INTRODUÇÃO

Histórico:

Desde a mais remota antigüidade, o ser humano vem buscando e desenvolvendo meios e máquinas para realizar cálculos, do mais simples ao mais complexo, com o mínimo de tempo e o máximo de eficiência. Do primitivo cálculo feito através de contas e conchas até os realizados hoje, pelos supercomputadores, muito tempo se passou, mas o princípio continua o mesmo: CALCULAR !

Foram nos anos pós-Segunda Guerra Mundial, que com a incorporação das novas tecnologias, então desenvolvidas, o projeto do computador se tornou realidade.

Surgiu a Primeira Geração de computadores, marcada pelos grandes e dispendiosos equipamentos, com dezenas de milhares de válvulas, grande consumo de energia e problemas de superaquecimento. Estes equipamentos trabalhavam por curtos períodos de tempo e acarretavam grandes problemas de manutenção. Mesmo assim já demonstravam a eficiência do computador em facilitar o trabalho humano.

A Segunda Geração de computadores surgiu na década de 50 com o advento dos transistores. Aumentaram a capacidade de memória e o tempo de trabalho. O consumo de energia e o superaquecimento diminuíram assim como os problemas de manutenção.

Com o desenvolvimento e aperfeiçoamento dos Circuitos Integrados (CHIP'S) os computadores diminuíram radicalmente de tamanho, com grande redução do consumo energético e aumento de memória. Era a terceira geração.

A Quarta Geração, pertencem os equipamentos que vamos utilizar neste curso. são equipamentos que utilizam-se de Circuitos Integrados V.L.S.I. que ‚ a abreviatura em inglês para Grande Escala de Integração de Componentes. São os microcomputadores que com seu baixo custo e reduzido tamanho foram responsáveis pela popularização dos computadores.

O COMPUTADOR

O computador é um equipamento eletrônico capaz de armazenar informações (dados) e realizar tarefas para as quais foi previamente instruído (programas). Este processo de manipulação de dados ‚ chamado Processamento. É o processamento de dados e a capacidade de manipular diferentes tipos de informações que diferencia o computador de outros equipamentos eletrônicos semelhantes a ele.

 

Para efeito de classificação podemos dizer que existem 6 tipos de computadores:

 

- Supercomputadores;

- Computadores de Grande Porte;

- Computadores de Médio Porte;

- Minicomputadores;

- Microcomputadores;

- Computadores portáteis.

PERIFÉRICOS

 

Para que possamos fornecer e receber dados do computador necessitamos acessá-lo através de equipamentos externos a ele conectados. Este equipamentos externos recebem o nome de periféricos. É através dos periféricos que nos comunicamos com o computador. Ex.: teclado, impressora, drive, scanner, mouse, etc.

 

MEMÓRIA

Memória é a capacidade física do computador armazenar programas e dados. É medida em bytes.

A menor unidade de medida de memória de um computador é o bit. O bit ou impulso básico (basic input) é uma unidade do sistema binário representada pelo algarismo um (1) (ligado) ou o algarismo 0 (desligado). Oito bits formam um byte, que vem a ser a menor unidade de memória do computador. Ou seja, um caracter.

Existe um padrão internacional para medidas de memória de computadores, onde:

1024 bytes = 1 Kbyte (Kylobyte)

1024 Kbytes = 1 Mbyte (Megabyte) + de 1 milhão de bytes.

1024 Mbytes = 1 Gbyte (Gigabyte) + de 1 bilhão de bytes.

FUNCIONAMENTO

O computador funciona basicamente, de duas formas simultâneas. O equipamento (hardware) constituído do computador e seus periféricos, os quais mantém e alimentam a memória. E a memória, na qual são processados os dados e onde trabalham os programas (software). As partes básicas do computador são denominadas unidades.

Unidades do computador:

- Unidade de Entrada - teclado, fita magnética, discos, mouse, etc

- Unidade de Processamento - C.P.U.

- Unidade de saída - vídeo, impressora, discos, etc.

- Unidade de memória - E.P.R.O.M.

R.A.M.

UNIDADE DE ENTRADA

É por onde inserimos (INPUT) dados no computador. As principais são:

- teclado; mouse; discos; scanner

UNIDADE DE PROCESSAMENTO

É através desta unidade chamada de C.P.U. ( Central Processor Unit ) ou Unidade Central de Processamento que o computador recebe os dados transmitidos pelas unidades de entrada, decodifica-os e os trabalha (processamento). Pode-se dizer que a C.P.U. é o computador em si.

UNIDADE DE SAÍDA

É por onde os dados já processados pelo computador são transmitidos (OUTPUT) ao usuário do sistema. As principais são:

- vídeo-monitor;

- discos;

- fitas magnéticas;

- impressoras.

 

UNIDADE DE MEMÓRIA

Aqui os dados recebidos e processados pelo computador são armazenados. Existem duas unidades de memória: E.P.R.O.M. - é uma abreviatura em inglês para Erasable, Programmable Read Only Memory (Memória somente de Leitura Apagável e Programável). Esta memória como diz o nome ‚ somente para leitura dos dados nela gravados pelo fabricante do computador não podendo de modo geral apagá-la ou modificá-la.

Contém informações para as rotinas básicas de funcionamento do equipamento assim como para detectar eventuais falhas.

R.A.M. é abreviatura em inglês para Random Access Memory (Memória de Acesso Aleatório ). Esta é a memória volátil do computador, onde lemos e incluímos informações que nela permanecem somente enquanto o equipamento estiver ligado. Sendo necessário que gravemos estas informações para que possamos preservá-las. Este processo de armazenamento de informações é feito em discos ou fitas magnéticas.

PROGRAMA

Programa ‚ uma série de instruções codificadas transmitidas ao computador numa determinada linguagem de forma que ele possa interpretá -las e executá-las.

Existem diversas linguagens de programação dentre as mais conhecidas e utilizadas, temos :

BASIC, COBOL, FORTRAN, CLIPPER, PASCAL , C, JOINER, ADA e outras.

A tendência atual da informática a nível de usuário é a utilização de programas aplicativos, que são peças de software usadas para desempenhar tarefas específicas com o máximo de eficiência. São exemplos de aplicativos, os editores de texto (WORDSTAR, CARTACERTA, REDATOR, FÁCIL, UNITEXTO, WORDPERFECT,etc.) os editores gráficos (PM, BANNER, DR11, FLOW, COREL DRAW, PAGE MAKER, etc.), planilhas de cálculo (VISICALC, LOTUS, CALCTEC, QUATTRO PRO, etc.), bancos de dados ( DBASE, OPEN ACCESS, DATAEASE, FOXPRO, SUPERBASE, etc.), utilitários (NORTON, PCTOOLS, XTREE, etc.) e muitos outros.

SISTEMA OPERACIONAL DE DISCO ( D.O.S.)

Para que um computador funcione e comunique-se com o usuário, é indispensável a existência de um programa que permita a operacionalização do equipamento e o uso dos softwares nele existentes. Este programa é chamado de Sistema Operacional. No caso específico dos microcomputadores‚ chamado de Sistema Operacional de Disco (D.O.S.).

O QUE É O D.O.S. ?

É um grupo de programas de comandos que administram os recursos do computador e de outros programas nele utilizados. Os sistemas mais utilizados são o MS/DOS 5.0, MS/DOS 6.2, MS/DOS 6.22 e o DR/DOS 6.0. Existem outros.

Recentemente foi lançado o MS/DOS 6.22. O nome advém do fato de que os computadores que utilizaremos trabalham com unidades de disco para entrada e saída de informações do computador. São nestes discos, que serão gravadas e acessadas as informações com as quais trabalharemos no computador. Estas unidades são meios (mídia) do tipo magnético compostas de disquetes (discos flexíveis com reduzida capacidade de memória) e/ou "winchesters" (discos rígidos com grande capacidade de memória ).

Para que os comandos do D.O.S. possam ser reconhecidos pelo computador, existe um programa interpretador de comandos que é indispensável para o funcionamento do D.O.S. é o COMMAND.COM.

GRAVANDO INFORMAÇÕES NO DISCO

Quando adquirimos um disco rígido ou um disquete, estes vêm no formato virgem, de forma que não conseguiremos gravar qualquer informação nestes discos sem antes prepará-los adequadamente.

Este processo chama-se FORMATAÇÃO e é realizado pelo próprio sistema operacional D.O.S.. A formatação é uma divisão eletrônica do espaço físico do disco, em trilhas, setores e bytes para que este receba informações posteriormente. Aqui vamos nos referir à formatação de disquetes, visto que a formatação de discos rígidos é um processo mais complexo e que exige um conhecimento maior, assim como o utilitário apropriado do sistema operacional. Somente após estarem formatados podemos gravar informações nos discos.

Estas informações são gravadas sob a forma de arquivos. Arquivos são coleções de instruções ou dados relacionados, armazenados em disco. Ao gravarmos um arquivo precisamos determinar-lhe um nome, que é chamado nome-de-arquivo (nomearq).

Existem regras para isto.

Um nome de arquivo pode ser qualquer palavra ou expressão de 1 a 8 caracteres (letras, números ou símbolos) e uma extensão (.ext) de nome de arquivo de 0 a 3 caracteres, separados do nome-de-arquivo por um ponto (.).

Ex.:command.com

trip.doc

autoexec.bat

Existem alguns símbolos que não podem ser usados em nomes de arquivos:

^ * = + [ ] ; : . , / \ ? ! { } < > ` ' "

Existem também, extensões de nome arquivo, padronizadas:

.$$$ - arquivo temporário.

.TMP - arquivo temporário.

.BAK - cópia reserva de arquivo.

.BAS - arquivos em linguagem BASIC.

.PAS - arquivos em linguagem PASCAL.

.PRG - arquivos de rotina em linguagem texto.

.COM - arquivos compiláveis.

.EXE - arquivos executáveis.

.PRN - arquivos com rotinas de drivers de impressão.

.SYS - arquivos com informações de sistema.

.TXT - arquivo texto.

.BAT - arquivo com rotina autoexecutável (batch file).

CARACTERES GLOBAIS

Quando nos utilizarmos dos comandos do D.O.S. ou mesmo durante a execução de um programa poderemos utilizar dois caracteres do teclado que junto a um nome de arquivo, são reconhecidos pelo sistema operacional de forma padrão. São chamados de caracteres globais ou wildcards e são utilizados para uma maior amplitude de alcance dos comandos. São eles: o <?> e o <*>.

- o [?] - compara caracteres substituindo-os um a um. Por exemplo se tivermos 4 arquivos com os seguintes nomes e desejarmos apagar os 3 primeiros :

aula.doc

aula1.doc

aula20.doc.

aula300.doc

Podemos apagá-los um a um. Ou podemos apagá-los de uma só vez com o caracter [?] da seguinte forma:

del aula??.doc. Este comando permitir apagar qualquer arquivo com a extensão .Doc desde que tenha o nome aula ou inicie pelo nome aula e tenha um máximo de 6 caracteres. O exemplo aula300.Doc não será apagado, pois tem sete caracteres.

- o [*] - significa tudo. Usando o exemplo acima poderíamos apagar os 4 arquivos da seguinte forma:

del *.doc. Apagaria qualquer arquivo com a extensão .Doc .

Atenção !!! É necessário bastante cuidado no uso destes caracteres, principalmente quando estivermos apagando informações do computador. Quanto mais amplo for o alcance do comando, maior a possibilidade de cometermos erros e apagarmos coisas que não desejamos eliminar.

PROGRAMAS UTILITÁRIOS DO D.O.S.

São programas de comandos que executam funções para facilitar o trabalho com os discos.

Existem dois tipos de comandos no sistema operacional. Os comandos internos e os externos.

Comandos Internos - são comandos que por serem usados com maior freqüência, são inerentes ao sistema, sendo carregados na memória toda vez que o sistema operacional é carregado. Fazem parte do COMMAND.COM.

Ex.: DIR, COPY, DEL, PROMPT, MD, CD, RD, PATH e outros.

Comandos Externos - são comandos usados com menor freqüência e que por isso tem que ser carregados em R.A.M. toda vez que for necessária sua utilização.

Ex.: FORMAT, DISKCOPY, BACKUP.

Sintaxe - é a maneira correta de escrever um comando.

Nesta apostila, usaremos a seguinte notação para descrevermos sintaxe dos comandos do D.O.S. :

Ex.: COMANDO [drive:][nomearq.ext][/parametros]

COMANDO - que será o nome do comando em questão.

[drive:] - que representará a unidade de drive A:, B:, C:.

[nomearq.ext] - nome do arquivo e extensão (quando houver)

[/parâmetros] - parametros, normalmente, opcionais dos comandos.

COMANDOS DO SISTEMA OPERACIONAL

 

OBS.: Os comandos precedidos de asterisco (*) são da versão 6.0 ou superior.

 

COMMAND.COM - é o processador de comandos do D.O.S.. Toda vez que ligamos o computador ele carregado na memória e permite que possamos trabalhar com o sistema. É nele que estão contidos os comandos internos do D.O.S..

 

DIR - dispõe no vídeo o conteúdo do diretório de um disco.

Sintaxe : DIR [drive:][/p][/w][/2]

[/p] - faz uma pausa à cada tela.

[/w] - divide o diretório em cinco colunas de informação.

[/2] - divide o diretório em duas colunas de informação.

Ex.: DIR A:

O volume da unidade A é ESCOLA

diretório de A:\

COMMAND COM 38371 20/04/89 12:00

FORMAT COM 23211 20/04/89 12:00

DISKCOPY COM 10556 20/04/89 12:00

DISKCOMP COM 9985 20/04/89 12:00

CHKDSK COM 18315 20/04/89 12:00

LABEL COM 4540 20/04/89 12:00

SYS COM 11648 20/04/89 12:00

AUTOEXEC BAT 422 12/04/92 17:15

CLOCK EXE 1536 01/01/86 0:10

SCAN EXE 51870 07/10/91 15:44

CLEAN EXE 68283 04/10/91 21:36

VIRLIST TXT 6974 17/07/90 17:49

12 Arquivo(s) 39936 bytes livres

Exercício : Digite : Dir/w <enter>

Dir/p <enter>

Dir *.exe <enter>

Observe o resultado na tela e analise o que aconteceu.

FORMAT.COM - é o formatador de discos do D.O.S.. Ou seja, estabelece marcos eletrônicos que determinam a divisão do disco em trilhas, setores e capacidade de bytes, de forma que este possa ser reconhecido pelo sistema operacional e então receber e transmitir

informações.

Sintaxe : FORMAT [drive:][/4][/s]

[/4] - formata um disco de 360 Kb em um drive de 1,2 Mb.

[/s] - formata um disco transferindo para este o D.O.S.

Para formatarmos um disquete seguimos os seguintes passos :

Trabalhando com Winchester :

- Ligue o computador e aguarde aparecer o prompt C:\>

- Digite FORMAT tecle um espaço + a letra do drive onde estar o disco a ser formatado, no caso a letra A seguida de dois pontos. Ficará assim :

- C:\>format a:

Tecle ENTER. Aparecerá a seguinte mensagem:

Insert target disk in drive A:

and press ENTER when ready...

_ percent of format concluded - 0 a 100 porcento.

format concluded

Pergunta se quer dar um nome (VOL) ao diretório.

O D.O.S. apresenta uma estatística da formatação.

Pergunta se deseja formatar outro disco :

format another disk?(Y/N)

Caso responda Sim (Y), basta colocar o disquete no drive e teclar ENTER, o processo se repetirá. Se responder Não (N), o processo será encerrado.

Trabalhando com dois disquetes :

- Ligue o computador, coloque um disquete com o D.O.S. no drive A: e aguarde aparecer o prompt a:\>

- Digite FORMAT e tecle um espaço + a letra do drive onde estar o disco a ser formatado, no caso a letra B seguida de dois pontos. Ficará assim :

- A:/>format b:

Tecle ENTER e o restante do processo será idêntico ao descrito anteriormente.

 

DISKCOPY.COM - permite fazer uma cópia integral de um disquete para outro formatando o disquete destino ou apagando-o caso já tenha algo gravado, e copiando todo o conteúdo o disco de origem para o de destino:

Sintaxe : DISKCOPY [drive-origem:] [drive-destino:]

Ex.: para realizar uma cópia integral, utilizando o drive A:

Coloque o disquete que contém as informações que deseja copiar no drive A: e digite:

DISKCOPY A: A:

Vai aparecer a seguinte mensagem:

Insira o disco de origem no drive A:

e pressione qualquer tecla para continuar....... <tecle enter>

Vai aparecer a seguinte mensagem:

Lendo do disco de origem... <aguarde pela próxima mensagem>

Quando aparecer a seguinte mensagem :

Insira o disco de destino no drive A:

e pressione qualquer tecla para continuar....... <tecle enter>

Coloque o disco de destino ,tecle algo e aguarde

Aparecerá a seguinte mensagem:

Gravando para o disco de destino

Ao termino da cópia aparecerá a seguinte mensagem:

Você deseja gravar outra cópia deste arquivo (S/N)?

Se você pressionar (S) o processo de cópia se repetirá (não pedindo mais disco de origem).

Se você pressionar (N), aparecerá a seguinte mensagem:

Copiar outro disco (S/N)?

Se você pressionar (S) o precesso de cópia é recomeçado pedindo para você colocar outro disco de origem.

SE você pressionar (N), o processo é interrompido.

OBS.: Durante o processo de cópia, o D.O.S. pode pedir para colocar o disco de origem e o disco de destino mais de uma vez.

 

DISKCOMP.COM - permite comparar uma cópia de disco feita utilizando o DISKCOPY com o disco original, para verificar a qualidade da cópia. A maneira de utilização é semelhante à do DISKCOPY.

Sintaxe : DISKCOMP [drive-origem:] [drive-destino:]

Ex.: para comparar uma cópia integral, utilizando o drive A:

DISKCOMP A: A:

 

CHKDSK.COM - permite checar a memória de um disco, relacionando o espaço ocupado, espaço livre e a capacidade total do disco, além de possíveis setores ruins.

Sintaxe : CHKDSK [drive:][/f]

[/f] - restaurar arquivos com problemas.

Ex.: Um disquete com as seguintes características:

diretório de A:/

LOTUS ARC 269135 04/04/91 0:55

123 SET 32935 25/09/85 1:23

COPYHARD COM 40112 25/09/85 1:23

3 Arquivo (s) 18432 bytes livres

Vamos checar a situação deste disquete através do CHKDSK:

CHKDSK A:

Neste caso aparecer o seguinte na tela do micro:

362496 bytes de espaço total em disco

344064 bytes em 3 arquivo(s) de usuário

18432 bytes livres no disco

1024 bytes em cada unidade de alocação

354 unidades de alocação total no disco

18 unidades de alocação disponíveis no disco

653312 bytes de memória total

578768 bytes livres

Exercício : Digite CHKDSK C: <enter> e analise o resultado.

Coloque um disquete em A: e digite CHKDSK A: compare com o resultado de C:

 

LABEL.COM - permite que você crie, modifique ou apague o volume (nome) de um disco. O volume de um disco pode ter até 11 caracteres ou nenhum.

Sintaxe : LABEL [drive:][nome do disco]

Ex.: Mudar o volume de um disco chamado AULA para ESCOLA, em A:

LABEL A:ESCOLA

VOL - permite checar o volume de um disco.

Sintaxe : VOL [drive:]

Ex.: VOL A:

Aparecerá a mensagem:

Volume in drive A is ESCOLA.

TREE.COM - este comando permite visualizar o caminho dos diretórios de um disco de forma hierárquica.

Sintaxe : TREE [drive:][/a/f]

[/a] - dispõe uma representação gráfica dos diretórios.

[/f] - lista os arquivos por diretório.

Ex.: TREE C:

Ex.: TREE/a

Ex.: TREE/f

DEL - remove um ou mais arquivos especificados de um diretório. A especificação pode ser de um arquivo em particular ou de um grupo de arquivos, utilizando-se os caracteres globais [*][?].

ATENÇÃO: o comando DEL deve ser usado com muito cuidado !!!

Sintaxe : DEL [drive:][nomearq.ext]

Ex.: DEL A:SCAN.EXE (Apaga o arquivo do drive "A" com o nome de scan.exe)

DEL A:*.* (Apagará todos os arquivos do drive "A")

DEL A:*.BAT (Apagará todos os arquivo do drive "A" com a extenção .BAT)

 

UNDELETE - Recupera arquivos que foram excluídos com o comando DEL.

Sintaxe: UNDELETE [caminho] (especifica que o undelete deve recuperar todos os arquivos do diretório especificado, emitindo aviso de confirmação).

UNDELETE [unidade:][caminho] (especifica que o undelete deve recuperar todos os arquivos do drive e diretório especificado).

UNDELETE [unidade:] (especifica que o undelete deve recuperar todos os arquivos do drive especificado).

UNDELETE C:\*.BAT /ALL (especifica que o undelete deve recuperar todos os arquivos de extensão .bat do diretório principal da unidade C, sem emitir aviso solicitando a confirmação de cada arquivo).

Parâmetros: [unidade:][caminho]nome-de-arquivo (especifica a localização e o nome do arquivo ou conjunto de arquivos a serem recuperados).

Opções: /LIST (lista os arquivos excluídos passiveis de recuperação, mas não os recupera).

/ALL (recupera os arquivos excluídos sem emitir aviso solicitando a confirmação de cada arquivo. Se ja houver um nome-de-arquivo duplicado, esta opção tentará, em seguida, cada um dos caracteres a seguir, na ordem listada, até que o resultado seja um nome de arquivo único: #%&0123456789abcdefghijklmnopqrstuvwxyz.

OBS.: As sintaxe e opções aqui descritas são as mais utilizadas.

Ex.: Recuperar os arquivos excluídos do diretório TEMP.

UNDELETE Temp

UNDELETE C:\Temp

C:\Temp>UNDELETE

* DELTREE - Apagará um diretório e todo o seu conteúdo (Arquivos e subdiretórios.)

Sintaxe: DELTREE C: \paula

Aparecerá a seguinte mensagem:

Excluir diretório "c:\paula" e todos os seus subdiretórios?[S/N]

Se você pressionar (S), apagará todo o diretório, seus arquivos e subdiretórios.

Se você pressionar (N), o precesso será interrompido.

 

COPY - a principal função de COPY é copiar um ou mais arquivos para outro diretório no mesmo disco ou para outro disco.

Sintaxe : COPY [driveorigem:][nomearq.ext] [drivedestino:]

onde :

[driveorigem] é a letra do drive ( A:, B:, ou C:) onde se encontra o arquivo que você deseja copiar.

[nomerq.ext] é o nome do arquivo que você deseja copiar.

[drivedestino] é o drive para o qual você deseja copiar o arquivo escolhido.

Veja os exemplos abaixo :

Ex.: Copiar o arquivo VIRLIST.TXT do drive A: para o drive C:

COPY A:VIRLIST.TXT C:

Ex.: Copiar o arquivo CLEAN.EXE do drive A: para o drive C: trocando o nome para LIMPA.EXE.

COPY A:CLEAN.EXE C:LIMPA.EXE

 

RENAME - [REN] - permite que se mude o nome de um arquivo ou que se movam arquivos de um diretório para outro.

Sintaxe para renomear:

REN [drive:][nomevelho.ext] [nomenovo.ext]

onde :

[nomevelho.ext] é o nome atual do arquivo que você deseja renomear.

[nomenovo.ext] é o novo nome que você deseja atribuir ao arquivo em questão.

Ex.: Mudar o nome do arquivo aula.doc para turma.txt no drive A:

REN A:AULA.DOC TURMA.TXT

Ex.: Mudar o nome do arquivo olho.prg para boca.prg no drive em uso.

REN OLHO.PRG BOCA.PRG

Sintaxe para mover arquivos :

REN [drive:][\diretório1\nomerq.ext] [drive:][\diretório2]

onde :

[drive:][\diretório1] é o local onde se encontra(m) o(s) arquivo(s) que você deseja mover para outro diretório.

[drive:][\diretório2] é o local para onde você deseja mover o(s) arquivo(s) escolhidos.

Ex.: Mover o arquivo CADTET.DBF do diretório \LOJA do drive C: para o diretório \TEXTO no drive C:

REN C:\LOJA\CADTET.DBF C:\TEXTO

Ex.: Mover todos os arquivos do diretório \AULA do drive C: para o diretório \TESTE do drive C:

REN c:\aula\*.* c:\teste

ATTRIB - permite que se estabeleça níveis de proteção a um arquivo (atributo).

Sintaxe : ATTRIB [drive:][nomearq.ext][+/-a][+/-r][+/-s][+/-h]

onde :

+ --> coloca o atributo

- --> retira o atributo

[a] - marca de atributo.

[r] - impede que o arquivo seja alterado e visualizado.

[s] - identifica os arquivos de sistema e impede que sejam apagados ou alterados.

[h] - oculta um arquivo de forma a não aparecer no diretório.

Ex.: ATTRIB ibmdos.com +h --> ocultar este arquivo.

ATTRIB config.sys +r --> impedir a leitura e a exclusão do arquivo.

* SCANDISK - Analiza e corrige erros em uma unidade de disco.

Funciona em unidades compactadas ou não.

Sintaxe: Scandisk [unidade:] (analiza a unidade especificada).

Scandisk [unidade: [unidade: ...]/ALL] [/CHECKONLY /AUOFIX [/NOSAVE] /CUSTOM][/SURFACE][/MONO][/NOSUMMARY] (procura erros em mais de uma unidade).

Scandisk nome-do-volume [/CHECKONLY | /AUTOFIX [/NOSAVE] | /CUSTOM][/SURFACE] [/MONO] [NOSUMMARY] (procura erros em um arquivo de volume compactado que foi desmontado.

Scandisk /FRAGMENT [unidade:][caminho]nome-de-arquivo (procura fragmentação em um ou vários arquivos.

Scandisk /UNDO [unidade-a-recuperar:] (recupera correções anteriormente efetuada.

Parâmetros: unidade: (especifica a(s) unidade(s) que você deseja verificar e corrigir.

nome-do-volume (especifica o nome do arquivo de volume compactado que foi desmontado, o qual você deseja verificar e corrigir. Ex. H:\DRVSPACE.OOO).

[unidade:][caminho]nome-do-arquivo (especifica os arquivos nos quais você deseja examinar a fragmentação).

unidade-a-recuperar: (especifica a unidade que contém o disco de recuperação).

opções

/ALL (verifica e corrige todas as unidades locais).

/AUTOFIX (recupera danos sem avizá-lo antes. Pode ser usado com as opções /CHECKONLY OU /CUSTOM).

/CHECKONLY ( procura erros em uma unidade, mas não os corrige. Não usar com as opções /AUTOFIX OU CUSTOM).

/CUSTOM (executa o Scandisk usando as configurações na seção [CUSTOM} do arquivo SCANDISK.INI. Não usa com as opções /AUTOFIX ou /CHECKONLY.

/MONO (configura o Scandisk para usar uma tela monocromática).

/NOSAVE (instrui o Scandisk para excluir todos os grupamentos perdido que encontrar Pode ser usado apenas com a opção /AUTOFIX).

/NOSUMMARY (evita que o Scandisk peça disco de recuperação caso encontre erros e evita também que exiba um resumo depois de examinar cada unidade.)

/SURFACE (executa automaticamente o exame de superfície depois de verificar outras áreas de uma unidade).

Se o Scandisk encontrar um problema, exibirá uma caixa de diálogo Problema Encontrado contendo uma breve explicação do problema e o que acontecerá se você corrigi-lo. Normalmente estas caixas de diálogo contém os botões Corrigir, Não Corrigir e Informações.

Se você executar o Scandisk em uma unidade compactada montada ou desmontada, este perguntará se pode verificar a unidade hospedeira (física) primeiramente. Deve-se permitir esta verificação uma vez que um erro na unidade hospedeira pode provocar problemas na unidade compactada.

Se o Scandisk encontrar problemas e você escolher "Corrigir" , o Scandisk perguntará se você deseja que ele crie um disco flexível de recuperação que pode ser utilizado para restaurar o estado anterior do seu disco. A recuperação só é possível se você não tiver alterado o seu disco desde que as correções foram feitas. Para criar um disco de recuperação, insira um disco na unidade "A" ou "B", em seguida escolha o botão "Unidade A" ou "Unidade B" quando a caixa de diálogo for exibida.

Para corrigir problemas na unidade "C" digite:

Scandisk C:

Para corrigir problemas na unidade "A" digite:

Scandisk A:

Para corrigir problemas na unidade "B" digite:

Scandisk B:

* MSBACKUP - permite que realizemos cópia de segurança e restaurações de um disco, diretório ou arquivo para outro disco ou diretório.

Sintaxe:

MSBACKUP [arquivo de configuração] [/BW] [/LCD] [/MDA]

parâmetros:

[/BW] - Inicia o MSBACKUP usando esquema de cores branco e preto.

[/LCD] - Inicia o MSBACKUP usando modo gráfico compatível com as telas de computadores laptop.

[/MDA] - Inicia o MSBACKUP usando adaptador de vídeo monocromático.

Digite no prompt do D.O.S. o comando MSBACKUP, e aparecerá a tela do Microsoft Backup 6.22.

Escolha a opção "COPIAR" (para fazer backup). Aparecerá nova tela, então escolha "SELECIONAR ARQUIVOS" na tela "Selecionar arquivos a copiar", use a barra de rolagem seta acima ou abaixo para visualizar o diretório desejado.

Então, com o botão direito do mouse, de um clique no diretório desejado, ou com o botão esquerdo de dois cliques no mesmo diretório. Aparecerá uma seta no diretório desejado e todos os seus arquivos serão marcados. Para desmarcar ou marcar arquivos use o botão do lado direito do mouse com um clique sobre o arquivo.

Em seguida escolha a opção "OK" e voltará a tela anterior.

Escolha "INICIAR CÓPIA".

Aparecerá a tela "Alerta", com a seguinte mensagem:

insira o disco # 1 na unidade A

continuar / cancelar cópia

cancelar cópia, encerra o processo.

Escolha a opção "continuar".

Se você inserir um disco que contenha diretórios ou arquivos, aparecerá uma tela "Alerta" informando tal situação, e fazendo as seguintes perguntas:

Repetir / Sobrecarregar / Cancelar cópia

Repetir - troque o disco para esta opção.

Sobrecarregar - mantenha o disco no drive porém, todos os arquivos e diretórios serão eliminados.

Cancelar cópia - encerra a operação.

Escolha a opção "Sobrecarregar" e teremos o inicio da cópia.

Ao preencher o primeiro disco (caso os arquivos selecionados ultrapassem sua capacidade), aparecerá uma tela "Alerta" com a seguinte mensagem:

Disco # 1 esta agora na unidade A

Insira o próximo disco na unidade A

para continuar a cópia.

continuar / cancelar cópia

Escolha "continuar" para finalizar a cópia.

Se um segundo disco não for suficiente, será pedido um terceiro disco e assim sucessivamente ate o fim do BACKUP.

Ao final do Backup, aparecerá a tela de "Cópia Concluída" com uma estatística do Backup. Pressione "OK" para finalizar.

Para restaurar um BACKUP, digite no prompt do D.O.S. "MSBACKUP" e aparecerá a tela do Microsoft Backup 6.0, escolha a opção "Restaurar".

Aparecerá a tela "Restaurar".

Escolha "Selecionar arquivos" e aparecerá a tela "Selecionar arquivos a restaurar".

Aparecerá a raiz do computador que foi feito o Backup, com o mouse, escolha os diretórios e arquivos a restaurar (dois cliques com o botão esquerdo para marcar diretórios e arquivos).

Escolha a opção "OK" nos botões abaixo. Assim, retorna-se a tela anterior "Restaurar", escolha a opção "iniciar restauração" (botão acima e direita).

Aparecerá a tela "Alerta" com a seguinte mensagem:

Insira o disco # 1 do conjunto de cópias (No do conjunto).ful na unidade A

continuar / cancelar restauração

Se você escolher "cancelar restauração", o processo será interrompido.

Escolha "continuar" e terá inicio a restauração.

Se o conjunto de cópia estiver em mais de um disco, aparecerá a seguinte mensagem:

"Alerta"

Disco # 1 esta agora na unidade A

Insira o próximo disco para continuar restaurando

continuar / cancelar restauração

Se você escolher "cancelar restauração", o processo será interrompido.

Escolha "continuar" para finalizar operação.

Ao final da restauração aparecerá a tela "Restaurar Concluído" e uma estatística da restauração. Tecle "OK" para finalizar.

 

BACKUP - permite que realizemos cópias de segurança de um disco, diretório ou arquivo para outro disco ou diretório.

Sintaxe:

BACKUP [drive:][\diretório][\nomearq] [drive:][/parâmetros]

Parâmetros:

[/s] - inclui subdiretórios do diretório em questão.

[/m] - somente os arquivos modificados desde o último BACKUP.

[/a] - preserva os arquivos existentes no disco de segurança.

[/d:data] - somente os arquivos modificados a partir da data especificada.

[/t:hora] - somente os arquivos modificados a partir da hora determinada.

[/l:/arquivo] - cria um arquivo contendo data, hora e número do disco onde se encontram os arquivos copiados.

RESTORE - restaura os arquivos copiados por um BACKUP.

Sintaxe:

RESTORE [drive:] [drive:][\diretório][\arquivo][/parâmetros]

Parâmetros:

[/s] - restaura inclusive os subdiretórios.

[/p] - avisa a presença de arquivos com atributos.

[/a:data] - restaura somente os arquivos com data posterior à especificada.

[/b:data] - restaura somente os arquivos com data anterior ou igual à especificada.

[/l:hora] - restaura somente os arquivos com hora posterior à especificada.

[/e:hora] - restaura somente os arquivos com hora anterior ou igual à especificada.

[/m] - restaura somente os arquivos modificados após o último BACKUP.

[/n] - restaura somente os arquivos que não existem mais no disco destino da operação.

* MOVE - Move um ou mais arquivos para um local especificado. O comando move também pode ser usado para renomear diretórios.

Sintaxe:

MOVE [/Y] [/-Y] [unidade:] [caminho]nome-de-arquivo [[unidade:] [caminho] nome-de-arquivo [...]] destino

Parâmetros:

[unidade:] [caminho]nome-de-arquivo

Especifica a localização e o nome do arquivo ou arquivos a ser (em) movidos. Também especificado nome do diretório que você deseja renomear.

destino

Específica a nova localização do arquivo ou o novo nome do diretório. O destino pode consistir de uma letra de umidade e dois-pontos, um nome de diretório ou uma combinação. Se você estiver movendo só um arquivo, pode incluir também um nome de arquivo para renomeá-lo enquanto move. Caso esteja movendo mais de um arquivo, o destino deve ser um nome de diretório.

opções

/Y Indica que você deseja que o move substitua o (s) arquivo (s) existente (s) sem pedir confirmação. Por padrão, se for especificado um arquivo existente, o MOVE perguntará se você deseja substituir o arquivo existente.

/-Y Indica que você deseja que o MOVE peça confirmação antes de substituir um arquivo existente. Se você especificar esta opção, serão substituídos todos os padrões e a definição atual da variável de ambiente COPYCMD.

SYS - comando utilizado para transferir os arquivos de sistema do D.O.S. de um disco para outro. É utilizado, principalmente, para restaurarmos o D.O.S. num disco onde este tenha sido perdido ou corrompido.

Sintaxe : SYS [drive:]

Ex.: SYS C: -- > instalar o COMMAND.COM mais os arquivos de sistema do D.O.S no drive C:

PROMPT - permite mudar o tipo de apresentação do prompt do DOS.

Sintaxe : PROMPT [TEXTO] [$CONTROLE]

[texto] - texto que será exibido junto ao prompt na tela.

[$controle] - códigos que emitem informações sobre o D.O.S.

Os códigos de controle são :

$$ - exibe um cifrão.

$p - exibe o diretório corrente.

$g - exibe o sinal >.

$l - exibe o sinal <

$b - exibe o sinal :.

$t - exibe a hora atual do sistema.

$d - exibe a data atual do sistema.

$v - exibe a versão do D.O.S.

$n - exibe a unidade de drive corrente.

$e - exibe um caracter de escape (<-).

$s - exibe um espaço.

$. - exibe uma linha em branco.

$q - exibe o sinal de igual.

Ex.: Para exibir o prompt com o sinal de "=" mais o texto Paula na tela do micro :

PROMPT [Paula] $p$b --> ficar assim : [Paula] C:\=

 

EDIT.COM - Inicia o editor do MS-DOS, que pode ser utilizado para criação e edição de arquivos. Este editor possibilita a criação, edição, gravação e impressão de arquivos de texto ASCII. O editor do MS-DOS possui ajuda on-line.

Sintaxe: EDIT [[unidade:][caminho]nome-de-arquivo] [/B] [/G] [/H] [/NOHI]

Parâmetros:

[unidade:][caminho]nome-de-arquivo

Especifica o local e nome de um arquivo de texto. Se o arquivo não existe, o editor do MS-DOS o criará e exibirá seu conteúdo na tela.

opções:

/B Exibe o editor do MS-DOS em preto e branco. Utilize esta opção se o editor não for exibido corretamente em um monitor monocromático.

/G Utiliza a atualização de tela mais rápida para um monitor CGA.

/H Exibe o número máximo de linhas possíveis para o monitor que está sendo utilizado.

/NOHI Possibilita a utilização de monitores de 8 cores com o editor do MS-DOS.

Normalmente, o MS-DOS utiliza 16 cores.

Exemplos: EDIT autoexec.bat

EDIT config.sys

EDIT c:\dos\autoexec.old

 

DIRETÓRIOS

Diretório é um espaço físico onde gravam-se informações em um disco. O diretório principal de um disco é identificado pela letra do drive A:, B:, C:, é chamado de Diretório Raiz. Os diretórios criados a partir do Raiz são chamados Subdiretórios e seus nome são precedidos pela barra invertida (\).

Para facilitar o armazenamento de informações gravadas e ter um acesso mais rápido à elas, podemos criar diretórios e subdiretórios nos discos, principalmente nos discos rígidos (Winchester) para gravarmos arquivos.

MD [diretório] - cria um diretório.

CD [diretório] - ativa um diretório (entra no diretório).

CD.. - retorna ao diretório anterior (retrocede um diretório).

CD\ - retorna ao diretório raiz.

RD [diretório] - elimina um diretório vazio.

 

CRIANDO UM DIRETÓRIO

Para criarmos diretórios existe um comando apropriado:

MKDIR ( make-a-directory (MD)) - faça um diretório.

Sintaxe : MD [nomedir]

MD [nomedir]\[nomedir]...[\nomedir]

Ex.: para criarmos o diretório malas em C:

C:\>MD MALAS <ENTER>

Para criarmos o diretório laranjas em \malas

C:\>MD MALAS\LARANJA

Para criarmos o diretório peras em \laranja

C:\>MD MALAS\LARANJA\PERAS

 

ACESSANDO (ATIVANDO) UM DIRETÓRIO

Para acessarmos um diretório usamos o seguinte comando:

CHDIR ( change-a-directory (CD) ) - mude um diretório.

Sintaxe : CD [nomedir]\[nomedir]...[\nomedir]

Ex.: para acessarmos o diretório malas em C:

C:\>CD MALAS <ENTER> ficar assim C:\malas>

Continuando até o diretório peras:

C:\MALAS>CD LARANJA <ENTER> ficará C:\MALAS\LARANJA>

Continuando : C:\MALAS\LARANJA>CD PERAS <ENTER>

Ficará assim : C:\MALAS\LARANJA\PERAS

APAGANDO (ELIMINANDO) UM DIRETÓRIO

Para apagarmos um diretório também existe um comando apropriado:

RMDIR ( remove-a-directory ) - remova um diretório. Porém, é importante lembrar que antes de apagarmos um diretório, é necessário apagarmos todo o seu conteúdo, sejam arquivos ou subdiretórios e que este não esteja sendo utilizado como diretório corrente ou seja, não estejamos dentro dele.

Sintaxe : RD [nomedir]

O D.O.S. não apaga diretório que não esteja vazio, nem tampouco o diretório em que você estiver no momento (diretório corrente).

Portanto, para apagarmos os diretórios que criamos nos exemplos, precisamos seguir os seguintes passos:

Estando o prompt em C:\MALAS\LARANJA\PERAS>

Para apagarmos \PERAS primeiramente temos que sair deste diretório voltando para o anterior:

C:\MALAS\LARANJA\PERAS>CD.. <ENTER>

C:\MALAS\LARANJA>RD PERAS <ENTER>

Se quiséssemos apagar \LARANJA, seguiríamos o mesmo processo e assim sucessivamente, até chegarmos ao diretório raiz.[C:\].

TYPE - apresenta o conteúdo de um arquivo texto na tela. Se você tentar apresentar um programa ou arquivo binário usando TYPE, verá apenas uma sucessão de caracteres ininteligíveis.

Os arquivos visíveis com TYPE normalmente têm as seguintes extensões : .BAT

.PRG

.TXT

.DOC

.PAS

.BAS

Sintaxe : TYPE [drive:][nomearq.ext][>prn]

[>prn] - listar o arquivo na impressora

Ex.: O seguinte comando listar o arquivo AUTOEXEC.BAT no vídeo e o próximo, na impressora.

TYPE AUTOEXEC.BAT --> (no vídeo)

TYPE AUTOEXEC.BAT > PRN --> (na impressora)

CLS - limpa a tela posicionando o prompt no alto do vídeo.

Sintaxe : CLS

VER - permite visualizar a versão do D.O.S. em uso.

Sintaxe : VER

TIME - apresenta e permite alterar a hora. É usado pelo D.O.S. para gravar a hora em que um arquivo foi criado ou alterado.

Sintaxe : TIME

 

DATE - apresenta e permite alterar a data. É usado pelo D.O.S. para gravar a data em que um arquivo foi criado ou alterado.

Sintaxe : DATE

PATH - permite que criemos um caminho para acessarmos arquivos .EXE ou .COM sem entrarmos no diretório onde se encontram.

Sintaxe : PATH [drive:][\dir1];[drive:][\dir2];...[drive:][\dirN]

Ex.: O exemplo abaixo colocar os programas dos diretórios \DBASE e \WS no caminho de memória do D.O.S., para acesso direto.

PATH C:\DBASE;C:\WS;

ARQUIVOS EM LOTE

O Sistema Operacional permite que agrupemos uma série de comandos dentro de um arquivo de forma a serem executados seqüencialmente toda vez que este arquivo for chamado a nível de Prompt. Este processo é chamado de Processamento em Lote, ou arquivo Autoexecutável ou ainda, Batch File. Estes arquivos podem ser criados diretamente no Prompt do sistema operacional ou num editor de arquivos texto, como o EDIT do MS/DOS 5.0, 6.0 ou 6.2, o EDITOR do DR/DOS 6.0., o Sidekick e outros. Os arquivos em lote têm em comum entre si, a sintaxe de comandos e a extensão .BAT no seu nome-de-arquivo.

Pode-se criar arquivos .BAT para diversas aplicações, tais como :

- exibição de diretórios;

- mudança de PATH;

. - cópias de segurança;

- compressão de arquivos;

- parametrização do sistema, etc.

O arquivo .BAT mais presente nos computadores de modo geral é o chamado AUTOEXEC.BAT, que normalmente é utilizado para estabelecer parâmetros de utilização do sistema e do equipamento, visto que é executado, toda vez que o sistema é inicializado.

Como já foi citado, podemos criar um arquivo BATCH num editor específico ou no prompt do D.O.S., neste caso nos utilizamos do comando COPY da seguinte forma:

Sintaxe: COPY CON NOMEARQ.BAT

CON=console(teclado)

Digitamos o comando e teclamos ENTER para que possamos utilizar a tela do D.O.S. como editor. Digitamos um comando por linha, seguido de ENTER até finalizarmos. Na última linha digitamos CTRL Z (marca de fim-de-arquivo) para encerrarmos.

Quando desejarmos executar o arquivo, basta digitar o seu nome no prompt e teclar ENTER.

Ex.: Criar um arquivo BATCH que solicite a confirmação de data e hora do sistema e mostre o diretório de C:

COPY CON EXEMPLO.BAT <ENTER>

DATE <ENTER>

TIME <ENTER>

DIR C: <ENTER>

^Z <ENTER>

^Z --> Control Z pode ser obtido apertando-se a tecla F6.

Após ^Z e ENTER o arquivo será gravado e pode ser executado para avaliação. Para isso, digite EXEMPLO, tecle ENTER.

SUMÁRIO

 

- Ver a listagem de arquivos gravados :

DIR --> visualiza todos os arquivos de um diretório

DIR A: --> visualiza todos os arquivos de um diretório em A:

DIR/P --> visualiza todos os arquivos de um diretório com pausa

DIR/W --> visualiza os arquivos de um diretório em 5 colunas

DIR/2 --> visualiza os arquivos de um diretório em 2 colunas

DIR *. --> visualiza somente os subdiretórios de um diretório

- Formatar discos :

FORMAT A:

FORMAT A:/4 --> formata disco de 360 Kb em drive de 1.2 Mb

FORMAT A:/s --> formata o disco e transfere os arquivos de sistema do D.O.S., fazendo um disco de BOOT.

- Copiar arquivos :

COPY A:nomedoarquivo C: --> copia um arquivo do A: para o C:

COPY C:nomedoarquivo A: --> copia um arquivo do C: para o A:

COPY A:*.* C: --> copia todos os arquivos do A: para o C:

COPY A:*.EXE C: --> copia todos os arquivo com extensão .EXE do A: para o C:

COPY A:F*.* C: --> copia todos os arquivos que iniciem com a letra F do A: para o C:

- Apagar arquivos:

DEL A:nomedoarquivo --> apaga um arquivo em A:

DEL C:nomedoarquivo --> apaga um arquivo em C:

DEL A:*.* --> apaga todos os arquivos de um diretório em A:

DEL C:*.* --> apaga todos os arquivos de um diretório em C:

 

- Recuperando arquivos:

UNDELETE C:\nomediretório --> recupera arquivos do diretório especificado.

UNDELETE nomediretório --> recupera arquivos do diretório especificado.

UNDELETE [unidade:] --> recupera arquivos da unidade especificada.

 

- Criar subdiretórios :

MD nomedodiretório --> cria um diretório (subdivisão)

 

- Entrar em subdiretórios :

CD nomedodiretório --> entra num diretório (subdivisão)

- Sair de um subdiretório :

CD\ --> retorna ao diretório raiz (EX.: C: ou A: ou B:)

CD.. --> retorna ao diretório anterior

- Apagar um subdiretório :

RD nome do diretório --> apaga um diretório (subdivisão)

DELTREE [[unidade:\][nome de diretório] --> apaga o diretório e todos os seus arquivos e subdiretórios.

- Editar um arquivo:

COPY CON [NOMEARQ.EXT] --> edita um arquivo de caracter ascii.

EDIT [NOMEARQ.EXT] --> abre o editor de texto do MS-DOS para edição e leitura de arquivos.

 

- Corrigir erro em uma unidade de disco:

SCANDISK [unidade:]--> verifica e corrige erros em uma unidade de disco.

 

- Cópias de segurança:

MSBACKUP --> faz cópia de segurança de diretórios, subdiretórios e arquivos.

 

- Mover arquivos:

MOVE --> move um ou mais arquivos para um local específico.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Evidentemente que há muito mais para ser dito e visto sobre o Sistema Operacional e nem é o objetivo deste curso esgotar o assunto. Com a advento do ambiente Windows, o uso do D.O.S. tornou-se mais fácil e interativo ao mesmo tempo que está afastando um pouco o usuário do conhecimento da utilidade do D.O.S. para o dia-a-dia. De qualquer maneira, é indispensável que você procure estudar o uso do D.O.S. e utilizar os seus conhecimentos sempre que possível para evoluir no uso do computador

 

 

 

BOA SORTE !

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