Marilson Fernandes de Oliveira,
Presidente da ADEF/GV

AMOR E LUTA

Todo ser humano, na condição de suprema auto-expressão de Deus, traz dentro de si a luz da vida, a intensa luz do Amor. Perante a lei todos deveriam ter direitos e deveres iguais numa sociedade bem organizada, mas na realidade não é bem assim. Notamos uma série de diferenças entre um ser humano e outro; as características que os diferenciam tornando-os de uma raça ou outra, gordos ou magros, ricos ou pobres, deficientes físico ou mental.
Segundo a Associação Brasileira dos Deficientes Físicos (Abradef), dentre dez pessoas, uma apresenta algum tipo de limitação, quer seja física, mental ou sensorial.
Há um conceito de que as pessoas deficientes são incapazes ou inúteis, porque não se leva em conta o que elas fazem ou podem fazer e sim o que não fazem. Na ficção o potencial de um portador de deficiência física é mostrado no filme "Meu Pé Esquerdo", onde um deficiente consegue melhorar as condições de vida de toda sua família. Na vida real, podemos lembrar do americano paraplégico, Franklin Delano Roosevelt, que foi presidente dos Estados Unidos. Detalhe: Nas fotos ele só aparece da cintura para cima. Um caso mais recente de luta e garra contra a limitação física, foi o do iatista Lars Grael, que teve a perna amputada pela hélice de uma lancha desgovernada há um ano. Desde dezembro, ele participou de 12 regatas oceânicas controlando o timão do barco de competições de sua equipe. O certo é que ninguém deseja ser limitado ou visto como tal.
Piedade, protecionismo ou paternalismo não ajudam em nada e só causam dependência. O melhor é uma posição digna que ajude a habilitar e integrar o deficiente ao mundo, dando-lhe condições e oportunidades de mostrar o quanto pode ser útil e capaz. A integração começa quando lhe são garantidos os direitos à educação, ao trabalho, esporte e lazer como cidadão comum; isto é, ter uma vida digna e equilibrada, sem ignorar as suas possibilidades e dificuldades. Esta é a proposta da Adef/GV para você portador de deficiência, venha se unir à nossa luta por essa dignidade.
Lembremos que ninguém é totalmente eficiente ou deficiente. Podemos ser deficientes intelectualmente e eficientes em sentimentos como o respeito, a crença, a compreensão e o amor, independentemente de qualquer "acaso"...


Verifique aqui ações da ADEF/GV e de outros órgãos visando condições mais dignas para todos os deficientes:

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Layout e confecção:
Alcendiney Francisco Satheler

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