Biografia

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1960 - Nasce no dia 16 de outubro de 1960 em Belém, capital do estado do Pará.

1970 - Começa seus estudos de piano no Instituto de Iniciação Musical.

1974 - Desiste das aulas teóricas de música e passa a estudar piano com Guilherme Coutinho, músico paraense de grande prestígio em Belém.

1980 - Abandona, no segundo ano, o curso de medicina da FEMP - Faculdade do Estado do Pará. Estréia em outubro, no Teatro da Paz, em Belém, o show SINAL DE PARTIDA, optando definitivamente pela carreira de cantora.

1981 - Em maio, muda-se para o Rio de Janeiro. Logo após a sua chegada, conhece através de Jane Duboc, Raimundo Bittencourt, que produz LEILA PINHEIRO, seu primeiro disco, gravado de forma independente durante os anos de 81 e 82 e lançado em 1983, com participações especiais de Tom Jobim, João Donato, Ivan Lins, Francis Hime e Toninho Horta.

1983 - Lançamento do disco "Leila Pinheiro" e primeira apresentação no Rio de Janeiro, na Sala Funarte, ao lado do compositor Sérgio Ricardo.

1984 - Viaja com o Zimbo Trio para a Colômbia e canta em Bogotá e Barranquilla.

1985 - A convite de César Camargo Mariano defende a canção "Verde" (Eduardo Gudin - José Carlos Costa Netto) no Festival dos Festivais, realizado pela TV Globo. Verde é classificada em terceiro lugar e Leila recebe o prêmio de cantora revelação.

1986 - Convidada por Roberto Menescal, então diretor artístico dessa gravadora, assina contrato com a PolyGram. Distribuído simultaneamente no Brasil e no Japão, o disco "Olho Nu", produzido por João Augusto, tem a participação especial do guitarrista americano Pat Metheny. Este trabalho leva Leila pela primeira vez ao Japão, como representante do Brasil no 17º Festival Mundial Yamaha, no qual é premiada como melhor intérprete. O disco tem vendagem significativa e, muito bem aceito pela crítica, o show "Olho Nu" é mostrado em algumas cidades brasileiras.

1987 - Recebe da ABPD - Associação Brasileira de Produtores de Disco, o Troféu Villa Lobos, como revelação feminina de 87. Em Portugal, representa a Rede Globo de Televisão e o Brasil no 16º Festival da OTI - Organização das Televisões Íbero-Americanas, com a canção Estrela do Norte (Eduardo Gudim - José Carlos Costa Netto).

1988 - Seu terceiro disco, "Alma", produzido por Renato Correa, sai em março, pela PolyGram, lançado também no Japão. Em junho, participa do Projeto Pixinguinha ao lado de Wagner Tiso e excursiona pelo Brasil.

1989 - Em janeiro renova o contrato com a gravadora PolyGram. É convidada por Roberto Menescal para ser a intérprete de um disco comemorativo dos 30 anos da Bossa Nova a ser lançado no mercado japonês, através da Nippon Phonogram. Produzido e arranjado pelo próprio Menescal, um dos criadores da bossa nova, o disco "Bênção, Bossa Nova", uma coletânea com as mais representativas canções do estilo, é lançado com grande êxito no Brasil.

1990 - O disco "Bênção, Bossa Nova" atinge 200 mil cópias vendidas - marca nunca alcançada por esse gênero de música no Brasil. Leila continua a excursão do show "Bênção, Bossa Nova", ao lado de Roberto Menescal.

1991 - Participa, ao lado de Carlos Lyra, Verônica Sabino, Leny Andrade, Os Cariocas e Johnny Alf, da Noite da Bossa Nova do 1o Rio Show Festival, em maio, apresentando-se com Roberto Menescal e banda. Lança em julho, pela PolyGram, "Outras Caras", seu quinto disco, também produzido por Roberto Menescal e lançado no Japão.

1992 - Continua a turnê de "Leila - Outras Caras", show dirigido por Nelson Motta.

1993 - Em julho grava o último disco pela PolyGram, "Coisas do Brasil", produzido e arranjado por César Camargo Mariano. Este trabalho vai para o palco como "Leila Pinheiro Solo". Pela primeira vez, a cantora se acompanha ao piano durante toda a apresentação. "Coisas do Brasil" ganha disco de ouro. Em novembro, apresenta-se pela primeira vez na Europa: Bélgica (Bruxelas), Holanda (Nijmegen), França (Paris) e Espanha (Barcelona).

1994 - Assina contrato com a gravadora EMI-Music em maio. "Isso é Bossa Nova", produzido por João Augusto, é lançado no final de outubro, chegando também ao disco de ouro.

1995 - Estréia no Palace, em São Paulo, no mês de maio, o show "Isso é Bossa Nova", com direção de José Possi Neto. No palco, uma orquestra de 16 músicos (violinos, violas, cellos) e um quarteto acústico (piano, baixo, bateira e violão), seguem pelas principais capitais brasileiras. A tournée é encerrada no Canecão, Rio de Janeiro, em agosto. Recebe da Gafieira Estudantina o troféu "Destaque do Ano".

1996 - Grava e produz entre março e maio "Catavento e Girassol". O trabalho, inteiramente dedicado à obra de Guinga e Aldir Blanc, estréia no Canecão, em agosto, dirigido pela atriz Claudia Jimenez. Em novembro, volta ao Canecão participando do show Aldir Blanc - 50 anos, em homenagem ao cinqüentenário de nascimento do poeta.

1997 - Em janeiro e março participa das temporadas do show "Vivendo Vinicius", no Metropolitan, Rio de Janeiro. O show homenageia Vinicius de Moraes e reúne, no palco, seus parceiros Toquinho, Carlos Lyra e Baden Powell, além de Leila, que canta parcerias do poeta com Tom Jobim.

Entre junho e julho faz temporada no Teatro Rival, Rio. Acompanhada pelo quinteto Nó em Pingo d'Água e pelo violonista Lula Galvão, apresenta uma versão renovada do Show Catavento e Girassol e recebe, como convidados, Ivan Lins, Guinga e Maogani Quarteto de Violões.

Em setembro, viaja para os Estados Unidos, convidada por Ivan Lins para acompanhá-lo em sua turnê americana. Faz participações especiais nos shows do compositor brasileiro apresentando-se em 11 cidades. A turnê é finalizada em outubro, no Blue Note, em Nova Iorque.

Ainda em outubro, volta à Nova Iorque para participar do Show All Jobim, no Carnegie Hall. O show-tributo a Tom Jobim tem a direção musical de Cesar Camargo Mariano e as participações de Ivan Lins, Dori Caymmi, Al Jarreau, Joe Lovano, Eugene Malov e Sharon Isbin. E dos músicos Paulinho Braga, Café e Nilson Matta.

Em dezembro inicia a pré-produção de seu novo disco. Faz, desta vez, o caminho inverso: sai em busca de novos compositores, músicos e poetas,começando por Belo Horizonte, indo depois para São Paulo, Recife e Maceió.

1998 - No Rio, o estúdio Discover abriga, entre abril e junho a gravação de Na Ponta da Língua, o nono disco da carreira de Leila, que será lançado em setembro pela EMI Music. Esse trabalho, de canções inéditas em sua grande maioria, privilegia o discurso contemporâneo e afiado de compositores como Adriana Calcanhotto, Marina Lima, Alvin L., Roberto Frejat e Dulce Quental e Renato Russo. O CD, cujo título vem de uma canção minimalista de Walter Franco, também traz composições de Aldir Blanc (em duas parcerias: bissexta com Ivan Lins e sempre ousada com Guinga), um clássico de Roberto e Erasmo Carlos, outro de Fátima Guedes, além do belo samba de Eduardo Gudin letrado por Paulinho da Viola e da estréia da dupla Sérgio Santos e Alvin L.

Ainda em junho faz uma participação especial no show da Velha Guarda da Mangueira em homenagem aos 90 anos de Cartola, no Espaço das Artes, Rio. Vai à Portugal, em Lisboa, gravar pela RTP - Rádio e Televisão Portuguesa - o programa Atlântico ao lado do músico português Rui Veloso, de Eugenia Melo e Castro e Nelson Motta. 

Em julho se apresenta no II Festival de Inverno da Chapada Diamantina,em Vila Igatu, Bahia.

No final de agosto Leila se apresenta em Nova York, na concha acústica do Damrosch Park, no Lincoln Center, para mais de 8 mil pessoas. O show Brazilfest, tem também a participação de Bebel Gilberto, Patricia Marx, Carol Saboya e do grupo de câmara Quinteto D’Ellas. 

Em setembro lança seu nono CD "Na PONTA DA LÍNGUA" , Emi-Music, com show para convidados e jornalistas no Parque das Ruínas, em Santa Teresa, no Rio.

Pelo projeto "Novo Canto", Leila apresenta o cantor Augusto Martins. 

No mês de outubro, é homenageada pela Gafieira Elite, uma das mais tradicionais do Rio. 

No final do ano, em dezembro, acontecem os primeiros shows com algumas canções de NA PONTA DA LÍNGUA, em Maceió, Recife e Fortaleza.
1999 - Começa o ano e Leila já está no palco, em janeiro, no Sesc Pompéia-São Paulo, ao lado de Ivan Lins e do MPB-4 para juntos homenagearem a bossa nova.Em fevereiro, na mesma cidade, apresenta no Memorial da América Latina um espetáculo único para o Projeto Verão Musical (Rádio Musical FM) com Guinga, Paulo Bellinati e Lula Galvão, tocando e cantando somente as cancões de Guinga; em pleno carnaval de Salvador, Leila faz sua estréia em cima de um trio elétrico, como convidada da cantora Margareth Menezes.

Em abril, grava o clipe da canção "Abril", dirigida por Isabel Diegues, em plena Floresta da Tijuca, e com participação de Adriana Calcanhotto, autora da música. Neste mês, Leila faz um show para milhares de pessoas no Parque Ibirapuera em São Paulo, ao lado de Ivan Lins e da Orquestra Jazz Sinfônica e grava sua participação no CD CASA DE SAMBA 3, ao lado do sambista Walter Alfaiate, cantando "Sacode, Carola". Paralelamente, acontecem os ensaios do show NA PONTA DA LÍNGUA.

Em maio, o show NA PONTA DA LÍNGUA estréia no Teatro Municipal de Niterói, dirigido por

Denise Bandeira. No show, com a mesma linguagem visual do CD nos cenários, Leila se apresenta pela primeira vez sozinha ao piano cantando algumas canções do novo CD, relembrando alguns sucessos e compositores ícones do jazz americano, como George Gershwin e Cole Porter.

Em junho, leva o show NA PONTA DA LÍNGUA para uma apresentação única no Metropolitan, no Rio, com a participação do clarinetista Paulo Sérgio Santos. No final de junho, Leila volta ao Sesc Pompéia-SP para se apresentar ao piano ao lado de Baden Powell e do grupo vocal português Tet Vocal no show "É bonita a festa, pá". No mês seguinte, julho, Leila se apresenta no projeto Vitrine MPB, idealizado por Olivia Byington em Shopping Centers de Americana e São Bernardo do Campo, Brasília e São Paulo.

Em agosto, o Teatro Villa Lobos recebe a primeira temporada carioca de shows do CD NA PONTA DA LÍNGUA. Em duas semanas de apresentação, Leila tem como convidados os músicos Nelson Faria, Lula Galvão, Luiz Brasil, Roberto Menescal e o compositor Flávio Venturini.

Em agosto e setembro, Leila vai ao Nordeste mostrar o show NA PONTA DA LÍNGUA, com participações especiais de artistas locais, entre eles, Margareth Menezes e Banda Didá em Salvador.No final do mesmo mês, Leila canta pelo interior de São Paulo (Mogi das Cruzes, São José dos Campos e Sorocaba) como convidada do grupo português Madredeus. Ainda em setembro, a cantora faz uma participação especial no show de comemoração dos 50 anos de Flávio Venturini, no Metropolitan, Rio, cantando e tocando "Besame".

Em outubro, Leila vai pela primeira vez a Israel e canta acompanha pela Orquestra Sinfônica de Jerusalém (89 músicos) no Jerusalém International Convention Center Binyael Ha’ooma, sob a regência do maestro paulista Nelson Ayres.

O mês de dezembro marca o encerramento da turnê de NA PONTA DA LÍNGUA, no Teatro Rival, Cinelândia, Rio de Janeiro. São 12 apresentações, cada uma com a participação de convidados especiais. 

2000 - Em janeiro Leila prossegue com o show NA PONTA DA LÍNGUA e participa do Projeto do Sesi, cantando em Ilhéus, Jequié e Salvador. Dá início à pesquisa de repertório de seu próximo CD, gravado entre os meses de abril e junho, no Rio de Janeiro, com produção de Guto Graça Melo. Em agosto de 2000 lança REENCONTRO, seu décimo disco, pela EMI MUSIC. O CD é inteiramente dedicado às composições de Gonzaguinha e de Ivan Lins. No mesmo mês sai em turnê com o novo trabalho.

 

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