PROBLEMAS COM MORCEGOS

 

Em uma cidade como o Rio de Janeiro, é freqüente o encontro de moradores com morcegos. Com a destruição da Mata Atlântica, numerosas formas  menos resistentes ou mais exigentes, desapareceram ou ficaram restritas às unidades de conservação. No entanto, umas  poucas espécies adaptaram-se às profundas modificações causadas pela urbanização e, pela ausência de predadores e de espécies para competir pelo alimento, apresentam elevadas densidades populacionais. O Rio de Janeiro é, ainda, exemplo ímpar de metrópole, apesar de ser o 2o maior centro urbano da América Latina, encerra em seus 1.500 Km2 significativa área de florestas e é bastante arborizado. Simultaneamente, é cercada de numerosos morros, propiciando numerosos refúgios.

  • Da grande diversidade de morcegos antigamente encontrada (estima-se 63 espécies atualmente no Estado do Rio de Janeiro), mais de 70% ainda existe no município e cerca de 12 podem ser encontradas em áreas mais degradadas, como parques urbanos e quintais. Fato sem dúvida estarrecedor, para uma unidade geográfica densamente povoada que tem sido desmatada desde o século XVI e que ainda hoje é ocupada, quase que exclusivamente, para o uso urbano.
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  • Os problemas diagnosticados por nossa equipe, na Fundação RIOZOO, através de coletas de animais em 50 diferentes pontos desta cidade, análise de mais de 17.000 morcegos em 650 noites e realização de cerca de 2.000 entrevistas com os moradores foram:
    • Entrada eventual de morcegos em residências ;
    • Refúgio em forro (espaço entre o telhado e o cômodo);
    • Refúgio em outros locais da casa;
    • Visita a bebedouros de beija-flores;
    • Visita de morcegos à árvores em áreas residenciais;
    • Ataque de hematófagos;
    • Acidentes (com morcegos não hematófagos).

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