O mundo estranhou o fato do Dolphin, novo console da Nintendo de 128
bits, não ter marcado presença na E3 deste ano. Uma parte das especulações
apontam que o Dolphin será revelado na Nintendo Spaceworld, a feira
particular da empresa, no Japão. O evento ocorrerá dia 25 de Agosto
na cidade de Makuhari.
Mas há quem acredite que o Dolphin nada mais é que um blefe da Nintendo
para conter o Playstation 2 da rival Sony. E este ponto se torna
cada vez mais claro, já que a empresa anunciou o console no ano passado
e até hoje não mostrou sequer um parafuso da máquina.
Bem, no meio dessa história, surge outra ainda mais curiosa: a Nintendo
registrou recentemente sob as devidas leis de Copyright a marca Star Cube,
e ao que parece, este seria o verdadeiro nome do projeto Dolphin.
Existem boatos de que o console seria oficialmente batizado de
Star Cube no dia 24 de Agosto, num mini-evento que antecederá a Nintendo
Spaceworld.
Agora convenhamos Star Cube é um nome horrível. A Nintendo na busca de um nome original (os outros consoles
da empresa são o Game Boy e os 3 primos: Nintendo, Super Nintendo e Nintendo 64,
frutos de uma horrenda falta de originalidade) escolheu Star Cube,
mas seria melhor que ela permanecesse com o Dolphin ou na pior
das hipóteses a empresa deveria dar o originalíssimo nome de Nintendo 128 ou
algo desse tipo.
A Nintendo do Brasil finalmente abriu o bico e tagalerou coisas bem interessantes sobre o Dolphin.
Confira:
Depois de firmar um acordo tecnológico de US$ 1 bilhão com a IBM, adotar a tecnologia 1T-SRAM da MoSys, e incluir um drive de DVD da Matsushita, a Nintendo assinou novos contratos com mais três empresas americanas líderes no segmento de ferramentas de software e hardware, que também vão trabalhar no desenvolvimento do Dolphin, a nova geração de consoles Nintendo que estará no mercado no final do ano 2000.
As parcerias com a Applied Microsystems, Metrowerks e Factor 5 fazem parte de um processo que busca a excelência na produção de um console mais poderoso do que qualquer sistema de video games doméstico da atualidade. Se as expectativas se confirmarem, com essas novas parcerias a Nintendo poderá oferecer um visual drasticamente superior a tudo que já se viu em matéria de games.
"Fornecer ferramentas das melhores empresas àqueles que desenvolvem os jogos neste estágio inicial de produção, significa títulos de maior qualidade, criação mais rápida e menos tempo para a chegada ao mercado", afirma Gilson Lima, executivo de Marketing da Gradiente Entertainment, representante oficial da Nintendo no Brasil.
O console Dolphin trará um exclusivo processador central de 400 MHz da IBM, um chip gráfico de 200 MHz feito sob encomenda pela ArtX e um drive de DVD patenteado da Matsushita Electric (a mesma fornecedora de hardware da Panasonic). O processador Gekko, em cobre, alimentará o novo sistema da Nintendo usando a tecnologia líder da IBM de 0.18 micron copper. Com ele, os programadores podem criar jogos com o grau de realismo, fantasia e interação que sempre imaginaram.
A tecnologia 1T-SRAM da MoSys, que será utilizada para incorporar memórias de alta performance no sistema, representa um novo padrão em matéria de qualidade gráfica para games. Com isso os jogadores do Dolphin podem esperar por gráficos mais detalhados e movendo-se com maiores taxas de quadros.
A Applied Microsystems, Corp. foi escolhida para projetar e produzir o hardware de desenvolvimento que os criadores usarão para fazer os jogos para o Dolphin. A empresa é líder em fabricação de ferramentas de desenvolvimento para sistemas integrados das indústrias de aviação, Internet e telecomunicações.
A Metrowerks, líder em fornecimento de ferramentas de desenvolvimento de software para a arquitetura PowerPC, da qual o processador Gekko é uma extensão, ajudará os criadores a liderar o caminho para a nova geração de game design. A empresa fornecerá uma versão de sua aclamada ferramenta de desenvolvimento de software, CodeWarrior, que facilitará o processo de desenvolvimento de jogos, dando aos designers a habilidade de acessar as características exclusivas do sistema e do chip Gekko.
Com inúmeros elogios por Star Wars: Rogue Squadrow, a Factor 5 fornecerá as ferramentas do desenvolvimento de áudio e música para o Dolphin. O MusyX Audio Tools da Factor 5 é um produto altamente eficiente e oferece os métodos de criação e som mais avançados já projetados para a mídia interativa. Ele também apresenta um codificador de som Dolby Surround de tempo real, que acrescenta o mais avançado áudio 3D para jogos Nintendo quando jogado com um decodificador Dolby Surround.
"Acredito que a incrível performance da memória MoSys 1T-SRAM, em conjunto com o chip gráfico projetado pela ArtX, é a combinação perfeita para a CPU de cobre customizada da IBM", define Howard Lincoln, chairman da Nintendo of America Inc. "Nós empregaremos essa tecnologia para superar a experiência em games oferecida por qualquer console ou computador pessoal concorrente."
A Nintendo também disponibilizou as ferramentas da Factor 5 e da Metrowerks para os jogos do Game Boy e do N64, mantendo assim um elevado nível para seus sistemas de hardware.
Se quiser mais detalhes, compre a Nintendo World nº 14.
O presidente da Matsushita, Yoshinori Kobe, anunciou no dia 23
de setembro que sua empresa (o maior conglomerado de eletrônicos
do mundo) não lançará uma versão do Dolphin que leia DVD nos EUA,
e, consequentemente, no Brasil. Conforme anunciado a alguns meses,
a Nintendo produzirá 2 versões de seu próximo console.
A mais barata, fabricada por ela própria, será apenas uma máquina
para jogos (como o Nintendo 64 e o Dreamcast), e deverá sair por apenas
100 dólares, ou, no máximo, 150 dólares. A mais cara, que rodará
DVD (sim, será possível assistir filmes em DVD do seu Dolphin), será
licenciada para outros fabricanes, entre eles a Matsushita. Ambas
as versões serão totalmente compatíveis.
A Matsushita não anunciou o motivo de não produzir o console
nos EUA, mas analistas de mercado apontam para uma possível concorrência
com o Playstation 2 (que rodará filmes em DVD também) como sendo
o principal impecilho à sua comercialização nos EUA. A explicação
é que o mercado americano é muito mais sensível a preço do que o
japonês, e a máquina da Matsushita poderia custar bem caro...
Numa recente entrevista dada à revista japonesa Dengeki Nintendo 64,
o designer de jogos Shigeru Miyamoto disse alguns fatos que rolam
ao redor do novo console da Nintendo. Porém, disseram que
o desenvolvimento do software do Dolphin está mais lento do que
se esperava, impossibilitando o lançamento do console no ano 2000.
"Por enquanto, nenhum game está especificamente em desenvolvimento -
estamos apenas planejando alguns lançamentos," disse Miyamoto. "Quando
os estágios de preparação estiverem completos, um jogo pode ser concluído
em 1 ano.:
Falando com a revista 64 Dream (também do Japão), Miyamoto expandiu:
"AgoraAgora, um número de companias estão preparando as estruturas básicas
do Dolphin."
"Estamos usando os mais novos chips de computador para o Dolphin,
por isso nós não sabemos exatamente se vai funcionar", disse Miyamoto
à revista 64 Dream. "Na teoria, tudo funciona, mas nós queremos
ver isto na prática."
Miyamoto disse que os jogos ainda não estão num estágio avançado,
até mesmo porque o console ainda não está totalmente garantido.
Por isso, é difícil o Dolphin chegar ao mercado com mais de 2 jogos.
Tudo porque os jogos nem sairam do papel ainda, e, como sabemos,
um jogo demora mais de 1 ano para ser produzido.
Novas informações sobre o Dolhpin (console que a Nintendo está produzindo,
que antes era conhecido como Nintendo 2000) saíram da boca da Nintendo.
O console deverá ser lançado no final do ano 2000 no Japão (improvável...),
e no Brasil, apenas em 2001. A Nintendo finalmente abandonará os
cartuchos. Aliás, deveria ter feito isso a muito tempo, com o Nintendo
64. Isso porque os cartuchos tem pouca memória, por isso você não
encontra cartuchos para Nintendo 64 que tenham vídeos como do Playstation,
por exemplo. Os vídeos do Nintendo 64 são renderizados em tempo real,
ficando idênticos aos do gráficos do game, e poupando espaço. Além do mais,
é muito mais rápido fazer jogos para CDs (isso me lembrou os 3 anos de espera
por Zelda: Ocarina of Time).
Os caras da Nintendo disseram que Dolphin usará um chip
da MoSys, com tecnologia 1T-SRAM e o chip Art-X para os
gráficos. A Nintendo prometeu que a velocidade
máxima do processamento ultrapassará facilmente
a velocidade dos novos consoles (indiretamente falando do
Dreamcast e do Playstation 2) e de vários PCs.
A tecnologia da MoSys é a peça chave do perfeito funcionamento
e harmonia de outros chips. A memória é muito extensa, deve ser,
no mínimo, um console de 128 bits.
A tecnologia 1T-SRAM serve para fazer com que a velocidade de processamento
seja mais rápida que qualquer outra coisa na Terra!
Quando for lançado (apenas no final do ano 2000 no Japão e em 2001 por aqui),
Dolphin será, com certeza quase que absoluta, o console mais rápido e poderosos
jamais visto. Para você ter uma idéia, o Dreamcast possui 200 MHz (equivale ao
triplo de um PC equipado com um Pentium III de 500 Mhz). O Playstations 2, terá 300 MHz,
e, o Dolphin......... 400 MHZ!!!! Ainda não se sabe se o console terá modem, como
o Dreamcast (o Playstation 2 não terá). A única certeza sobre componentes,
além dos chips, é que o console rodará DVD. Finalmente, é o fim dos cartuchos!
Com o lançamento do Dreamcast neste mês de setembro, a Nintendo não
ficará parada e lançará várias informações sobre o Dolphin aqui na internet,
para aumentar o apetite dos jogadores e fazer eles esqueçerem o Dreamcast.
O que é difícil.....
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