Os assistidos Tito e José Geraldo enquanto aguardavam no Nusat |
PROGRAMA DE ÓRTESE E PRÓTESE
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De acordo com Heloísa, o programa atende
aos 62 municípios da área de abrangência da Diretoria
Regional de Saúde (DRS), fornecendo aparelhos
auditivos, cadeiras de rodas, muletas, bengalas e
próteses de perna e pé. "A maior demanda tem
sido para aparelhos auditivos e cadeiras de rodas",
afirmou. A assistente social informou que até o ano passado o programa funcionava com um teto mensal para cada tipo de órtese e prótese. Desde o início deste ano, passou a ser fornecido às unidades de atendimento um recurso mensal de R$19.154,85 para atender aos pedidos. "Com esse recurso não conseguimos atender nem 20% da demanda e temos de priorizar 25% para cada tipo de necessidade dos assistidos", disse Heloísa, completando que as peças são confeccionadas mediante o molde feito por um técnico da Associação Mineira de Paraplégicos, que vem de Belo Horizonte quinzenalmente. No dia 21 de setembro, a equipe de reportagem da ADEF/GV esteve no NUSAT para falar com alguns dos assistidos pelo programa. O senhor Pedro Domingos de Souza, veio de Itabirinha de Mantena, para que suas medidas fossem tiradas para a confecção de uma perna. Ele teve a perna esquerda amputada há cerca de dois anos e desde então se locomove usando muletas. "As muletas nos ferem muito debaixo do braço, com a perna terei mais conforto", declarou ansioso por receber a prótese. Já o senhor Tito Alves, morador no bairro Nossa Senhora de Fátima, em Governador Valadares, aguardava a chegada do técnico da AMP com a prótese para sua perna esquerda amputada há três meses. Ele já havia perdido a perna direita há 28 anos. Mais dois amputados da cidade, José Geraldo Ferreira e Alcides Alves Souza, tiveram suas medidas tiradas para a confecção de prótese para membros inferiores. O material deverá ser entregue dentro de no máximo dois meses. |
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A assistente social Heloísa coordena o grupo |
GRUPO DE APOIOEm outubro do ano passado foi criado no Nusat, o Grupo de Apoio a Pacientes Amputados, que realiza reuniões mensais com o objetivo de trabalhar a auto-estima e o entrosamento dos assistidos pelo programa. A coordenadora é a assistente social Maria Heloísa Campos Damasceno, que convive de perto com a dor, a frustração e depoimentos emocionantes dos amputados. A última reunião aconteceu no dia 18 deste mês. "Temos tentado auxiliá-los na adaptação após a amputação de membros, com reflexões e dinâmicas de grupo que visam oferecer certa atividade física e/ou mental", esclareceu Heloísa. |
Verifique ações da ADEF/GV e de outros órgãos visando condições mais dignas para todos os deficientes: