O Swásthya Yôga é uma filosofia de vida que surgiu na Índia a mais de 5.000 anos. Além de ser uma filosofia Sámkhya (naturalista, não-espiritualista) é também tântrica (matriarcal, sensorial, e desrepressora). Embora o público leigo, em sua maioria, busca fazê-lo com a idéia de melhorar visivelmente a vida, seja com intenções físicas (um corpo esbelto, uma postura correta, músculos alongados, etc.) ou mentais (concentração, meditação e combate ao stress), o Yôga tem como objetivo uma meta bem mais interessante: alcançar o SAMÁDHI (hiperconsciênia, mega-lucidez). O Swásthya Yôga de todos os ramos do YÔGA é o mais antigo.
Com o passar dos anos, devido à invasão ariana massacrando e dizimando o povo drávida (os primeiros habitantes da Índia e os criadores do Yôga pré-clássico), o Yôga legítimo, original foi deteriorando, dando espaço ao surgimento de novas técnicas (novos Yôgas) que iam se adaptando às culturas e etnias de cada época.
Depois da invasão ariana ninguém nunca mais se deteve a estudar o Yôga antigo. Era algo proibido. Os arianos não permitiam a expansão cultural da civilização do vale do indo. Para a felicidade de todos, antes da passagem para o terceiro milênio da nossa era, o método autêntico foi resgatado e assim sendo os ensinamentos ancestrais desta filosofia foi sistematizado com o nome de Swásthya Yôga, o Yôga mais antigo, o completo, o tronco principal de onde todos os outros estilos de Yôga surgiram.
"É um estado de megalucidez e para tal é necessário operar uma série de metamorfoses na estrutura biológica do praticante. Isso requer tempo e saúde. Então, o próprio Yôga, em suas etapas preliminares, providencia um acréscimo de saúde para que o indivíduo suporte o empuxo evolutivo que ocorrerá durante a jornada; e provê também o tempo necessário, ampliando a expectativa de vida, a fim de que o yôgin consiga, em vida, atingir sua meta. Os efeitos sobre o corpo, sua flexibilidade, fortalecimento muscular, aumento de vitalidade e administração do stress fazem-se sentir muito rapidamente. Mas para despertar a energia chamada kundaliní, desenvolver as paranormalidades e atingir o samádhi, precisa-se do investimento de muitos anos com dedicação intensiva. Por isso, a maioria dos praticantes de Yôga não se interessa pela meta da coisa em si (kundaliní e samádhi). Em vez disso, satisfaz-se com os fortes e rápidos efeitos sobre o corpo e a saúde. O Yôga ensina, por exemplo, como respirar melhor, como relaxar, como concentrar-se, como trabalhar músculos, articulações, nervos, glândulas endócrinas, órgãos internos, etc. através de exercícios físicos belíssimos, fortes, porém que respeitam o ritmo biológico do praticante. A prática completa do Swásthya Yôga compreende oito tipos de técnicas (mudrá, pújá, mantra, pránáyáma, kriya, ásana, yôganidra, samyama) que vão atuar em oito áreas distintas, promovendo um aperfeiçoamento multilateral." ( Mestre DeRose)
O Yôga não é religião. O católico, o espírita, o judeu, o protestante, etc. Todos têm plena liberdade de entrar numa sala de aula sem que isso interfira no seu modo de pensar e em sua fé. Em nossa prática não exigimos crença em fé e não trabalhamos com misticismo.