Passada de Truques (freestyle)
O esquiador tem direito a duas passadas de 25 segundos cada,
podendo executar no máximo 5 truques por passada. O início
da passada se dá entre duas bóias, com cerca de 15 metros
de distância entre elas, que marcam o início do percurso,
e termina com o final dos 25 segundos ou com a queda do atleta. Caso o
atleta não inicie a sua primeira manobra antes da segunda bóia
que marca o percurso, o tempo começará a ser contado
automaticamente.
Para ser considerado válido, um truque deve ser iniciado
antes do término dos 25 segundos. Cada truque só pode ser
executado uma vez. Os truques devem ser previamente escolhidos, ordenados
e anotados em uma ficha fornecida pela organização. A execução
da sequência deve ser seguida corretamente, sendo anulados os truques
que forem executados fora da ordem.
Todos os truques devem constar da lista anexa, sendo inválida
a repetição ou a alteração através de
combinação de qualquer um dos truques listados. Isto significa
que não se pode realizar duas vezes um mesmo truque acrescentando-se
a ele uma pegada, nem tão pouco acrescentar ao truque um valor maior
por realiza-lo com uma pegada.
O "wild card" é um sexto truque opcional que pode ser colocado no
final da segunda passada. O valor deste truque não será somado
aos demais, sendo considerado apenas no julgamento de estilo. Este truque
não precisa fazer parte da lista fornecida.
Somente na final da categoria Open, os atletas terão a opção
de realizar uma manobra no "double up" após o fim da segunda passada,
somente se o atleta não cair durante a segunda passada. No entanto
fica proibido a realização do "wild card". Esta manobra receberá
uma pontuação de 0 a 1000 pontos que será somada aos
pontos das duas passadas. A pontuação da manobra no "double
up" será levada em consideração somente para efeito
de resultado e premiação do campeonato, sendo desconsiderada
para efeito de ranking ou recorde brasileiro. Esta manobra não precisa
fazer parte da lista fornecida.
O esquiador terá direito a apenas uma repetição de
passada (reride) por passada, mas somente se o esquiador soltar a manete
antes de dar início a sua série. Se o atleta soltar a manete
uma segunda vez ou cair, a passada estará terminada.
A repetição da passada pode ser concedida em consequência
de três situações adversas: erro do piloto, marolas
no percurso causadas por outras embarcações ou quebra de
equipamento da organização.
Se o atleta não tiver soltado a manete antes de iniciar sua série,
mas mesmo assim tiver alguma reclamação, ele ainda poderá
pedir uma repetição de passada, mas esta não será
garantida, sendo dada somente em casos extremos. A decisão será
tomada pelos juízes que receberão informações
do atleta e do piloto.
Passada Livre (expression
session)
A prova consiste em uma única passada que se inicia
no momento em que o atleta sai da água ou de um ponto em terra,
passando em seguida por um percurso pré-definido e terminando com
uma manobra no "double up" ou com a segunda queda do atleta.
Não há limite de tempo ou de truques, sendo que os truques
também não precisam ser pré-definidos. Não
existem repetições de passada (rerides) na passada livre.
Pontuação
Passada de truques:
a pontuação é dada pela soma dos pontos dos truques
devidamente executados, mais as pontuações subjetivas que
variam de 0 a 4000 pontos por passada da seguinte forma:
Execução:
(1000 pontos) julgar-se-á a técnica e a perfeição
dos truques executados.
Intensidade:
(2000 pontos) julgar-se-á a altura atingida e o desempenho dos truques
executados.
Composição:
(1000 pontos) julgar-se-á a criatividade e variedade dos truques,
e também a influência da sequência enfatizando-se as
transições de truque para truque.
Passada livre: a pontuação é dada pelo julgamento
subjetivo de 0 a 100 pontos dados à única passada, seguindo
os mesmos conceitos do julgamento subjetivo da passada de truques, sendo
25 pontos atribuídos a Execução, 50 pontos atribuídos
a Intensidade e 25 pontos atribuídos a Composição.
Protestos:
O atleta que estiver sentindo-se prejudicado por algum motivo,
deve entregar um protesto por escrito ao juiz chefe ou ao seu substituto,
antes que termine a categoria do atleta em questão. Caso o atleta
seja um dos últimos a competir na sua categoria, ele deve avisar
os juizes presentes no barco que irá entregar um protesto, tendo
assim 5 minutos pra faze-lo. Protestos feitos verbalmente ou entregues
com atraso não serão aceitos.
Uma comissão formada pelos juizes tomará um decisão
sobre o assunto, com base nas regras internacionais da WWA (World Wakeboard
Association). Em caso de empate a palavra do juiz chefe é final.
OBS: Espera-se uma conduta ética dos atletas. Caso um atleta ou
o seu representante venham a agir de maneira imprópria, colocando
em jogo a credibilidade dos juizes ou da organização, o atleta
poderá ser desclassificado, sendo anulados seus resultados obtidos
no campeonato para efeito de ranking.