MANUAL DE LINUX – VOLUME 2

GUIA DE COMANDOS

 

 

 

 

APRESENTAÇÃO

 

Este manual é fruto do trabalho em conjunto com um grande número de usuários do Linux. Vários colegas das listas Linux-br e Linuxabc e várias páginas sobre Linux colaboraram com este manual.

 

Vou resistir à tentação de citar alguns nomes para não correr o risco de ser injusto ao esquecer de citar alguém.

 

Ressalte-se que tivemos a devida autorização de alguns colegas (donos de sites) para divulgar aqui suas dicas.

 

O objetivo deste manual é tornar o Linux mais acessível para os iniciantes, simplificando, traduzindo (algumas vezes) e desmistificando o "SO dos experts".

 

Caso alguém ache aqui algo de sua autoria e não tenha sido citado como tal, entre em contato que faço as devidas alterações.

 

Gostaria de receber críticas e sugestões, tanto técnicas quanto em relação à nossa língua tão rica quanto complexa.

 

Quanto a direitos autorais, sinceramente não pensamos muito nisso. Quem quiser copiar, imprimir, usar e abusar esteja a vontade.

Maicon Wendhausen (maicon@zaz.com.br)

Ribamar F. Sousa (ribafs@fortalnet.com.br)

Thiago Correia(thiagoacorrea@sti.com.br)

Maio de 1999

 

A melhor maneira de aprender algo é experimentando. Antes de mais nada, leia com atenção os tópicos abaixo e experimente uma nova forma de trabalhar e interagir com o computador.

 

Diferentemente do DOS, o Linux tem mecanismos internos de segurança. Arquivos e diretórios tem permissões associadas a eles; como resultado, alguns não podem ser acessados por usuários normais. O DOS, por outro lado, deixara você apagar todo o conteúdo do disco rígido (hard disk).

Para sair do Linux com segurança. Se você estiver em uma tela em modo texto, pressione <CTRL-ALD-DEL>, espere o sistema dar um reboot, e então desligue o PC. Outro modo é a partir da linha de comando, você pode digitar "poweroff" ou "shutdown -h now", que terão o mesmo efeito. Nunca pressione o botão reset, pois isto pode danificar o sistema de arquivos e isto se aplica a maioria dos sistemas operacionais.

 

Existe um usuário especial chamado "root" que é o administrador do sistema, com poder total sobre a vida e a morte naquela máquina. Se você estiver trabalhando em seu próprio PC, você será o root também. Mas trabalhar como root é perigoso, qualquer engano pode trazer sérios danos ou destruir todo o sistema, assim como no DOS/Win. Não trabalhe como root a menos que seja absolutamente necessário.

 

Muita da complexidade do Linux vêm de sua extrema configurabilidade: virtualmente toda característica e toda aplicação pode ser configurada através de um ou mais arquivos de configuração. Complexidade é o preço a se pagar pelo poder. Mas não se preocupe, seu sistema já esta configurado para iniciarmos os trabalhos.

 

Redirecionamento e piping são características do DOS. No Linux são muito importantes e muito mais poderosas. Comandos simples podem ser combinados para desempenhar tarefas complexas. Eu sugiro que você aprenda seu funcionamento antes de fazer uso.

 

Convenções

 

Em todo este documento, exemplos normalmente seguirão o seguinte formato:

<...> é um argumento necessário, [...] é um argumento opcional.

 

Ex: $ tar -tf <file.tar> [> redir_file]

 

file.tar precisa ser indicado, mas o redirecionamento para redir_file é opcional.

 

Quando o prompt de um comando exemplo é "#", o comando só pode ser usado pelo usuário root.

 

Aqui vai um conselho: não tente aprender por tentativa-e-erro. Um arquivo não configurado ou um programa não executado pode custar a reinstalação do sistema. Ler os documentos disponíveis e fazer a coisa certa é o melhor.

 

 

ARQUIVOS E PROGRAMAS

Arquivos: Notas Preliminares

 

O Linux tem uma estrutura de arquivos e diretórios bastante similar ao DOS/Win. Arquivos tem nomes que obedecem regras especiais, são armazenados em diretórios, etc.

Existem apenas algumas diferenças: No DOS, nomes de arquivos são, assim chamados, de forma 8.3; exemplo: NOTENOUG.TXT. No Linux, usando um sistema de arquivos como ext2 ou umsdos você pode ter nomes de arquivos de ate 255 caracteres de comprimento. Note que eu usei apenas letras maiúsculas, de fato...

Letras maiúsculas e minúsculas em nomes de arquivos ou comandos são diferentes. Portanto, FILENAME.tar.gz e filename.tar.gz são diferentes. ls é um comando, LS é um engano.

Usuários de Windows95, tenham cuidado ao usar nomes longos no Linux, se um arquivo contem espaços (não recomendado, mas possível), você precisa coloca-lo entre aspas sempre que se referir a ele. Por exemplo:

 

$ # the following command makes a directory called "My old files"

$ mkdir "My old files"

$ ls

My old files bin tmp

 

E mais, alguns caracteres não devem ser usados: alguns são: !*$&.

Não há extensões obrigatórias, como .COM ou .EXE para programas ou BAT para arquivos. Arquivos executáveis são marcados por um asterisco no fim do nome. Arquivos executáveis são marcados por um asterisco no final do seu nome. O comando ls -F por exemplo:

$ ls -F

I_am_a_dir/ cindy.jpg cjpg* letter_to_Joe my_1st_script* old~

 

Os arquivos cjpg* e my_2st_script são executáveis. Isto é, programas. Sob o DOS, arquivos de backup normalmente terminam com .BAK, enquanto que no Linux eles terminam com um til (~). Alem disso, um arquivo cujo nome comece com um ponto (.) é considerado escondido. Exemplo: o arquivo .I.am.a.hidden.file não serra exibido com o comando "ls".

Programas DOS aceitam parâmetros no formato "/paramentro", o Linux aceira parâmetros com o formato "-paramentro" ou "--parametro". Exemplo: dir /s se torna ls -R. Note que muitos programas DOS, como PKZIP ou ARJ usam argumentos no estilo UNIX.

 

COMANDOS

 

- adduser - comando para adicionar um novo usuário. Ex.: adduser luis.

Deve-se então associar uma senha ao novo usuário com o comando passwd.

 

- alias - este tem características de um arquivo .bat do DOS, sendo que não cria arquivo.

Muito útil

para agilizar algumas tarefas. Por exemplo: montar um CD.

 

Criar um alias chamado mcdrom: alias mcdrom="mount /dev/cdrom /mnt/cdrom". Ou, exagerando, criar um alias chamado "x" para acessar o X Windows (ao invés de startx). alias x="startx". E assim por diante. Sendo colocados no /etc/bashrc (que aliás já tem alguns) eles ficam permanentes e à disposição de todos os usuários.

 

- alien – utilitário para converter pacotes de qualquer distribuição para qualquer outra.

 

- awk - O filtro AWK é um programa de analise de padrões que lê arquivos

linha por linha. As instruções do comando AWK são na verdade um poderosa linguagem de programação.

 

Seu formato geral é:

awk `programa` nome(s)_de _arquivo(s)

 

- as - Esse é o montador usado para montar fontes em linguagem asm. Para ter uma

melhor definição é melhor consultar o guia do System V. Opção -o: nome que o user quer dar ao arquivo .obj criado. Se não

usar o nome do arquivo vai sair como o mesmo nome mas com o sufixo .o.

 

Opção -R: apaga o arquivo de entrada após termino da montagem.

 

Opção -V: a versão do montador é incluída na saída gravada na saída

de erro.

 

- banner - Programa usado para fazer letras gigantes Os caracteres de

entrada são ecoados na saída padrão com letras gigantes. Pode ser usar no

MÁXIMO 10 caracteres e não é recomendado usar espaço pois esses serão

usados como delimitadores de partes que aparecem em partes separadas.

Tente:

 

banner Eu to aprendendo

Pode direcionar para um arquivo:

banner Eu to aprendo > legal.sim

 

- bc – Calculadora para modo texto.

 

- bdiff - Compara dois arquivos grandes.

- bfs - Procura um arquivo grande.

 

- cal - Mostra o calendário em modo texto.

 

- cat - Concatena e imprime arquivos, tipo o type do DOS (exibe conteúdo de um arquivo na tela)

 

- cb - Embelezador de C. Muito útil para desenvolvedores de programas em

UNIX.

cb -s velhofonte.c > novofonte.c

- cc - Esse é o comando usado para chamar o compilador C do sistema unix. O

formato geral é o seguinte:

cc opção(ões) arquivo(s)

As principais opções são:

-c: cria um arquivo .o que vai conter dados da fase de

ligação e edição do processo.

Normalmente o arquivo .o é apagado durante o processo.

 

Ex.: cat /teste/roteiro.txt | less (exibe o conteúdo do arquivo parando por página).

 

- chmod - mudar as permissões de arquivos. Ex.: chmod 664 teste.txt.

Veja detalhes na seção Permissões de Arquivos.

 

- cd - semelhante ao "cd" do DOS, sendo que exige um espaço depois.

 

Exs.: cd /usr/riba, cd .. (volta um nível, cd / (vai para o raiz) e

 

cd - (volta para o anterior)

 

Obs.: aqui é importante ressaltar uma diferença sutil em relação ao DOS: o espaço após o "cd" é obrigatório.

 

- chfn - Esse comando muda informações do finger.

Ex: chfn

Muda informações como nome, trabalho, telefone do trabalho e telefone de casa.

 

- chgrp - Muda o dono de um arquivo (GID)

Quando um arquivo é criado são lhe atribuídos valores de propriedade, os valores são atribuídos de acordo com os valores umask do dono no momento da criação do arquivo.Você pode ser: dono, grupo ou user.

 

Comando usado é:

chgrp novo_grupo nome_do_arquivo

 

- chmod - Comando usado para mudar permissões de arquivos Existe três tipos de permissões: r - read valor= 1 w - write valor= 2 x - execute valor= 4

Os arquivos listados ecoam da seguinte forma:

3 -r-xr-xr-x 1 uucp sys 1309 Jan 3 1986 Uutry

Temos assim que olhar no rwx r-x r-x

| | |

| | |

dono | |

grupo |

outros

No caso o usuário tem r-x que na tabela de valores

corresponde a 5

Podemos trocar uma permissão então assim:

 

chmod 005 nome_do_arquivo

 

Ai o arquivo ficaria assim:

 

3 -------r-x 1 uucp sys 1309 Jan 3 1986 Uutry

Ou poderia faze-lo assim:

 

chmod a+rw nome_do_arquivo

 

O caracter "a" antes do +rw significa "todos os grupos".

O sinal + e - são para atribuir e retirar respectivamente.

 

Obs.: Mais detalhes no item 3.5 (Permissões de Arquivos).

 

- chown – muda o dono de arquivo (UID)

O formato geral do comando é: chown novo_dono nome_do_arquivo ou

chown novo_dono:nome_grupo nome_do_arquivo

 

- clear - Limpa tela.

 

- cmp - Compara dois arquivos e mostra localização linha e byte desde a primeira diferença. Caso do conteúdo ser idêntico e não imprimi nada na tela.

Tem duas opções -l para lista longa e -s para lista curta.

 

 

- comm - Compara dois arquivos e determina qual linha é

comum para os dois

 

- cp - semelhante ao "copy" do DOS (copiar arquivos).

 

Ex.: cp Teste.cp /usr/riba

 

- cpio - É um comando muito importante do UNIX e também muito útil geralmente

usado paracopias de segurança. Ele faz a copia de entrada e saída, e´ particular mente poderoso quando combinado com o comando 'find' e o comando 'ls' em um instrução composta.

Ele tem três modos básicos que são determinados pelas opções -o, -i e -p.

A opção -o indica que o comando cpio deve criar um arquivo

especial de saída que será lido pelo comando -i.

O arquivo de saída criado usando a opção -o é um arquivo seqüencial e pode

ser manipulado por outros comandos, como o pack e o unpack.

Podemos usar um enlace de comunicação por meio do arquivo de transmissão

do uucp.

Podemos ate copiar algo de um sistema unix para uma rede local.

Você deve criar o arquivo de transmissão com o cpio e transmitir com o

uucp.

Vamos criar o arquivo de transmissão:

 

find /usr/tsm - print | cpio -ocv > arqtransm

No caso o arquivo find começa no diretório /usr/tsm e imprime os nomes dos

arquivos na saída padrão pegando todos os subdiretórios que se encontram

desse nível em diante.

A opção -ocv significa que o cpio deve criar um arquivo de saída (o)

onde as informações do cabeçalho deve ser gravadas em ASCII, para

assegurar portabilidade (c), e que a medida que cada arquivo for

processado, seu nome deve ser exibido na tela.

Uma vez tendo o arquivo de saída arqtransm podemos envia-lo pelo comando

uucp. Uma pratica comum é compactar os arquivos para que a transmissão

suceda de um modo mais rápido e com menos quantidade de dados. Pode

compactar com o pack e descompactar com o unpack, mais tarde explicarei

isso.

Antes de executar o cpio seria necessário tornar corrente o diretório

/usr/wbu. Usando o nome arq transm de nosso exemplo anterior, a seguinte

linha de comando seria então usada para le-lo e restaurar os arquivos e

diretórios que contem:

 

cpio -icduvm < /usr/spool/uucppub/arqtransm

As opções (-icduvm) podem aparecer em qualquer ordem, essa ordem e´ a

convencionada.

 

Com a opção -i primeiro da para observar qual operação o cpio esta usando. A opção -d indica os que os diretórios não existentes no destino devem ser criados; a opção -u indica que todos os arquivos do arquivo de entrada devem ser restaurados, substituindo eventuais arquivos com mesmo nome no diretório

de destino.

A ação de restauração tomada pela opção -u não é especificada a manter o

nome do arquivo mais novo dos dois; isso é determinada pelo registro de

data e hora presente no inodo do arquivo.

O operador de redirecionamento indica onde esta localizado o arquivo de

entrada do cpio, nesse caso o percurso absoluto

/usr/spool/uucppublic/arqtransm.

O diretório /usr/spool/uucppublic é aberto para ser acessado por todos e é

onde o uucp coloca dados sem se preocupar com as permissões de acesso do

arquivo.

 

O modo -p (passe) permite copia em massa, executando o processamento de

entrada e de saída em uma única operação:

 

find /usr/tsm -print | cpio -pduvm /usr/wbu

 

Esse comando primeiro executa o find para criar

uma lista dos arquivos e diretórios que serão usados como entrada do cpio.

A saída será colocada no diretório chamado /usr/wbu.

Nesse exemplo, todos os arquivos com nomes idênticos já existentes no

diretório de destino serão substituídos pois a opção -u foi usada.

 

- cu - Este comando estabelece uma sessão com um sistema remoto. Este

comando chama "call up" ou "call unix" permite que o usuário que estiver

com uma sessão aberta em uma maquina unix, abra sessão em uma segunda como

se estivesse conectado localmente.

Exemplo:

 

# cu -s 1200 -n 12012980161

# cu -s 1200 -d -n 12012980161

# cu rambo

Primeira linha conecta um modem no numero -n a velocidade

impressionante de 1200.

Segunda faz o mesmo rasteando tudo q acontece.

Terceira chama um sistema qualquer

 

- cut - Comando usado para extrair informações selecionadas de um arquivo

de entrada. Opção -d e´ usada para especificar o caracter delimitador,

se não colocar nada ele pega como padrão um único espaço em branco.

Opção -f é usada para indicar quais campos serão recortados.

Por exemplo, para listar todas as IDs de usuários e seus nomes, o

seguinte comando poderia ser usado:

cat /etc/passwd | cut -d":" -f1,5

- date - ajustar data/hora do sistema. Para alterar a data completa

use:

 

MMddhhmm[yy], onde MM = mês, dd = dia, hh = hora, mm = minutos e [yy] = ano (opcional, o que querem dizer os colchetes).

 

- ddate – Converte data Gregorian para Discordian. ?

 

- df - mostra o espaço ocupado e livre das partições. Ex.: df

 

- diff - Mostra na tela diferenças entre dois arquivos ou diretórios.- diff3 - Mostra na tela diferenças entre três arquivos ou diretórios.

- diskcopy – script para copiar disquetes (Slack).

 

- du - Reports de um file system usado.

Mostra espaço ocupado por diretório e sub-diretórios em grupos de 512 b

- echo - Mostra na tela um argumento.- ed - Editor de texto padrão distribuído com a maioria dos sistemas UNIX. Não é tão rico como os editores de texto do padrão MS-DOS.

Mas o negocio esta mudando rapidamente, pode ser alternado com o

vi.

 

- egrep - Da família dos comandos grep de busca de padrões.

Ele geralmente aceita expressões regulares que o grep não aceita.

Pode ser:

 

egrep Rudi+ /etc/passwd

 

Vai listar todas as entradas no arquivo que possuírem o nome Rudi.

Outra forma de fazer isso e´ usando a saída ecoada:

cat/etc/passwd | egrep Rudi+

 

Essa forma é mais lenta porque primeiro copia o arquivo e depois

filtra.

 

- env - Comando usado para obter uma lista do conteúdo do ambiete shell do usuário. O conteúdo é formado por cadeias que compões as variáveis do shell e seus valores.

Ex: env

 

- exit - sair de uma sessão ativa, ou seja deixar um usuário para acessar outro ou voltar

para outra sessão (logout é semelhante).

- f77 - Compilador FORTRAN.

 

 

- fgrep - É o grep rápido. Por não usar tempo nenhum na avaliação das

expressões como ocorre no comando e grep. Só aceita cadeias como padrão

de busca.

 

- find - localizar arquivos com características especificadas. find / -name

"nome.arquivo" - print.

O comando find é uma ferramenta poderosíssima dentro do

ambiente UNIX. Por meio deste comando pudesse copiar, encontrar,

executar e modificar arquivos. Sua função exata é satisfazer a expressão

boleana da linha de comando.

A busca sempre inicia do diretório de partida especificado.

 

# find / -name jacareh -print

 

Aqui se procura desde a raiz todos os arquivos com o nome "jacaré" ecoando na tela com o -print.Podemos usar meta-caracteres para especificar um arquivo sem problemaalgum. # find / -name jacareh -exec cp {} ~/ \;

 

Aqui ele procura o jacaré só que executa a ordem de copiar todos os

arquivos "jacaré" encontrados para dentro do diretório $/HOME ou ~/

Você pode usar infinitos parâmetros com ele, de uma consultada no manual

do find e divirta-se com as possibilidades.

 

- file – utilitário para dar informações sobre arquivos (inclusive se é executável).

 

- fontconfig – trocar fonte do console (no Slack).

 

- free - exibe a memória usada e a livre.

 

- ftp - Protocolo de Transmissão de arquivos.

Ao entrar em algum endereço de ftp, e o mesmo pedir um cadastro e uma senha, o usuário deve-se cadastrar como anonymous, e entrar como senha qualquer palavra, seguido de @, pois ele estará pedindo um e-mail como senha.

Para copiar arquivos que o usuário tenha no sistema LINUX para o sistema W95, o usuário deve entrar no aplicativo ftp ( Iniciar - Programas - Internet - FTP), acessar a máquina dinf, com o comando open dinf, e digitando o seu login e sua correspondente senha. O usuário automaticamente irá para seu diretório home, onde o usuário tem permissão de gravar arquivos. Então, é só copia-los, como se estivessem em uma máquina qualquer ( bin - hash - get ou mget ).

Principais comandos:

open <nome_máquina> => permite acesso na máquina especificada.

bin => Seta modo de transferência binário.

cd <diretorio> => Muda de diretório.

get remote.file <local.file> => Download o arquivo.

hash => Mostra o sinal: #, a cada bloco transmitido.

lcd <drive: diretório> => Seta o diretório local.

ls -lF |more => Lista os arquivos com paradas na tela.

mget <arquivos> => Download de vários arquivos

put local.file <remote.file> => Upload o arquivo.

bye => Sair.

 

- fromdos – utilitário para converter arquivos textos do DOS para formato Unix.

 

- grep - procura strings ou expressão em arquivos.

 

Ex.: grep trabalho /teste/arquivo.txt (irá procurar

a string "trabalho" no arquivo arquivo.txt).

 

Grep vem do "get regular expression" e é base dos comandos da

família grep. Funciona como um filtro que examina arquivos de entrada

em busca de padrões.

 

# grep opções expressão arquivo(s)

 

Nas opções:

 

-c : produz a contagem das linhas.

-i : não leva em conta diferença de caixa alta e

baixa.

-l : só exibe os nomes de arquivos com os padrões.

-n : ativa a numeração de linhas ( muito bom ).

-s : causa a supressão das mensagens de erro.

-v : imprime as linhas onde se encontra o padrão.

 

Coloque a expressão entre pilecas representando o padrão procurado

que não tem erro.

 

# grep 'root' /etc/passwd

ou...

# cat /etc/passwd | grep 'root' outra

Embora resultados iguais o segundo é mais lento por envolver dois

processos.

 

- gzexe – compactar executáveis permitindo o uso dos mesmos compactados. Útil para HD pequenos ou lotados.

 

- halt - comando para desligar o micro. Quando aparecer a mensagem "system halted" pode desligar. Uso: halt e Enter.

 

- help - ajuda sobre os comandos do Linux. Ex.: ls --help, rm --help.

Obs.: como alguns comandos preenchem mais de uma página é interessante utilizar o | less, ou então teclar Shift+PgUp ou PgDn para rolar a tela para cima ou para baixo.

 

- init 6 - reinicia o micro.

 

- kde - inicia o Gerenciador de Janelas KDE (K Desktop Enviroment).

- kill - Não tem mistério, apenas encerra processos que estão ativos no

sistema. Existe graças ao unix ser um OS Multitarefa. Você sendo usuário

normal só pode encerrar seus processos, já o root super usuário pode

encerrar todos os processos inclusive o 0.

O sinal default é 15 = SIGTERM (terminar).

Já a opção 9 é um raio e encerra matando o bicho com um tiro na

cabeça...

 

# kill -numero_do_sinal PID

 

O 9 é o SIGKILL causa termino incondicional.

Com o comando ps se pode listar os processos ativos.

 

- last – mostra um log dos usuários e terminais utilizados.

 

- ld - É o editor de ligação, muito usado. Combinando múltiplos arquivos

objetos em um único modulo de execução. Eu uso: # ld -opções nome(s)_do(s)_arquivo(s) -m : fornece o mapa de ligação -o : especifica o modulo de saída ( output )

 

Qualquer duvida consulte o UNIX Sys V Ref. Man.

 

- less - tipo o "more" do DOS com mais recursos (auxiliar outros comandos na

visualização de arquivos). Também pode ser utilizado para visualizar arquivos.

Faz parar por página, possibilitando rolar a tela para cima e para baixo com PgDn e PgUp.

 

Ex.: less teoria.txt

 

- lint - Este comando é legal porque verifica a sintaxe de código C

antes da compilação. Também identifica erros que possam ter ocorrido, como variáveis não

usadas e tal...

 

# lint opções arquivo(s)

 

-h : suprime testes que identifique erros.

-n : suprime informações sobre código não portátil.

-p : habilita para fazer um teste mais rigoroso.

 

Este comando ajuda o programador a não perder tempo.

 

 

- ln - Famoso link. Usado para criar ligações entre arquivos. Só SP=(super usuário)

pode ligar diretórios. Modificar o link é modificar a origem. # ln -s /home/globo/documento.doc porcarias.doc Linkamos o documento.doc ao arquivo porcarias.doc

Para se desfazer do link usamos o rm ou o unlink.

 

- locate - localizar arquivos. Sendo que antes de executá-lo pela primeira vez deve-se

usar o "updatedb" para criar o banco de dados e deve-se executá-lo

freqüentemente (sempre que se

instalar/remover) programas do micro.

 

Ex.: locate fvwm | less.

 

- lpr - comando para imprimir arquivos na linha de comando.

Ex.: lpr teste.doc

 

- ls - semelhante ao "dir" do DOS (listar arquivos e diretórios).

Exs.: ls /usr/local, ls -la /usr/local (mostra também os arquivos ocultos e outras informações sobre os arquivos e diretórios e as definições de cada arquivo) ls /usr/local | less - lista os

arquivos/diretórios e para por página Pode-se usar PageDowm/PageUp para movimentar-se e para sair teclar q.

 

- lynx - Esse comando faz você navegar pelas páginas da www. Basta colocar um

endereço após o comando lynx, para acessá-lo.

Ex: lynx www.unicruz.tche.br

 

- mail - Esse comando permite ver os mail’s recebidos.

Ex: mail

 

- make - Utilitário muito utilizado pelos desenvolvedores em UNIX para

automatizar processo de geração de programas. Ele lê o arquivo de entrada"Makefile" e vai realizando o serviço sobre as dependências. Ele faz tudo, desde compilar ate ligar os módulos.

 

# make all

< isso tomando como base um Makefile que tenha esta

opção >

 

-e : indica as variáveis do sistema q devem prevalecer.

-i : despreza os códigos retornados.

-k : abandona o trabalho na entrada corrente.

-n : lista apenas os comandos do Makefile.

-p : ecoa para impressora os comandos.

-r : despreza as regras intrínsecas.

-s : modo silencioso.

-t : atualiza data e hora

- man - páginas do manual sobre comandos e programas em geral.

Ex.: man tar, man ls.

 

- mc – Midnight Commander . Interpretador de comandos que vem com um excelente

gerenciador de arquivos, editor de textos e etc. Executar: mc.

 

- mcedit – editor de texto ascii do mc. Uso: mcedit nome.do.arquivo.

- mcopy - Comando este, que transfere um ou mais arquivos para um drive específico.

Comandoespecífico para trabalhar com disquetes em formato DOS.

Ex: mcopy arq a:\

Exercício:

Copiar o arquivo listao.txt, que foi buscado do site da UFSM, e descompactado com gunzip, para um disquete do drive a: .

 

- mkdir - Comando usado para criar diretórios. É um dos comandos fundamentais do

UNIX, e todos os usuários devem conhecê-lo.

Ex: mkdir novodir

Para criar um diretório em um local específico, é o seguinte.

Ex: mkdir /usr/tsm/novodir

 

Exercício:

Crie o diretório download no seu diretório HOME.

 

- mkdir - semelhante ao "md" do DOS (criar diretórios). Ex.: mkdir

/usr/teste.

 

- mkdir -p /dir1/sub1/sub2 (criar toda a hierarquia de diretórios).

 

- mv - Move arquivos/diretorios de um lugar ao outro ou renomeia, se no mesmo

diretório.

Também sobrepõe o arquivo se ele já existir sem pedir confirmação

alguma (exceto no Conectiva Linux, que vem com uns aliases de segurança)..

 

# mv /usr/src/linux.tar.gz /home/usuario1/linux.tar.gz

 

- od - Exibe um arquivo em octal. Também pode ser em hexa,

ASCII, decimal ou ate combinações destes.

 

# od -opções arquivo

 

-b : exibe bytes em octal

-c : exibe bytes em ASCII

-d : exibe palavra como decimal sem sinal

-o : exibe palavra em octal

-x : exibe palavra em hexa

 

 

- pack - Este rapaz lê o arquivo de entrada normalmente e produz como

saída uma versão comprimida.Recebem o sufixo ".z" que indica a compressão.Em arquivos texto chega a compactar 70% já em binários atinge menos

que 15%. Utilizando ele com o find podemos ter:

 

# find /usr/jacuh -print | cpio -ocv > transarq

pack -f transarq

 

- passwd - comando para associar uma senha a um usuário. Ex.: passwd luis. Então

digita-se e redigita-se a senha. Isso no Red Hat, no Slackware quando você

adiciona um usuário ele já pergunta muitas coisas sobre ele, o grupo, nome,

telefones e a senha.

 

- path - variável semelhante a do DOS. Para colocar algum programa no path age-se

assim:

PATH=$PATH:/caminho/completo/do/programa. Isso fará com que

temporariamente este

programa fique no path. Caso deseje colocá-lo permanentemente no path então adicione esta linha no /etc/profile (por exemplo), que ficará a disposição de todos os usuários.

 

- pdf2ps – converte de pdf para ps.

 

- pico – editor de texto ascii. Uso: pico nome.do.arquivo.

 

- pine - Aplicativo que visualiza, envia, recebe e escreve-se fax.

Ex: pine

 

Principais Funções:

? Help;

C Composição de Mensagens;

I Visualizar Mensagens que estão na Pasta Corrente;

L Selecionar Pasta de Mail’s;

A Endereços Particulares;

S Setup;

Q Exit.

 

C Composição de Mensagens:

To : <endereço do destinatário>

Cc : <endereço de quem manda>

Attachment : <arquivos que o usuário deseja enviar com o mail>

Subject : <título do mail>

---------------- Message Text -------------

<mensagem>

 

L Selecionar Pasta de Mail’s:

Para visualizar um mail novo, selecione a Pasta INBOX.

Exercício:

Mandar um mail para um usuário vizinho.

- ping - Esse comando vê a comunicação entre seu terminal e o endereço desejado.

Ex: ping www.ibm.com

Esse comando é necessário saber, pois com ele, verifica-se a velocidade da rede e se ela está parada. Para sair, click Ctrl-C.

 

Exercício:

Compare as velocidades de transmissão de dados dos endereços:

- www.microsoft.com

- www.unijui.tche.br

 

- ps - O comando `ps' reporta a situação dos processos atuais no unix. É o

mesmo que o velho "d a,l" das maquinas MVS da IBM. As opções -e e -f são de maior interesse para desenvolvedores, já que reportam todas as infos.

Usando o parâmetro -ef surgem 8 colunas.

1. Coluna UID: identifica a ID do dono do processo.

2. Coluna PID: identifica o numero ID do processo.

3. Coluna PPID: identifica o processo pai.

4. Coluna C: indica a quantidade de utilização do processador para

escalamento.

5. Coluna STIME: indica a hora que o processo foi iniciado.

6. Coluna TTY: indica o terminal de controla associado ao processo.

7. Coluna TIME: tempo total da execução que o processo acumulou.

8. Coluna COMMAND: descreve o nome do processo indicando qual

comando

esta sendo executado.

 

ps ax - informações sobre o sistema: uso da memória, do processador, etc.

 

As opções -e e -f são de maior interesse para os desenvolvedores, já que reportam todas as informações disponíveis para todos os processos. Essas opções são especificadas como -ef, que produz oito colunas de informação, como segue (as principais):

* Coluna UID: identifica a ID do dono do processo. A ID correspondente ao nome de conexão do usuário, como especificado em seu registro no etc/passwd.

* Coluna PID: identifica o número de ID do processo. É preciso conhecer esse número para tomar qualquer atitude com relação ao processo, como usar o comando kill.

* Coluna PPID: identifica o pai do processo.

* Coluna STIME: indica a hora em que o processo foi iniciado.

* Coluna TTY: indica o terminal de controle associado ao processo, e podem conter o caracter ?, significando que o processo não tem um terminal de controle.

* Coluna TIME: indica o tempo total de execução que o processo acumulou desde quando foi começado.

* Coluna COMMAND: descreve o nome do processo, indicando qual comando que está sendo executado, bem como seus argumentos.

Ex: ps -ef

- ps2ascii – converte de ps para ASCII.

 

- ps2pdf – converte de ps para pdf.

 

- pwd - Esse comando é usado para mostrar o diretório corrente, e é, na

realidade um acrônimo de print working directory. Geralmente não reporta

erros :/

 

- reboot - reiniciar o micro. Semelhante a Ctrl+Alt+Del. Uso: reboot e Enter.

 

- rm - Esse comando é usado para remover arquivos do sistema de arquivos do

UNIX. Utilizando as opções -f, -r e -i ( mais usadas ). Para diretórios

use opção -r.

Para se utilizar destes comandos deve-se ter permissão sobre os

arquivos a serem excluídos.

-f (para não pedir confirmação)Com a opção -i você terá possibilidade de confirmar a remoção do arquivo.

Use com cuidado a opção rm -rf principalmente quando tiveres permissão de

super usuário.

A utilização de coringas também é desaconselhada.

não tente: rm -rf / ou * (POIS É IGUAL A *.* NO DOS)

 

- rmdir - Comando utilizado para remover diretórios vazios da estrutura.

É aconselhável que se utilize toda estrutura na hora do comando ex.:

# rmdir /home/users1/billgates

 

- sed - Esse comando é o editor do sistema. É uma versão bem mais fraca do

awk eu suponho, na realidade pode se usar como um filtro.

Pode-se por vez "editar" grandes arquivos em um roteiro do shell. Um

roteiro do shell pode ser tornado extremamente inteligente através do use

do comando "sed".

Exemplo real dele pode ser o fato de querer se trocar todas as ocorrências

do tipo "axur" para "AXUR" em um arquivo qualquer.

# sed s/axur/AXUR/g ~/axur0503.old /tmp/axur0503.new

 

Usando o fonte no home e com saída no /tmp.

 

 

- showfont – exibe a tabela ASCII.

 

- showkey – exibe o código da tecla pressionada. Se nenhuma for pressionada por 10s

ele sai.

 

- shutdown - encerra todas as atividades do Linux e prepara para o micro ser desligado.

Exs.:

shutdown now (desliga o micro), shutdown -r now (reinicializa o micro).

 

- sleep – para por "n" segundos. Também pode ser em minutos ou horas.

 

- sort - Sua função é produzir arquivos ordenados como fala o nome. Temos como

opção:

 

-c : verifica se um arquivo já esta ordenado de acordo.

-m : toma os arquivos de entrada como previamente

ordenados e somente os funde na saída.

-u : compara arquivos especificados evitando duplicidade.

-o : especifica nome do arquivo de saída

-d : especifica que a ordenação deve usar ordem do

dicionário.

-f : despreza diferença de caixa.

-i : inclui o sort de não levar em conta os caracteres que estejam

em ASCII.

-r : inverte a seqüência de ordenação.

-t : identifica o caracter a ser usado como delimitador.

+n : n indica o iniciado numero do campo no qual ter-

minar a ordenação.

Exemplo:

 

# sort arquivo1 arquivo2

# sort -o sei lá arquivo1 arquivo2

# sort -urf arquivo1 arquivo2 > sei lá

# ls -l | sort -r +5 -7

# ls -l | sort -o sei lá -r +5

# ls -l | sort -r +5 -7 > sei lá

Onde o primeiro ordena os arquivos chamados arquivo1 e arquivo2. No segundo

executa o mesmo mas a saída é gravada em um arquivo chamado sei lá.

No terceiro usa o método de redirecionamento para colocar a saída no

arquivo chamado ordenado enquanto as opções -urf indicam que os registros

devem ser únicos e gravados em ordem invertida e as diferenças de caixa

não devem ser levadas em conta.

- stty - O comando stty pode ser usado para alterar ou para verificar certas

características do terminal.

Todos os usuários com sessão aberta no UNIX devem possuir essas

características estabelecidas.

Elas podem incluir informações como tipo de conexão e velocidade,

caracteres especiais, dados de controle de fluxo e característica da linha

de comunicação.

Acho que os ajustes que terão interesse imediato provavelmente serão

aqueles como mudar o caracter de retrocesso, a paridade e a velocidade da

linha e como voltar os caracteres de aparamento de caráter e de linha

para seus valores.

Algumas especificações validas abaixo:

 

# stty -a

Esse comando exibe uma listagem longa de todos os valores

configuráveis do stty e seus valores atuais.

# stty erase '^H'

 

Este exemplo acerta o caracter de retrocesso como de apagamento de

caracter.

 

# stty kill '#'

 

Este exemplo coloca o caracter # como caracter de apagamento de linha.

 

# stty ek

 

Esse exemplo volta os caracteres de apagamento de caracter e de linha

para seus valores, respectivamente '#' e '@'.

 

# stty parodd

Seta paridade impor "-parodd" oposto de paridade par. Que é aquele esquema

que todos sabem que define o bit que vai servir de checagem 7/8.

# stty cs8

 

Esse exemplo indica que um caracter tem 8 bits de dados; os valores

são cs5-8, sendo padrão 7.

# stty 19200

 

Atribui velocidade ao terminal conectado.

 

# stty ixon

 

Comando indica que deve ser ativado o controle de fluxo XON;-ixon

desabilitará o processamento de controle de fluxo XON.

 

# stty ixoff

 

Esse exemplo indica que o controle de fluxo XOFF deve ser

desabilitado.

 

Tem uma montoeira de opções... de um man stty!

 

 

- startx - inicia o Gerenciador de Janelas default ou X Window System.

 

- su - sair de uma sessão e entrar noutra como superusuário (sem sair do console). Ex.:

su antonio,

su root ou apenas su.

 

- sudo – utilitário para dar poderes de su (su do) ao usuário comum.

 

- superformat – formatar disquetes. Deve ser preferido so fdformat (este está obsoleto). Uso: superformat /dev/fd0u1440. Lembrar que deve-se criar depois disso, o sistema de arquivos com mke2fs /dev/fd0 (para ext2) ou mformat a: (para vfat) ou outro.

 

- SuperProbe – comando para mostrar características da placa de vídeo. Sintaxe:

SuperProbe

- talk - Esse comando dá a permissão de conversar com outro usuário por meio do

teclado. O outro

usuário necessariamente deve estar logado no sistema UNIX.

Ex: talk <nome_do_usuario>@dinf.unicruz.tche.br

Para sair, Ctrl-C.

 

Exercício:

Dê um talk para seu vizinho.

 

- tar - Compacta vários arquivos, transformando em apenas um.

Ex: tar cvf backup.tar *

"Backup.tar" é o nome do arquivo criado.

* são os arquivos a serem compactados.

 

v => mostra os arquivos processados;

 

- telnet - Terminal remoto. Emula um terminal virtual do servidor remoto. Possibilita

conectar-se

em outros computadores da Internet com plataforma Unix.

Ex: telnet www.unijui.tche.br

Esse comando conecta o usuário com o servidor "www.unijui.tche.br". Ao receber mensagem indicando conexão, o sistema irá pedir o seu login. Se o usuário estiver cadastrado no servidor, somente digita-se seu login e sua password. Se estiverem corretas, o usuário entrará no sistema automaticamente em seu diretório HOME.

 

texto, e xecutar substituições simples de cadeias e executar edição simples

de padrões.

 

# tr cuh1 cuh2 < arquivo

 

Indica que todas ocorrências de cuh1 no arquivo devem ser

substituídas por cuh2 saindo no padrão.

Ou...:

 

# tr cuh1 cuh2 < arquivo > arquivo2

# tr \[a-z\] \[A-Z\] < arquivo > arquivo2

# tr '[a-z'] '[A-Z'] < arquivo > arquivo2

 

Como Neston... invente uma!

 

- traceroute - Esse comando traça toda a rota que o servidor faz para chegar em um

endereço www.

Ex: traceroute www.ibm.com

O comando acima traça a rota de servidores até chegar no endereço ibm.com.

 

Exercício:

Traçar a rota para o endereço da Microsoft. (www.microsoft.com).

- uname -a - mostra versão do kernel do Linux. Ex.: uname -a.- uname -r -exibe versão do kernel. Veja man uname para outros parâmetros.

 

- uname -m - exibe a versão do processador

 

unzip - não sei ainda... ;)

mas na compactação não pode se esquecer do tar e o gzip.

No SCO se usa:

# unpack arquivo.z

 

- uulog - Examina o sumario de registros de transações uucp e uux. Não

deixa de ser um comando de suporte.

Ex:.

 

# uulog -sleft

# uulog -utsm

# uulog

 

- uustat - Comando obtém situação de tarefas enfileiradas, ou elimina

tarefas da fila. Permite que o usuário tenha informações sobre as tarefas

do uucp. Tb serve para cancelar qualquer tarefa que ainda esteja esperando

processamento pelo uucp, ou qualquer tarefa que possa estar em progresso.

 

- uuto - Comando envia um arquivo local para o diretório publico de um

sistema UNIX remoto.

O comando uuto trabalha de forma bastante semelhante ao uucp exceto que

somente um destino pode ser especificado como identificador do sistema de

destino.

 

 

- uupick - Comando aceita ou rejeita os arquivos transmitidos para o

usuário. O comando uupick é usado para recuperar arquivos enviados para o

usuário na maquina remota. Quando os arquivos chegam, o subsistema uucp da

maquina de destino, via correio eletrônico, notifica o usuário da chegada

dos arquivos. O destinatário pode então usar o uupick para copiar os

arquivos de dados do diretório em que o subsistema uucp os colocou,

no diretório corrente do destinatário.

 

- vi - O comando chama o editor visual, que é um editor de texto de tela cheia. Esse

editor é falto de alguns recursos e carece do resplendor disponível nos ambientes

DOS e IBM de grande porte, mas mesmo assim, o vi é uma ferramenta útil e

poderosa.

 

- w - Esse comando lista os usuários que estão logados no sistema UNIX. A lista

mostra o login, ahora em que foi o usuário logou-se, o aplicativo em que

encontra-se e a quanto tempo, entre outras informações.

Ex: w

 

- wc - Acrônimo de "word count" ( i think ;)). Ele é ótimo porque pode conta e informar a quantidade de palavras,

caracteres e linhas de um arquivo. Pode-se usar as três opções:-l : só é informada a quantidade de linhas.

-w : só é informada a quantidade de palavras.

-c : só é informada a quantidade de caracteres.

Tem um exemplo pratico do wc numa das minhas backdoors mas coloco

outro abaixo:

 

# wc -l /etc/passwd

# wc -cl ~/.profile

# wc -w /etc/passwd

 

- whereis -b - procurar arquivos. Ex.: whereis -b nome.do.arquivo.

Obs.: o parâmetro "-i" usado com os comandos "rm", "cp" e "mv" solicitará

confirmação da

execução. O Red Hat Marumbi (creio que o Guarani também) já vem com esse

parâmetro

adicionado (por default) a esses comandos através de aliases no bashrc.

 

- who - Comando who é usado para determinar a quantidade e identidade dos

usuários que estão utilizando o sistema no momento. Alem do nome dos

usuários, o comando who pode também informar a hora de abertura da sessão

e outras infos obtidas no /etc/utmp.

Algumas das suas varias opções são listadas abaixo:

 

-a : essa opção produz um relato de todas as opções

especificadas.

-H : coloca cabeçalho nas colunas de saída do who.

-s : informa apenas os campos ID do usuário, ID do terminal usado e hora

de abertura da sessão.

-q : informa quantos usuários estão com sessão aberta.

-l : lista as linhas que estão disponíveis para abertura

de sessão.

Exemplos...? bug-off!

 

Comunicações básicas em Rede

 

- uucp - Esse comando fornece acesso mais fácil ao subsistema do uucp para a

maior parte das transferencias de dados e fornece mais controle do que os outros utilitários de transferencia de dados do uucp. O formato geral do

comando uucp é:

 

# uucp arq.origem arq.destino

 

O fonte deve estar no sistema local ou remoto, o mesmo valendo para o

arq.destino arq.origem podem ser substituídos por qualquer nome do de

arquivo unix valido, incluindo identificadores de sistema remoto que

precedam o nome do percurso como o caractere de exclamação (!).

Exemplo de transmissão uucp numa rede:

 

# uucp -msaxur05 -ntsm -j -c ~/.profile hack|~pro-

file senha007

Lista de comandos compilada com a colaboração de AciDmuD - (c)1996 - Global Domination Inc.

 

 

ALGUMAS OBSERVAÇÕES IMPORTANTES SOBRE ARQUIVOS NO LINUX:

 

- No Linux o * e ? também podem ser usados e de maneira semelhante, com algumas diferenças também. No Linux *.* procura apenas pelos arquivos que contem um ponto, já no DOS procura todos os arquivos. Ex.: cp s* /teste (copia todos os arquivos começados com s para o diretório /teste.

- Maiúsculas/minúsculas . LS não existe e ls é um comando.

- Arquivos de backup no Linux terminam com "~" semelhante aos .bak do DOS.

- Arquivos executáveis são os que quando usamos ls -F aparece um asterisco ao lado direito. Exs.:

ls*, mkdir*, teste.txt.

- Não existe o comando undelete, por isso deve-se apagar um arquivo quando tiver certeza do que está fazendo. Talvez por isso o comando rm tem um alias com o parâmetro -i (pedir confirmação). Isso no Linux Conectiva.

- Enquanto no DOS os diretórios são c:\teste\arquivo.rmx no Linux ficaria assim teste/arquivo.rmx

- O caractere "~" antes de um diretório indica um atalho para o diretório home do usuário. Os comandos cd e Enter ou cd ~ e Enter leva ao diretório home.

Quando logado como root, o comando cd ~/teste conduz ao diretório /root/teste de qualquer diretório que esteja.

 

Links Simbólicos (Symbolic Links)

 

UNIX têm um tipo de arquivo que não existe no DOS: o link simbólico. Este pode ser imaginado como um ponteiro para um arquivo ou para um diretório, e pode ser usado no lugar do arquivo ou diretório para onde ele aponta; Ele é similar aos shortcuts (atalhos) do Windows 95/98. Exemplos de links simbólicos são /usr/X11, que aponta para /usr/X11R6; /dev/modem, que aponta tanto para /dev/ttyS0 ou /dev/ttyS1.

Para fazer um link simbólico:

 

$ ln -s <arquivo_ou_diretorio> <nome_do_link>

Exemplo:

$ ln -s /usr/doc/g77/DOC g77manual.txt

 

Agora, você pode se referir a g77manual.txt ao invés de /usr/doc/g77/DOC.

Os links aparecem desta forma ao listar diretórios:

 

$ ls -F

g77manual.txt@

$ ls -l

(várias coisas...) g77manual.txt -> /usr/doc/g77/DOC

 

 

Rodando programas: Multitarefa e Sessões

 

Para rodar um programa, digite seu nome como você faria sob o DOS. Se o diretório onde o programa esta armazenado se localiza no PATH, o programa ira ser executado.

 

Exceção: diferentemente do DOS, sob o Linux um programa localizado no diretório corrente não ira rodar a menos que o diretório esteja incluído no PATH. Dica: sendo prog seu programa, digite ./prog.

 

Isto é tudo que é necessário para rodar programas, existe um passo simples a diante que podemos dar. Um dos principais motivos de usar Linux é que ele é multitarefa --- ele pode rodar diversos programas (de agora em diante processos) ao mesmo tempo. Você pode carregar processos em segundo plano (background) e continuar a trabalhar normalmente. E mais ainda, Linux lhe permite ter diversas sessões: é como ter diversos computadores para trabalhar ao mesmo tempo!

 

Para alternar entre as sessões 1...6 no console virtual, pressione <ALT-F1> ... <ALT-F6> para carregar um processo em background, adicione o & ("E" comercial) no fim da linha de comando:

 

$ progname [-switches] [parâmetros] [< input] [> output] &

[1] 123

O shell identifica o processo com o número de trabalho (job) [1], e o PID (Process Identification Number; 123 no nosso exemplo).

 

Para ver quantos processos estão rodando, digite "ps -ax". Isto irá exibir uma lista dos processos que rodando.

Para interromper um processo, digite kill <PID>. Você pode precisar matar um processo quando você não sabe sair corretamente dele. A menos que você seja o root, você não pode matar os processos de outras pessoas. Algumas vezes um processo só irá ser interrompido por kill -SIGKILL <PID>.

 

Em adição, o shell permite que você interrompa ou suspenda temporariamente um processo, mande um processo para o segundo plano, e traga o processo para o primeiro plano. Neste contexto, processos são chamados de "jobs".

Para ver quantos jobs existem, digite "jobs". Aqui os jobs são identificados pelos seus números de job, não pelo seu PID.

<CTRL-C> Para um processo rodando em primeiro plano, mas atenção, isto não funciona com todos os programas

<CTRL-Z> Suspende um processo rodando em primeiro plano

bg <job> Manda um processo suspenso para o segundo-plano

fg <job> Traz um job para o primeiro plano

kill <%job> Mata um job, onde job pode ser 1, 2, 3,...

 

Usando estes comandos, você pode formatar disquetes, compactar diversos arquivos, compilar um programa e descompactar um arquivo tudo ao mesmo tempo, e ainda ter um prompt a sua disposição. Tente isto no DOS! Ou então no Windows, aqui veja a diferença de performance (se ele não travar, é claro...).

 

 

USANDO DIRETÓRIOS

Diretórios: noções preliminares

 

Nós vimos as diferenças entre arquivos no DOS e no Linux. Agora veremos as diferenças no caso de diretórios. Diretórios no DOS são indicados por uma barra invertida "\", no Linux a barra é normal: "/".Exemplos de caminhos de arquivos:

DOS: C:\PAPERS\GEOLOGY\MID_EOC.TEX

Linux: /home/guido/papers/geology/middle_eocene.tex

Como é usual, o indicativo ".." é o diretório mãe ou raiz do usuário e o indicativo "." é o diretório corrente.

No Linux, cada usuário começa do seu próprio diretório, chamado 'home', dado pelo administrador do sistema.

 

Tabela de Tipos de Arquivos:

Compactador

Descompactador

Extensão

Zip

Unzip

.zip

Pack

Unpack

.z

Compress

Uncompress

.Z

Gzip

Gunzip ou Gzip –d

.gz

 

Awk

Formatar saídas para aparecer determinadas colunas

Cb

Embelezador de programas para C.

Split:

Ex.: split -b 1440k arquivo.exe arquivo (Linux)

Ex.: copy /b arquivo.* arquivo.exe

Cal

Mostra um calendário

Sed

Substitui cadeias em arquivos

E.: sed s/4/9/g arqfonte arqdestino

Quando digitamos ^Z mandamos um sinal SIGSTOP. bg irá reiniciar o processo em background.

A lista com os processos ativos é o comando jobs -l. fg coloca-o em foreground

kill -l = mostra os sinais.

Uso da área de swap (memória secundária)

Exemplo de processo em background

Remetente de uma mensagem. As mensagens são transferidas no formato texto.

 

Processos = são gerenciados pelo núcleo do sistema UNIX.

Dutos ou pipes = é um meio de conexão entre a saída de uma aplicação e a entrada de outra.

Executáveis = são os shell scripts e arquivos compilados.

Multitarefa = não há programas residentes, mas há processos sendo executados

Arquivos = Cada arquivo está ligado a um inodo. Temos que usar shutdown para evitar discrepâncias na contagem de blocos livres e alocação de inodos que afetarão arquivos e diretórios modificados durante a última sessão operacional do UNIX. O superbloco seria, a grossíssimo modo, uma FAT, e é gravado periodicamente pelo núcleo.

Multiusuários = programas devem considerar o compartilhamento de arquivos

Disquetes = 1. Deve ter sido formatado; 2. O sistema de arquivo ser válido; 3. Deve ser montado.

Shell Scripts = são os equivalentes aos arquivos .bat do DOS, mas identificados aqui com a extensão .sh.

 

SIGLAS

 

FTP - File Transfer Protocol

HTML - Hipertext Markup Language

HTTP - Hipertext Transfer Protocol

ICMP - Internet Control Message Protocol. Controle entre gateways e hosts.

IRC - Internet Relay Chat

TCP-IP - Transmission Control Protocol / Internet Protocol.

ARP, Rarp, ICMP, IGMP, UDP, SMTP, RPC, FTP, Telnet, DNS, SNMP, TFTP.

TCP - Serviço de transporte orientado à conexão

IP- Serviço de rede não orientado à conexão (protocolo do tipo datagrama)

NFS – Network File System – Esquema de compartilhameto de diretórios em rede.

Slip / PPP - Protocolos utilizados na conexão entre dois computadores via modem e linha telefônica.

SLIP - Serial Line IP. Comunicação ponto a ponto assíncrono.

SMPT – Simple Mail Transfer Protocol.

UDP - User Datagram Protocol. Funcionalidades mais simplificadas que o TCP. ex.: DNS

URL - Uniform Resource Locators

WWW - World Wide Web

 

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