Compilado por Salatiel Alves de Araujo, todos direitos reservados © 1996
O Homem Pantaneiro, recebeu dos indígenas Guaranis, Paiaguás, Guatós a agilidade física e o respeito à natureza, a qual encontra-se praticamente inalterada com mais de 200 anos de ocupação e exploração econômica. A colonização da região remonta ao século XVIII. Através dos rios Tietê, Paraná e Paraguai, chegaram os primeiros bandeirantes provenientes de São Paulo à Chapada Cuiabana onde encontraram ouro. Após a Guerra do Paraguai e com o declínio do ouro, o povoamento se dá no sentido Norte-Sul, surgindo no Pantanal grandes fazendas de pecuária extensiva que, associadas aos fatores ambientais, consolidaram uma estrutura fundiária de grandes propriedades (56 % da área, com mais de 10.000 Ha). No início deste século, o acesso aos grandes centros urbanos do País fazia-se por Assunção, Buenos Aires e Montevidéo, resultando daí a absorção de inúmeras manifestações culturais e folclóricas - música, vestimenta, linguagem e alimentação. A chegada da Estrada de Ferro (noroeste do Brasil - 1914) incorporou novos hábitos e costumes. As distâncias e o difícil acesso às fazendas fizeram o homem pantaneiro acostumar-se ao isolamento e à solidão, porém manifesta o sentimento de cooperação quando trabalha seu gado (manejo tradicional) ou nas festividades típicas entre as fazendas. Vivendo a realidade de uma região inóspita, enchentes, ataque de animais silvestres, problemas de transporte e, sem política diferenciada para a região, o homem pantaneiro pecuarista, vaqueiro ou pescador) mantém amor, respeito e apego à sua terra.
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Salatiel Alves de Araujo - Geólogo
e Especialista em Sensoriamento Remoto
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Março de 1996
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