São poucas as bandas que sobrevivem a crises tão intensas como as que o Pink Floyd passou.

Dinossauros do Rock'n'roll

São poucas as bandas que sobrevivem a crises tão intensas como as que o Pink Floyd passou.
Primeiro foi a saída do idealizador e até então vocalista Syd Barret, que já no início do Floyd, entregava-se às drogas. David Gilmour, professor de guitarra de Barret é convidado para integrar a banda.
Em 1975 o Pink Floyd gravou The Dark Side Of The Moon, considerado uma obra prima do gênero, sendo até hoje um dos discos mais vendidos do mundo.
A crise inicia-se em 1979, quando lançam The Wall (que mais tarde viraria filme), álbum duplo, biográfico, que bateu recordes de venda logo na primeira semana. Esse período foi marcado por superproduções em apresentações ao vivo, que selaram a turnê de The Wall como um dos mais belos espetáculos da música.
Roger Waters escreveu todas as letras desse disco e pretendia realizar uma espécie de continuação no álbum seguinte, The Final Cut. Foi um trabalho praticamente solo de Waters, que acabou causando descontentamentos entre os outros integrantes.
Rick Wright resolve, então, sair da banda. Waters, deparando-se com a irritação dos companheiros, decide por si só acabar com o Pink Floyd.
David Gilmour e Nick Mason entram na justiça para garantir a existência da banda, com ou sem Roger.
Depois de muita briga, os remanescentes ganham a batalha e Rick Wright volta ao Floyd como músico contratado para a gravação de A Momentary Lapse Of Reason, sem Waters.
Em 1994, quando todos assinavam o livro de visitas do velório da banda, o Pink Floyd ressurge com o álbum The Division Bell e a mega-turnê P.U.L.S.E. (que virou álbum duplo).
Dizem que do espaço apenas duas coisas são visíveis na superfície da Terra: a Muralha da China e o show do Pink Floyd.

Espero que um dia eles venham ao Brasil.... Com certeza eu estarei lá.