outras coisas lhes podem ser dadas. O facto principal a ter presente é que os Loris não são apenas nectarívoros e frugívoros. se domesticados ou ainda jovens, escolherão uma grande variedade de alimentos, levando os Loris de gaiolas próximas a imitá-los certamente.

O tipo de instalação parece não ter demasiada influencia no sucesso da reprodução. Todavia, em colónia nem sempre é aconselhável, excepto quando se tratem de algumas espécies mais pequenas e desde que alojadas em aviários bastante grandes. Com os Loris de maior porte isto seria meio caminho andado para um completo desastre, pois em tais circunstâncias, estes transformar-se-iam em verdadeiros assassinos.

  
Na maioria dos Loris, as plumagens do macho e da fêmea são idênticas. Apesar de um criador experiente conseguir destinguir o macho da fêmea pela forma e tamanho das cabeças, bicos, e pela postura que assumem no poleiro (as fêmeas mais agachadas que os machos), há excepções que confundem qualquer um. Portanto, recomenda-se a sexagem por um método eficaz (cirurgico, ADN, etc) nas espécies (a maioria) que não são sexualmente dimórficas.

A pergunta mais frequente dos menos experientes com Loris é: "Com que idade as aves atingem a maturidade sexual?". As espécies sexualmente mais precoces são algumas das Trichoglossus (Loriquitos de nuca verde e suas sub-espécies) das Charmosyna até ao tamanho de Josephine. Estes são capazes de fertilizar ou pôr ovos com apenas nove ou dez meses. Em contráste, poderá ter de esperar três anos para que os Loris de maior porte estejam aptos a reproduzir.

  
É aconselhável ter os ninhos permanente e acessívelmente colocados, de modo a que as aves neles se possam abrigar, pois quase todos os Loris preferem pernoitar num qualquer refúgio. Nos aviários exteriores eles estarão assim mais protegidos e mais quentes durante a noite, embora possam surgir algumas desvantagens, nomeadamente "decidirem" os Loris procriar durante o Inverno. Num clima quente, tal não tem grande importância, mas em ambientes frios, isto obriga à retirada dos filhotes para serem "criados à mão", ou estão sugeitos a morrerem no ninho antes das duas semanas de vida, em virtude de os pais os deixarem de alimentar.

Os avicultores de países mais frescos notarão que a maioria das espécies são resistentes e capazes de tolerar baixas temperaturas (exceptuando-se as pequenas Charmosina). 

 
  
No entanto, o eventual prazer em manter Loris nestas condições desaparece quando a comida congela, havendo então que substítui-la pelo menos 2 vezes ao dia. Na maioria do território Português tais situações são raras podendo acontecer no interior do país e durante curtos periodos em Invernos rigorosos.
Apesar de as aves tomarem banho, mesmo nos dias mais frios, geralmente sem que com isso demonstrem qualquer problema, eu não aconselharia continuar a mantê-los no exterior, a menos que disponham de um abrigo aquecido onde se possam refugiar e onde o nectar alimentar não congele. Uma luz eléctrica deverá providenciar um total de 12 horas de luminosidade diária, periodo durante o qual os Loris se possam alimentar, permitindo-se assim que mantenham a sua temperatura corporal.

Se estas condições não puderem ser satisfeitas, penso ser preferível mantê-los num aviário aquecido ou num aviário interior durante os meses mais frios. Serão pois, acomodados em gaiolas mais pequenas durante este periodo, não tendo grande importãncia se durante o resto do ano tiveren acesso a voadeiras exteriores nas quais possam fazer bastante exercicio. Se privados de exercitarem as suas asas, correm o risco de se tornarem obesos, com consequências sérias e por vezes letais, já para não falar no prazer de voar, tão importante para estas aves, que na Natureza são, na sua maioria, nómadas.

  
As caixas de nidificação para Loris deverão ser em madeira dura e/ou terem ripas aparafusadas no interior, para permitirem que elas trepem e as roam (não usar pregos para evitar lesões quando a madeira for destruída). Também no interior deverão colocar-se aparas de madeira não tratada, que as aves, quando estão a preparar a postura, mascarão simultâneamente com as tiras roídas do ninho, podendo também utilizar algumas penas para o forrar.

Figura ao lado - Um ninho em L para Loris.

  
Os loris aceitam normalmente qualquer caixa-ninho, a menos que o oríficio de acesso seja muito grande. Este deverá ter apenas o diâmetro necessário para permitir a sua entrada. Os ninhos em forma de L (sendo a parte horizontal do L mais comprida do que a vertical) têm vantagens pois providenciam uma maior àrea de postura. As aparas colocadas no ninho deverão ser mudadas com alguma frequência (dependendo esta do tipo de alimentação e da espécie) quando já existam crias. Se o fundo do ninho fica muito húmido, é quase certo que os pais começam a arrancar penas aos filhotes.

A postura normal de todas as espécies não-australianas é de dois ovos, com excepção do Lori Perfeito (Trichoglossus euteles), que põe 3 ovos. O periodo de incubação dura normalmente 22 a 26 dias. as espécies Charmosina parecem ter um periodo mais longo, mas acontece que muitas enterram os ovos nas aparas ou ignoram-os durante uns dias antes de iniciarem o chôco.
Inspeciono os ninhos pelo menos uma vez por semana durante o choco para habituar a fêmea a esta verificação regular após o nascimento dos filhotes, havendo, no entanto, fêmeas que não gostam que se lhes mecha no ninho quando têm ovos, podendo parti-los ou abandoná-los. tais situações são raras mas covém conhecer a personalidade de cada fêmea. O abandono do ninho é menos vulgar quando já existem crias, mas se a fêmea não está acostumada à inspecção, poderá entrar em pânico e talvez bicar os filhos. A inspecção deverá ser efectuada rápida e silenciosamente, com um ligeiro toque prévio na caixa de nidificação e uma palavra suave para que ela saiba da nossa presença.

Se a f~emea não quer afastar-se dos filhotes, respeite-a e feche a porta cautelosamente. algumas f~emeas saiem do ninho imediatamente, mas são relutantes quando com crias ainda pequenas. Sem tocar nos filhotes, verifique se estes estão de pé (ou de costas se a fêmea os estava a alimentar) e não debaixo das aparas, como poderá acontecer se estiverem com frio ou doentes; e então teria de os retirar para serem alimentados à mão e sobreviverem. Um filhote poderá estar de tal modo frio que fica sem forças para que os pais o alimentem (pois não pode levantar a cabeça) e, apesar da mãe tentar aquecê-lo, não sobreviverá.

Imediatamente antes dos filhotes abrirem os olhos, deverá ser-lhes colocada uma anilha com as dimensões próprias para a espécie. É importante - ainda mais com as espécies raras - que a ave esteja identificada durante toda a vida, impedindo assim que seja cruzada com outra do mesmo sangue. Nunca conheci Loris que não aceitassem a colocação de anilhas nos seus filhotes, mas existe o risco de que elas possam ficar presas a um arame ou graveto. Não é demais referir que todas as aves, principalmente as mantidas em viveiros exteriores, devem ser inspeccionadas pelo menos duas vezes por dia, e sempre de manhãzinha e ao fim da tarde, pois deste modo evitar-se-ão eventuais acidentes sérios. Alguns casais têm o mau hábito de arrancar as penas ás crias, não sendo porém necessário retirá-las para alimentar à mão se o tempo estiver quente. tente colocar o ninho no chão, o que poderá desencorajar os pais a entrar nele, excepto para alimentar as crias, porque o arranque das penas pode estar directamente ligado com o facto dos pais permanecerem muito tempo no ninho, ou fruto de um entusiastico "pentear" da plumagem com o bico. Frequentemente, a causa deve-se ao facto do ninho estar molhado, pelo que, em algumas circunstancias é necessário mudar a cama de aparas de 2 em 2 dias, após as primeiras 2 semanas. Como a maioria dos Loris abandona o ninho quando têm entre 8 a 10 semanas, tal poderá dar algum trabalho, mas também prevenir-se-ão infecções bacterianas e, durante o tempo quente, infestações de piolhos vermelhos.

A maioria dos Loris são bons pais (o arranque das penas é o único problema comum), mas dê-lhes sempre uma alimentação nutritiva e com níveis proteicos adequados. Alguns casais totalmente inexperientes poderão matar o seu primeiro filho logo após a eclosão, ou não saberem como o alimentar. Dê-lhes uma segunda chance, pois precisam de uma oportunidade para aprender!
É aconselhável interromper-se a inspecção do ninho quando os jovens começam a ser vistos à entrada, pois podem apenas querer olhar o exterior durante alguns dias antes de sairem pela primeira vez. Quando abrimos a porta do ninho,os filhotes correm o risco de sair prematuramente, mas ao contrário de outros psitacídeos encontrarão rápidamente o caminho de volta. São muito vulneráveis a condições climatéricas extremas se não conseguirem entrar para o ninho durante a noite. Se um jovem Lori for visto a pernoitar no exterior, torna-se geralmente desnecessário tentar recolocá-lo dentro do ninho, pois ele não fica lá! Neste caso, aloje-o numa pequena gaiola e coloque-o num local abrigado e seguro durante a noite, podendo devolvê-lo aos pais no dia seguinte.

Enquanto as crias estão no ninho, se os pais forem alimentados 3 ou 4 vezes ao dia, tal irá estimulá-los a alimentar os filhos mais frequentemente (como acontece com os outros psitacídeos). Muitos pais alimentam tão bem os seus filhotes que os papos mais parecem balões!... Mas geralmente, a partir do momento em que estão totalmente emplumados e começam a subir pelo ninho, recebem menos quantidade de alimento.
Os filhotes, depois de completamente emplumados, poderão permanecer no aviário por várias semanas, pois raramente são agredidos. é melhor retirá-los apenas quando a fêmea começar a pôr novamente, para que não partam os ovos, embora eu tenho deixado várias vezes um único filhote com os pais enquanto chocavam e criavam a ninhada seguinte, retirando os dois quando o segundo já estava independente. Penso que isso é preferivel a deixar um jovem sozinho durante alguns meses, visto serem os Loris tão sociáveis. No entanto, como a maioria dos criadores vendem as crias logo que estas ficam independentes, aquela situação não é frequente. Os loris aprendem a comer mais rapidamente do que os outros psitacídeos, mas os pais podem alimentar os filhos durante mais algumas semanas após estes sairem do ninho (embora ali pernoitem em conjunto). Se se verificar qualquer tipo de agressão por muito ligeira que seja, deverão retir-se os filhotes para uma gaiola à parte. Se destinados à reprodução, convém apresentá-los logo que possivel a outros jovens da mesma espécie. Se mantidos isolados, em contacto próximo com pessoas (e especialmente se apenas com uma pessoa), podem tornar-se mansos e "imprinted" (*), não servindo posteriormente como reprodutores.

Os Loris domesticados são muito meigos e afectuosos para com o dono. Na maioria dos casais, o macho e a fêmea têm uma ligação bastante forte, passando horas a arranjar as penas ou a brincar um com o outro. No poleiro estão sempre a tocar-se mutuamente e ficam muito agitados se são separados mesmo por pouco tempo.

  
  Finalmente, uma alusão breve à ética. Apelaria aos criadores a não reproduzirem híbridos. Os Loris capturados na natureza já não são importados pelos E.U.A. . Quer isto dizer que os Loris disponíveis para as próximas gerações de avicultores são descendentes dos que actualmente possuimos e de alguns oriundos na natureza que já não se encontram vivos. Se se reproduzirem híbridos, estes poderão ser adquiridos por principiantes, que não se apercebem que não são puros. As crias daqui resultantes poderão ocultar genes, durante muitas gerações, vindo a revelar mais tarde características fenotípicas ou genotípicas de outras espécies. Antigamente praticou-se muita hibridização entre faisões ornamentais, e ainda hoje poderão ser vistos os resultados em aves que não são verdadeiras representantes das suas espécies. Tal situação poderá acontecer com os Loris.
  
Durante a última década, estudos de campo revelaram pela primeira vez que um elevado número de espécies de Loris está já em perigo de extinção devido à destruição de habitats, excesso de captura e introdução de ratos no caso dos Loris endémicos para pequenas ilhas. Os avicultores possuem um recurso potencial de enorme valor: aves poderão ser reintroduzidas na vida selvagem quando esta já esteja extinta ou à beira da extinção. Daí, deverem os avicultores consciencializarem-se da responsabilidade de manterem "Stocks" puros, visual e geneticamente, o mais próximos possivel dos exemplares ancestrais selvagens. A domesticação produz alterações inevitaveis após algumas gerações, mas tudo devemos fazer para as minimizar.

Outra prática a evitar é a venda de aves consanguíneas para fins de reprodução. Hoje em dia, quando é tão fácil para um criador de Loris contactar outro através da International Lorinae Society ou outras associações similares, não há desculpa para tal. Com um pequeno esforço poderão ser formados casais não aparentados ou prestada ajuda ao comprador, de modo a que este encontre um(a) parceiro(a) para o seu Lori.
Devemos pensar em reproduzir múltiplas gerações nos nossos aviários. Tal não será possivel se as crias nascidas forem sistemáticamente cruzadas entre si (com alguns dos nefastos problemas de consanguinidade) hibridizadas, mal alimentadas ou expostas a doenças. Temos disfrutado festas maravilhosas aves mas, apenas utilizando processos cuidadosos e inteligentes de maneio, outras futuras gerações de criadores terão o mesmo privilégio.

O lori Chatering (Lorius garrulus
Com maníficas cores e de temperamento alegre e brincalhão, é uma ave ideal para aviário.

(*) N.T. "ligado mentalmente ao dono". Este fenómeno foi estudado em particular nos gansos pelo etólogo austríaco Konrad Lorenz

 
 
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