Trabalhando por um meio ambiente inteiro.Principais diretrizes da Secretaria de Meio Ambiente do Estado do Rio de Janeiro neste novo Governo:
Econotícias:
Baía de Guanabara - RJ.
Em 1992, o Rio de Janeiro
se transformou na capital mundial do meio ambiente. A cidade foi sede da
Eco
92 - Conferência das Nações
sobre o Meio Ambiente e Desenvolvimento - organizada pela ONU. Dirigentes
de mais de 170 países, incluindo o Brasil, participaram deste encontro,
com o objetivo de debater as questões da preservação
do meio ambiente e da qualidade de vida.
Mas o principal documento desta Conferência, assinado pelos países
foi a Agenda 21,
um programa estratégico universal, com o objetivo de alcançar
o desenvolvimento sustentável no século XXI, ou seja, todos
os participantes se comprometeram em encontrar uma forma de continuar desenvolvendo
seus países sem destruir o meio ambiente e com maior justiça
social. A princípio a idéia era chegar ao terceiro milênio
com o quadro do meio ambiente revertido ao da década de 90, mantendo,
e até mesmo aumentando, o desenvolvimento dos países. O documento
é uma longa pauta de temas e problemas a serem resolvidos para chegar
a este objetivo até 2002.
Feema
(Fundação Estadual de Engenharia do Meio Ambiente), permuta
e exporta saber em primatologia. Representada pelo chefe do Centro de Primatologia
do Rio de Janeiro, veterinário Alcides Pissinatti, a instituição
teve participação e destaque no VIII Congresso Brasileiro
de Primatologia, realizado em João Pessoa - Estado da Paraíba.
Essas pesquisas mostraram
a grande necessidade da criação em cativeiro desses primatas,
pois muitos dos seus respectivos habitats sofreram danos
totais.
O que mais ameaça
hoje a vida dos símios é a destruição das florestas.Dentro
do princípio de que é importante conservar a fauna de um
modo geral, o Centro vem colaborando na formação de colônias
de símios ameaçados de extinção, numa tentativa
de interesse mundial para salvar do extermínio pelo menos algumas
espécies da rica fauna primatológica brasileira.
mico-leão dourado, o símbolo das espécies
em extinção
20/11/98
Um
dos maiores problemas de nosso tempo é saber o que fazer com o LIXO.
O Estado do Rio de Janeiro não difere dos outros grandes centros
urbanos, tem urgência em resolver o problema de disposição
e coleta da enorme quantidade dos resíduos gerados diariamente.
Apesar de ser de competência Municipal a destinação
final e adequada do lixo, A Feema, como órgão responsável
pelo Controle Ambiental do Estado, cria e faz cumprir as diretrizes nesse
sentido.
A recuperação
do aterro metropolitano de Gramacho, o maior vazadouro do Estado, já
apresenta resultados bastante positivos com a diminuição
de contribuição de carga orgânica para a Baía
de Guanabara.
A Comlurb (Companhia
de Limpeza Urbana) pretende buscar alternativas para a destinação
do lixo gerado, dentre elas a implantação de usinas de
compostagem e reciclagem e novas áreas para implantação
de aterros sanitários.
Aterro sanitário de Gramacho - RJ.
TREM
JAPONÊS - Já está com a Feema o pedido de licença
ambiental para a criação do HSST, o Hight Speed Surface Transport,
o trem suspenso japonês de alta velocidade, que ligará a Barra
da Tijuca ao Centro do Rio. Os técnicos da Feema vão analisar
os estudos enviados pela empresa responsável pelo trem em um prazo
de nove meses, avaliando se existirá a possibilidade de impacto
ambiental.
Nova Legislação sobre o Meio Ambiente - LEI N.º 9.605, DE 12 DE FEVEREIRO DE 1998. Dispõe sobre as sanções penais e administrativas derivadas de condutas e atividades lesivas ao meio ambiente, e dá outras providências. Ou seja, quem de qualquer forma, concorre para a prática dos crimes previtos na nova lei, incide nas penas a estes cominadas. Sugeitarão os infratores, pessoas físicas ou jurídicas, a sanções penais e administrativas, independentemente da obrigação de reparar os danos causados.
Nota : 15/08/98
Após tudo o que acabei de falar aí acima sobre a Nova Lei dos Crimes Ambientais, o Presidente Fernando Henrique suspende a aprovação da medida por 10 anos a aplicação de multas à indústrias, comprometendo a qualidade de vida e condenando todos os brasileiros a conviverem com a poluição e a destruição do Meio ambiente até 2008. Com isso ele recebeu de todas as organizações ambientais o certificado de " Prêmio Porco Especial " .
Nota
: Outubro/98
- Protestos levam Governo a reeditar a Medida Provisória
que alterou a Lei Ambiental. ONGS e entidades empresariais estão
unidas contra a (MP) nº 1710, que alterou a Lei Ambiental nº
9.065, de fevereiro de 98. Diante dos protestos, o governo cedeu às
pressões, reduzindo o prazo para tres (3) anos, prorrogáveis
por mais tres, durante a reedição da MP, em setembro último,
além de incluir outras exigências em relação
ao Termo de Compromisso.
O Estado do Rio de Janeiro acaba de ser flagrado pelo satélite do
Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais como o campeão nacional
de atendados à Mata Atlântica. Foram 140 mil hectares
de devastação só nos últimos 5 anos, dos quais
pelo menos 50% no entorno ou dentro da Cidade do Rio de janeiro.
A destruição
da Mata Atlântica é uma das maiores tragédias
ecológicas do país, afetando a vida de 70% da população
brasileira que habitam a área oroginal desse ecossistema. Além
de regular o fluxo dos mananciais líquidos, a Mata Atlântica
é essencial para a fertilidade do solo, o controle do clima e a
estabilidade de escarpas e encostas. Serve também para proteger
a maior biodiversidade de árvores do planeta.
Os dados são
impressionantes: meio bilhão de hectares de florestas destruidos
em 9 estados, entre os anos de 1990 a 1995. "Não existe fiscalização,
não há programa de controle. O sistema de proteção
ambiental está falido, não funciona, tendo seus principais
técnicos migrado para outras áreas."
Diante desse quadro
de desmonte das forças públicas de controle e fiscalização
ambiental do Estado, o Conselho Regional de Biologia (CRB-2) - através
da comissão do meio ambiente - vai enviar um representante à
Brasília para avaliar junto ao Conselho Nacional do Meio Ambiente
(CONAMA), a melhor forma de colocar a estrutura do CRB-2 como instrumento
de pressão à serviço da sociedade, servindo como canal
para denúncias ambientais e instrumento jurídico.
Biólogos já têm seu Símbolo. A Comissão Julgadora do Concurso sobre o "Símbolo da Profissão de Biólogo", no dia 10 de outubro de 1998 apurou os votos e a autora do trabalho vencedor é a artista plástica Célia Cristina de Siqueira, escultora da cidade de Recife (PE). A organização do concurso agradece aos Biólogos participantes em todas as etapas e parabeniza a autora do trabalho vencedor.
PULMÃO DO MUNDO ÀS VEZES EMGASGA - A Amazônia é o pulmão do mundo, certo? Depende da época. Bioquímicos do renomado Instituto Max Planck, da Alemanha , mostraram que, nos anos de 1987 e 1992, a Amazônia expeliu na atmosfera mais dióxido de carbono (CO2) do que absorveu. O lançamento natural chegou a 0,2 petagramas (cada petagrama equivale a 1 trilhão de quilos) de CO2. Para entender o tamanho do fenômeno, acredita-se que as queimadas na Amazônia despejam, anualmente, cerca de 0,2 petagrama de CO2 no ar. Já em 1981 e em 1993, o efeito foi oposto: a floresta engoliu mais fumaça do que lançou no ar. Estocou 0,7 petagramas de CO2 em cada um desses anos. Segundo os pesquisadores alemães, há muitos fatores que interferem no comportamento da floresta, entre os quais as chuvas e a temperatura. O fenômeno El Niño, dizem eles, tem o poder de fazer com que a Amazônia produza mais CO2do que é capaz de absorver. O fenômeno foi publicado na Revista Nature.
Floresta Amazônica
A DESERTIFICAÇÃO é velha conhecida do Brasil. Só no coração do Nordeste ela afeta 180 mil quilômetros quadrados. O clima semi-árido do sertão , aliado às queimadas e às culturas inadequadas, causa o processo, facilmente visível na região de Irauçuba, no interior do Ceará. A recuperação do solo desertificado tem custo muito alto porque exige o reflorestamento das áreas com espécies nativas. Especialistas da ONU calculam em US$ 42 bilhões por ano de prejuízos decorrentes do fenômeno.
Irauçuba
- Ceará
A
TERRA INDEFESA - Poucos países estão
se dispondo a controlar os gases que se acumulam na atmosfera em consequência
da atividade industrial e do crescimento urbano.
Resultado: o
Mundo pode enfrentar nos próximos anos os danos causados pelo efeito
estufa, ou o aquecimeto anormal da atmosfera. São eles a elevação
da temperatura, o derretimento do gelo da Antártida
e o aumento do nível do mar. Na verdade, variadas e surpreendentes
alterações climáticas já estão sendo
atribuídas à elevação da temperatura. Glaciares
no extremo da América do Sul, por exemplo, derretem-se e grandes
blocos de iceberg se soltam da Antártida; há inundações
na Europa Central, ciclones no Sudeste Asiático, tempestades de
neve na primacera da América do Norte.
Se a Terra estiver de fato se aquecendo, uma parte desse calor provocará
o aumento da evaporação da água. A umidade extra pode
romper os padrões climáticos e produzir tempestades mais
fortes e frequentes em alguns lugares e seca em outros. Ninguém
pode prever quanto de aquecimento ainda está por vir, mas os modelos
de computador prevêem aumento de temperatura de 1 a 5 graus Celsius
em média até o fim do próximo século.
Existe outro perigo que, por ser remoto e aparentemente absurdo, é
até levado na brincadeira por muita gente, mas encarado seriamente
pelos astrônomos. A Terra corre o risco de ser bombardeada por um
asteróide que viaja a uma incrível velocidade, fenômeno
que justifica os extensos estudos sobre trajetórias de cometas e
outros pequenos corpos do sistema solar. Tais pesquisas informam que todo
ano chegam ao solo cerca de 20 toneladas de matéria celeste, a maior
parte do tamanho de grãos de areia. Mas nada garante que um cascalho
gigante não siga igual percurso. Afinal, o mesmo deve ter acontecido
há 65 milhões de anos, acabando com os dinossauros.
Fábricas
&
Usinas Nucleares
ANO 2000
- Janeiro de
2000
BORRÃO NEGRO
- O Novo Milênio mal começou e já ocorreu
um dos maiores vazamentos de petróleo dos últimos tempos,
aliás dos novos tempos. Ocorreu na Refinaria Duque de Caxias, no
Rio de Janeiro, espalhando 1,3 milhão de litros
de óleo na Baía de
Guanabara, provocando o pior desastre ambiental desde 1975. O vazamento
atingiu a reserva de Guapimirim, matando milhares de peixes e aves, como
este mergulhão.
Nesta foto abaixo vocês podem ter uma idéia do desastre causado.
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