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O Largo 13 de Maio

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Tão antigo quanto a própria capital paulista. Centro de Santo Amaro, o maior bairro da cidade.
Lugar de passagem para milhares de pessoas, moradoras das regiões periféricas de São Paulo.
Um espaço com características únicas, únicas do "Largão".

 

  Quem frequenta e usa o Largo 13 são principalmente pessoas da classe baixa de São Paulo, são elas que fazem e constroiem este espaço. As lojas são de produtos baratos e populares, os rostos são de migrantes e por incrível que pareça, imigrantes também. Erra quem pensa que o Largo 13 é nordestino e nortista. Convivem juntos alguns dos primeiros imigrantes, os japoneses e suas lojas, com os migrantes e suas barracas.
Gaúchos, mato-grossenses, pernanbucanos, paraguaios, bolivianos, estão todos alí.
  Como todos espaços que abrigam multidões, o Largo 13 é um espaço de convivência e anonimato.   A invisibilidade do outro?  

 

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O Largo 13 de Maio

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

  A Igreja que marca o centro do do Largo 13 permanece alí há séculos. De Santo Amaro dos índios e bandeirantes, de escravos e
senhores, de alemães, japoneses, brasileiros, a igreja esteve presente em todos os momentos. Agora parece esquecida,
abandonada como apenas um monumento dentro de uma paisagem que está sempre mudando.
  O monumento.  

Apesar de tudo o que há para ver, fazer e comprar no Largo 13, tudo se resume a pegar um transporte para casa. O Largo 13 e o Terminal Santo Amaro, localizado há 300 metros da Igreja do Largo 13, são locais onde se centralizam a maior parte dos
transportes que seguem para os bairros de periferia da Zona Sul da capital paulista.

Lotações e ônibus abarrotados

  A rua é assim.  
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O Largo 13 de Maio

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

  Zé, um dos milhares de ambulantes que utilizam o espaço do Largo 13, dando ao local, características únicas.
Revoltado com a política brasileira, não vota desde 1990 e queimou o título de eleitor da esposa.
  Joelson, pernanbucano que veio morar com o irmão e procurar emprego.
Funcionário mais antigo de uma tradicional loja de produtos nordestinos, a Casa do Norte - Cabeça Chata.
  Jozé Carlos, nordestino com a história igual à de todos. Migrou procurando trabalho.   Clarice, funcionária do CET. Passa oito horas por dia observando o Largo 13, isolada no topo do edifício mais alto da região. Faz o controle do tráfego e se comunica com o resto do mundo através de um rádio. Nesta foto ela observa uma mulher que acabara de ser atropelada por um ônibus, e pela demora na chegada de atendimento, provavelmente já estava morta.
Clarice vê o Largo 13 de uma maneira única, isolada, distante, ela sabe disso. Brinca que basta se distanciar do muro que aparece nesta foto, para que a vista seja agradável e até bonita, com a represa Guarapiranga ao fundo e muitas áreas verdes. Mas ao se aproximar do muro tudo muda, vê-se o Largo 13, sujo, pobre, desorganizado. Lá de cima Clarice já viu tudo, inclusive três assassinatos e incontáveis atropelamentos. Do o que vê, poucas são as boas memórias.

 

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O Largo 13 de Maio

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

  A mercadoria mais famosa das lojas de produtos típicos do nordeste.   Langerie por preço baixo.
Um detalhe da barraca de um camelô. Impossível fotografar o dono, que se esquivava da câmera.
  Os serviços mais comuns do Largo 13.   Os telhados formam literalmente corredores entre as barracas, pouca luz do sol entra nesses espaços.   Todo mundo está sorrindo?  

 

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