Neste FAQ estão as perguntas mais frequentes sobre o vôo e instrução de parapente.
Se você quiser ter uma noção básica sobre o esporte clique
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- PARAPENTE (PARAGLIDER), é uma aeronave, parecida com o pára-quedas (sem estruturas rígidas), porém mais alongado e com a capacidade livre de decolagem e pouso, podendo permanecer várias horas voando e percorrer grandes distâncias, utilizando técnicas normais de navegação aérea. Também é possível a realização de vôos rebocados tal como os planadores ou mesmo motorizados.
- Todo equipamento pesa aproximadamente 20kg, é transportado através de uma mochila grande e cabe facilmente em porta-malas de automóveis.
- Não, é um esporte de risco como todos os esporte aéreos e poucas companhias cobrem o seguro de esportes aeronáuticos, incluindo o parapente.
- Existem procedimentos básicos a serem seguidos que tornam o vôo de parapente seguro, tais como conhecer as condições meteorológicas, capacidade de pilotar, o uso dos equipamentos obrigatórios, regras de tráfego aéreo e legislação aeronáutica.
- Sim, porém é recomendado a verificação de certos itens tais como procedência, horas de vôo, número de revisões, porosidade do tecido, condições das linhas, etc.
- O esporte é fiscalizado pelo DAC (Departamento de Aviação Civil) e exige o cumprimento de certas normas e procedimentos de segurança, conforme previstas na RBHA-103 (Regulamento Brasileiro de Homologação Aeranáutica, no. 103), definições da ABVL (Associação Brasileira de Vôo Livre) e APPAR (Associação Paranaense de Paraglider). A idade mínima para a prática do vôo livre prevista na norma é 18 anos.
- Sim, é possível a realização de vôos duplos com parapentes de maior área vélica que comportam a carga de duas pessoas (piloto habilitado para vôo duplo e passageiro).
- Pode mas não deve! Existem organismos internacionais que homologam os equipamentos baseados na segurança (comportamento à colapsos) e performance (velocidade, planeio, etc.) em várias classes ("standard", "performance", "competition", etc.), além do dimensionamento do equipamento para o peso do piloto (área vélica). Todos devem começar com um equipamento básico, seguro e para o seu peso.
No litoral o vento laminar é relativamente seguro e pode-se permanecer por várias horas voando (vôo dinâmico).
No interior a geração de térmicas causa turbulência que torna o vôo mais delicado, porém ganha-se boa altura podendo-se percorrer grandes distâncias facilmente (vôo térmico).
- Somente é possível decolar de áreas planas através de reboques por lanchas ou carros realizados com uma espécie de guincho exclusivo para esse fim ou motorizados.
- É transmitido o conhecimento sobre composição e manuseio do equipamento, meteorologia, aerodinâmica, normas aeronáuticas, tráfego aéreo, competições, operação dos equipamentos de navegação e segurança, etc.
- São realizadas aulas práticas de decolagens em solo e na sequência decolagens, vôos curtos com curvas e pousos em morros pequenos.
- Assim que o aluno esteja apto, serão realizados aprox. 10 vôos num morro com no mínimo 300m de desnível, finalizando o curso.
- Sim, além do curso básico de pilotagem o futuro piloto terá que prestar um exame teórico e de saúde física, auditiva, visual e mental, para estar habilitado a voar sozinho.
- Pode mas não deve! O vôo livre dá-se por conta e risco do próprio piloto, porém para estar legalmente habilitado é necessário realizar o curso básico de pilotagem. As estatísticas mostram que os auto-didatas têm uma capacidade maior de se acidentarem.
- Sim, até a formatura todo equipamento será fornecido (velames, cadeiras, capacetes, rádios, etc.).
- O aluno terá que adquirir o MAPIL (manual do piloto de parapente - custo aprox. R$ 20), que será utilizado como fonte de consulta durante as aulas teóricas.
- Também serão fornecidas fitas de vídeo e apostilas diversas para cópia.