Por que estou aqui, como foi?
De que sou gerada?
Por que sinto?
Qual é o mecanismo?
Ao fechar os olhos vejo tudo de belo
Ao fechar os olhos eu amo
Ao fechar os olhos odeio
Ao abrir os olhos vejo a luz do universo
Ao abrir os olhos vejo a beleza das crianças
Mas ao abrir os olhos também vejo o que é maldade,
onde está o coração?
Onde está a esperança?
Todos usam máscaras?
Todos escondem sua verdadeira face?
Ao abrir os olhos, Choro!
O que há de errado comigo?
Porque sinto isso?
Porque vejo?
Vou sempre mais além
Minha sede é viva
Minha sede é libertadora
É sede de conhecer
É sede da vida.
As respostas então:
Fui gerada no amor
Sinto porque amo
Amo porque vejo
O mecanismo é a sede
E desejo então ver o que é mau
para reconhecer o que é bom.
Sempre além e ultrapassar as barreiras,
elas são inexistentes.
Não, não, isto não é uma poesia.
Sou apenas Eu.

 

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