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  • Nos anos 60 teve participação ativa nos movimentos que transformaram a poesia brasileira, interagindo com os grupos de vanguarda e construindo sua própria linguagem e trajetória. Data desta época sua participação nos movimentos políticos e sociais que marcaram o país. Por isto, como poeta e cronista foi considerado pela revista Imprensa em 1990 como um dos dez jornalistas que mais influenciam a opinião de seu país.

  • Considerado pelo crítico Wilson Martins como o sucessor de Carlos Drummond de Andrade, realmente substitui-o como cronista no Jornal do Brasil, em 1984. E foi sobre Carlos Drummond de Andrade a sua tese de doutoramento (Univ. Fed. Minas Gerais), initulada: Drummond, o gauche no tempo.

  • Nos duros tempos da última ditadura militar, Affonso publicou corajosos poemas nos principais jornais do país, não nos suplementos literários, mas nas páginas de política.

  • Poemas como Que país é este? (que foi traduzido para o espanhol, inglês, francês e alemão) foram transformados em posters, aos milhares, e colocados em escritórios, sindicatos, universidades e bares.

  • Produziu uma série de poemas para a televisão (Rede Globo). Esses poemas eram transmitidos no horário nobre, no noticiário noturno e atingiam uma audiência de 60 milhões de pessoas. Fez nessa época também uma nova experiência, aliando poesia e mídia, produzindo poemas sobre futebol e a Copa do Mundo (1986), que eram transmitidos com imagens e sons após os jogos do Brasil.

  • Como presidente da Biblioteca Nacional - a oitava biblioteca do mundo, com oito milhões de volumes - realizou entre 1990 e 1996 a modernização tecnológica da instituição, informatizou-a, ampliando seus edifícios e lançando programas de alcance nacional e internacional.

  • Criou o Sistema Nacional de Bibliotecas, que reúne 3.000 instituições, e o PROLER (Programa de Promoção da Leitura), que contou com mais de 30 mil voluntários e estabeleceu-se em 300 municípios.

  • O seu trabalho à frente da Biblioteca Nacional possibilitou que o Brasil fosse o país-tema da Feira de Frankfurt (1994), o país-tema na Feira de Bogotá (1995) e no Salão do Livro (Paris, 1998).

  • Teve seu poema "Os Amantes", gravado por Fagner.

  • De parceria com Rildo Hora, compôs várias músicas, entre as quais "Quiprocó", um samba político, cantado por Martinho da Vila.

  • Como escritor participou do International Writing Program (1968-1969) em Iowa, USA, dedicado a jovens escritores de todo o mundo.

  • Foi presidente do Conselho do Centro Regional para o Fomento do Livro na América Latina e no Caribe (CERLALC, 1993-1995) e também Secretário Geral da Associação das Bibliotecas Nacionais Ibero-Americanas (1995-1996), que reúne 22 instituições desenvolvendo amplo programa de integração cultural no continente.

  • Nas atividades universitárias, foi professor de várias universidades brasileiras: Universidade Federal de Minas Gerais, Pontifícia Universidade do Rio de Janeiro e Universidade Federal do Rio de Janeiro. E orientou, como tal, cerca de 80 teses de doutorado e mestrado.

  • No exterior deu cursos na Universidade de Los Angeles (1965-67), Universidade do Texas (1976), Universidade de Koln (1978), Universidade de Axl-en-Provence (1980-82) e conferências na Dinamarca, Espanha, Portugal, Canadá, México, Argentina, Chile, além de outros países.

  • Lançou a revista Poesia Sempre, de circulação internacional, tendo organizado números especiais sobre a América Latina, Portugal, Espanha, Itália, França e Alemanha.
    "Sei que a verdade é difícil
    e para alguns é cara e escura.
    Mas não se chega à verdade
    pela mentira, nem à democracia
    pela ditadura."
  • Página criada por Alysson Ramos Artuso respeitando os direitos reservados ao Clube Sertanejo (c) 2000.
    Criada em 02/07/2001

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