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Hipérico |
Também conhecido como erva de são joão, o hipérico é utilizado desde a idade média pelas suas propriedades farmacológicas. |
Durante a Idade Média era costume colocá-lo nas portas e janelas das residências, pois acreditava-se que afastava o azar e os maus espíritos. Empregavam-no também para fazer encantamentos e debelar inúmeras enfermidades. |
Sendo o antidepressivo natural mais pesquisado, o hipérico é recomendado para casos de depressão leve a moderada, não sendo adequado o seu uso no tratamento de depressões sérias. |
É recomendável evitar exposição prolongada ao sol, porque o hipérico pode provocar reação de fotosensibilidade. |
Pela ausência de estudos durante a gestação e lactação, deverá ser utilizado somente com supervisão médica. |
Recentemente os princípios ativos do hipérico como: hipericina, hipertrofina e prociamidas tiveram suas propriedades farmacológicas evidênciadas. Estes princípios demonstraram eficácia como antidepressivos situados na mesma faixa da amitriptilina e imipramina, utilizados como principais elementos de comparação. |
O mecanismo de ação antidepressiva melhor conhecido é a das monoaminoxidases e das catecol-O-metil transferases, as enzimas que catabolizam as aminas biológicas. O hipérico demonstrou experimentalmente ser um inibidor da monoaminoxidase. Demonstrou também suprimir a liberação de interleucina-6 e modular os receptores da serotonina. O hipérico interfere favoravelmente na liberação da melatonina, melhorando a qualidade do sono. |
O hipérico não é indicado nas depressões endógenas graves(depressão associada a sintomas psicóticos e/ou depressão com sério risco de suicídio). Seu campo de aplicação, são as depressões sintomáticas, reacionais e nevróticas que acompanham a distonia neuro-vegetativa. O efeito antidepressor surge lentamente. Os primeiros resultados aparecem 2 a 3 semanas, pelo menos. |
Os pacientes devem evitar a exposição prolongada ao sol, já que o hipérico pode causar reação de fotosensibilidade. |
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