Quem somos?...Onde estamos?...Para onde vamos?...Perguntas antigas como essas, à primeira vista podem parecer mera conversa de quem não tem o que fazer; mas, a cada dia, emergem de algum ponto obscuro do ser, assustadoras no confronto com a realidade. Basta olhar ao redor, de modo crítico e honesto, para sentir a urgência de algumas respostas. Então surge o desapontamento de não obtê-las, ainda. Contudo, podemos contar com as nossas percepções da realidade, desde que as consideremos limitadas e relativas. Se algum conhecimento é possível, ele só se torna efetivamente útil, quando bem aplicado. No final das contas, a prática é o que mais conta! Conheci muita gente abarrotada de conhecimentos sobre determinado assunto, que se mostrava incapaz de resolver questões simples, se confundia com a própria informação acumulada. Se adoeciam, essas pessoas não sabiam o que (poderiam) fazer, exceto consultar um médico. Ou seja, todo esse conhecimento valia menos do que o que tem um animal (como um cachorro, por exemplo), sobre a manutenção da própria saúde. Quando tinham algum problema de ordem emocional, se desesperavam e cometiam atos absurdos, ilógicos diante de seu próprio código de conduta... Facilmente se decepcionavam, ou se aborreciam, ou se ofendiam, com as pessoas que não lhes tratavam de modo "condizente" ao seu grau de "sabedoria". Em suma, eu não senti interesse em imitá-las em seu modo de viver, apesar de certas prerrogativas que obtinham no meio social. Aparentemente essas mordomias lhes proporcionavam a chance de serem desleixadas com o próprio corpo e com o comportamento pessoal. Quase sempre acabavam tendo uma vida dupla - ou, talvez, ambígua - ficavam contentes ao serem bajuladas por algumas pessoas, simultaneamente, eram insatisfeitas consigo mesmas e, por serem excessivamente preocupadas com a sua imagem, mantinham estados de espírito um tanto mórbidos. Algumas vezes sugeri pequenas alterações de conduta, quase sempre relacionadas com as suas rotinas. A contestação usual era de que essas questões eram muito "pequenas", tinham uma importância insignificante perante as suas outras atividades, além de que não resolveriam os seus ("grandes") problemas. Eu acho que, ao contrário do que pensa a maioria das pessoas, o somatório dessas "pequenas" atitudes diárias é algo extremamente importante, e vem sendo menosprezado pelos movimentos sociais, em especial, pelo movimento ecológico. Desde o advento da revolução industrial o cidadão não vem sendo educado para gerir, no seu cotidiano, as supostas benesses que esta lhe propiciou. Naquela época, as motivações eram favoráveis ao novo paradigma do progresso, procurando tirar o máximo de proveito dele. A natureza se mostrava exuberante, se comparada com a condição atual. Não havia motivos evidentes para se falar de possíveis problemas ecológicos, naquela época - isso seria como uma abordagem de crendices ou de profecias alarmistas. Por mais coerente e previdente que fosse o discurso, certamente seria considerado um tanto herége, reacionário diante da fascinação gerada pelo "progresso", graças as novas comodidades propiciadas. Gradativamente o cidadão foi associando aquilo que é artificial, à praticidade, ao prestígio, e ao bom gosto, enquanto que, o que é natural, foi "adquirindo" a condição de primitividade e deselegância, como se a natureza tivesse de ser "aperfeiçoada" pelos seres humanos. Essa postura, (bastante normal), levou alguns empresários estadunidenses (isto é, dos EUA, pois os canadenses também são norte-americanos) a contratar uma equipe para pesquisar uma embalagem "ótima" para a laranja, a qual substituísse a casca. Seria então comercializada uma laranja bem ao gosto do consumidor comodista (e alienado), porque não teria nem sequer o trabalho de descascá-la, mas apenas o de dispensar, após o uso, mais uma embalagem descartável. Após várias tentativas infrutíferas e de alto custo, esses cientistas (e técnicos) concluíram em seu relatório final, que a melhor embalagem para a laranja é a casca (natural) que a mesma (já) contém!! A finalidade dessa pesquisa pressupunha que a tecnologia pode "aperfeiçoar" a Natureza. Essa mesma postura (arrogante e ilógica) vem sendo adotada por outros profissionais que tentam modificar genes, de modo imprudente, como se fossem donos do mundo, ao querer decidir sobre os riscos que estarão correndo todas as formas de vida, portanto, inclusive, toda a humanidade.
Que direito tem qualquer cientista ou técnico (ou quem quer que seja) de expor a todos (os outros seres vivos) a uma situação de provável perigo, cuja intensidade (quantidade e qualidade) dos malefícios, ainda é desconhecida?
Voce não acha que é um sinal de ingenuidade, alguém acreditar que uma megaempresa invista milhões (e até bilhões) de dólares em pesquisas sobre manipulação genética, em função de beneficiar a população, em vez do interesse-padrão de faturar (mais) dinheiro?!
Em sendo a Natureza algo a ser "aperfeiçoado" pelo homo sapiens,
ela passou a ser vista como um conjunto aparte, algo destacado, contendo
elementos inferiores às "réplicas" (imagem e semelhança)
de um deus (antropológico), cuja "delegação" de poder
(divino), seguindo uma "tradição" milenar, fomentou
a luta pela sua conquista e amparou o poder alcançado por inúmeros
tiranos,
tais como muitos líderes religiosos, paradoxalmente admirados
pelos oprimidos, apesar dos abusos que praticaram. Se, por mais de um
milênio, a Religião foi instrumento de castração
e manipulação da massa popular, recentemente (após
cinco séculos de "entumescimento") culminou o processo de sua substituição,
pelo domínio através do novo instrumento - a Ciência
- com a erupção do "vulc&atildde;o" da Revolução
Industrial, lançando sua "lava" do consumismo inveterado, sobre
a mente dos civilizados. A partir de então, qualquer coisa
podia ser, de modo mais "preciso", medida e
valorizada, segundo
a lógica do mercado. A "apropriação" da Ciência,
pelos "cientistas" movidos pelo capital, tornou a produção
humana mais "interessante", "lógica", "fascinante"! Essas façanhas,
facilitaram à
revolução "legitimar" absurdos
do novo paradigma, o qual preconizava que se considerasse as entidades
do mundo (na interação, na prática)
como meras "mercadorias" (ou bens de consumo). Desde então,
qualquer coisa estava a um passo da condição de lixo,
algo a ser descartado para longe, ou varrido para baixo do tapete.
Qualquer produto lançado trazia, implícita, a "modernidade",
à qual foram acrescidas "vantagens" um tanto bizarras, através
da publicidade, o que induziu a uma aceitação acrítica.
O argumento "ïnfalível" para se encerrar, triunfante, um debate
- em lugar da "sacralidade" de antigos dogmaas religiosos - assumiu o caráter
"científico". (As propagandas anunciam produtos de "eficácia
cientificamente
provada") Modernidade é confundida, frequentemente, com dependência
a novas pseudo-necessidades. (A "última" moda sempre se repete,
numa seqüência bastante previsível.) Os "inteligentes"
vanguardistas
são os primeiros a cair nas "armadilhas" da publicidade -
geralmente estabelecem, como um dos critérios de avaliação
do bom gosto e sofisticação do indivíduo social -
os excessos: de roupas, de quadros e de móveis em geral,
de guloseimas, de orgias, de subalternos... em suma de
desperdício!!
Historicamente as civilizações atingem o seu apogeu (de "progresso")
na razão direta do seu poder de desperdiçar! Acumulam
"bens" e, com eles, os seus membros (indivíduos) se prostram, ao
"usufruir" de uma suposta "boa vida" de luxo e desleixo, até que
a "fatalidade do destino" os "castiga" com maior vulnerabilidade a inúmeros
males (saúde decrépita, tédio, estagnação...).
Então se inicia a queda...o que é bastante lógico,
porque "acumularam" os fatores da sua própria decadência!
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Voce acha que vale a pena: o simples acúmulo de "bens" (em vez de façanhas realizadas), ou a posse de "objetos" (em vez de conhecimento), e o "usufruto" de entes "estáticos", "externos" ao indivíduo - tendo-os como um fim, em vez de um meio - a substituir o desenvolvimento de seu poteencial humano?!
Acredito que estejamos assistindo o apogeu do cientificismo "econômico"
- ou melhor, da corrupção dda Ciência. Após
cinco séculos de gradativo aumento do predomínio sobre as
outras formas de conhecimento e manipulação, este ainda se
mantém, conluiado com as perversões que têm
permeado a Política e a Religião. Do meio científico
despontam lideranças que, aliadas aos interesses de grandes empresas,
e tendo a sua ação facilitada pela mídia, conduzem
a opinião pública num nível que aparenta ser mais
fundamental, mais "sério", cuja "sobriedade", inerente aos nobres
objetivos da Ciência, conjugada à isenção
ética do "cientista" (ou "profissional") idealizado,
é o principal fator de admiração e de sedução
do povo em geral, além, é claro, do invejoso desejo
deste, de atingir o mesmo poder financeiro, dos seus
líderes.
Felizmente ainda existem exceções, no meio científico.
Alguns (poucos) profissionais - cuja visão da realidade é
ampla o suficiente para transcender os limites de interesses mesquinhos
- não se prostituem! Devido à essa postura "anômala",
são perseguidos de inúmeras formas, e dificilmente conseguem
um relativo destaque no meio social. Às vezes, têm a chance
de se pronunciar (de modo parcial), mas suas afirmações
são
convertidas, através de manipulações
cínicas, aos interesses dos poderosos que compõem
a maioria da classe - estes submissos ao conluio, que organiza entidades
oficiais (viabiliza instituições), e conduz o processo da
normalidade
social. (Pelo que sei a respeito da atuação / postura de
Einstein e Santos Dumont, eles são alguns baluartes que ilustram
essas afirmações. Ambos foram exemplos dessas
exceções,
porque se preocuparam com as consequências de suas pesquisas
/ invenções, provocadas no meio, em vez de se tornarem "fantoches"
movidos pelo dinheiro de empresários ou de governantes, ou pelo
destaque
oferecido pela mídia da época). E o povo segue
como o gado no curral. (Ao ouvir - sob o aval de "cientistas"
- o anúncio, por exemplo, de que "a&cccedil;úcar é
energia", lá se vai a atrolhar e viciar seus filhos (desde
bebês) nesse produto "garantido" por
profissionais da saúde,
forjando, assim, futuras gerações de banguélas.).
Se, graças às situações em que houve um uso
adequado de nossos atributos (inclusive viabilizando o surgimento
e a "manutenção" da Ciência), temos realmente progredido
e tornado mais enriquecedora a nossa interação com
o meio - o que redunda em infra-estruturas que facilitam a nossa sobrevivência,
e disponibilizam uma parcela maior de nossa energia para atividades mais
sofisticadas, que promovem satisfação (porém, não
uma satisfação forçada, onde não há
mérito, "produzida" artificialmente, através de excitações
do corpo, ou supostamente válida e meritória, ao ser "legitimada"
por convenções sociais! Me refiro a um tipo de satisfação
íntima,
suave, e que impressiona, por sua força e perenidade, apesar
de parecer
inexistente, ou de não estar "ali"; e por se manter
inexorável,
indiferente,
em relação a qualquer situação - agradável
ou não - vivida. Ninguém pode "roubá-la"...nenhum
evento pode destruí-la!). No entanto, devido a maior parte de nosso
potencial haver tido uma péssima aplicação, criamos
uma noção equivocada de
progresso, o que resultou
em "facilidades" e "comodismos" que
desadaptam (em relação
ao meio natural), e gerou uma perda de autonomia - ou um aumento
da nossa alienação e da dependência de máquinas
e instituições - o que, por sua vez, tende a atrofiar a nossa
capacidade. Eis, a meu ver, um desvio de conduta social, de efeito esterilizante
provocado pelo cientificismo, o qual preconiza a preponderância da
Ciência com uma exacerbação que nega a validade das
constatações de qualquer uma das outras formas de conhecimento
(ou de acepção do mundo)
empíricas (tradicionais,
populares, primitivas...), porque estas não têm
cunho científico
(não
utilizam o método científico). (Por exemplo: mesmo
a maioria dos profissionais da saúde que praticam a
acupuntura,
- ou outro tipo de terapia "alternativa" - ttêm uma postura bastante
rígida
e reservada em relação a esse tipo de tratamento,
porque o mesmo está baseado num método "não-científico",
por isso tentam, inutilmente, (re)explicar a eficácia dessa técnica,
substituindo a lógica "oriental-tradicional" pela "ocidental-científica".
Soma-se a isso, a questão econômica: o profissional da saúde
à moda ocidental recebe pagamento de seu paciente quando
este adoece, enquanto que o oriental tradicional, recebe se,
durante determinado período de tempo, o paciente NÃO ficou
doente!) Mas não é só na área das formas de
terapias que esse predomínio do cientificismo acarreta um crescente
marasmo, ou uma atitude contraproducente, em relação ao progresso
real!
Praticamente todos os valores sociais dependem do aval desses profissionais,
conseqüentemente, boa parte das normas que determinam o comportamento
das pessoas "comuns", são pré-estabelecidas pela visão
científica, e isso acaba por afetar sobremaneira o meio ambiente,
através da atuação cotidiana dessas
personagens
sociais. Se a Ciência busca a Verdade, não a possui!
Não faz sentido a seguirmos como se fosse "dona" da Verdade. Aos
poucos vão-se solidificando conceitos incongruentes à Natureza,
convenientes ao
sistema, e o povo vai corrompendo o seu pensar,
aumentando a dependência de "profissionais gabaritados", e assumindo
um cotidiano cada vez mais
anti-natural (contraproducente, insano...).
A Política faz a sua parte, forjando normas que invertem
o
bomsenso: quem mais trabalha, é quem menos ganha... quanto
mais supérfluo, o produto, mais é valorizado... e assim por
diante! Produzir enorme quantidade diária de lixo, queimá-lo
ou depositá-lo (alienadamente) num recipiente - para que o órgão
encarregado da limpeza pública dê um jeito no problema
- são atitudes normais, de pesssoas bem-educadas
perante
as convenções sociais, enquanto que, desde uma avaliação
ecológica (ou mais "materialista", física...) são
sumidouros
de energia. Muitas vezes ouvi, das pessoas, que: "mesmo os 'profissionais'
(técnicos, empresários, 'cientistas', governantes, 'ecologistas',
etc) fazem isso! Por que eu não faria!? Eu não quero ser
'diferente' dos outros!". Se esses líderes fossem um exemplo vivo
de atitude coerente com o meio, provavelmente a irresponsabilidade e alienação
da maioria da plebe, sofreria uma enorme influência (certamente
boa).
Entretanto essa influência tem sido desastrosa. Esses "líderes"
têm se mostrado contraditórios, perpetuando um comportamento
social danoso. Diversas associações de idéias e equívocos
são mantidos no seio do conhecimento popular atual, porque são
convenientes à "manutenção / legitimação"
da hipocrisia ou do "mau exemplo" dessa liderança. (Ouvi dizer que,
em certa ocasião, quando Gandhi já era admirado, por causa
de algumas façanhas realizadas, uma senhora levou até
ele, o seu filho, para que fosse aconselhado a não comer açúcar,
porque estava com a saúde comprometida pelo excesso de guloseimas
doces que consumia. Gandhi disse a essa senhora, para trazer o garoto à
sua presença, novamente, dali a alguns dias. Ela seguiu essa recomendação,
e ficou intrigada quando, novamente diante do garoto, Gandhi sugeriu a
este, (apenas) que parasse de comer açúcar. Indagado
sobre o motivo de não haver dito isso da primeira vez que viu a
criança, Gandhi esclareceu que, naquele momento, ele também
ingeria açúcar...). Infelizmente poucos têm uma ética
pessoal exemplar como essa. A maioria prefere a ética do mercado
consumidor, onde a realização pessoal está vinculada
ao ganho de dinheiro, ou seja, ao
poder aquisitivo. Atualmente
os seres vivos também estão englobados na categoria de mercadorias
e recebem um tratamento injusto (anti-ético) e destrutivo. As plantas
que não despertam algum interesse direto - por isso não são
cultivadas - ainda são consideradas nocivas (ervas "daninhas"),
e tratadas como lixo. Eliminá-las do pátio significa
"limpá-lo". Com essa atitude, se elimina uma fantástica quantidade
de (micro)vida estabelecida no solo, e se interrompe a evolução
natural do mesmo - ou então, o processo de recuperação,
que tende ao clímax, em uma sucessão de reequilíbrios,
em contraposição aos diversos impactos (geralmente, de origem
antropogênica), gerados em uma determinada área. Uma floresta
significa, para muita gente, somente lenha ou matéria-prima
para a indústria, sem nenhum outro valor intrínseco (em si).
Em suma, a Natureza é vista como um "objeto", uma ampla fonte de
matéria-prima para tornar mais cômoda a vida civilizada,
portanto - embora sendo um conjunto de seres vivos - é vista como
algo que "poderia" ser desvinculado dos seres humanos, algo "opcional",
do qual estes são "independentes", não percebendo ou
não aceitando a evidência de que somos apenas um elemento
desse conjunto, e de que nada - exceto a arrogância humana
- "estipula" uma condição de <superioridade, por meio
de "conceitos direcionados" a esse objetivo.
Sempre
a mesma visão dum panorama rotineiro
onde
tudo é quase alguma coisa...
|
Voce já olhou para o seu redor e considerou a importância
do ar, da água, das plantas... ?
Voce já se deu conta de quanta "baboseira" produzida
artificialmente ("bens" de consumo), é mais valorizada do que a
Natureza?
Há alguns anos, várias espécies de aves chinesas foram extintas em seu habitat, graças ao apelo de uma campanha governamental que visava eliminar as taxas das perdas anuais da safra de grãos cultivados para consumo humano, das quais algumas aves eram os principais responsáveis. Em troca de cada ave abatida o governo pagava uma determinada quantia em dinheiro. Foi assombrosa a quantidade de animais mortos. Como resultado da matança, na seguinte safra anual de grãos, o governo comemorou um ganho, apesar de que foi um pouco menor do que o previsto. A partir da segunda safra segui-se um declínio inusitado do total; os números registraram uma taxa de diminuição exagerada (sem precedentes) da produção. Em pouco tempo, o governo teve que promover uma outra campanha, exatamente oposta à anterior, para que fosse repovoada, a região, com as espécies ainda existentes (dentre as que foram perseguidas), além de ter que importar outras espécies semelhantes e tentar adaptá-las, inserindo-as na cadeia alimentar do ecossistema local, de modo a conter o aumento avassalador de espécies animais (insetos, parasitas, etc) que causavam doenças nos cultivos, ou eram devoradores de grãos, cujo controle da população era feito pelas aves que foram abatidas. Os insetos se tornaram uma praga, do ponto-de-vista dos produtores de grãos. Contudo, se analisarmos o comportamento de cada espécie envolvida nesse episódio, sem dúvida, a única, com características de "praga", foi a humana. Sem serem consideradas questões éticas ou morais, relacionadas à falta de respeito pela Vida, podemos constatar - nos valendo de um critério adequado: racional, "economico" e imparcial - que o ser humano foi quem provocou um deseequilíbrio nas populações dessa comunidade. O comportamento dos insetos, ao contrário, tenderia - a longo prazo - a promover uma recupera&cccedil;ão, um retorno a um estado de equilíbrio (embora mais empobrecido, mais precário do que o anterior). Assim como fazem as ervas "daninhas" em um solo depredado. Com o passar do tempo, elas recuperam a sua fertilidade, a sua riqueza de vida (ou de condições de vida); enquanto que, uma pessoa normal, com o seu comportamento normal, tende a torná-lo um deserto estéril... Com o que consome diariamente de energia, produtos supérfluos e nocivos... além do que produz de lixo, (resíduos, poluição) de forma direta ou, indiretamente, através de todas as etapas que compõem o ritual do consumismo (extração de matéria-prima, industrialização, transporte, comercialização, consumo, etc), o custo ambiental gerado por cada pessoa normal (principalmente do Hemisfério Norte, em especial, os estadunidenses), é algo insustentável, danoso e poderia ser, facilmente, evitado.
O que é mais daninho do que uma pessoa normal!?
(veja mais sobre "ervas daninhas", clicando aqui)
(veja mais sobre "como fazer um composto orgânico, clicando aqui)
Inúmeros problemas de difícil solução, afetando a qualidade de vida de todos, devido ao agravamento de catástrofes (como uma maior dificuldade em prevenir as consequências de inundações, mudanças climáticas, rarefação na camada de ozônio, etc), passando por questões socio-economicas (como a diminuição da qualidade, e o aumento do custo dos alimentos, gerando fome e miséria, além de um maior consumo de remédios, devido aos problemas de saúde gerados, etc), são vistos como inevitáveis contingências do progresso, por isso aceitos com "naturalidade". Na verdade, nada há de natural nisso, mas apenas de normal, o que é bem diferente. Seguir normas inadequadas, impróprias à vida, é uma atitude anti-natural. Qualquer malefício causado ao meio, resultará em mazelas para todos. Isso é óbvio. Sobretudo as espécies consideradas inferiores são as mais vulneráveis, e estão indefesas diante do arbítrio humano. Analisando racionalmente o "progresso" - conforme vem sendo praticado - se conclui que ele é contraditório (porque gera sofrimento) e destrutivo (pois tem extinguido espécies, aniquilando as condições fundamentais à vida), e sobretudo é insustentável, já que está exaurindo, em ritmo acelerado, os recursos do Planeta, transformando-os em poluição - dessa forma, nos conduzindo a uma espécie de suicídio coletivo. Do ponto-de-vista filosófico ou moral, a conduta individual se mostra condenável, porque segue um comportamento social, cujas normas promovem e pretendem legitimar, através de um complô dissimulado, o egocentrismo, ou o preconceito de que, enquanto humanos, somos uma "fotocópia" de um Deus - o que nos atribui plenos direitos de uso sobre as outras espécies e do meio em geral - e a ilusão de que se pode tirar vantagem pessoal de todos, prejudicando-os. Em vez de conviver de modo harmônico, as pessoas normais mantém uma competição que não preserva equidade, se baseando numa ética insustentável, que admite deslealdades, ingratidão, e abusos de inúmeras formas, cujo objetivo fundamental está vinculado a um suposto usufruto de privilégios nas relações, e de bens de consumo supérfluos (e, às vezes, de grande nocividade). Ao mesmo tempo em que os meios de comunicação defendem, discursivamente, algumas virtudes sociais, acomodam-nas aos seus anúncios publicitários, "beatificando" comportamentos contraditórios, como seria por exemplo, glorificar as árvores, e em seguida, promover o consumo de papel higiênico (vide NOS "BASTIDORES" DA PRODUÇÃO/ veja mais sobre o papel ... ou mostrar profissionais da saúde em entrevistas, reafirmando a importância de uma vida simples e comedida, em seguida mostrar um sedutor apelo ao consumo de cigarros, refrigerantes, bebidas alcoólicas, etc... ou então noticiar o avanço do "buraco" na camada de ozônio, em seguida expor as "imperdíveis" vantagens duma geladeira, marca tal; enfim, associar - de diversos modos, bastante "criativos" - alegria, realização, liderança, destaque (status social), bem-estar... tudo o que possa ser desejado (ou a "felicidade"), ao consumo de algum artigo comercial.
Quando voce se confrontar com
esse jogo sujo praticado pelos meios de comunicação,
POR FAVOR, seja crítico, cético e, principalmente, NÃO
COMPRE NADA DO QUE LHE SUGEREM, SEM ANTES ANALISAR CRITERIOSAMENTE A VALIDADE
DESSE CONSUMO.
Desde a extração da matéria-prima até a deposição no lixo do(s) resíduo(s) de um produto - passando pela fabricação, transporte e utilização - há uma sucessão de impactos ambientais, cujo malefício varia bastante. (veja adiante em NOS BASTIDORES DA PRODUÇÃO). Para seu próprio bem (e o de toda a Vida do Planeta), não observe apenas o prazo de validade dos produtos que voce adquire, nem só os ingredientes do mesmo. Vá mais fundo nessa averigüação. |
ALGUNS PRINCÍPIOS QUE PODEM LHE AJUDAR A MANTER A "TEIA" DA VIDA
1. Considere o custo ambiental de cada item de seu cotidiano, e consuma para viver - evite viver em função de consumir .
Em relação a qualquer atividade, verifique sempre se há alternativas mais adequadas (mais ecologicamente saudáveis), pesquisando em diversas possíveis fontes de informação (meios de comunicação, entidades, etc). Há diversos sites que trazem informações interessantes sobre o que voce pode mudar nas sua rotina em sua casa, local de trabalho, etc. (por exemplo: www.greenpeace.org.br, www.geocities.com/RainForest/1604/50ideias.html). Tente criar alternativas melhores, ou aperfeiçoar as já existentes. Analise o (pouco) que há de verdadeiro nos anúncios de publicidade, e não se torne um otário que é induzido pela mídia a viver para consumir (veja mais adiante MÍDIA E MANIPULAÇÃO DE MENTES). Avalie o que está nos "bastidores"de cada bem de consumo. (veja NOS BASTIDORES DA PRODUÇÃO).
2. Procure REUTILIZAR tudo o que for possível, e evite desperdícios.
Essa atitude resultará em menor custo, em relação a aspectos de cunho pessoal, social e ambiental, desde a simples economia de alguns trocados - o que tem menor relevância, porque, em geral, se trata de pouco dinheiro - para pequenos gastos desnecessários, até aos vultosos empreendimentos, que poderiam ser substituídos por alternativas mais adequadas - por serem menos dispendiosas e, simultaneamente, geradoras de menor impacto ao meio. As vantagens são inúmeras e, muitas vezes, óbvias.
VANTAGENS PESSOAIS, SOCIAIS E AMBIENTAIS
Em nível pessoal:
ao diminuir o número de itens consumidos ou utilizados em sua
rotina diária - eliminando artigos supérfluos e, com eles,
algumas pseudonecessidades - voce facilitará a organização
e a higiene de seu habitat (local de trabalho, lar, etc.). Isso, por sua
vez, influirá na condição de sua saúde, induzindo-lhe
uma permanente sensação de bem-estar, mesmo quando voce estiver
absorvido em tarefas pouco agradáveis. Além de lograr maior
autonomia, de modo geral, voce também exercitará a sua sobriedade
(por exemplo: controlando alguns impulsos direcionados a excentricidades
exorbitantes e nocivas), ao mesmo tempo que diminuirá a dependência
de outras pessoas (prestadoras de serviços), ou que, de alguma forma,
o mantém ou influenciam, significativamente, a sua vida (desde uma
simples empregada doméstica ou faxineira que voce precisa para arrumar
tanta coisa inútil, até um megaempresário, dono de
uma multinacional, que produz um artigo, que voce consome, apesar de ser
dispensável, descartável - o qual pode ser substituído
por outro, menos problemático, do ponto-de-vista social e ambiental).
Seja mais livre e torne seu estado de espírito mais leve.
Para tanto, não torne a sua vida uma tola corrida pelo ouro,
atrolhada de bugigangas, se enredando em baboseiras (inutilidades,
superfluidades...).
Em nível social:
reutilizando um objeto, voce estará poupando a energia e o tempo
de muita gente, envolvida em todas as etapas da sua produção
e destinação final, sob a forma de lixo. Assim inúmeras
pessoas poderiam estar menos tempo ocupadas em uma seqüência
repetitiva das tarefas inerentes a esse processo, e poderiam se dedicar
a outras muito mais interessantes, como lazer, esporte, estudos... enfim,
poderiam substituir a sua ocupação em função
de produzir alguma coisa (que inclue algum componente dispensável
) por atividades que podem exercitar e propiciar o desenvolvimento de seu
potencial (humano), como as culturais em geral. Por exemplo: alguém
que trabalhe junto a uma esteira de produção em série
- de modo semelhante a uma máquina - poderia se ocupar de tarefas
menos atrofiantes de suas capacidades latentes (talvez dedicar-se à
música, a esportes, etc). Menor carga horária de trabalho
mecanizado, aliada ao incremento de outras atividades - mais humanas -
pode também gerar maior variedade e quantidade de empregos (principalmente
prestação de serviços). Afinal, somos humanos, não
máquinas de consumo!
Em nível ambiental:
o âmbito abrangido pelos benefícios é colossal,
por isso é difícil se fazer uma abordagem completa. Contudo,
levando-se em conta alguns itens mais gerais, se pode ter uma idéia
dessa magnitude. A simples economia de energia inclue uma ampla gama de
vantagens e benefícios, proporcionais ao período de tempo
considerado - aumentar o prazo significa potencializá-los. O processo
da Vida depende, diretamente, do uso sofisticado da energia disponibilizada
pela natureza. O uso inadequado da energia pode comprometer ou inviabilizar
a sobrevivência. Todas as atividades (fisicamente, o trabalho)
necessitam dum determinado direcionamento dela. A teia da vida, que compõe
um ecossistema considerado, pode ser vista como a mantenedora da circulação
de energia - temporariamente agregada e manipulada pelas comunidades aí
presentes. Portanto significa o fator determinante das condições
desse sistema: a biodiversidade (ou seja, a variedade de espécies
aí existentes) a fase de sucessão evolutiva (o estado
resultante da interação delas, considerando a sua complexidade,
numa escala evolutiva, e também a quantidade da energia aí
retida, ou a sua relativa autonomia energética). Para uma floresta,
por exemplo, chegar a sua fase clímax, uma série de
eventos têm de convergir no sentido de complexificar os organismos
e suas interações de modo que o conjunto delas consiga manter
um equiilíbrio dinâmico - embora também frágil
- entre a energia que entra e a que sai da&iiacute;, até atingir
a quantidade máxima que pode estar aí retida, temporariamente,
circulando
e viabilizando as interações entre os seres vivos aí
presentes. O resultado desse processo - quando bem sucedido - pode ser
notado como exuberância na aparência das árvores, além
de uma relativa autonomia quanto à manutenção das
populações. Todavia é necessário muito tempo
(ou a reunião de múltiplos fatores de forma adequada) para
que isso aconteça. Sendo convenientemente direcionada, a energia
é fator de sobrevivência e de evolução, porém
o seu uso inadequado é desastroso. Acontece que os modos usados
para acumular a quantidade de energia exigida em função das
condições de conforto e da manutenção das atividades
em geral, vivenciados, segundo o modo de vida adotado pela sociedade atual
- provocam graves desequilíbrios no mmeio ambiente; o que corresponde,
na prática, a sugar a energia de que necessitam outras espécies,
para o uso exclusivo de alguns seres humanos - os quais poderão
dispor de comodidades diretamente proporcionais ao aporte energético.
Traduzindo essa situação - segundo as normas sociais reais
- ou seja, como realmente acontece, ee não o que deveria
acontecer segundo as mesmas normas - quase todo esse usufruto fica restrito
às classes mais privilegiadas (as elites sociais). Portanto, em
última instância, se retira uma quantidade de energia extraordinária,
de diversos modos que provocam um grau variável de impactos, a qual
poderia fazer parte dos (poucos) ecossistemas que restam em condição
de relativo equilíbrio, de forma que esta seja aplicada para satisfazer
os caprichos de alguns poucos cidadãos.
Se, enquanto indivíduos que participam dessa sociedade injusta
(na distribuição e consumo dos recursos), não consigamos
parar, impedir esse processo, podemos, ao menos, reduzir a nossa participação
nesse sentido; ao contrário, podemos nos posicionarmos no sentido
inverso, usando a nossa quota com parcimônia, e tentando reduzi-la,
otimizando o seu uso. Na medida que o indivíduo diminue o seu desperdício
rotineiro, disponibiliza mais recursos a outros, mesmo que, de forma imperceptível,
poupando as condições fornecidas pelo seu meio.
(veja algumas sugestões que podem ajudar no seu cotidiano, clicando aqui)
Informações extraoficiais dão conta de que
existem técnicas de manipulação da opinião
pública, bastante sofisticadas. A mídia pode fazer
uso delas, sem que voce perceba. Um exemplo de uma dessas técnicas,
pode ilustrar o seu poder de influência. Em um dos pequeninos quadros
de fotos que compõem a fita de um filme (de cinema) foi acrescentada
uma palavra - o nome da marca de um refrigerante bastante conhecido. Ao
rodar o filme, essa palavra se tornava invisível, porque a passagem
de um quadro é muito rápida. Todavia, após a projeção
desse filme - para uma platéia não ciente de que estava sendo
usada como cobaia, numa experiência - foi constatado que o cérebro
de alguma forma registra tudo aquilo que o olho capta, pois, logo após
a sessão do filme, o volume de vendas dessa marca de refrigerante,
no bar do cinema, foi tão intenso, que o estoque teve de ser refeito
às pressas, enquanto que as outras marcas - inclusive uma concorrente
cujo gosto do conteúdo era similar, quase idêntico - tiveram
a sua venda reduzida. Quem garante que essa técnica - e talvez outras
mais sofisticadas - não seja um dos recursos utilizados por quem
tiver algum interesse de manipulação nas decisões
das pessoas (por exemplo: do que "devem" ou "precisam" comprar)? A mídia
pode se encarregar de fazer o serviço sujo; basta que o interessado
em induzir, na população, um determinado comportamento -
o qual pode ser a vontade de consumir qualquer produto - tenha dinheiro
suficiente, para pagar pela prestação desse serviço.
Se voce não quer se tornar um mero fantoche... pense, analise com
cuidado, as suas inclinações pessoais. Muitos de seus desejos
de consumo podem estar sendo projetados em seu subconsciente, de modo a
serem considerados como necessidades ou como gostos pessoais
legítimos (ou válidos). Antes de comprar algo,
perceba se há uma compulsão, um tanto irracional,
pela compra. Procure lembrar quantas outras vezes isso aconteceu e voce
se deu conta - após adquirir algo - de que fez uma aquisição
indevida (desvantajosa e até nociva à sua saúde),
a qual lhe trouxe diversos dissabores. Voce certamente constatará
que, na maioria das vezes, não havia necessidade de comprar nada...
que voce imaginou muito mais vantagens ou prazeres do que,
realmente, obteve com aquele produto... que voce poderia se beneficiar
com uma aquisição alternativa (talvez de um outro
produto menos problemático), ou então, simplesmente, resistindo
a essa compulsão de comprar, e conseguindo esse produto, de outra
forma.
Pesquise com as pessoas com quem voce interage, se elas têm algo
que lhe interessa adquirir. Pergunte se isso está sendo útil,
ou se elas pretendem eliminá-lo (jogando no lixo, durante a próxima
faxina em suas coisas). Voce certamente se surpreenderá com a quantidade
de coisas boas (úteis) e interessantes que são jogadas fora,
displicentemente, as quais poderiam ser bastante úteis a outras
pessoas. Comprar pode ser mais cômodo, mas pense nos incômodos
inerentes à obtenção do dinheiro necessário
para manter esse impulso. Pense se vale a pena todo o esforço dispendido
para obter esse dinheiro... se compensa gastá-lo em algo dispensável;
sobretudo, se o ato de desperdiçar o que quer que voce tenha adquirido
com esse dinheiro, não é uma atitude própria de otários.
Porém, a sua vida depende, fundamentalmente, de outras coisas. Algumas
não são vendidas, logo não têm preço
(em dinheiro). Por exemplo: voce não paga (pelo menos, por enquanto...)
pelo AR que respira. Mas o seu cotidiano influe - direta ou indiretamente
- na qualidade desse ar, e pode contribuir ppara baixá-la tanto que
o tornará impróprio à sua saúde (um veneno).
O
que e a quantidade do que voce compra também influencia
na condição do ar! Por isso sugiro que voce fique atento
e considere o que eu chamei de "bastidores da produção" (veja
a seguir).
Ao comprar, praticamente, qualquer bem de consumo - até mesmo uma simples folha de papel comum - de modo indireto, voce estará patrocinando um conjunto de atitudes que, infelizmente, são praticadas por empresas interessadas em lucro a qualquer custo. (veja mais sobre o papel, clicando aqui).
Ao jogar essa folha no cestinho do lixo,
onde estão outras tantas coisas - que foram desprezadas por estarem
sujas ou pouco "estéticas" - estará dando continuidade, em
microescala, a um processo impactante do ecossistema terrestre de longo
poder de ação, cuja intensidade do potencial destrutivo é
crescente, proporcional ao incremento da maior parte das tecnologias
(ou
das formas de produção) já consagradas pelas
instituições. Convém lembrar que, embora essa seja
uma atitude já banalizada, no meio social, nem sempre foi
assim. Algumas atitudes - aceitáveis em tempos anteriores
à era industrial - ainda são praticadas, apesar de terem
se tornado bastante prejudiciais, porque mudaram o tipo de material
de eram constituídos. Antes da criação de substâncias
inorgânicas
(que, praticamente, não são biodegradáveis), era uma
atitude, apenas, deselegante jogar o lixo no chão. Hoje em
dia, essa atitude é muito mais problemática. A maioria dos
produtos, até serem comercializados e usados, incluem o uso e o
descarte de diversas embalagens confeccionadas com materiais inorgânicos,
o
que resulta em danos ao meio ambiente - às vezes maiores do que
os provocados pelo produto que envolvem - (também) durante a sua
fabricação e após o seu uso. Os diversos tipos de
plásticos
constituem - assim como o papel - um exemplo de artigo de baixo custo (barato),
portanto acessível a qualquer pessoa - até
mendigos
podem utilizar sacolas de plástico em quantidade. Infelizmente todos
aprendem a usar essas pseudonecessidades, de forma inconseqüente,
e elas, automaticamente, passam a fazer parte de seu cotidiano. Nas escolas,
nos locais de trabalho, ou em qualquer instituição, não
é ensinado o potencial de danos que causam esses artigos - os quais
poderiam ser substituídos por materiais mais biodegradáveis.
O que falta é o consumidor fazer uso de seu poder sobre a lógica
do mercado, determinando essa substituição! Por isso
evite agregar mais embalagens (sacolas plásticas) aos produtos que
voce compra; boicote o plástico; reutilize-o! De preferência,
use uma sacola de fibra vegetal (tecidos como algodão, etc.) ou
de outro material não-sintético.
Evite, sempre que possível, comprar papéis,
em vez disso, reutilíze-os! Prefira tirar cópias no
lado em branco de folhas usadas que são dispensadas pelas
copiadoras. Reclame aos seus fornecedores (lojas, mercados, etc); "reivindicando"
uma redução do uso de plásticos, em vez de
se acomodar em consumir essas embalagens! Evite as lojas que são
omissas,
ou as empresas irresponsáveis, em relação ao
meio ambiente! Dessa forma, as pressionará a mudar de atitude, e
TODOS ganharemos com isso!
Se voce é comerciante, solicite aos seus clientes que reutilizem as sacolas de plástico, usadas para embalar as mercadorias, e cobre uma taxa extra - em separado e de forma evidente para o consumidor - por cada sacola fornecida. |
(clique aqui, para ver que ainda há muito assunto sobre o plástico)
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