Ativação da Resposta Celular

"Quem acende uma luz é o primeiro a beneficiar-se de sua claridade" (Gilbert Keith Chesterton)

 

 

LEMBRETE: JAMAIS SE LIMITE AO CONTEÚDO DOS RESUMOS

 

Aula 7- Ativação da Resposta Celular

Assim como a resposta humoral, a resposta celular, mediada pelos linfócitos T (Timo) também depende do estímulo antigênico para ser desencadeada.
Os receptores de superfície, responsáveis pelo reconhecimento antigênico nos linfócitos T são conhecidos como "TCR" e assim como as imunoglobulinas dos linfócitos B, também possuem especificidade ao antígeno.
Na resposta humoral, determinados tipos de antígenos (solúveis) podem ativar diretamente por contato com os receptores, um linfócito B. Na resposta celular isto não acontece.
Para que um clone de linfócitos T seja ativado é necessária a intervenção de uma célula apresentadora de antígeno (C.A.A.) que usando da intervenção da Interleucina I e acoplando o antígeno à uma molécula de MHC classe II, ativa um linfócito T auxiliador (CD4+). Em um próximo passo este linfócito T auxiliador,através da produção da Interleucina II é capaz de ativar um linfócito T citotóxico, que é uma importante célula efetora. As células T citotóxicas (CD8+), ao encontrarem células infectadas por agressores intracelulares que contém o antígeno responsável por sua ativação, provocam a lise desta célula através da eliminação da perfurina ou ativando mecanismos de apoptose (morte celular programada). Além das células T auxiliadoras, cujo papel já nos é conhecido, também são ativadas neste tipo de resposta as células T supressoras, que tem por objetivo bloquear a resposta à este mesmo antígeno quando ela já não é mais necessária (efeito regulador).Todas estas células possuem especificidade para reconhecer e agir contra o antígeno para as quais são específicas. As células T efetoras, necessitam para interagir que o antígeno esteja associado à moleculas do MHC classe I (nas células infectadas por agressores intracelulares) ou classe II (nas C.A.A.).

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